Há mais de 50 anos, Ramon Alves, Aloísio Müller e Jonas Borges, eram os caçadores de passarinho, e iam num Fordinho 29 pelos campos da Campanha. Naquele tempo não havia a proibição que existe hoje.
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
CAÇADORES DE PASSARINHOS.
OS BENEFÍCIOS DA LEITURA DIÁRIA.
Confira os benefícios da leitura diária
Universia - 23/02/2016
Entenda por que você deve ler todos os dias
A leitura deveria ser um hábito diário na vida dos cidadãos, nem que seja por apenas alguns minutos. Segundo pesquisas internacionais, ao separar 6 minutos do seu dia para a leitura, os benefícios da prática, a longo prazo, tendem a ser muito grandes. A seguir, confira quais as vantagens da leitura e comece agora mesmo:
1 – Potencializa sua saúde
Há redução nos níveis de estresse, relaxa os músculos e ainda melhor o seu estado de espírito. Unindo todos esses benefícios, a leitura frequente fará com que você tenha uma saúde melhor, podendo até desenvolver suas atividades cotidianas com mais facilidade.
2 – É benéfico para a sociedade
Pessoas que tem a leitura como um hábito diário tendem a ser mais conectadas com causas sociais. A maior parte dos voluntários de instituições e das pessoas que fazem doações financeiras têm o costume de ler.
3 – Aumento da criatividade
A criatividade é um grande diferencial no mercado de trabalho hoje em dia. Por isso, quanto mais você lê, mais aprende sobre novos assuntos. Ela é essencial para o cotidiano de diversas profissões, seja no momento de criar um novo produto ou de encontrar a melhor solução para um problema.
4 – Você potencializa seu grau de instrução
Além de aprender sobre novos assuntos, você passa a escrever e se comunicar melhor. Você também passa a ser uma pessoa que sabe conversar sobre questões presentes em várias esferas.
5 – Você irá refletir mais
Alguns dos textos que você ler podem provocar grande estranhamento e, consequentemente, fazer com que você pense sobre o assunto abordado. Assim, quanto maior for a quantidade de textos que você entrar em contato, aprenderá mais sobre diversos assuntos e poderá aumentar seu senso crítico sobre novos temas.
A leitura deveria ser um hábito diário na vida dos cidadãos, nem que seja por apenas alguns minutos. Segundo pesquisas internacionais, ao separar 6 minutos do seu dia para a leitura, os benefícios da prática, a longo prazo, tendem a ser muito grandes. A seguir, confira quais as vantagens da leitura e comece agora mesmo:
1 – Potencializa sua saúde
Há redução nos níveis de estresse, relaxa os músculos e ainda melhor o seu estado de espírito. Unindo todos esses benefícios, a leitura frequente fará com que você tenha uma saúde melhor, podendo até desenvolver suas atividades cotidianas com mais facilidade.
2 – É benéfico para a sociedade
Pessoas que tem a leitura como um hábito diário tendem a ser mais conectadas com causas sociais. A maior parte dos voluntários de instituições e das pessoas que fazem doações financeiras têm o costume de ler.
3 – Aumento da criatividade
A criatividade é um grande diferencial no mercado de trabalho hoje em dia. Por isso, quanto mais você lê, mais aprende sobre novos assuntos. Ela é essencial para o cotidiano de diversas profissões, seja no momento de criar um novo produto ou de encontrar a melhor solução para um problema.
4 – Você potencializa seu grau de instrução
Além de aprender sobre novos assuntos, você passa a escrever e se comunicar melhor. Você também passa a ser uma pessoa que sabe conversar sobre questões presentes em várias esferas.
5 – Você irá refletir mais
Alguns dos textos que você ler podem provocar grande estranhamento e, consequentemente, fazer com que você pense sobre o assunto abordado. Assim, quanto maior for a quantidade de textos que você entrar em contato, aprenderá mais sobre diversos assuntos e poderá aumentar seu senso crítico sobre novos temas.
UM DIA, TODOS NOS REUNIREMOS DO OUTRO LADO!
UM DIA, TODOS NOS REUNIREMOS DO OUTRO LADO !

Em que se transforma a alma no instante da morte?
— Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que ela havia deixado temporariamente.
A alma conserva a sua individualidade após a morte?
— Sim, não a perde jamais. O que seria ela se não a conservasse?
Como a alma constata a sua individualidade, se não tem mais o corpo material?
— Tem um fluido que lhe é próprio, que tira da atmosfera do seu planeta e que representa a aparência da sua última encarnação: seu períspirito.
A alma não leva nada deste mundo?
— Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura para ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra.
Que pensar de que a opinião de que a alma, após a morte, retorna ao todo universal?
— O conjunto dos Espíritos não constitui um todo? Quando está numa assembléia, fazes parte da mesma e, não obstante, conservas a tua individualidade.
Que prova podemos ter da individualidade da alma após a morte?
— Não tendes esta prova pelas comunicações que obtendes? Se não estiverdes cegos, vereis; e se não estiverdes surdos, ouvireis; pois freqüentemente uma voz vos fala e vos revela a existência de um ser que está ao vosso redor.
Os que pensam que a alma, com a morte, volta ao todo universal, estarão errados, se por isso entendem que ela perde a sua individualidade, como uma gota d’água que caísse do oceano. Estarão certos, entretanto, se entenderem pelo todo universal o conjunto dos seres incorpóreos de cada alma ou Espírito é um elemento.
Se as almas se confundissem no todo, não teriam senão as qualidades do conjunto, e nada as distinguiria entre si; não teriam inteligência nem qualidades próprias. Entretanto, em todas as comunicações elas revelam a consciência do eu e uma vontade distinta.
A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a conseqüência da sua individualização. Se não houvesse, após a morte, se não o que se chama o Grande Todo, absorvendo todas as individualidades, esse todo seria homogêneo e, então, as comunicações recebidas do mundo invisível seriam todas idênticas. Desde que encontramos seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados, e dede que os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e sérios etc., é evidente que se trata de seres distintos.
A individualização ainda se evidencia quando esses seres provam a sua identidade através de sinais incontestáveis, de detalhes pessoais relativos à vida terrena e que podem ser contestados; ela não pode ser posta em dúvida, quando eles se manifestam por meio de aparições. A individualidade da alma foi teoricamente ensinada como um artigo de fé, mas o Espiritismo a torna patente, e de certa maneira material.
Em que sentido se deve entender a vida eterna?
— É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória, passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.
Não seria mais exato chamar a vida eterna a dos Espíritos puros, que, tendo atingido o grau de perfeição, não têm mais provas a sofrer?
— Essa é a felicidade eterna. Mas tudo isto é uma questão de palavras: chamais as coisas como quiserdes, desde que vos entendais.
— Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que ela havia deixado temporariamente.
A alma conserva a sua individualidade após a morte?
— Sim, não a perde jamais. O que seria ela se não a conservasse?
Como a alma constata a sua individualidade, se não tem mais o corpo material?
— Tem um fluido que lhe é próprio, que tira da atmosfera do seu planeta e que representa a aparência da sua última encarnação: seu períspirito.
A alma não leva nada deste mundo?
— Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura para ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra.
Que pensar de que a opinião de que a alma, após a morte, retorna ao todo universal?
— O conjunto dos Espíritos não constitui um todo? Quando está numa assembléia, fazes parte da mesma e, não obstante, conservas a tua individualidade.
Que prova podemos ter da individualidade da alma após a morte?
— Não tendes esta prova pelas comunicações que obtendes? Se não estiverdes cegos, vereis; e se não estiverdes surdos, ouvireis; pois freqüentemente uma voz vos fala e vos revela a existência de um ser que está ao vosso redor.
Os que pensam que a alma, com a morte, volta ao todo universal, estarão errados, se por isso entendem que ela perde a sua individualidade, como uma gota d’água que caísse do oceano. Estarão certos, entretanto, se entenderem pelo todo universal o conjunto dos seres incorpóreos de cada alma ou Espírito é um elemento.
