Posted:
29 Apr 2013 06:10 AM PDT
A repórter Alina Tugend escreveu artigo no Jornal New York Times e que foi transcrito pela Folha de São
Paulo, no dia 15/abr/2013 uma matéria com um título instingante: Consciência plena
aguça concentração e abre a mente. É uma matéria que coincide com
algumas coisas que dizemos em nossas reuniões. Apreciemos o texto e
experimentemos por em prática, nas pequenas coisas do cotidiano a “consciência
plena” para sair do corre-corre e vejamos o que muda em nós mesmos. Ei-la, com
grifos meus:
“Como a maioria das
pessoas, eu tenho minha porção de tensão e ansiedade e fico feliz ao encontrar
maneiras de enfrentá-las que não envolvam drogas ilegais.
Por isso, quando o
termo “consciência plena” começou a surgir em todo lugar,
fiquei intrigada.
Exames de imagens
mostram que a consciência plena pode mudar o modo como nosso cérebro funciona. Ela nos ajuda
a melhorar a tensão, a reduzir os hormônios do
estresse e até na nossa recuperação quando lidamos com
informações negativas.
Mas, como sou
cética, perguntei-me se o assunto não estava sendo superestimado como uma
panaceia simples, segura e que não envolve substâncias pesadas.
Primeiro, tive
de descobrir o que é exatamente a “consciência plena”. Eu tinha
a impressão de que ela andava de mãos dadas com a meditação,
mas descobri que ela é mais do que isso.
Prestar
atenção no presente intencionalmente e sem julgamento é a maneira como
Janice Marturano explica o fenômeno. Ela foi vice-advogada-geral e
vice-presidente de responsabilidade pública da General Mills e ajudou a iniciar
seu Fórum de Liderança Consciente em 2004. Saiu da empresa alguns anos atrás
para iniciar o Instituto para a Liderança Consciente, sem fins
lucrativos.
O que a consciência
plena não tem a ver, disse Marturano, é com apenas reduzir o estresse. Ou com
esvaziar nossas mentes de todos os pensamentos. Ou com religião. “As pessoas têm
a sensação de que a consciência plena é algo que elas podem fazer se
concentrando em uma uva passa durante cinco minutos”, disse Michael Baime,
diretor do Programa Penn para Consciência Plena no Sistema de Saúde da
Universidade da Pensilvânia. “Isso é prática consciente, mas exige mais que
isso.”
Então aqui está o
que eu aprendi sobre as técnicas básicas. Primeiro, encontre um lugar
tranquilo para concentrar sua atenção -em sua respiração ou talvez em um
objeto. Não é a respiração profunda, mas sim experimentar
“quando o ar entra e quando sai”, disse Marturano.
“Sinta a caixa torácica se estender
sem que você faça nada. Consegue perceber como a mente pega uma
carona e a reorienta? Essa reorientação é o exercício.”
Talvez você comece
com dez minutos e aumente seu tempo até meia hora ou 40 minutos por dia. Mas
isso é apenas parte da prática total. Também há algo que Marturano chama de
“pausas propositais”.
Por exemplo, decidir
que, em vez de pensar na próxima reunião enquanto escova os dentes, você se
concentrará no sabor da pasta de dentes, na escova e na água.
Eventualmente, expanda esse “estar no momento” para outras partes da sua
vida.
A ideia é que, com o
tempo, você se sinta mais concentrado e mais conectado consigo mesmo e
com os outros. Parece simples, mas não é, porque vai muito contra o
modo como a maioria das pessoas pensa e age. Nós queremos fazer coisas,
identificar e resolver problemas. Esse é o oposto da consciência
plena.
“Do modo como é
apresentado na mídia, as pessoas começam a achar que é uma pílula mágica”, disse
Christy Matta, autora do livro “The Stress Response” [A reação do
estresse].
Segundo Matta, “leva tempo e prática constante para experimentar os benefícios da consciência plena“.
Ela disse que se
você entra na prática com a ideia de reduzir o estresse, está trabalhando contra
o que tenta alcançar, porque está dirigido para um objetivo.
Enquanto ter
consciência de seus sentimentos pode ser bom quando você bebe uma deliciosa
xícara de chá ou relaxa em um jardim, disse Matta, parte da consciência
plena também são sentimentos desconfortáveis -não tentar modificá-los
ou julgá-los, mas ter consciência deles. Isso pode não ser tão
agradável.
Ela e outras pessoas
descobriram que praticar a consciência plena pode aumentar a atenção e o
enfoque e ajudar crianças a reagir ao estresse de maneira mais calma.
“Mas isso também precisa fazer parte do aprendizado de técnicas emocionais e
sociais concretas”, disse.
Embora possa ajudar
contra a ansiedade e a depressão, você talvez precise ampliá-la com outras
terapias ou medicação, disse Matta. Todo mundo com quem eu falei disse que você
precisa fazer um curso e talvez um retiro para experimentar plenamente e obter o
valor da consciência plena.
Eu percebi que as
pessoas com quem falei tendiam a dar cursos, por isso talvez elas sejam um pouco
tendenciosas.
Agora que eu
sei mais sobre o potencial e os limites da consciência plena, posso vê-la como
uma opção. Posso entender por que outras pessoas são atraídas para ela,
já que vivemos em um mundo tão fraturado e sobrecarregado de
informação.
Nós olhamos
tão à frente em busca da próxima coisa que virá que não vemos o que está
acontecendo no presente.
A
consciência plena pode não ser a resposta para todos os males. Mas pode
responder a alguns. Para mim, isso já basta.”
|
terça-feira, 30 de abril de 2013
OPTAR EM TER A CONSCIÊNCIA PLENA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
VENDO ECOSPORT 2.0 CÔR PRETA
VENDE-SE Veículo ECOSPORT 2.0 ANO 2007 FORD - CÔR PRETA KM: 160.000 R$35.000,00 Contato: 9.8848.1380
Popular Posts
-
De onde vem o pesadelo? - SUPERINTERESSANTE Comportamento - SUPERINTERESSANTE Apesar de assustadores, eles são muito úteis par...
-
Pessoas que APARECEM em DOIS LUGARES ao MESMO TEMPO ! Como isso é possível ? As pessoas duplas José Carlos Leal Chamam-se ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário