quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

LOS BREJEROS


                           Este grupo se bem me lembro, era praticamente composto por integrantes da Banda do Irmão Paulo a saudosa Banda São João. Capitaneados pelo Valdivino Sadoco resolveram criar uma orquestra, que realizou várias apresentações. Os integrantes, por favor, me corrijam se eu estiver enganado e podem contar passagens do grupo.
                           O nome Los Brejeros foi em homenagem a região de residência da maioria dos integrantes, no São Cristóvam, e os residentes no centro brincavam com eles, dizendo que moravam no brejo, dai o nome.  
                           Faziam parte; Lucas Castro, Messias Castro, Mário, Valdivino Sadoco, Tarcísio Nascimento, Bimba, Arildo Ricardo, Daniel Lefol, Tavinho Martins, Gerson Borges, Luiz Carlos Sansão e Alfeu Nascimento. A foto foi tirada no Salão de Sion.



O PENSADOR DOM HÉLDER CÂMARA.

O Pensador Dom Hélder Câmara


Dom Hélder Câmara, um religioso que ia, onde o povo estava
Hélder Pessoa Câmara nasceu em Fortaleza, em 1909. Ainda jovem, aos 14 anos, entrou no Seminário da Prainha de São José, em Fortaleza, para cursar filosofia e teologia.
Com 22 anos de idade, Dom Hélder se ordena sacerdote. Na sequência, passou a exercer o cargo de diretor do Departamento de Educação do Estado do Ceará. Realizou a função por 5 anos, até ser transferido para o Rio de Janeiro.
Foi no Rio de Janeiro que desenvolveu algumas de suas principais obras sociais. Fundou a Cruzada São Sebastião, que era destinada a atender favelados, e também o Banco da Providência, que ajudava famílias pobres. Dom Hélder colaborou com revistas católicas, além de exercer funções na Secretaria de Educação do Rio de Janeiro e no Conselho Nacional de Educação.
Recebeu um convite para ser assessor do arcebispo do Rio de Janeiro em 1946. Foi o responsável pela fundação do Conselho Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que o elegeu Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro.
Em 1964, pouco antes do golpe militar, Dom Hélder foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife. Após escrever um manifesto de apoio à ação católica operária em Recife, foi acusado de demagogia e comunismo, sendo proibido de se manifestar publicamente.
Ficou conhecido por ter se tornado um líder contra o autoritarismo e os abusos aos direitos humanos, frequentemente praticados pelos militares. Além disso, atuou em movimentos estudantis, operários, ligas comunitárias contra a fome e a miséria. Foi um defensor da justiça e da cidadania.
Mas a repressão estava cada vez mais dura. O assessor de Dom Hélder, o padre Antônio Henrique, foi preso, torturado e morto. Além disso, outros vinte colaboradores de sua arquidiocese são presos e torturados. Em 1970, fez um pronunciamento em Paris, denunciando a prática de tortura a presos políticos no Brasil, aproveitando-se da importância crescente que passava a ter. Dois anos depois, foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz. O governo militar não perdoa: divulga um dossiê acusando, mais uma vez, Dom Hélder de ser comunista.
A partir de 1978, com uma lenta e gradual abertura política, Dom Hélder se dedica mais ainda a aplicar a sua teologia da libertação.
Aposentou-se em 1985, deixando mais de 500 comunidades eclesiais de base organizadas, com operários, trabalhadores rurais e retirantes em busca de melhores condições de trabalho e de vida.
Sempre atuante, Dom Hélder participou da campanha pelas "Diretas Já". E realizou debates e palestras de conscientização para a cidadania em todo o país. Além disso, deixou registrado o seu pensamento em diversos livros, que foram traduzidos para diferentes línguas.
Dom Hélder faleceu em 1999, vítima de uma parada cardíaca.
PENSAMENTOS DE DOM HÉLDER;

7 RAZÕES PARA LER "EXTRAORDINÁRIO" MESMO SE VOCÊ JÁ ASSISTIU O FILME.

7 razões para ler Extraordinário, mesmo se você já assistiu ao filme

Raul Felipe Sennger - Burn Book - 19/01/2018
É inegável. As sessões de Extraordinário seguem abarrotadas. No Brasil, por exemplo, o filme já soma mais 37 milhões de espectadores. A adaptação baseada na obra de R.J. Palacio está liderando as bilheterias nacionais! Mas nem todo mundo que foi ao cinema testemunhar o drama do pequeno Auggie Pullman na telona, leu o livro.

Se você faz parte do grupo que pulou a leitura, por favor, nada de desculpas! Ainda há razões, mais precisamente sete, para você, depois de ter umedecido a pipoca, encharcar o papel.

1 – A paixão de Auggie por Star Wars é maior no livro.

2 – Entender que Izabela Vidovic nasceu para interpretar Olivia Pullman, a nossa Via.