Se as almas se confundissem no todo, não teriam senão as qualidades do conjunto, e nada as distinguiria entre si; não teriam inteligência nem qualidades próprias. Entretanto, em todas as comunicações elas revelam a consciência do eu e uma vontade distinta.
A diversidade infinita que apresentam, sob todos os aspectos, é a conseqüência da sua individualização. Se não houvesse, após a morte, se não o que se chama o Grande Todo, absorvendo todas as individualidades, esse todo seria homogêneo e, então, as comunicações recebidas do mundo invisível seriam todas idênticas. Desde que encontramos seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados, e dede que os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e sérios etc., é evidente que se trata de seres distintos.
A individualização ainda se evidencia quando esses seres provam a sua identidade através de sinais incontestáveis, de detalhes pessoais relativos à vida terrena e que podem ser contestados; ela não pode ser posta em dúvida, quando eles se manifestam por meio de aparições. A individualidade da alma foi teoricamente ensinada como um artigo de fé, mas o Espiritismo a torna patente, e de certa maneira material.
Em que sentido se deve entender a vida eterna?
— É a vida do Espírito que é eterna; a do corpo é transitória, passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.
Não seria mais exato chamar a vida eterna a dos Espíritos puros, que, tendo atingido o grau de perfeição, não têm mais provas a sofrer?
— Essa é a felicidade eterna. Mas tudo isto é uma questão de palavras: chamais as coisas como quiserdes, desde que vos entendais.
VOCÊ VIVE OU SÓ EXISTE? SOBRE OS SONHOS QUE DEIXAMOS MORRER.
Você vive ou só existe? Sobre os sonhos que deixamos morrer
Envolvida em uma rotina baseada em acordar, tomar café da manhã e ir trabalhar das 8h às 18h, todos os dias eu fazia o mesmo caminho e repetia os mesmos hábitos. E todos os finais de tarde eu chegava em casa e só assistia TV ou trabalhava mais um pouco para impressionar no dia seguinte.
Naquela época eu dizia sim para tudo o que me pediam. Eu me permitia ser consumida por um ambiente tóxico. Eu aceitava quando me pediam para arrumar as malas e viajar dali a algumas horas e também cedia quando me pediam 30 refações no trabalho de alguém da minha equipe, mesmo que fosse uma sexta-feira quase 19h.
Essa vida sem propósitos, amparada em me sentir dona de um título de um cargo que não seria meu para sempre e que sempre colocava o outro como mais importante foi interrompida quando eu tomava banho para ir ao trabalho, uma determinada manhã.
Ao sair do box, eu tentei ler o rótulo de um shampoo que estava na pia, mas eu simplesmente havia perdido a capacidade de ler repentinamente. Nenhuma letra fazia sentido, era como se eu não fosse alfabetizada. Em seguida, fui tomada por uma enorme dor de cabeça e então eu chamei meu marido pedindo ajuda.
Naquela manhã eu não fui trabalhar e marquei um neurologista. Ao sentar na cadeira do consultório daquela médica e ela me perguntar o que eu sentia, comecei a chorar enquanto relatava tudo o que eu estava passando naquele trabalho que só me consumia. Felizmente eu estava diante de um profissional que se importava e que me disse que eu estava tão estressada que algo pior aconteceria comigo se eu não desacelerasse. Aquela cena de eu ter perdido temporariamente a capacidade de ler, ao ponto de não compreender o teclado do meu celular caso eu precisasse ligar pra alguém pedindo ajuda, era um sinal de que meu corpo precisava de sossego. E então eu fui orientada a tirar dez dias de licença.
Ouvi um conselho daquela médica que foi além do papel que ela teria: ela me disse que estava na hora de eu fazer o que eu amava de verdade e parar de dizer sim para tudo.
Dez dias de licença em casa. E certamente os meus chefes pensaram que era frescura aquele período de afastamento. Mesmo de licença foi difícil relaxar, porque eu só conseguia pensar na quantidade de trabalho que me esperava quando eu voltasse. Ao aceitar a licença médica eu também aceitei que até então eu não estava vivendo, apenas existindo e que algo precisa ser mudado.
Quando voltei ao trabalho depois daquele período eu também voltei sendo uma nova pessoa.
Eu passei a dizer não para algumas situações e estava consciente de que aquela postura nova traria consequências. Não se tratava de ser rude ou de me negar a trabalhar e entregar resultados, mas de exigir respeito à minha função e à minha condição de ser humano, porque eu não podia passar a vida sendo apenas uma profissional desrespeitada.
E então, a partir desse dia, as coisas ficaram mais leves. Não exatamente mais fáceis, mas mais leves.Eu não trabalhei mais após o expediente para antecipar trabalhos que eu deveria fazer na empresa. Eu não respondi e-mails no mesmo minuto em que eles chegavam. Eu comecei a priorizar demands. Eu não aceitei participar de reuniões que prejudicariam algo que eu precisava cumprir dentro do prazo ou que eram pura enrolação. Eu passei a delegar o que eu havia absorvido sem ser função minha. E eu cheguei ao ponto de deixar um e-mail do CEO sem resposta numa sexta a tarde, quando ele pediu a trigésima alteração em um material que precisava ir para o gráfica no sábado de manhã. Descobri que eu precisava fazer o respeito existir, e na segunda-feira de manhã eu entendi que tudo estava normal e o que o fato de terem perdido o prazo da gráfica mostrou que quem precisava se organizar melhor eram eles.
Muitas vezes somos nós mesmos que mal acostumamos as pessoas, quando absorvemos o que não devemos, quando prometemos o que não pode ser entregue no prazo.
Ciente de que aquela nova postura em breve traria consequências, eu aguardei até o dia em que fui demitida. Parece chocante atrair uma demissão em tempos de início de crise, mas era isso ou ficar doente e definhar pouco a pouco. O baque da demissão me pegou e eu inclusive relatei como foi em um artigo. Mas algum tempo depois eu entendi que era exatamente o pé na bunda que eu precisava tomar para concluir meu projeto de auto respeito e de vida.
Ao sair de um ambiente tóxico eu descobri infinitas possibilidades. E nunca mais permiti que eu me tornasse alguém que apenas existia. Eu passei a viver e desde então realizei alguns dos meus principais sonhos, e muitos outros estão prestes a se realizar.
domingo, 28 de fevereiro de 2016
FÍSICA QUÂNTICA COMPROVA O ESPIRITISMO.
FÍSICA QUÂNTICA COMPROVA O ESPIRITISMO*
*((A Obra de André Luiz e a Física Quântica))*

A obra de André Luiz, através de Chico Xavier, em complemento à Codificação Kardeciana, em vários aspectos, gradativamente, vem mostrando quanto se antecipa às modernas conquistas da Ciência, mormente no campo da Física Quântica.
A partir de “Nosso Lar”, em 1943, a nossa concepção de Mundo Espiritual se amplia, consideravelmente, com a revelação da existência de diversas “Esferas Espirituais” que o constituem. Há, inclusive, um estudo muito interessante a respeito, num dos livros editados pela FEB, intitulado “As Sete Esferas da Terra”, de Mário Frigéri, todo ele calcado em André Luiz. Aliás, a referida publicação, em grande parte, se baseia ainda em “Cidade no Além”, publicado pelo IDE, de Araras, através dos médiuns Chico Xavier e Heigorina Cunha, pelos espíritos André Luiz e Lucius, este último, segundo informação de Chico Xavier, pseudônimo de Camille Flammarion.
O que Allan Kardec, genericamente, denomina de Mundo Espiritual, e André Luiz de “Esferas Espirituais”, a Física Quântica vem chamando de “Hiperespaço”. Em “Os Mensageiros”, cap. 15, encontramos na palavra de Aniceto:
“Há, porém, André, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma, que exige o desenvolvimento das faculdades espirituais para tornar-se perceptível. A eletricidade e o magnetismo são duas correntes poderosas que começam a descortinar aos nossos irmãos encarnados alguma coisa dos infinitos potenciais do Invisível, mas ainda é cedo para cogitarmos do êxito completo.”
