Campanha, 04 de outubro de 2012.
Olá Beth Salgado,
Como José Milton informou, Campanha tem vários Centros de Documentação.
Através de um Projeto coordenado pelo Prof. Marcos Ferreira de Andrade/UEMG - Campus de Campanha e a Profa. Maria Tereza Pereira Cardoso/FUNREI - mais ou menos em setembro de 2001 - foi lançado um CD ROM com a montagem do banco de dados “CAMPANHA DA PRINCESA: GUIA DE FONTES PARA O ESTUDO DO SUL DE MINAS, SÉCULOS XVIII E XIX”. Trabalho que passou por diversas etapas até sua finalização.
O projeto foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG - no período de janeiro de 1998 a março de 2000.
O principal critério na pauta desse trabalho foi o de fornecer ao pesquisador um amplo leque de informações o mais claras possíveis, de modo a facilitar-lhe a pesquisa e a rápida localização dos documentos. Em síntese, fazem parte desse GUIA DE FONTES os catálogos analíticos dos seguintes acervos:
. Cúria Diocesana da Campanha (1723-1998);
. Casa Paroquial da Campanha (1854-1997);
. Centro de Estudos Campanhense Monsenhor Lefort (1795-1967);
. Santa Casa de Misericórdia da Campanha (1856-1988);
. Acervos Cartoriais da Campanha (1802-1909)
. Centro de Memória Cultural do Sul de Minas (1768-1982).
Pelo que sei, o Centro de Estudos Campanhense Monsenhor Lefort (que dirigi por determinado período) tem uma cópia desse material (Rua João Luiz Alves, 26 - Fone: (35) 3261-4008). Creio que tb o Centro de Memória das Faculdades Integradas Paiva de Vilhena.
Particularmente, entendo que não é só Campanha que tem problemas em disponibilizar suas fontes documentais. Nos 32 anos que trabalhei no setor, foram muitas as queixas e lamentos que ouvi de pesquisadores e historiadores sobre essa dificuldade.
Entendo que o mínimo “essencial” que se espera é que haja uma preocupação legítima dos nossos governantes (Federal, Estadual e Municipal) em fornecerem aos atendentes desses locais, cursos especializados na área, inclusive quanto as possibilidades de uso de tecnologia digital.
Só assim teremos garantidas reais condições para organização, acessibilidade; reservação e divulgação da História local e regional, independente de qual seja o município. Sem essa preocupação é certo que a tendência é o total desaparecimento dessas raras e importantes documentações. Infelizmente!.
Quanto aos autores citados por José Milton esclareço:
Paulo Lucas Pereira Nani tem publicado o livro: “Campanha, minha velha urbe e outras crônicas”.
Leonardo Gonçalves Lima lançou “As velhas e novas da Campanha de sempre” (Coletânea de crônicas publicadas no Jornal Folha Campanhense).
O CEC ML tem centenas de livros de autores campanhenses ou ligados à história da Campanha (todos catalogados). Acervo constituído gradativamente a partir de abril de 1979.
Fico feliz que se interesse pela História da Campanha. Realmente trata-se de uma localidade que tem o privilégio de contar com uma documentação histórica valiosa e de grande importância para todo o Sul de Minas. Pena que a conservação e divulgação desse material não seja também uma prioridade nas gestões públicas do Município!. At. Angélica Andrés
Prezados Campanhenses, recebemos a notícia da postagem, mas tivemos dificuldades em encontrá-la no blog. Sou secretária da Beth que está aí na região de vcs - Tiradentes e Varginha - com uma missão técnica de europeus e "mineiropeus", os mineiros que moravam na Europa e estão fixando residência novamente em Minas, já trabalhando para a Copa 2014. Beth é uma "mineiropeia" dinâmica ao extremo! Já gravei esta postagem (gravei o link para acessar exatamente esta página tb!) e tentarei localizar a anterior que a Beth fez. Com certeza, nestes próximos dias ela retornará o contato. Muitas informações sobre Campanha e o Sul de Minas já chegaram, assim que as consultoras que estão cuidando dessa região chegarem, o que deve ocorrer hoje ou amanhã, já repassarei a elas!
