MINISTRO ÁLVARO GOMES DA ROCHA AZEVEDO
Ministro, campanhense, nascido no arraial de São
Gonçalo da Campanha em
26/01/1864, sendo filho de D. Inácia Júlia Midões Ribeiro de Resende e de João
Fernandes Gomes da Rocha e Azevedo Vilas Boas e Antas da Silva Soares. Foi para São Paulo com 14
anos, onde se formou advogado no Largo São Francisco em dezembro de 1888.
Jovem
republicano comemorou o advento do regime em Mococa, onde advogava nessa época.
Na comarca de Mococa, foi intendente, Juiz Municipal, de Órfãos e de Direito.
Também foi Juiz Substituto em Jundiaí, Juiz de Direito em Caconde e em 1893 foi
para a capital. Foi vereador nas legislaturas de 1905, 1908, 1914, 1917 e 1920,
sendo Vice-Presidente da Câmara Municipal de São Paulo nas últimas
legislaturas. O então prefeito do Estado de São Paulo, Washigton Luiz exonerou-se de
suas funções em 1919 para se candidatar a governador e Álvaro da Rocha Azevedo
na condição de vice-prefeito assumiu a Prefeitura no período de 1919 a 1920.
Entre
suas atuações mais importantes está o seu auxílio na criação do Instituto de
Previdência Municipal de São Paulo, o primeiro do Brasil. Em um de seus
mandatos de vereador, no ano de 1909, integrando a Comissão de Justiça e
Finanças, Azevedo, junto com outros vereadores, ajudou a aprovar o projeto de
Lei da criação, mais tarde sancionado pelo prefeito Silva Prado.
A sua
curta estada na prefeitura de São Paulo teve início em agosto de 1919 e foi até
15 de janeiro de 1920. Durante os quatro anos em que o “Paulista de Macaé”,
Washington Luís, ficou á frente do Estado, Azevedo ocupou as pastas da Fazenda
e da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
Por
seus inúmeros serviços como secretário de governo, Washington Luís o nomeou, em
8 de abril de 1924, ministro do Tribunal de Contas do Estado. Tomou posse em 6
de maio do mesmo ano e foi até 1930.
Colaborou
na imprensa em vários jornais como "Revolução" e
"Conspiração". Recebeu as honras de Comendador da Ordem de Leopoldo,
da Bélgica, e a da Ordem do Sol Nascente, do Japão. Era genro do fundador da
Avenida Paulista, Joaquim Eugênio de Lima. Morreu cercado da família e dos
amigos, em 30 de outubro de 1942. Hoje, o finado político empresta seu nome a
uma rua da cidade de São Paulo, a Alameda Ministro Rocha Azevedo, no Jardim
Paulista.
Fontes:
-
Antigos Alunos p. 76. ARCADAS (Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo).
-
Edição Histórica - Revista nº 123 (em .pdf) 126 pp. Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo (2009). Faleceu a 30/10/1942.
-
http://ww1.prefeitura.sp.gov.br/…/a…/organogramas/index.php….
-
http://www.spinfoco.com.br/alvaro-gomes-da-rocha-azevedo/
ende
e de João Fernandes Gomes da Rocha e de Azevedo Vilas Boas e Antas da Silva
Soares. Foi para São Paulo com 14 anos, onde formou-se como advogado no Largo
São Francisco em dezembro de 1888.
Fontes:
- Antigos Alunos p. 76. ARCADAS (Associação
dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo).
- Edição Histórica - Revista nº123 (em .pdf)
126 pp. Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (2009).
Colaboração: Leonardo Lima
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