Nas considerações constantes do livro “Cidade no Além”, no cap. IV, “Localização de ‘Nosso Lar’ – Esferas Espirituais”, nos deparamos com preciosa elucidação: “O TRÂNSITO ENTRE AS ESFERAS SE FAZ POR MANEIRAS DIVERSAS. POR ‘ESTRADAS DE LUZ’, REFERIDAS PELOS ESPÍRITOS COMO CAMINHOS ESPECIAIS, DESTINADOS A TRANSPORTE MAIS IMPORTANTE. ATRAVÉS DOS CHAMADOS ‘CAMPOS DE SAÍDA’ QUE SÃO PONTOS NOS QUAIS AS DUAS ESFERAS PRÓXIMAS SE TOCAM. PELAS ÁGUAS, DE SE SUPOR AS QUE CIRCUNDAM OS CONTINENTES” (OCEANOS).
Vejamos agora o que transcrevemos da obra intitulada “Hiperespaço”, de Michio Kaku, professor de Física Teórica no City College da Universidade de Nova York. Graduou-se em Harvard e recebeu o título de doutor em Berkeley: “NOSSO UNIVERSO, PORTANTO, NÃO ESTARIA SOZINHO, MAS SERIA UM DE MUITOS MUNDOS PARALELOS POSSÍVEIS. SERES INTELIGENTES PODERIAM HABITAR ALGUNS DESSES PLANETAS, IGNORANDO POR COMPLETO A EXISTÊNCIA DE OUTROS.” “(...) NORMALMENTE, A VIDA EM CADA UM DESSES PLANOS PARALELOS PROSSEGUE INDEPENDENTEMENTE DO QUE SE PASSA NOS OUTROS. EM RARAS OCASIÕES, NO ENTANTO, OS PLANOS PODEM SE CRUZAR E, POR UM BREVE MOMENTO, RASGAR O PRÓPRIO TECIDO DO ESPAÇO, O QUE ABRE UM BURACO – OU PASSAGEM – ENTRE ESSES DOIS UNIVERSOS. (...) ESSAS PASSAGENS TORNAM POSSÍVEL A VIAGEM ENTRE ESSES MUNDOS, COMO UMA PONTE CÓSMICA QUE LIGASSE DOIS UNIVERSOS DIFERENTES OU DOIS PONTOS DO MESMO UNIVERSO”.
No livro “Voltei”, de Irmão Jacob, igualmente psicografado por Chico Xavier (obra de leitura obrigatória para os espíritas!), no capítulo “Incidente em Viagem”, há interessante narrativa que Mário Frigéri sintetiza em “As Sete Esferas da Terra”:
“Havia uma ponte luminosa assinalando a passagem das regiões de treva para as de luz. Um desencarnado do grupo que volitava sob a supervisão e sustentação fluídica de Bezerra de Menezes e do Irmão Andrade, se desequilibrou ante a visão magnífica da nova região e, recordando seus antigos deslizes na carne, passou a gritar:
- Não! não! não posso! eu matei na Terra! Não mereço a luz divina! sou um assassino, um assassino!
A partir de “Nosso Lar”, em 1943, a nossa concepção de Mundo Espiritual se amplia, consideravelmente, com a revelação da existência de diversas “Esferas Espirituais” que o constituem. Há, inclusive, um estudo muito interessante a respeito, num dos livros editados pela FEB, intitulado “As Sete Esferas da Terra”, de Mário Frigéri, todo ele calcado em André Luiz. Aliás, a referida publicação, em grande parte, se baseia ainda em “Cidade no Além”, publicado pelo IDE, de Araras, através dos médiuns Chico Xavier e Heigorina Cunha, pelos espíritos André Luiz e Lucius, este último, segundo informação de Chico Xavier, pseudônimo de Camille Flammarion.
O que Allan Kardec, genericamente, denomina de Mundo Espiritual, e André Luiz de “Esferas Espirituais”, a Física Quântica vem chamando de “Hiperespaço”. Em “Os Mensageiros”, cap. 15, encontramos na palavra de Aniceto:
“Há, porém, André, outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros, maravilhosas esferas que se interpenetram. O olho humano sofre variadas limitações e todas as lentes físicas reunidas não conseguiriam surpreender o campo da alma, que exige o desenvolvimento das faculdades espirituais para tornar-se perceptível. A eletricidade e o magnetismo são duas correntes poderosas que começam a descortinar aos nossos irmãos encarnados alguma coisa dos infinitos potenciais do Invisível, mas ainda é cedo para cogitarmos do êxito completo.”
Nas considerações constantes do livro “Cidade no Além”, no cap. IV, “Localização de ‘Nosso Lar’ – Esferas Espirituais”, nos deparamos com preciosa elucidação: “O TRÂNSITO ENTRE AS ESFERAS SE FAZ POR MANEIRAS DIVERSAS. POR ‘ESTRADAS DE LUZ’, REFERIDAS PELOS ESPÍRITOS COMO CAMINHOS ESPECIAIS, DESTINADOS A TRANSPORTE MAIS IMPORTANTE. ATRAVÉS DOS CHAMADOS ‘CAMPOS DE SAÍDA’ QUE SÃO PONTOS NOS QUAIS AS DUAS ESFERAS PRÓXIMAS SE TOCAM. PELAS ÁGUAS, DE SE SUPOR AS QUE CIRCUNDAM OS CONTINENTES” (OCEANOS).
Vejamos agora o que transcrevemos da obra intitulada “Hiperespaço”, de Michio Kaku, professor de Física Teórica no City College da Universidade de Nova York. Graduou-se em Harvard e recebeu o título de doutor em Berkeley: “NOSSO UNIVERSO, PORTANTO, NÃO ESTARIA SOZINHO, MAS SERIA UM DE MUITOS MUNDOS PARALELOS POSSÍVEIS. SERES INTELIGENTES PODERIAM HABITAR ALGUNS DESSES PLANETAS, IGNORANDO POR COMPLETO A EXISTÊNCIA DE OUTROS.” “(...) NORMALMENTE, A VIDA EM CADA UM DESSES PLANOS PARALELOS PROSSEGUE INDEPENDENTEMENTE DO QUE SE PASSA NOS OUTROS. EM RARAS OCASIÕES, NO ENTANTO, OS PLANOS PODEM SE CRUZAR E, POR UM BREVE MOMENTO, RASGAR O PRÓPRIO TECIDO DO ESPAÇO, O QUE ABRE UM BURACO – OU PASSAGEM – ENTRE ESSES DOIS UNIVERSOS. (...) ESSAS PASSAGENS TORNAM POSSÍVEL A VIAGEM ENTRE ESSES MUNDOS, COMO UMA PONTE CÓSMICA QUE LIGASSE DOIS UNIVERSOS DIFERENTES OU DOIS PONTOS DO MESMO UNIVERSO”.
No livro “Voltei”, de Irmão Jacob, igualmente psicografado por Chico Xavier (obra de leitura obrigatória para os espíritas!), no capítulo “Incidente em Viagem”, há interessante narrativa que Mário Frigéri sintetiza em “As Sete Esferas da Terra”:
“Havia uma ponte luminosa assinalando a passagem das regiões de treva para as de luz. Um desencarnado do grupo que volitava sob a supervisão e sustentação fluídica de Bezerra de Menezes e do Irmão Andrade, se desequilibrou ante a visão magnífica da nova região e, recordando seus antigos deslizes na carne, passou a gritar:
- Não! não! não posso! eu matei na Terra! Não mereço a luz divina! sou um assassino, um assassino!
Quando seus brados ressoaram lúgubres pelas quebradas sombrias abaixo, outras vozes, parecendo provir de maltas de feras ao pé da ponte, esbravejaram, horríveis:
- Vigiemos a ponte! Assassinos não passam, não passam!”.
Corroborando este rápido estudo, atentemos para a palavra lúcida de Emmanuel, em carta dirigida a César Burnier, em 2 de abril de 1938, recentemente inserida na obra “Um Amor – Muitas Vidas”, de Jorge Damas Martins, da Editora “Lachâtre”:
“Não podereis compreender, de pronto, o nosso esforço. Tendes de reconhecer, primeiramente, que o Além não é uma região, e sim um estado imperceptível para a vossa potencialidade sensorial. E entendereis que igualmente nós somos ainda relativos, sem nenhum característico absoluto, irmãos de vossa posição espiritual, em caminho para as outras realizações e conquistas, como vós outros”. (grifamos)
Em suma, a vasta obra que Emmanuel e André Luiz realizaram através de Chico Xavier, em complemento ao Pentateuco, estão a requisitar de nós, espíritas, uma releitura, à luz das modernas conquistas da Ciência, para que possamos mais bem assimilar as inúmeras informações que contêm, muitas vezes em textos que necessitam ser cotejados entre si, à espera de que disponhamos de maturidade espiritual a fim de compreendê-los em sua profundidade reveladora.
Porque permanecem na superfície da palavra, sem visão mais ampla desta ou daquela abordagem, muitos não conseguem atinar com o caráter progressivo da Doutrina, opondo-se, de maneira sistemática, ao que, por outros autores, encarnados ou desencarnados, lhes soa como novidade ou mesmo contrário aos princípios básicos da Terceira Revelação.
Apenas acrescento e, fazendo referência ao texto acima o que refere a obra de Léon Denis “O GÊNIO CÉLTICO E O MUNDO INVISÍVEL” pág. 154.
“... O homem moderno evoluído retirará as suas conclusões partindo da ação das forças superiores e tornar-se-á comparável à antena das vossas telegrafias sem fios. Não está longe o dia em que ficareis convencidos de que o infinito é o próprio Deus e de que A VIDA UNIVERSAL CIRCULA POR TODA A PARTE, SENDO OS ESPAÇOS UNICAMENTE CAMPOS VIBRATÓRIOS RADIANTES.”
- Vigiemos a ponte! Assassinos não passam, não passam!”.
Corroborando este rápido estudo, atentemos para a palavra lúcida de Emmanuel, em carta dirigida a César Burnier, em 2 de abril de 1938, recentemente inserida na obra “Um Amor – Muitas Vidas”, de Jorge Damas Martins, da Editora “Lachâtre”:
“Não podereis compreender, de pronto, o nosso esforço. Tendes de reconhecer, primeiramente, que o Além não é uma região, e sim um estado imperceptível para a vossa potencialidade sensorial. E entendereis que igualmente nós somos ainda relativos, sem nenhum característico absoluto, irmãos de vossa posição espiritual, em caminho para as outras realizações e conquistas, como vós outros”. (grifamos)
Em suma, a vasta obra que Emmanuel e André Luiz realizaram através de Chico Xavier, em complemento ao Pentateuco, estão a requisitar de nós, espíritas, uma releitura, à luz das modernas conquistas da Ciência, para que possamos mais bem assimilar as inúmeras informações que contêm, muitas vezes em textos que necessitam ser cotejados entre si, à espera de que disponhamos de maturidade espiritual a fim de compreendê-los em sua profundidade reveladora.
Porque permanecem na superfície da palavra, sem visão mais ampla desta ou daquela abordagem, muitos não conseguem atinar com o caráter progressivo da Doutrina, opondo-se, de maneira sistemática, ao que, por outros autores, encarnados ou desencarnados, lhes soa como novidade ou mesmo contrário aos princípios básicos da Terceira Revelação.
Apenas acrescento e, fazendo referência ao texto acima o que refere a obra de Léon Denis “O GÊNIO CÉLTICO E O MUNDO INVISÍVEL” pág. 154.
“... O homem moderno evoluído retirará as suas conclusões partindo da ação das forças superiores e tornar-se-á comparável à antena das vossas telegrafias sem fios. Não está longe o dia em que ficareis convencidos de que o infinito é o próprio Deus e de que A VIDA UNIVERSAL CIRCULA POR TODA A PARTE, SENDO OS ESPAÇOS UNICAMENTE CAMPOS VIBRATÓRIOS RADIANTES.”
COM LIVROS DE AUTOESTIMA, CARLOS TRANSFORMOU A SUA VIDA.
Com livros e autoestima, Carlos transformou sua vida
Blog do Galeno Ribeirão - 04/02/2016
Carlos, que deixou a prisão no final de 2015 e vive em Ribeirão Preto, é uma lição de vida para qualquer um. Ele se aproximou dos livros quando ainda estava cumprindo pena na Penitenciária de Serra Azul, por envolvimento com drogas. Entrou para o Clube de Leitura Palavra Mágica em Presídios, da Fundação Palavra Mágica, e se encantou com o universo da leitura. Leu o livro Carrasco de Goleiros, biografia de Ronaldo Fenômeno, de autoria de Luiz Puntel, Luiz Carlos Ramos e Brás Henrique, e nunca mais parou, numa média de 20 a 30 obras a cada ano (a média nacional, segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Ibope, é de 4 exemplares por habitante/ano, incluídos os escolares).
Mais tarde, já na Penitenciária de Jardinópolis, Carlos se tornou mediador da leitura dentro do projeto Clube de Leitura Palavra Mágica e também monitor da Funap nos projetos de educação. Os livros instigaram Carlos e outros presos a repensarem a própria vida e construírem em seu imaginário outros caminhos longe do crime para quando saíssem dali. Não deu outra. Assim que deixou a prisão, Carlos comprou uma moto em sociedade com a mãe e passou a trabalhar como mototaxi. Prevenido e controlado, ele já paga três parcelas a cada mês e trabalha até em finais de semana.
Vai regularmente à igreja e faz planos para o futuro. Seu maior sonho é retomar a faculdade, que teve que abandonar quando foi transferido de Serra Azul para Jardinópolis, já que esta última unidade não tinha convênio. No meio do ano, voltará a cursar Pedagogia e promete que não vai parar por aí.
Mais tarde, já na Penitenciária de Jardinópolis, Carlos se tornou mediador da leitura dentro do projeto Clube de Leitura Palavra Mágica e também monitor da Funap nos projetos de educação. Os livros instigaram Carlos e outros presos a repensarem a própria vida e construírem em seu imaginário outros caminhos longe do crime para quando saíssem dali. Não deu outra. Assim que deixou a prisão, Carlos comprou uma moto em sociedade com a mãe e passou a trabalhar como mototaxi. Prevenido e controlado, ele já paga três parcelas a cada mês e trabalha até em finais de semana.
Vai regularmente à igreja e faz planos para o futuro. Seu maior sonho é retomar a faculdade, que teve que abandonar quando foi transferido de Serra Azul para Jardinópolis, já que esta última unidade não tinha convênio. No meio do ano, voltará a cursar Pedagogia e promete que não vai parar por aí.
sábado, 27 de fevereiro de 2016
DESFILE DO DIA DA CIDADE. VALE UMA REFLEXÃO.
Daubi Gama, Maria Helena Mendes, Luiza Baldo, Mônica Tenório, Ana Lúcia Melo Ramos, Iracema Rezende, Mirna Tenório e as gêmeas Renilda e Renase Lemes Carvalho, carregando o símbolo da Bandeira da Campanha.
Desfile de 02 de outubro de 1969, quando TODAS as escolas da Campanha participavam com o maior orgulho e cada uma melhor que a outra.
Não havia competição, mas todos davam o melhor de si, para mostrar um pouco da nossa rica história. A escola da foto era a Vital Brasil, com seu elegante uniforme comprado por cada aluno. As coisas daquela época eram bem mais difíceis e caras, mas todos compravam sem reclamar.
E nós tínhamos três desfiles num curto espaço de tempo, cerca de 35 dias entre o desfile de abertura das olimpíadas, 7 de setembro até o do dia da cidade. As escolas dividiam os grupos para cada desfile, mas haviam muitos alunos que espontaneamente participavam de todos.
Creio que caberia uma reflexão por parte dos encarregados pela nossa educação e também por parte da sociedade como um todo, afinal, acaba atingindo a todos.
Por que as coisas pioraram tanto?
Seriam as leis muito paternalistas?
Por que valores como cidadania, patriotismo, consciência, respeito, educação, liderança... não são mais observados?
Estariam as pessoas ficando mais egoístas, materialistas, desinteressadas pelo que não é exclusivamente seu?
Em outros tempos, um texto como este, provocaria uma salutar troca de ideias, cada um querendo oferecer a sua contribuição para o bem comum. E queira Deus , que isto aconteça.
Mas, o mais provável, é fingirem que não leram, para se eximirem que qualquer responsabilidade.
EDITORA ITALIANA LANÇA ÚLTIMO LIVRO DE UMBERTO ECO
Editora italiana lança último livro de Umberto Eco
EBC - 22/02/2016
O livro mais recente do escritor italiano Umberto Eco, que morreu na última sexta-feira (19) em Milão, será lançado na próxima sexta-feira (26) na Itália, informou a editora La Nave di Teseo.
"Pape Satan Aleppe", crônicas de uma sociedade "líquida", é um ensaio que compila textos já publicados desde 2000 no semanário italiano L'Espresso, ao qual o filósofo e linguista contribuía.
O título retoma as palavras iniciais do canto VII do Inferno da Divina Comédia (século 14), de Dante Alighieri. O significado, muito misterioso, deu lugar a muitas interpretações, mas para Umberto Eco a expressão é "suficientemente 'líquida' para caracterizar a confusão de nosso tempo", segundo o resumo do livro disponível na Amazon, assinado pelo autor.
Esse livro deveria a princípio ser publicado em maio, mas a morte do autor acelerou o lançamento.
Nova editora
Umberto Eco e outros grandes nomes da literatura italiana decidiram abandonar em novembro passado sua editora histórica Bompiani, comprada recentemente pelo grupo Mondadori (propriedade da família Berlusconi), para se incorporar a outra, nova e independente, chamada La Nave di Teseo, em homenagem ao mítico rei de Atenas.
Vítima de câncer, Eco faleceu em sua casa em Milão na noite de sexta-feira, aos 84 anos. Ele era conhecido mundialmente pelo romance "O Nome da Rosa", que vendeu milhões de exemplares e foi traduzido a 43 idiomas.
(Por Rádio França Internacional)
"Pape Satan Aleppe", crônicas de uma sociedade "líquida", é um ensaio que compila textos já publicados desde 2000 no semanário italiano L'Espresso, ao qual o filósofo e linguista contribuía.
O título retoma as palavras iniciais do canto VII do Inferno da Divina Comédia (século 14), de Dante Alighieri. O significado, muito misterioso, deu lugar a muitas interpretações, mas para Umberto Eco a expressão é "suficientemente 'líquida' para caracterizar a confusão de nosso tempo", segundo o resumo do livro disponível na Amazon, assinado pelo autor.
Esse livro deveria a princípio ser publicado em maio, mas a morte do autor acelerou o lançamento.
Nova editora
Umberto Eco e outros grandes nomes da literatura italiana decidiram abandonar em novembro passado sua editora histórica Bompiani, comprada recentemente pelo grupo Mondadori (propriedade da família Berlusconi), para se incorporar a outra, nova e independente, chamada La Nave di Teseo, em homenagem ao mítico rei de Atenas.
Vítima de câncer, Eco faleceu em sua casa em Milão na noite de sexta-feira, aos 84 anos. Ele era conhecido mundialmente pelo romance "O Nome da Rosa", que vendeu milhões de exemplares e foi traduzido a 43 idiomas.
(Por Rádio França Internacional)
ABORTO X MICROCEFALIA! VOCÊ ACHA ISSO CERTO?
ABORTO x MICROCEFALIA ! Alguns defendem...
Você acha isso certo ???
1. A AJE-Brasil (Associação Jurídico-Espírita do Brasil) posiciona-se contrariamente à proposta de se estender as hipóteses de aborto legal às mulheres grávidas infectadas pelo vírus zika, como forma de se evitar o nascimento de crianças que possam vir a sofrer de microcefalia, como vem sendo reivindicado por parcela da imprensa e da sociedade civil. E assim o faz por diversas razões:
• o aborto é contrário ao fundamental direito à vida e encontra suas excepcionais hipóteses previstas restritivamente em lei e num específico caso de construção jurisprudencial;
• a microcefalia não é incompatível com a vida, embora possa acarretar deficiências, tal como sucede em diversas outras síndromes;
• a autorização para a prática do aborto com base em mero prognóstico é medida que afronta a leitura restritiva que há de ser feita das hipóteses legais de abortamento;
• a autorização para a eliminação da vida como modo de se evitar o nascimento de criança com deficiência é medida de eugenia que contraria os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da solidariedade.
• a microcefalia não é incompatível com a vida, embora possa acarretar deficiências, tal como sucede em diversas outras síndromes;
• a autorização para a prática do aborto com base em mero prognóstico é medida que afronta a leitura restritiva que há de ser feita das hipóteses legais de abortamento;
• a autorização para a eliminação da vida como modo de se evitar o nascimento de criança com deficiência é medida de eugenia que contraria os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da solidariedade.
2. Por outro lado, a AJE-Brasil apela às gestantes que tenham sido infectadas com o vírus zika para que mantenham a gravidez e recebam seus filhos com amor e dedicação, ainda que acometidos de alguma deficiência.
Compreende-se a dor e a aflição da gestante e do pai diante da notícia de um possível diagnóstico de microcefalia do filho, o que lhes exigirá a superação do equívoco de que apenas as vidas perfeitas valem a pena ser vividas; e lhes despertará para o intenso amor que demanda maior dedicação e entrega à delicada criança, numa experiência de singular sensibilidade.
3. Ademais, diante do aumento de casos de crianças com microcefalia, a AJE-Brasil concita a sociedade brasileira como um todo, e os poderes públicos, em particular, a adotarem providências que garantam o necessário apoio material e moral às gestantes e seus companheiros, para que bem possam levar a termo a gravidez. E também a adotarem providências efetivas que garantam a atenção e o desenvolvimento das crianças com deficiência.
Cabe ao Poder Público, em suas três esferas de ação e de acordo com as atribuições constitucionais de competências, fortalecer, com urgência, a rede SUS para acolher as gestantes infectadas pelo vírus zika, garantindo-lhes pré-natal e parto com as especificidades inerentes a tal situação, bem como assegurando às crianças que vierem a nascer com eventuais deficiências decorrentes de microcefalia, por meio de eficiente Rede de Apoio Psicossocial, atendimento médico, psicológico, terapêutico e fonoaudiológico necessários e efetivos, a tempo e modo, de maneira a lhes assegurar, em sua máxima potencialidade possível, seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
4. Por fim, a AJE-Brasil convoca os órgãos do Movimento Espírita brasileiro (entidades federativas, entidades especializadas e centros espíritas) e aos espíritas em geral, a organizarem programas e serviços assistenciais voluntários destinados ao acolhimento emocional e espiritual das gestantes que tiverem sido infectadas com o vírus zika, bem como ao pleno desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade, dos filhos que vierem a nascer com eventuais deficiências decorrentes da microcefalia.
5. A AJE-Brasil reitera sua convicção de que a defesa da vida humana – qualquer que seja sua condição física ou mental –, a empatia diante do sofrimento alheio, o acolhimento fraterno às pessoas que enfrentam dificuldades em suas trajetórias existenciais e a dedicação solidária ao próximo são lições consagradas pelo Cristianismo e adotadas pela Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec, mas que caracterizam todo ser humano, independentemente de denominação religiosa ou ausência de religião, como reverência à dignidade humana e como expressão de incondicionado amor ao homem, perfeito ou não.
Brasília, fevereiro de 2016.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
COMO ALAGOU A BIBLIOTECA NACIONAL.
Prédio da Biblioteca Nacional alaga após chuva forte
G1 - 22/02/2016
A Biblioteca Nacional, um dos prédios mais conhecidos do Centro do Rio, ficou alagado na chuva que atingiu a cidade, na última sexta-feira (19). A água entrou em dois andares e tomou o piso da construção histórica, como mostrou o RJTV. O saguão ficou com o chão coberto de água.
Dois computadores do quinto andar da instituição ficaram molhados. A Biblioteca Nacional possui cerca de oito milhões de obras, algumas delas raras e que foram trazidas para o país com a Família Real Portuguesa, em 1808. De acordo com a diretoria da instituição, todo o acervo foi preservado e nenhuma foi atingida.
