quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O SOLAR DOS FERREIRA

Matéria cedida pela colaboradora Angélica Andrés.

CENTRO DE ESTUDOS CAMPANHENSE

                                          MONSENHOR LEFORT

Criado pela Lei 1.879 - de 28  junho de 1996




HISTÓRICO
SOBRADO LOCALIZADO NA PRAÇA DR. JEFFERSON DE OLIVEIRA

Em estilo colonial, com paredes externas e internas do pavimento superior de pau-a-pique e as inferiores de alvenaria em pedra, formado por 34 janelas e 78 vãos, o sobrado da Praça Dr. Jefferson de Oliveira, 13, localizava-se bem no centro da cidade e constituía verdadeira relíquia arquitetônica e histórica do município. Orgulho dos campanhenses.
O prédio foi solidamente construído no início do século XIX pelo rico minerador Comendador Francisco de Paula Ferreira Lopes. Político militante com expressiva atuação na Campanha. Admirado e respeitado por todos, prestou relevantes serviços a sua terra natal e sua gente. Dedicado à causa pública, foi vereador, presidente da Câmara Municipal, deputado à Assembléia Constituinte Provincial na 1ª Legislatura (1835/1837), Comandante Superior da Guarda Nacional, além de outros importantes postos de eleição e nomeação do Governo.
No sobrado sempre residiu o Comendador e muitos de seus descendentes. Primeiro as filhas Bárbara Alexandrina Ferreira Lopes, casada a 14/03/1838 com o Coronel Martiniano da Silva Reis Brandão e Francisca de Paula Ferreira Lopes, casada com o comerciante Valério Ribeiro de Rezende. Ambas e seus descendentes fizeram do sobrado um ponto importante da história campanhense.
O coronel Martiniano, nascido em 29/11/1816, advogado provisionado, foi político ativista e influiu positivamente nos nossos destinos durante 50 anos. Sua prole foi muito importante. O filho mais velho, Francisco Honório Ferreira Brandão, médico de renome foi um dos fundadores do partido Republicano na Campanha, deputado em várias legislaturas e participou do movimento abolicionista. Engenheiro afamado sempre residiu no Rio de Janeiro onde ocupou cargos importantes, tendo cumprido várias missões no Brasil. Amigo do Dr. Fernando Lobo Leite Pereira e do presidente Floriano Peixoto, supõe-se que por inspiração deles, chefiou a Revolução Separatista de 1892. Por isso, instalou o Governo Provisório no sobrado onde residiam seus pais, já que o Comendador falecera um ano antes, em 28 de setembro de 1981, aos 94 anos.
O segundo genro, Valério Ribeiro de Rezende, recém-casado, residiu no sobrado e ali nasceu seu filho, mais tarde Ministro Francisco de Paula Ferreira de Rezende. O filho ilustre foi Juiz Municipal em 1856 em Queluz, hoje Conselheiro Lafaiete e Deputado Provincial de 1864 a 1867, eleito por Cataguases. Realizou também proveitosos estudos históricos, publicando suas observações em periódicos e em folhetos. É de sua autoria o livro “Minhas Recordações”, obra póstuma publicada em 1ª edição em 1944, que contém interessantes subsídios para a história da Campanha. Em 1888 participou da comissão incumbida de redigir a Constituição política do futuro Estado de Minas. Faleceu em 26/10/1892. 
Também residiu no prédio os Leonel de Rezende, família de notáveis juristas, parlamentares e políticos que muito honraram o nome da Campanha.
Sem conservação e com o passar dos anos, o imóvel entrou em decadência indo a leilão por volta de 1926, sendo arrematado pelo médico Dr. Jefferson de Oliveira e Olímpio Ferreira de Souza e Silva. Dr. Jefferson ficou com 91% e uma subscrição pública adquiriu a parte minoritária. Ali se instalou a segunda Escola Normal Oficial, solenemente inaugurada em 20/04/1929.
Para atender as necessidades da implantação da escola, o prédio passou então, em 1928, por um processo amplo de restauração e adaptação, sofrendo suas primeiras modificações.
Foram abertas portas, instalados 7 sanitários e 8 lavatórios. Revisto o telhado e encanamentos. Consertados assoalhos, forro, rodapés e abas, inclusive a escada e três colunas. Restauradas janelas, portas e caxilhos. Vidros quebrados substituídos e os que faltavam repostos. A pintura executada. Cuidou da reforma o construtor Virgílio Pereira Guimarães; dos serviços de carpintaria Ambrósio e Baccaro; da pintura e colocação de vidros João Rufino. Todo o material empregado foi de primeira qualidade e o orçamento (46 contos e 977 réis) pagos pelo proponente Dr. Jefferson de Oliveira.
