OS 9O ANOS DE ENEIDA CORNÉLIO

 Eneida Cornélio, a decana do clã dos Cornélio, conseguiu reunir no último dia 11, quase 100 sobrinhos, para comemorar os seus 90 anos. Pelas manifestações de carinho de todos para com ela, pudemos notar o quanto ela é amada e respeitada por seus familiares e amigos. Logo abaixo temos a mensagem lida pela sobrinha Gisele em nome de toda a família. E Gustavo um dos afilhados e sobrinho mostrou porque é O Professor que todo aluno gostaria de ter. Como se comunica fácil.

 Por onde passava a aniversariante, logo era cercada por alguém querendo guardar uma foto de lembrança da tia querida.

 O Clã do Cornélio, já quase pela metade nesta foto devido a chuva.

 Nesta sequência, os familiares de cada irmão posando para a posteridade ao lado da tia querida.

 A amiga Tereza que certamente durante tantas décadas, devem ter trocado conselhos, segredos, confidências...

 A Badinha querida.

 Eudicéia a irmã inseparável, seu anjo da guarda.

 A capela do Seminário Nossa Senhora das Dores, que já não é tão grande, ficou ainda menor para receber tantos parentes e amigos.

Tia Eneida recebe a comunhão das mãos do sobrinho, Padre Fernando Antônio

Tia Eneida, Badinha de todos nós,

Filha querida, ajudou sua mãe a cuidar dos irmãos menores sempre que foi preciso.

Irmã abnegada, sempre fazia um vestido novo a cada fim de semana para que as irmãs não fizessem feio nos bailes de Campanha, assim como os de formatura para a irmã mais nova.

Profissional e cidadã da Campanha como poucas,  sempre serviu com desvelo tudo que lhe foi atribuído.

Quando os sobrinhos nasciam, esteve sempre ao lado das mães de primeira viagem para ajuda-las nos primeiros cuidados.

Construiu esta casa maravilhosa que é lembrada por todos nós sobrinhos como nosso castelo encantando das férias. Fomos e somos, ate hoje, muito felizes lá.

Com seu jeito firme mas doce, és uma lição de vida e de correção.

Seu jeito cuidador, seu exemplo, seu bolo de fubá maravilhoso, seus feitos em crochê, sua sopa de aveia e a canja diferente de todas que já vimos, seu biscoito de polvilho, sua palavra certa em qualquer momento, seja de alegria ou de tristeza, fazem da senhora unanimidade no coração de todos nós.

Estamos na terceira geração e pudemos testemunhar seus 90 anos vividos dignamente, seja por testemunho ou por convivência.

Somos muitos e de vários lugares; alguns não estão aqui ou por impossibilidade momentânea ou porque já partiram. Outros chegaram há muito pouco tempo e encontraram o espaço de acolhimento que os mais antigos já usufruem com  satisfação.

Mas todos, indistintamente, queremos lhe dizer que termos tido a senhora como nossa tia e badinha foi tudo de bom para nossas vidas.

Com carinho de todos os sobrinhos, sobrinhos netos e sobrinhos bisnetos.
Gisele Maria Lessa

Badinha = Um dos afilhados quando ainda muito pequeno, não conseguia pronunciar madrinha e sim badinha. E assim Tia Eneida acabou sendo badinha de todos.