O problema teria acontecido por causa de uma reforma na cobertura do prédio. A água escorreu do quinto andar até o térreo.
“Um pequeno buraco aberto em nome da necessidade de passar um fio-terra que chegará até o primeiro andar, aliado a isso um cano desconectado e, em terceiro, a quantidade de água que caiu na chuva que atingiu a cidade na última sexta (19)”, explicou Ângela Fatorelli, chefe de gabinete da Biblioteca Nacional.
O setor de obras raras, onde atualmente ocorre uma exposição sobre o escritor italiano Dante Aligheri, passou por uma reforma recentemente. Por isso, o vazamento não atingiu nenhum livro ou documento.
De acordo com a direção, o problema foi resolvido na madrugada de sexta (19) e somente na manhã de sábado (20) a instituição não abriu. A Associação de Funcionários da Biblioteca Nacional, no entanto, afirma que os problemas são mais antigos. Uma publicação do último domingo (21) em uma rede social afirma que os vazamentos e outros problemas, como elevadores precários, sistema elétrico inadequado e equipamentos de ar obsoletos vêm trazendo “intranquilidade e iminência de riscos a servidores e trabalhadores do prédio-sede”, afirmou o comunicado.
“Há instabilidade de clima, de umidade. A chuva também entrou no prédio, o que altera o ambiente”, afirmou Luciana Muniz, presidente da Associação de Servidores da Biblioteca Nacional.
O prédio não tem um laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros. “Os bombeiros estão analisando um projeto que nós apresentamos. Ele pode ou não contemplar um sistema de sprinklers, o que pode ser muito ruim para uma biblioteca, imaginar água e livros”, disse Ronaldo Amaral, coordenador de Planejamento e Administração da Instituição.
Os sprinklers são um sistema que, em caso de incêndio, jorra água de canos no teto do ambiente. A reforma na cobertura da Biblioteca Nacional, que começou em 2014, deveria ter sido entregue em dezembro do mesmo ano. Mas est5e prazo foi adiado e a diretora não soube dizer quando o trabalho vai terminar.
Dois computadores do quinto andar da instituição ficaram molhados. A Biblioteca Nacional possui cerca de oito milhões de obras, algumas delas raras e que foram trazidas para o país com a Família Real Portuguesa, em 1808. De acordo com a diretoria da instituição, todo o acervo foi preservado e nenhuma foi atingida.
O problema teria acontecido por causa de uma reforma na cobertura do prédio. A água escorreu do quinto andar até o térreo.
“Um pequeno buraco aberto em nome da necessidade de passar um fio-terra que chegará até o primeiro andar, aliado a isso um cano desconectado e, em terceiro, a quantidade de água que caiu na chuva que atingiu a cidade na última sexta (19)”, explicou Ângela Fatorelli, chefe de gabinete da Biblioteca Nacional.
O setor de obras raras, onde atualmente ocorre uma exposição sobre o escritor italiano Dante Aligheri, passou por uma reforma recentemente. Por isso, o vazamento não atingiu nenhum livro ou documento.
De acordo com a direção, o problema foi resolvido na madrugada de sexta (19) e somente na manhã de sábado (20) a instituição não abriu. A Associação de Funcionários da Biblioteca Nacional, no entanto, afirma que os problemas são mais antigos. Uma publicação do último domingo (21) em uma rede social afirma que os vazamentos e outros problemas, como elevadores precários, sistema elétrico inadequado e equipamentos de ar obsoletos vêm trazendo “intranquilidade e iminência de riscos a servidores e trabalhadores do prédio-sede”, afirmou o comunicado.
“Há instabilidade de clima, de umidade. A chuva também entrou no prédio, o que altera o ambiente”, afirmou Luciana Muniz, presidente da Associação de Servidores da Biblioteca Nacional.
O prédio não tem um laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros. “Os bombeiros estão analisando um projeto que nós apresentamos. Ele pode ou não contemplar um sistema de sprinklers, o que pode ser muito ruim para uma biblioteca, imaginar água e livros”, disse Ronaldo Amaral, coordenador de Planejamento e Administração da Instituição.
Os sprinklers são um sistema que, em caso de incêndio, jorra água de canos no teto do ambiente. A reforma na cobertura da Biblioteca Nacional, que começou em 2014, deveria ter sido entregue em dezembro do mesmo ano. Mas est5e prazo foi adiado e a diretora não soube dizer quando o trabalho vai terminar.
Assista ao vídeo da reportagem neste link.
MAIS UMA AVENTURA DOS CAÇADORES CAMPANHENSES.
Paulo Jacques, Beto Muller, Jair Furtado, Dr. Tito, Zezinho Furtado, Janja, Geraldo cachorreiro, JoãoLemos, Aloisio e Feola Muller. Os remanescentes deste grupo devem ter muitas histórias interessantes para contar. Cada caçada era uma aventura.
CURITIBA RECEBE PRÊMIO INTERNACIONAL COM SISTEMA DE EMPRÉSTIMO DE LIVROS.
Sistema de empréstimo de livros de Curitiba recebe prêmio internacional
www.curitiba.pr.gov.br - 29/01/2016
A Prefeitura de Curitiba recebeu nesta semana um novo reconhecimento internacional. O projeto Tuboteca foi premiado no iF Design Award 2016, um dos mais conceituados prêmios de design do mundo, concedido pelo International Forum Design, instituição sediada desde 1953 em Hanover, na Alemanha.
Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e a Urbanização de Curitiba (Urbs), as Tubotecas são minibibliotecas instaladas em estações-tubo da cidade. Nelas, o usuário do transporte público empresta a obra de seu interesse e pode devolvê-la em qualquer uma das Tubotecas da cidade.
Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e a Urbanização de Curitiba (Urbs), as Tubotecas são minibibliotecas instaladas em estações-tubo da cidade. Nelas, o usuário do transporte público empresta a obra de seu interesse e pode devolvê-la em qualquer uma das Tubotecas da cidade.
Atualmente, dez estações-tubo contam com uma Tuboteca: quatro na Praça Rui Barbosa, duas na Estação Central, duas na Estação Marechal Floriano (Linha Verde) e duas na Praça Carlos Gomes. O projeto foi uma das duas únicas iniciativas brasileiras laureadas no iF Design Award 2016 na categoria design de serviços. “É um projeto inovador, que muda a vida das pessoas, pois permite que elas tenham acesso à leitura e a um novo mundo. Uma ideia singela que se torna uma interface social muito importante para Curitiba e os curitibanos”, diz Sérgio Pires, presidente do Ippuc.
Pires lembra que o design faz parte dos projetos estratégicos do munícipio na atual gestão. Desde 2014, Curitiba é a única cidade brasileira a fazer parte da Rede das Cidades Criativas da Unesco na categoria design (en.unesco.org/creative-cities//node/31). Em 2015, a cidade passou a integrar o iF World Design Guide (ifworlddesignguide.com/profile/2060-curitiba-city-of-design).
O projeto da Tuboteca foi avaliado por um júri internacional formado por 60 profissionais do design, que se reuniu na cidade alemã de Hamburgo, entre os dias 19 e 21 de janeiro deste ano – para a edição 2016, foram inscritos 5.300 projetos de todo o mundo, entre eles 101 brasileiros, dos quais 38 foram premiados (ifworlddesignguide.com/if-design-award-2016#/jury-session).
O iF Design Awards abrange as categorias produto, comunicação, embalagem, arquitetura, design de interiores, conceitos profissionais e design de serviços, que foi incluída no concurso de 2016.
A entrega dos certificados acontecerá no dia 26 de fevereiro, em uma cerimônia no Museu da BMW, na cidade de Munique, também na Alemanha. Os vencedores do prêmio participam de uma exposição em Hamburgo e aparecem em um aplicativo da instituição disponível para download de forma gratuita. Os premiados recebem também o reconhecido selo da iF Design em seus produtos e os projetos são inseridos na exposição online da instituição (ifworlddesignguide.com), que recebe mais de 200 mil acessos por mês.