3 – Auggie não usa o famoso capacete rumo ao primeiro dia de aula, o que deixa o momento ainda mais desafiador para ele e para o leitor.

4 – O refeitório da escola é mais acolhedor. Ou não! E Summer é ainda mais linda e radiante. E Jack Will, bem, é o Jack, né?

5 – FOLHEAR os preceitos do Sr. Broune nos dá uma sensação de otimismo e coragem fora do comum.

6 – O capítulo narrado por Via te fará chorar com certeza!

7 – Conhecer Auggie Pullman através de sua história original, não fazendo nenhuma referência ao título da obra, é Extraordinário!

É inegável, repito! EXTRAORDINÁRIO virou o mais recente e legítimo clássico moderno.

VOCÊ TRANSA SEM CONHECER?

Se você pudesse VER a ENERGIA DAS PESSOAS, ao invés de BELEZA EXTERNA, NÃO FARIA SEXO com QUALQUER UM !

É muito importante saber e conhecer aqueles com quem nos relacionamos.
Há aqueles que somam com a nossa energia e nos trazem sensações incríveis, elevando nossas vibrações e atraindo acontecimentos positivos para nossas vidas.
Porém há vampiros energéticos que além de nos sugar, deixam como um presente nada positivo, seus lixos mentais, emocionais e espirituais.
Ser seletivo é importante.
Não em questão de beleza, mas sim quanto ao que há por trás dela.
A alma guarda todos os segredos de alguém.
Portanto, busque não apenas estar perto, mas se relacionar com pessoas cuja energia te agradem e te façam bem.
Procure conhecer o que há em seu interior, quais seus medos e inseguranças, seus pensamentos (positivos ou negativos).
Pois é isso que será transmitido para nós.
A energia não pode ser vista, mas se pudesse, ela mostraria mais sobre nós do que imaginamos.
Por que os sensitivos se sentem mal perto de algumas pessoas?
Os sensitivos são seres humanos que possuem sensibilidade emocional aumentada.
Esse conceito foi apontado pela psicóloga Dra. Elaine Aron em 1991, que apontou através de estudos que entre 15% e 20% da população mundial possui esse tipo de sensibilidade mais aflorada porque os seus cérebros processam informações sensoriais de forma diferente e por isso possuem habilidades e expressas de maneira mais intensas que os demais.
Os sensitivos – também chamados de empatas – são portanto mais sensíveis a emoções, comportamentos e energias de pessoas e lugares. A presença de algumas pessoas ou a entrada em lugares específicos podem fazer com que um empata se sinta mal. Entenda mais sobre isso.
A sensibilidade aflorada dos sensitivos e o que isso pode causar
Normalmente, quem é considerado um sensitivo considera isso como uma qualidade, uma habilidade positiva.
São normalmente excelentes ouvintes, pessoas caridosas com muita clareza de pensamento, conhecidos por darem bons conselhos.
Mas devido à sua sensibilidade emocional aumentada eles são muito influenciáveis pelo ambiente ou por pessoas, são capazes de detectar energias carregadas que estão impregnadas no lugar, detectam mais facilmente comportamentos falsos e não conseguem lidar com pessoas pretensiosas e/ou mentirosas.
Comportamentos e situações em que um sensitivo se sente mal
Todo mundo pode ser capaz de identificar sinais de falsidade no discurso humano, os empatas possuem maior facilidade devido à sua extrema sensibilidade.
Lidar com alguém hipócrita ou falso pode ser tolerável para pessoas comuns, mesmo que eles saibam dessa característica da pessoa, para os sensitivos, isso é praticamente uma tortura, um desconforto intenso.
Sentem-se cansados, sentem que sua energia foi drenada, sentem-se frustrados, muitas vezes ficam com as mãos úmidas, com o coração disparado e o bocejo é uma reação muito frequente.
Veja abaixo algumas situações que fazem com que um sensitivo se sinta mal:
- Falsos elogios – eles detectam logo a falsidade e mal conseguem disfarçar a sua decepção
- Pessoas que aumentam suas vitórias para ganhar aprovação e reconhecimentos dos outros
- Pessoas que renunciam à sua personalidade ou tentam ser aquilo que não são para se sentirem por cima
- Falsas delicadezas com intenção de receber algo em troca
- Pessoas que estimulam a inveja e o ressentimento
- Quem age de forma dura e insensível para ocultar dos outros a própria dor ou sensibilidade
Reações comuns dos sensitivos nestas situações
Muitas vezes os sensitivos nem conseguem explicar o porquê de estar se sentindo mal e o que está causando isso nele.
Alguns deles conseguem identificar o foco, mas outros só conseguem pensar em se afastar do ambiente e das pessoas que ali estão, e normalmente ouvem: “O que aconteceu? O que ele(a) te fez de mal?” sem saber explicar exatamente o porquê. Ficam nervosos, tensos e têm dificuldades de formar frases com clareza, o que em situações normais eles têm muita facilidade.
Se o sensitivo precisa estar em um ambiente ou perto de alguém que lhe faz mal, ao se afastar ele se sente enjoado, tonto, podendo inclusive ter ânsia de vômito. Ficam muito calados, sem querer continuar a conversa e muitas vezes, ao se afastar da pessoa ou do ambiente sentem um inexplicável sentimento de culpa.
Autor desconhecido