As dependências de serviço da casa, no pavimento superior também foram alteradas para a instalação de um auditório.
No livro “Minhas Recordações” de Ferreira de Rezende pode-se observar a fachada original do sobrado, onde 4 portas e 2 janelas que davam para a rua Saturnino de Oliveira (Rua Direita), foram substituídas por seis pequenos vidros. Não conseguimos apurar se estas modificações aconteceram nesta mesma época.
Após o falecimento do Dr. Jefferson de Oliveira em 14/01/1943, cumprindo sua vontade e com o intuito de reverenciar a memória deste conceituado médico campanhense, a viúva Anna Cândida Leite de Oliveira, doou o imóvel a Municipalidade em 28/02/1944. O recebimento da doação foi autorizado pelo Decreto-Lei n° 78, de 20/01 do mesmo ano. Era prefeito o ilustre médico campanhense Dr. Manoel Alves Valladão.
Em 1937, com o fechamento da Escola Normal, ali se instalou novamente o Governo Municipal até meados de 1964.
Em 1965, o sobrado foi cedido à Escola Estadual Vital Brasil, criada neste mesmo ano. Exerceu a primeira direção da escola, a inspetora Maria das Dores Lamounier de Vilhena, professora formada em 1937, na última turma da antiga Escola Normal Oficial. No sobrado a Escola permaneceu até 1966.
Com a saída da escola para ocupar o prédio do antigo Colégio de Sion, voltou o sobrado a ser a sede da Prefeitura.
Em 1971, serviu como sede do Lions Clube até 1983.
Entre 1974 e 1976, foi sede também do LEO CLUBE.
Em 1973, mediante termo de doação da Prefeitura, o prédio foi cedido como patrimônio, à Fundação Cultural Campanha da Princesa, órgão mantenedor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora de Sion. Com a extinção do Colégio de Sion, as instalações da Faculdade foram transferidas para o referido colégio, sendo firmado com a Prefeitura, em 02 de outubro de 1976, um contrato de comodato para a utilização do prédio como sede administrativa.
Neste período, funcionou também no andar superior do prédio a Câmara Municipal e a Biblioteca Pública Municipal Cônego Vítor, criada em 1973 pela Lei Municipal n° 623 e oficialmente aberta ao público em janeiro de 1988, após meticuloso processo de organização, iniciado em 1977. O término das obras de restauração do antigo Ginásio São João permitiu, em 19 de dezembro de 1990, a transferência de todo seu acervo para o novo local, mais amplo e confortável.
No ano seguinte, o Poder Legislativo também deixa o imóvel para funcionar no prédio localizado na rua Padre Natuzzi, 79.
Três anos depois, se deu a transferência do Poder Executivo, ocasionada pela cessão de dois prédios pertencentes à antiga Diretoria Regional da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, extinta na Campanha em abril de 1990 e cedidos à Municipalidade pelo Governo Itamar Franco.
               O sobrado permaneceu fechado por pouco tempo. Encontrava-se novamente em péssimas condições de conservação, já que a última restauração mais abrangente se deu em 1928. O forro do antigo salão nobre da Câmara ameaçava desabar e precisou ser escorado. Inúmeras goteiras castigavam o interior do prédio.
De 1994 em diante lá se instalaram a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (EMATER), reaberta pelo convênio de 03 de maio de 1994. Provisoriamente a Firma Romero’s Informática, depois Digital Informática e a Firma Dance Star, especializada na fabricação de sapatilhas. Esta, veio suprir, em parte, a carência do mercado de trabalho no Município. Para instalação desta fábrica, foi feita uma redistribuição da carga elétrica com a colocação de um padrão independente sem, entretanto, rever antigas fiações (muitas ainda com o isolamento de pano).
Em 1995, para lá se transferiu a Fundação Comunitária do Bem-Estar do Menor (CONBEM), órgão subordinado à Prefeitura, criado em 1989, com a finalidade de propiciar atividades profissionalizantes às crianças carentes. No primeiro andar, instalou-se uma exposição permanente de trabalhos manuais produzidos pelos alunos do CONBEM e da comunidade.
Em 30 de maio de 1996, às 15 horas, possivelmente ocasionado por um curto-circuito na parte superior esquerda do prédio, todo o sobrado pegou fogo. Pouco se pode fazer para evitar a tragédia. Consternada e perplexa a população assistiu extasiada o fogo consumir mais de século e meio de História: um prédio que era, sem sombra de dúvida, patrimônio histórico e cultural de toda região mineira.