Para o presidente da FCC, Marcos Cordiolli, além de facilitar o acesso aos livros, as Tubotecas têm o mérito de estimular outras instituições a instalar pequenas bibliotecas para uso livre de seus frequentadores. “O projeto continua se expandindo dessa maneira, a partir da integração com outros pontos de oferta de livros. E as campanhas de doação de livros também tiveram grande receptividade entre a população. A Tuboteca é um dos maiores projetos do gênero no mundo”, afirma.
Segundo o presidente da Urbs, Roberto Gregório, um dos grandes desafios do transporte coletivo é agregar valor ao tempo que o usuário passa dentro do sistema. “A Tuboteca é uma inovação que veio para contribuir de forma significativa com esse objetivo. O sucesso do projeto foi construído pela própria população, na medida em que as pessoas utilizam, devolvem, trazem, doam e compartilham livros, sem qualquer burocracia”, confirma.
Projeto
O projeto da Tuboteca foi implantado pela atual gestão da Prefeitura de Curitiba em março de 2013. O objetivo inicial foi o de mobilizar empresas e a sociedade para que promovessem o incentivo à leitura por meio da doação de livros. Cada espaço tem capacidade para cerca de 150 livros.
As dez estações-tubo que contam com Tubotecas são: quatro na Praça Rui Barbosa, atendendo os usuários das linhas Pinheirinho–Rui Barbosa, Pinhais–Rui Barbosa e Centenário–Campo Comprido; duas na Estação Central (Rua Presidente Faria, em frente aos Correios), onde passa a linha Santa Cândida-Capão Raso; duas na Estação Marechal Floriano (Linha Verde), onde passa a linha Ligeirão Pinheirinho–Carlos Gomes; uma na Estação Praça Carlos Gomes, onde passam as linhas Boqueirão e Ligeirão Boqueirão; e uma na Estação Carlos Gomes (Rua Lourenço Pinto, em frente ao Hospital Paciornik), onde passa a linha Ligeirão Pinheirinho–Carlos Gomes. O projeto será expandido para outras estações a serem definidas.
Doações
As doações podem ser feitas em qualquer equipamento mantido pela Fundação Cultural de Curitiba, nas Casas da Leitura, na sede da FCC (Rua Engenheiros Rebouças, 1.732 – Rebouças), no Ippuc (Rua Bom Jesus, 669 – Cabral) e na sede da Prefeitura (Av. Cândido de Abreu, 817 – Centro Cívico).
As publicações recebidas passam por uma triagem antes de serem levadas para as Tubotecas. Aceitam-se livros de literatura, contos, crônicas, romances, poesia, história em quadrinhos, infantil e infanto-juvenil. Não são aceitos livros com teor ofensivo, discriminatório e pornográfico.
Desde o início do projeto, já foram recebidos 234.578 livros doados, dos quais 224.550 foram aproveitados e 137.562 foram colocados à disposição nas Tubotecas. As doações chegam de diversos setores da sociedade, como a Biblioteca Pública do Paraná, Universidade Santa Cruz e Associação dos Condomínios Garantidos do Brasil. Obras específicas de arte têm sido repassadas pela FCC para instituições das respectivas áreas, como a Casa da Leitura Wilson Bueno, Casa Hoffman, Conservatório de MPB, entre outras.
Recentemente, a FCC fechou um convênio com a delegacia regional do Ministério do Trabalho, que instalará mini-bibliotecas para uso de funcionários e do público em geral. Os interessados poderão apanhar livros nesse local e devolver nas Tubotecas, e vice-versa.
Em março, a Fundação vai instalar uma “geloteca” – geladeira cheia de livros – no saguão do prédio central da Prefeitura, para uso da população, também de forma integrada com as tubotecas.
AUTISTA DE 11 ANOS LANÇA LIVRO EM PARCERIA COM A MÃE.
Menino autista de 11 anos lança livro em parceria com a mãe
Larissa Godoy - Revista Crescer - 22/02/2016
Uma parceria apaixonante entre mãe e filho promete emocionar os leitores. Claudia e Thor Guenther apresentam o livro “O Bebê Dragão”. A história, contada e ilustrada pelo menino autista de 11 anos e transcrita pela mãe, é voltada ao público infantil, mas pode fazer muita gente grande voltar a ser criança!
Thor é uma criança de 11 anos. Aos 2, recebeu o diagnóstico que mudaria a vida família: tinha o transtorno do espectro autista. Deixou Dubai, nos Emirados Árabes, onde a família morava na época, e voltou para Balneário Camboriú (SC), no Brasil. Em busca de informações, Claudia, sua mãe, que é fonoaudióloga, começou a pesquisar. Queria depoimentos. Queria um futuro diferente do que até então a condição do filho parecia limitar. Juntos, os dois decidiram seguir um caminho enxergando alternativas. Um um dos primeiros resultados dessa escolha apareceu em junho de 2015. Thor e Claudia lançaram O Bebê Dragão (R$ 15), o primeiro livro do menino.
A obra, que conta a história de uma família que encontra um ovo de dragão, é marcada por espaços que desafiam o leitor a interagir, desenhando ou escrevendo, a explorar sua imaginação e liberar sua emoção.
Em uma entrevista por telefone - que contou também com uma pequena participação do pequeno -, a mãe de Thor falou sobre o que mudou para o filho depois dessa experiência, que não só quer escrever mais livros, mas também quer fazer roteiros para filmes.
CRESCER: Como escrever o livro mudou a vida do Thor?
Claudia: Foi incrível a mudança. Thor tem dificuldade com a leitura e a escrita por conta do autismo. A gente faz acompanhamento fonoaudiológico porque ele precisa de um apoio, ter alguém por perto para orientar. Mas ele é muito imaginativo, criativo e tem uma rapidez incrível. A oralidade dele é muito boa, mas a escrita não segue o mesmo ritmo. Digo que ele é a cabeça que pensa e, eu, a mão que escreve. E quando ele viu que é possível escrever, dar forma ao que ele pensa, a relação dele com a escrita e com a leitura evoluiu. Eu deveria ter feito isso antes! Para o Thor, foi um ganho significativo. Ele tem uma relação de amor com a escrita e com a leitura.
C.: Você percebeu alguma mudança na autoestima?
C.: Bastante! Principalmente no quesito de leitura e escrita. Lembro que algumas vezes deixei a escolinha do Thor com um choro guardado, que doía mais na alma que no próprio peito. Acontecia que, a cada vez que ia buscá-lo, me diziam que ele havia amassado as folhas de papel e guardado na sua mochila. Ou então que ele havia arrancado do mural os trabalhos expostos dos amigos. Ele não fazia isso porque era uma criança perversa, ele fazia isso porque ele não sabia o que fazer com o papel, o que colocar nele, o que registrar ali. Hoje, ele dedica parte do seu tempo entre folhas, lápis e canetinhas.
C.: Como aconteceu o processo criativo e de produção? Qual foi a parte preferida dele?
C.: Foi como uma tarefa escolar. Ele tinha que escrever uma história, mas já chegou em casa com todos os elementos construídos e com as ilustrações. Quando ele foi me contando, percebi que as histórias mereciam outro formato, era mais que um dever de casa. Em alguns momentos, precisei fazer links, estimular com perguntas para dar mais elementos, mas achei muito rico. Agora, sobre a parte favorita é ele que tem que responder.
Thor: Do começo ao fim porque vi um grande futuro à minha vista. Estou orgulhoso de ter escrito o livro.
C.: De que outras maneiras você explora o potencial do Thor?
C: Morávamos fora do país quando recebemos o diagnóstico e tomamos a decisão de voltar para o Brasil. Desde então, iniciamos um trabalho de investimento em várias áreas: social, educacional e terapêutica. Tudo depende da fase em que ele se encontra. Observamos e aí procuramos recursos para dar suporte. O melhor foi fazer as pazes com o diagnóstico o quanto antes! E neste universo [do autismo], temos poucas respostas. Ele falava muito pouco, tinha uma dificuldade de interação, era difícil permanecer no mesmo lugar com as crianças da mesma idade. Não sabíamos se ele ia falar, o médico não sabia dizer. Oferecemos o que era possível dentro da nossa realidade. Buscamos parcerias na família, com médicos, amigos e na escola.
