PALAVRAS DE ESCLARECIMENTO AO POVO DEVOTO DE NHÁ CHICA
No mês em que a
Santa Igreja Católica rende homenagens à Imaculada Conceição, queremos
especialmente compartilhar as últimas notícias sobre a Causa de Beatificação de
Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, fervorosa devota de Nossa Senhora.
Estamos já próximos à data festiva dessa solenidade ímpar para a nossa
centenária Diocese e para toda a comunidade, marcada para 11 de maio de 2013, em
Baependi.
Elevar Nhá Chica à glória dos
altares é o resultado de um abnegado e longo trabalho que começou em nossa
Diocese da Campanha, anos atrás, pela ação de seus bispos, meus prezados
predecessores, entre eles o estimado irmão Dom Aloísio Roque Oppermann, SCJ, que
deu início ao Processo.
Todos os Senhores Bispos
entenderam a fama de santidade de Nhá Chica, já pressentida pelos milhares de
devotos, desde sua morte, em 1895. Quase um século depois, em 1991, a
Congregação para as Causas dos Santos concedeu o "Nada obsta" para se iniciar o
processo.
A partir daí, foram 20 anos
de intensas orações e trabalhos pastorais e de evangelização em prol do
reconhecimento, por parte de Sua Santidade o Papa, das virtudes heróicas de Nhá
Chica.
E "agora é a ocasião" de
multiplicarmos as forças e a dedicação por esta Causa, pois a partir da
assinatura do decreto do Sumo Pontífice, que oficializa sua Beatificação, o nome
de Nhá Chica corre o Brasil e o mundo.
São inúmeros olhares e
corações que então se voltam para nossa Diocese, no Sul do Estado de Minas
Gerais, esperando de nós, religiosos e leigos devotos, gestos e atitudes que
honrem o nome de Nhá Chica.
É por isso que, na qualidade
de Pastor deste Rebanho, venho trazer ALGUNS ESCLARECIMENTOS à população de
Baependi, extensivos a todos os romeiros, romeiras, devotos e devotas de
Francisca de Paula de Jesus, espalhados pelo país.
A capela construída por Nhá
Chica em terreno de sua propriedade, foi deixada em testamento, ainda no século
XIX, para a Paróquia de Santa Maria de Baependi.
Somente a partir dos anos 50,
do século passado, a Igreja esteve sob os cuidados de religiosas da Congregação
das Irmãs Franciscanas do Senhor, sempre sob a supervisão de perto de todos os
párocos da cidade de Baependi que, conscientes da extensão territorial daquela
Paróquia, sempre emprestaram voluntariamente sua atenção aos fiéis que ali
acorriam, mantendo a Igreja aberta para visitações. No entanto, a mencionada
Congregação não possui qualquer vínculo diocesano e, as irmãs sempre tiveram
consciência de que, após o reconhecimento oficial do Sumo Pontífice sobre Nhá
Chica, haveria necessidade da Paróquia de Baependi ampliar seus trabalhos
pastorais naquela Igreja. Assim, o Bispo da Campanha elevou-a à categoria de
Reitoria Episcopal, seguindo as normas canônicas, cujo decreto foi assinado em
agosto último.
Eis que boatos se espalham
pela comunidade de Baependi, confundindo as pessoas de bem, apenas porque elas
ainda estão desinformadas. Cabe-nos explicar, que as Irmãs Franciscanas do
Senhor abriram sua fundação no ano de 1954 com o nome de Nhá Chica, passando à
categoria de Associação Civil Beneficente, em 2003. Uma justa homenagem à figura
mais querida naquela cidade.
Mas, ATENÇÃO: RESSALTE-SE O
CARÁTER ESTRITAMENTE CIVIL E NÃO RELIGIOSO da referida Associação. É por isso
que se faz necessário esclarecer publicamente as imensas diferenças entre ABNC e
Nhá Chica.
Nhá Chica nunca pertenceu a
uma ordem religiosa, foi sim, uma leiga dedicada às coisas de Deus – e é como
leiga que será reconhecida Beata.
A ABNC nunca foi uma entidade
religiosa; mas tão somente um educandário social. Portanto, para desenvolver
suas atividades dedicadas às crianças, NÃO É CORRETO QUE SE USE O NOME DE NHÁ
CHICA a despeito de arrecadar doações "para Nhá Chica". Os estatutos da
instituição são públicos, podem ser consultados no cartório de Baependi. Neles,
não há menção a trabalhos pastorais sobre a Causa de Beatificação da Venerável
Serva de Deus – e nem poderia haver. ABNC é tão somente uma entidade
filantrópica, civil e educacional, que não prevê qualquer atividade religiosa.