Fontes Bibliográficas (Acervo: CEC ML)

4Dados orais fornecidos pelo campanhense Roberto Jefferson de Oliveira (1926 - 1996) e pela funcionária municipal Altina Nogueira.
4Dados fornecidos pela Diretora de Proteção e Memória do Patrimônio Histórico do IEPHA, Ruth Villamarim.
4Dados Genealógicos dos Antecedentes e Descendentes de Francisco Sanches Brandão e Manuel da Rocha Bandão; Theobaldo Brandão; 1966, pág. 56.
4Jornal Voz Diocesana - Ano 23, n° 757.
4Jornal Três - Edição 1.419, de 24/05/1994.
4Folheto Campanhenses Ilustres - n° 02 e 05 (Ed. do Centro de Estudos Campanhense Mons. Lefort).
4Artigo “Há um Século” - publicado no Estado de São Paulo - S/D.
4Almanaque do Município da Campanha; Júlio Bueno; Ed. 1900 - pág. 107.
4Relação de personalidades Ilustres do Município da Campanha - 1889/1930; Jair de Paiva Lemes.
4Revista Alvorada - nº 5 e 6 de abril de 1929; Editada por José Borges Netto.
4Jornal “A Folha da Campanha” - Ed. Dez /94 - nº 0 - Folha 08.
4Orçamento do emboço e reboco das paredes internas e externas e do telhado do prédio a ser adaptado para a Escola Normal da Campanha (Cópia).
4Traslado da Escritura Pública de doação - Livro 102 - Fls. 139 v. a 141.
4Ofício do prefeito Dr. Manoel Alves Valladão de 06/03/44.
4Jornal “O Campanhense” - nº 0 - abril/90.
4Orçamento dos serviços de carpitaria necessários para adaptação do prédio destinado a escola 4Normal e orçamento para pintura a óleo e colocação de vidros.
4Release - Histórico da FAFI/Sion. 
4Obra “Minhas Recordações”; Ferreira de Rezende; Ed. 87; pág. 233. 

Pesquisa histórica organizada pelo Centro de Estudos
Campanhense Monsenhor Lefort situado na Rua João Luiz Alves, 26 - Campanha //MG em 24/06/96.

O prédio, no início do século XX.

O Solar dos Ferreira de tantas histórias, agora é só saudade. As novas gerações, nem mesmo as histórias sabem pois, nossas autoridades e escolas não tem a preocupação de ensinar a nossa rica história. O que é lamentável, pois Campanha sempre teve uma grande importância na história do Brasil.
Será que nossos representantes eleitos, não ficam sensibilizados, incomodados, de verem situações como esta. Nós sempre pensamos que com a gente isto não acontece. Mas, já aconteceu e ninguém aprendeu a lição. Não seria possível um pedido, para que a COPASA colocasse hidrantes nas proximidades dos prédios antigos, especialmente nas proximidades da Catedral, Museu Regional, Santa Casa, Igreja da Dores...
O papel do eleitor, não é só colocar no poder os seus padrinhos mas, cobrar deles ações em favor da nossa cidade.

As ruínas só serviram para festas de Halloween durante uns dois ou três anos.

e para fotografias. Mas, TODOS vão ficar sempre omissos?
Alguém deve ter responsabilidade sobre o acontecido. Afinal, a Prefeitura doou o prédio para a Faculdade que, precisava ter um imóvel  para ser criada mas, o emprestaria para a Prefeitura por tempo indeterminado. A Faculdade Nossa Senhora de Sion acabou sendo lesada pois, emprestou um prédio e ficou com as ruínas. 
De quem é a responsabilidade?
Por que será, o Ministério Público nunca se interessou por isto?
Até quando vai ficar assim? 
Estas respostas, todos os campanhenses esperam por elas.
Mas, até quando?

10 comentários:

  1. Prezado José Milton, as indagações relativas à responsabilização podem não mais ser pertinentes.
    Porém,o questionamento sobre a recuperação do local,a destinação que será dada ao mesmo,...é de extrema relevância e urgência!
    Pelo que entendi, o imovel é,atualmente,privado.
    Mas,nada obsta que soluções que integrem a iniciativa privada e o poder público possam ser buscadas e tomadas em conjunto.
    Por óbvio,a situação é complexa e a tarefa é bastante árdua.
    Mas, o amor por Campanha deve falar mais alto!Ele deve ser um "amor exigente"!
    O que é inaceitável é a inércia que,ao menos aparentemente, presenciamos em relação ao caso.
    Um prédio histórico da magnitude e importância do Solar dos Ferreira jamais poderia ter tido um fim tão trágico como aquele!Mas, o fato é que teve!
    É impossível crer que aquelas tristes ruínas não incomodem as pessoas.Não dà para acreditar que a "cauterização" seja tamanha!
    Fico a me perguntar porquê um concurso de projeção internacional,já não foi realizado em busca de um projeto que pudesse amenizar a tristeza dos campanhenses que,como eu,choram a perda do imponente e magnífico palacete.
    Eu mesma já vi,em diversos países,excelentes soluções arquitetônicas para prédios de valor histórico acometidos por terremotos ou,coincidentemente,por incêndios(tenho fotos,inclusive).
    Vamos,portanto, aguardar o desenrolar dos fatos e torcer para que possamos comemorar uma notícia auspiciosa sobre o Solar dos Ferreira.
    Patricia Goldfeder/BH

