Não lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus.
Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos
que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de
viver entre eles atualmente. Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são
nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que presentemente se
encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso, existe a
reencarnação.
Certamente, hoje estamos corrigindo erros
praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpetrados, ou
mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos
prejudicaram. Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços
cortados em existências anteriores.
A reencarnação, desta
forma, é a oportunidade de reparação, como é também, oportunidade de devotarmos
nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução
espiritual.
Quando reencarnamos, trazemos um "plano de
vida",
compromissos assumidos perante a Espiritualidade e
perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo
o bem possível. Dependendo de nossas condições espirituais, podemos ou não ter
escolhido as provas, os sofrimentos, as dificuldades que provarão nosso
desenvolvimento espiritual.
A reencarnação, portanto, como
mecanismo perfeito da Justiça Divina, explica-nos porque existe tanta
desigualdade de destino das criaturas na Terra.
A
finalidade da vida na Terra é, portanto:
• para expiarmos o
mal praticado, reparando nossos erros;
• para provarmos ou
medirmos nosso grau de evolução, ante as dificuldades da
vida;
• para ajudarmos a humanidade e exemplificarmos o bem
diante dos outros;
• para desempenharmos missão especial, no
caso de espíritos elevados que prestam grandes serviços a
humanidade.
Pelo mecanismo da Reencarnação, verificamos que
Deus não castiga. Somos nós os causadores dos próprios sofrimentos, pela lei de
"ação e reação".
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