Fonte: Mensagem Espírita

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

07.02.2018 - DOM HÉLDER CÂMARA - 109 ANOS




"O segredo de ser jovem mesmo quando os anos passam, deixando marcas no corpo, é ter uma causa a que dedicar a vida."



Biografia de Dom Hélder Câmara

Dom Hélder Câmara (1909-1999) foi um religioso, bispo católico e arcebispo emérito de Olinda e Recife. Ficou conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos humanos. Recebeu diversos prêmios, entre eles, o Prêmio Martin Luther King, nos Estados Unidos e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega.
Dom Hélder Câmara (1909-1999) nasceu em Fortaleza, estado de Ceará, no dia 07 de fevereiro de 1909. Filho de João Eduardo Torres Câmara Filho, jornalista e guarda-livros, e da professora primária, Adelaide Pessoa Câmara. Com 14 anos de idade entrou no Seminário da Prainha de São José, em Fortaleza, onde também cursou Filosofia e Teologia.
Em 15 de agosto de 1931, com 22 anos de idade, Dom Hélder Câmara foi ordenado sacerdote, com a autorização da Santa Sé, pois não completara a idade mínima para ordenação, que era de 24 anos. No dia seguinte celebrou sua primeira missa.
Em 1936, Dom Hélder Câmara foi nomeado diretor do Departamento de Educação do Estado do Ceará, onde permaneceu por cinco anos. Foi um dos organizadores da Ação Católica que atuava junto às pessoas carentes. Em 1950, apresentou seu plano ao Monsenhor Montini (que viria a ser o Papa Paulo VI) para fundar a CNBB, que foi fundada em 14 de outubro de 1952.
Em 1952 foi transferido para o Rio de Janeiro, onde permaneceu durante 28 anos. Nessa época desenvolveu diversas obras sociais. Fundou a Cruzada São Sebastião e o Banco da Providência, com o objetivo de atender os mais necessitados. Exerceu funções na Secretaria de Educação do Rio de Janeiro e no Conselho Nacional de Educação. Foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Foi nomeado secretário geral da CNBB – Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, onde organizou congressos para adaptação da Igreja Católica aos tempos modernos e a integração da Igreja na defesa dos direitos humanos. Permaneceu no cargo até 1964. Foi secretário da Ação Social entre 1964 e 1968.
Em 1962, participou das reformas de base do governo João Goulart. Em 12 de abril de 1964, pouco antes do golpe militar, Dom Hélder Câmara foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife. Além das atividades pastorais de sua Arquidiocese, atuou em movimentos estudantis, operários e ligas comunitárias contra a fome e a miséria. Teve significativa participação contra o autoritarismo praticado pelos militares. Após escrever um manifesto de apoio à ação católica operária, foi acusado de comunismo, sendo proibido de se manifestar publicamente.
Na madrugada de 26 para 27 de maio de 1969 o assessor de Dom Hélder, o padre Henrique, foi preso e torturado até a morte. Nesse mesmo ano, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos. Em 1970, em um pronunciamento em Paris, Dom Hélder denunciou a prática de tortura e a situação dos presos políticos no Brasil. Em 1972, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz.
Dom Hélder Câmara criou organizações pastorais em prol da valorização dos pobres, criou projetos para atender as comunidades do Nordeste, que viviam em situação de miséria. Recebia apoio e convites para proferir palestras, presidiar ou receber homenagens das universidades brasileiras e instituições internacionais.
Publicou 23 livros, sendo 19 deles traduzidos para 16 idiomas. Recebeu 30 títulos de Cidadão Honorário, 28 de cidades brasileiras, um da cidade de São Nicolau, na Suíça em 1985, e outro em 1987, de Rocamadour, na França. Ao todo foram 716 títulos de homenagens e condecorações.
Em 1985 Dom Hélder foi substituído pelo bispo conservador Dom José Cardoso, porém continuou atuando em favor dos pobres. Em 1991, iniciou um movimento contra a fome. No final da década de 90, com o apoio de diversas instituições filantrópicas, lançou oficialmente a campanha “Ano 2000 Sem Miséria”.
Dom Hélder Câmara faleceu na cidade do Recife, no estado de Pernambuco, no dia 27 de agosto de 1999, de parada cardíaca.