Os hábitos franciscanos de suas diretoras e o nome em homenagem à Nhá Chica,
levaram muitas pessoas a equivocarem-se sobre a citada ABNC.
Quando se iniciaram os
trabalhos diocesanos sobre a Causa de Beatificação de Nhá Chica, não foram as
Irmãs Franciscanas da ABNC que participaram do Processo. Foram escolhidos
religiosos, nomeados pelo Bispo da Campanha, com experiências em canonização,
como nas bem sucedidas campanhas de Frei Galvão e Madre Paulina.
Com profundo pesar, a Diocese
da Campanha viu-se obrigada a publicar no último dia 23 de novembro, um
comunicado informando aos fiéis, "que muitas doações feitas à Causa de
Beatificação não estavam tendo sua correta destinação". Ora, tal medida, que à
primeira vista pode causar estranheza, é simplesmente o resultado de nossa
criteriosa investigação para apontar os desvios destes recursos.
É IMPORTANTE DEIXAR CLARO QUE
JAMAIS, EM NENHUM MOMENTO, A DIOCESE DA CAMPANHA E A PARÓQUIA DE BAEPENDI,
APROPRIARAM-SE DE QUALQUER NUMERÁRIO ENTREGUE À ABNC PARA CRIANCINHAS CARENTES.
Isto é uma falácia, senão mesmo censurável Difamação que pretende levar a
população ao erro. A entidade civil, ABNC, deve ter seus recursos próprios,
desvinculados das doações dos fiéis à nobre Beatificação e ulterior Canonização
de Nhá Chica.
Coletas de missas, doações
nos cofres e na casinha de Nhá Chica, sempre deveriam ter sido integralmente
destinadas à conta da Beatificação, o que não vem ocorrendo.
Também podemos perceber que
os devotos e romeiros deixaram de ser informados, nos meios de comunicação da
ABNC, sobre a conta específica da Beatificação, que pertence à Diocese da
Campanha. Estas e outras atitudes da atual gestão daquela Entidade, levaram-nos
a diversas providências que, aos poucos, estão sendo comunicadas.
Entidades civis filantrópicas
educacionais no Brasil possuem uma série de caminhos legais para obtenção de
recursos e incentivos junto aos governos municipais, estaduais e federal. Além
das doações voluntárias da comunidade e dos eventos promocionais organizados
para este fim (almoços, bingos, bazares, leilões, rifas, etc).
O que não podemos mais
permitir é o uso indevido do nome de Nhá Chica em benefício de uma entidade
civil que nenhum vínculo possui com a Causa de Beatificação.
Deixamos aqui registrada
nossa estima às religiosas que viveram e trabalharam em Baependi, em harmonia
com as nossas diretrizes episcopais e de nossos amados predecessores.
De modo que, não possuindo
mais a atual comunidade religiosa franciscana, os mesmos propósitos de antes,
não nos resta outra alternativa senão esclarecer à comunidade, o real teor de
nossos decretos e propósitos em prol da transparente destinação das doações para
a Causa de Beatificação, bem como da correta manutenção do legado da Venerável
Serva de Deus. Legado este, que pertence ao Povo de Deus, sob a guarda dos
Sucessores dos Apóstolos de Cristo.
Pedimos a intercessão da
Venerável Nhá Chica e da sua Sinhá, a Senhora da Conceição.
E imploramos a bênção de Deus.
E imploramos a bênção de Deus.
Da Sé Episcopal da Campanha,
aos 08 de dezembro de 2012.