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  2. As fotos postadas nesta matéria, foram enviadas por Angélica Andrés. São de autorias do Foto Araújo e Foto Fênix.

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  3. Talvez, para algumas pessoas ou jovens que não tenham esse tal conhecimento, seria bom eles darem uma olhadinha aqui no blog para ficarem mais atentos, acho q como nossa história é rica, a própria cidade deveria dar um jeito de explorar nas escolas mesmo, mas sei como é impossível isto, pois as pessoas aqui em Campanha são acomodadas demais, para perderem seu tempo conhecendo sua própria essencia, mas fazer o que né, Campanha é assim mesmo rica, mas pouco valorizada.

    As fotos estão maravilhosas, rsrsrsrs essas ruínas, tem uma grande essencia rsrsrs, mesmo que seja desconhecida, um primo para quem conhece ah sua história, e uma beleza pra quem desconhece sua essencia. :)

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  4. Observando o "Índices Genealógicos Brasileiros"(Genealogia Família Rezende-de Arthur Rezende-1945),descobri que o mineiro,Dr.Francisco de Paula Ferreira Rezende,era descendente da Terceira Ilhoa,Maria Helena de Jesus Correia.Foi jurista e,escritor.Dentre seus livros:"O Brasil do Acaso" e "Minhas Recordaçõe".

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  5. Ze Milton, Tenho tamanho interesse em meus antepassados e gostaria de agradecer os relatos em seu blog por terem servido como grande referencia. Sou a 7a geração do Comendador Francisco de Paula. Fica a duvida. En seu relato a cima voce mencionou seu nome como Francisco de Paula Ferreira d Lopes porem na foto do sobrado seu nome esta citado como Francisco de Paula Ferreira de Resende.

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  6. Ze Milton, Gostaria de agradecer por seu trabalho e pela criação do blog. Tenho tamanho interesse em meus antepassados e através de seu blog pude enriquecer minha arvore genealógica. Sou da 7a. geração do Comendador Francisco de Paula. Fiquei na duvida pois sua citação no texto se refere a Ferreira Lopes e a citação na fotografia so solar esta como Ferreira de Resende.

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    1. Bella, grato por sua atenção.Pesquisando na internet encontrei algumas dúvidas: Francisco de Paula Ferreira Lopes tem 3 anos de nascimento 13/02/1803 - 1820 e 1886 e falecido em 07.09.1902. Teria sido ele, avô materno de Francisco de Paula Ferreira de Rezende que nasceu em 18.02.1832. Ainda que a data de nascimento de Ferreira Lopes seja 1803 ele não poderia ser avô de Ferreira de Rezende com 29 anos. Você que tem interesse em pesquisar os antepassados, talvez encontre os dados corretos.

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    2. Bella, me mande o seu e-mail que tenho informações de seu interesse sobre seus antepassados.

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  7. Grande Zé Milton, sou um Campanhense ausente com muita saudade da terrinha. Se não me falha a memória, eu estudei no Portal dos Ferreiras, não me lembro o ano por isso gostaria de fazer-lhe uma pergunta: Houve um Grupo Escolar, lá onde é o Campanha Esporte Clube, que depois foi transferido para o Portal dos Ferreiras..Ou foi o contrário? Esta dúvida surgiu depois que eu vi no seu texto que a Escola Vital Brasil funcionou lá até 1966...Não é só perguntar, vou contribuir também:No final do quarto parágrafo do seu texto não seria 28 de Setembro de 1891 ao invés de 1981?

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    1. Sua correção quanto as datas procede. Por volta dos anos 50 havia uma escola onde hoje tem uma praça ao lado do CEC, nas proximidades do trevo de entrada na cidade.No antigo solar dos Ferreira Lopes, nome em homenagem ao idealizador do prédio Francisco de Paula Ferreira Lopes, foi criada a Escola Normal Oficial da Campanha em 1965 que logo passou a funcionar nas dependências do antigo Sion e depois já com o nome de Escola Estadual Vital Brazil se transferiu para o atual prédio.

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