ResponderExcluirNo intuito de adiantar, vcs citaram:
"""""O CEC ML tem centenas de livros de autores campanhenses ou ligados à história da Campanha (todos catalogados). Acervo constituído gradativamente a partir de abril de 1979."""""
A Deborah Penna, gentilmente, já nos repassou uma catalogação com 731 títulos de memorialistas da região sobe Campanha, mas a Valéria Martins, já catalogou muito mais de 1.000 títulos, nos enviará por estes dias. Por gentileza, quantos títulos sobre Campanha, apenas de memorialistas (quanto aos trabalhos acadêmicos já está bem encaminhada a catalogação! É outro tipo de material!), quantos títulos sobre Campanha esta instituição campanhense -CEC ML- possui?
Muito, muito mais de 1.000? Por gentileza, qual o site, o blog, a página, a "fanpage", enfim qual endereço, qual espaço virtual esta instituição campanhense possui para que possamos visitá-la? Como já poderíamos acessar, pelo menos, os nomes dos títulos que vocês dispõe aí na cidade? Assim já identificamos o que temos e o que não temos! E as obras anteriores a 1979, onde estão? Outros endereços virtuais dos espaços culturais que abrigam os "tesouros sul-mineiros", se puderem já nos enviar, agradeceríamos bastante. Att. Maria Clara P/ Beth Salgado
Caro Blogueiro Sr. Zé Milton e Sra. Angélica Andrès,
ResponderExcluirVcs no Sul de Minas, além de serem a região mais bonita, pujante e rica, em todos os sentidos, do Estado de Minas, são muito eficientes, lépidos, hein?
Agradecemos a delicadeza no envio das informações!
Quando fui comunicar à Beth sobre o seu retorno, um grupo de varginhenses já havia entregue tudo, em mãos, organizado, acerca do que existe na referida instituição, aí em Campanha, o CEC ML, (que agora já sabemos tratar-se de Centro de Estudos Campanhenses Monsenhor Lefort, que é um dos muitos memorialistas locais, já possuímos cópias de todos os livros dele, além de muitas cópias de textos esparsos)!
E pelo que soubemos, nós não encontramos a instituição na web porque ela ainda não possui o acervo digitalizado e é mais local, vcs não possuem as obras que as outras cidades do entorno produzem, já produziram. Entendido? Entendemos corretamente a questão? E, se nos permitem, talvez fosse interessante vcs ampliarem o acervo, não? Incluírem os títulos produzidos pelos memorialistas de outras cidades vizinhas, não? É tudo Campanha e o Centro é de Estudos Campanhenses, não? Ficamos curiosos para conhecer a cidade!
Beth, que já está em contato com lideranças em Varginha, poderá quem sabe além das parcerias turísticas cogitar ampliações nas propostas para equipamentos, projetos na área cultural, o que incluiria Campanha, fortaleceria o Turismo Cultural, um segmento que tanto agrada aos estrangeiros.
Aproveitando:
quem são os especialistas de vocês nas áreas de:
- arquivo,
- biblioteca;
- museu?
Beth já enviou notícias, relatando que vários empresários do "trade turístico", especialistas, consultores e produtores culturais, professores e pesquisadores estiveram presentes na grande reunião, hoje de manhã em Varginha, e que foi muito, muito, muito mais exitosa do que o esperado.
Beth e todos estão radiantes e maravilhados com Varginha e o Sul de Minas. Além da beleza, da pujança, da riqueza do lugar, vcs já têm incorporada a vocação internacional, são muitos estrangeiros, muitos imigrantes na região, o que facilita mormente os projetos internacionais.
Beth comentou que está extrema e positivamente impressionada com tudo, desde o detalhe da diversidade dos sobrenomes estrangeiros de todos os participantes da reunião, a erudição, a competência, a fluência em vários idiomas, a articulação, o arrojo. Parabéns, Sul de Minas!
Mais uma vez agradecemos a gentileza do envio dos dados!
Att.Consultora Elisa, p/ Beth Salgado
(a secretária Maria Clara anotou o link para mantermos contato!)
Por gentileza, existe um blog só sobre os arquivos de Campanha? Precisamos saber sobre o período de 1700 a 1750. Gabriela Fernandes
ResponderExcluirGabriela, infelizmente não.O que eu acho lamentável.
Excluir