C.: O Thor já fala em escrever outros livros?
C.: Ficou um caso sério. Por ele, escreveria um livro por dia. Eu é que não tenho esse ritmo e essa condição. O universo dele é muito do faz de conta. Ele adora ver filmes, de animação, assiste repetidas vezes. Já tem pelo menos mais dois livros engatilhados, mas precisamos limpar o texto e trabalhar as ilustrações. O Bebê Dragão é uma história bastante simples, mas, se considerarmos o fato de que foi criada por uma criança autista, ela tem um significado muito rico.
C.: Como você diria que O Bebê Dragão ajudou você a criar vínculos com seu filho?
C.: Temos um vínculo bem forte, acreditamos que o amor tem poder transformador. Quando ele viu a repercussão do livro, falou que queria agradecer à mãe, que o ajudou a escrever. Me emociono com essa capacidade de reconhecer e ser grato. É de um significado único.
C.: E qual é a mensagem do livro, na sua opinião?
C.: O livro é um novo chamado para movimentarmos o assunto autismo e é também um alerta aos pais, educadores, amigos, familiares, terapeutas e médicos para levá-los a refletir sobre a infeliz capacidade humana de impor limites aos outros. Existem caminhos, possibilidades e pessoas que podem mudar e fazer histórias diferentes. Há, sim, um caminho de oportunidades e de possibilidades. O livro propõe espaços interativos e isso permite que os leitores explorem sua imaginação e sua emoção. Além disso, mostra que nem sempre o fácil é possível. Desenhar um dragão pode ser fácil para o Thor, mas é muito difícil para mim! Esse é um excelente exercício para trabalhar a ideia de que somos todos igualmente diferentes.
O Bebê Dragão, textos de Thor Cugnier Guenther e Claudia Cristine Cugnier Guenther e ilustrações de Thor Cugnier Guenther, Nova Letra Gráfica e Editora, R$ 15. A partir dos 4 anos
Thor é uma criança de 11 anos. Aos 2, recebeu o diagnóstico que mudaria a vida família: tinha o transtorno do espectro autista. Deixou Dubai, nos Emirados Árabes, onde a família morava na época, e voltou para Balneário Camboriú (SC), no Brasil. Em busca de informações, Claudia, sua mãe, que é fonoaudióloga, começou a pesquisar. Queria depoimentos. Queria um futuro diferente do que até então a condição do filho parecia limitar. Juntos, os dois decidiram seguir um caminho enxergando alternativas. Um um dos primeiros resultados dessa escolha apareceu em junho de 2015. Thor e Claudia lançaram O Bebê Dragão (R$ 15), o primeiro livro do menino.
A obra, que conta a história de uma família que encontra um ovo de dragão, é marcada por espaços que desafiam o leitor a interagir, desenhando ou escrevendo, a explorar sua imaginação e liberar sua emoção.
Em uma entrevista por telefone - que contou também com uma pequena participação do pequeno -, a mãe de Thor falou sobre o que mudou para o filho depois dessa experiência, que não só quer escrever mais livros, mas também quer fazer roteiros para filmes.
CRESCER: Como escrever o livro mudou a vida do Thor?
Claudia: Foi incrível a mudança. Thor tem dificuldade com a leitura e a escrita por conta do autismo. A gente faz acompanhamento fonoaudiológico porque ele precisa de um apoio, ter alguém por perto para orientar. Mas ele é muito imaginativo, criativo e tem uma rapidez incrível. A oralidade dele é muito boa, mas a escrita não segue o mesmo ritmo. Digo que ele é a cabeça que pensa e, eu, a mão que escreve. E quando ele viu que é possível escrever, dar forma ao que ele pensa, a relação dele com a escrita e com a leitura evoluiu. Eu deveria ter feito isso antes! Para o Thor, foi um ganho significativo. Ele tem uma relação de amor com a escrita e com a leitura.
C.: Você percebeu alguma mudança na autoestima?
C.: Bastante! Principalmente no quesito de leitura e escrita. Lembro que algumas vezes deixei a escolinha do Thor com um choro guardado, que doía mais na alma que no próprio peito. Acontecia que, a cada vez que ia buscá-lo, me diziam que ele havia amassado as folhas de papel e guardado na sua mochila. Ou então que ele havia arrancado do mural os trabalhos expostos dos amigos. Ele não fazia isso porque era uma criança perversa, ele fazia isso porque ele não sabia o que fazer com o papel, o que colocar nele, o que registrar ali. Hoje, ele dedica parte do seu tempo entre folhas, lápis e canetinhas.
C.: Como aconteceu o processo criativo e de produção? Qual foi a parte preferida dele?
C.: Foi como uma tarefa escolar. Ele tinha que escrever uma história, mas já chegou em casa com todos os elementos construídos e com as ilustrações. Quando ele foi me contando, percebi que as histórias mereciam outro formato, era mais que um dever de casa. Em alguns momentos, precisei fazer links, estimular com perguntas para dar mais elementos, mas achei muito rico. Agora, sobre a parte favorita é ele que tem que responder.
Thor: Do começo ao fim porque vi um grande futuro à minha vista. Estou orgulhoso de ter escrito o livro.
C.: De que outras maneiras você explora o potencial do Thor?
C: Morávamos fora do país quando recebemos o diagnóstico e tomamos a decisão de voltar para o Brasil. Desde então, iniciamos um trabalho de investimento em várias áreas: social, educacional e terapêutica. Tudo depende da fase em que ele se encontra. Observamos e aí procuramos recursos para dar suporte. O melhor foi fazer as pazes com o diagnóstico o quanto antes! E neste universo [do autismo], temos poucas respostas. Ele falava muito pouco, tinha uma dificuldade de interação, era difícil permanecer no mesmo lugar com as crianças da mesma idade. Não sabíamos se ele ia falar, o médico não sabia dizer. Oferecemos o que era possível dentro da nossa realidade. Buscamos parcerias na família, com médicos, amigos e na escola.
C.: O Thor já fala em escrever outros livros?
C.: Ficou um caso sério. Por ele, escreveria um livro por dia. Eu é que não tenho esse ritmo e essa condição. O universo dele é muito do faz de conta. Ele adora ver filmes, de animação, assiste repetidas vezes. Já tem pelo menos mais dois livros engatilhados, mas precisamos limpar o texto e trabalhar as ilustrações. O Bebê Dragão é uma história bastante simples, mas, se considerarmos o fato de que foi criada por uma criança autista, ela tem um significado muito rico.
C.: Como você diria que O Bebê Dragão ajudou você a criar vínculos com seu filho?
C.: Temos um vínculo bem forte, acreditamos que o amor tem poder transformador. Quando ele viu a repercussão do livro, falou que queria agradecer à mãe, que o ajudou a escrever. Me emociono com essa capacidade de reconhecer e ser grato. É de um significado único.
C.: E qual é a mensagem do livro, na sua opinião?
C.: O livro é um novo chamado para movimentarmos o assunto autismo e é também um alerta aos pais, educadores, amigos, familiares, terapeutas e médicos para levá-los a refletir sobre a infeliz capacidade humana de impor limites aos outros. Existem caminhos, possibilidades e pessoas que podem mudar e fazer histórias diferentes. Há, sim, um caminho de oportunidades e de possibilidades. O livro propõe espaços interativos e isso permite que os leitores explorem sua imaginação e sua emoção. Além disso, mostra que nem sempre o fácil é possível. Desenhar um dragão pode ser fácil para o Thor, mas é muito difícil para mim! Esse é um excelente exercício para trabalhar a ideia de que somos todos igualmente diferentes.
O Bebê Dragão, textos de Thor Cugnier Guenther e Claudia Cristine Cugnier Guenther e ilustrações de Thor Cugnier Guenther, Nova Letra Gráfica e Editora, R$ 15. A partir dos 4 anos
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VENDO ECOSPORT 2.0 CÔR PRETA
VENDE-SE Veículo ECOSPORT 2.0 ANO 2007 FORD - CÔR PRETA KM: 160.000 R$35.000,00 Contato: 9.8848.1380
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