Dom Frei Diamantino
P. de Carvalho, ofm
Bispo da Diocese da Campanha
Bispo da Diocese da Campanha
Sempre tive claro que os Santos do Sul de Minas, são de Minas, do Brasil, do mundo, dos católicos, dos espiritas, dos que creem neles! Não se pode querer monopolizar Santa Nhá Chica, Santo Padre Victor como sendo de um tempo, de um lugar, de uma pessoa, de um grupo. Santa Mhá Chica e Santo Padre Victor são de todos que acreditam neles, são de todos os que os têm como nobres modelos a serem imitados, são grandes exemplos! Sílvia de Pádua de Varginha
ResponderExcluirhttp://www.diocesedacampanha.org.br/component/content/article/1024-palavras-de-esclarecimento-ao-povo-devoto-de-nha-chica.html
ResponderExcluirAna Maria Vilela de Varginha diz: Penso que o mais importante é se espelhar na Mãe dos Pobres, Santa Nhá Chica e no Pai dos Pobres, Santo Padre Victor e pensar em ações, projetos, programas que promovam desenvolvimento, emprego, renda, qualidade de vida para a população, pois esta sempre foi a grande preocupação dos nossos Santos do Sul de Minas! Vamos imitá-los! Cada um pensando em como pode ajudar! Cada um fazendo um pouquinho chegaremos ao muito e ao necessário! Nós, em Varginha, já estamos pensando, colocando no papel para começar a colocar em prática!
ResponderExcluirAna Maria Vilela de Varginha diz:
ResponderExcluirE o Sul de Minas? E Campanha?
http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20121228.html
Rio de Janeiro se prepara para a Jornada Mundial da Juventude
Encontro dos jovens católicos é um dos grandes eventos internacionais a serem realizados no Rio de Janeiro a partir de 2013
28/12/2012
Brasília (DF) – A Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho de 2013 no Rio de Janeiro, deverá trazer ao Brasil cerca de 700 mil turistas estrangeiros. A projeção é do Ministério do Turismo, que tem uma série de investimentos programados para cidade – voltados não só na preparação para a Jornada, mas também para Copa do Mundo da FIFA 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Uma região com 2 Santos do Povo: Santa Nhá Chica e Santo Padre Victor! E aí? O que já está pronto? O que está sendo preparado? Estas não são, não seriam "oportunidades"?
Campanha, os campanhenses merecem todo o nosso respeito como sul-mineiros, mas é indiscutível que Campanha não consegue levar adiante a ao alto as questões turísticas, do turismo religioso sobre os Santos do Sul de Minas. Não seria o caso desta questão ficar por conta de Varginha? Em Varginha possuímos infraestrutura, conseguiríamos fazer um atendimento de imprensa, uma divulgação, eventos, tudo muito mais amplo e mais dinâmico! É para os campanhenses pensarem e liberarem! Lúcia Mendes Varginha
ResponderExcluirRecado mais bem dado do que este é impossível! Aqui não há meias palavras, há palavras inteiras! Campanha não faz e não deixa os outros fazerem! Aline Martins Campanha
ExcluirAline, Campanha não tem nada a ver com isto. É uma cidade de uma história diferenciada. O problema é o comodismo dos campanhenses, a indiferença, o descaso. Procure saber quem está nos postos de liderança, de comando da Campanha, só gente de fóra que, não conhecem a nossa história e estão aqui apenas cumprindo um período profissional. Ninguém grita, todo mundo aceita e bate palmas. José Milton
ExcluirÉ uma pena os campanhenses não serem entusiasmados com Santa Nhá Chica!
ResponderExcluirEstes dias escutei que a santa catarinense, Santa Madre Paulina é posterior a Nhá Chica e foi canonizada antes!
A santa baiana Santa Irmã Dulce e agora a santa carioca Santa Odetinha, se depender do empenho, da articulação dos fieis baianos, cariocas, fluminenses sobe aos altares antes de Santa Nhá Chica!
http://noticias.terra.com.br/brasil/processo-tem-inicio-e-odetinha-pode-se-tornar-1-santa-carioca,0501974237e4c310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/01/18/era-uma-menina-boa-e-muito-caridosa-conta-baba-de-odetinha.htm
É... no que depender de Campanha, a Santa Mineira, a Santa Nhá Chica continuará sendo Santa só no âmbito popular! Nos altares mesmo, está difícil! É cativante o empenho dos outros em relação aos seus santos! Tomara que o amor ao próximo, o exemplo de Nhá Chica, o empenho pela causa dela tome conta dos frios e distantes campanhenses! Luciana Junqueira São Lourenço
Prezada Luciana, bom dia. Conheço muito bem o desinteresse e o comodismo do campanhense mas, neste caso, não depende do povo de Campanha. O que está faltando é uma comprovação científica de um milagre. Isto depende de qualquer pessoa que, tenha alcaçado uma graça e se apresente.
Excluir