ABERTRURA DO ANO LETIVO 2018 NA CAMPANHA.

                De parabéns o secretário municipal de educação da Campanha, Professor Vicente Baldo por realizar uma abertura de ano letivo de tal magnitude. As presenças de duas palestrantes do nível das Professoras; Fabrícia Helena Rezeck de Biaso Silva Campos e de Rose Mary Bueno de Paiva Alcântara Cunha certamente que vai engrandecer muito o evento. Felizes dos professores que participarão da abertura do ano letivo na Campanha, pois vão ampliar seus leques de conhecimentos e ganharão muita energia para começarem um ano de muitas realizações.
                 Felicito a Secretaria de Educação da Campanha por iniciar o ano logo no início de fevereiro nas escolas municipais. As do estado, mais uma vez, darão um banho de prejuízos tanto para os alunos como para os professores.

ESCRITORAS DIZEM QUE LIVROS DE FICÇÃO AJUDAM A SUPERAR DOENÇAS.

Escritoras dizem que livros de ficção ajudam a superar doenças

André Biernath - saude.abril.com.br
Elas se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e, desde então, tornaram-se amigas inseparáveis. Entre uma indicação de livro e outro, Ella e Susan criaram o serviço de biblioterapia, em que ficções são prescritas para tratar os mais diferentes males — de câncer e perna quebrada a falta de entusiasmo e enjoo matinal.

O resultado desse trabalho é o recém-lançado Farmácia Literária (Verus Editora), que reúne prescrições de leituras para tudo o que é chateação. Fizemos uma entrevista exclusiva por e-mail com a dupla, que você confere abaixo. E não perca: na edição de janeiro de SAÚDE, que chega às bancas na semana que vem, você poderá conferir uma reportagem completa sobre o livro.

A biblioterapia é bem conhecida e aceita no Reino Unido?

Quando nós dizemos que somos biblioterapeutas, a maioria das pessoas dizem: “O que é isso?”. Então, não, o conceito é bem novo por aqui também. A palavra foi retirada do Grego Antigo e significa “curar por meio dos livros”. O conceito é o mesmo desde aquela época.

Mas nós gostamos de pensar que somos as primeiras a trazê-lo para o uso contemporâneo. É interessante notar a forma como as pessoas reagem quando explicamos. Algumas simplesmente não entendem (provavelmente elas não leem ficção). Já as que compreendem geralmente dizem para nós: “Por que alguém não pensou nisso antes?”

É como se todos soubéssemos subconscientemente que, além do entretenimento, mudamos quando lemos romances. Só não tínhamos um nome para isso. Outro dia nós estávamos dando uma palestra na França e, no final, um sujeito chegou até a gente e disse: “Vocês deram sentido para minha vida. Eu li ‘biblioterapeuticamente’ durante toda a minha vida e não sabia disso”.

Vocês acham que é possível implementar um programa de biblioterapia em hospitais e asilos? Como uma iniciativa dessas poderia beneficiar os pacientes?

Sim, estudos estão mostrando que ler pode ser extremamente efetivo para estresse, ansiedade e até mesmo para casos de depressão moderada e falta de confiança. Nós amaríamos ver uma cópia de Farmácia Literária na sala de espera de todos os especialistas. No Reino Unido, os médicos da família podem se valer de um esquema de prescrição de livros. A ideia surgiu a partir da Agência de Leitura, uma organização não governamental que seleciona obras para pacientes depressivos.

Veja também: Biblioterapia, um santo remédio para a cabeça

Por que vocês resolveram prescrever apenas livros de ficção? Como eles podem ajudar alguém a superar seus problemas?

De certa maneira, nós estamos reagindo à expansão dos livros de autoajuda que ocorreu durante os anos 1990. Nós sentimos que a literatura era uma fonte poderosa subutilizada. E olha que é difícil pensar em problemas da vida que não tenham sido experimentados por algum personagem literário de maneira bastante intensa.

Na ficção, nós encontramos a experiência humana em sua maneira mais profunda e intensa. São fatos que não são explorados como deveriam nas interações do dia a dia. Ler sobre personagens que passaram ou sentiram coisas que estou vivenciando agora nos deixa menos solitários.

E, claro, outros livros nos mostram como olhar sob diferentes ângulos, além de nos inspirar a tomarmos atitudes que são grandes. Existe uma relação entre a “teoria da mente” e ler ficções literárias, de acordo com estudos recentes. A leitura desenvolve nossa capacidade de empatia, de nos colocar no lugar do outro. Pois é isso que fazemos nos livros: ver as coisas de outra perspectiva.

Mas vocês não acham que outros estilos de livros — como as biografias e os de autoajuda — não poderiam ser uma importante ferramenta para tratar algumas doenças?

Susan Elderkin: Certamente existe um espaço para os livros de autoajuda. Eu me lembro de ler um deles nos anos 1990 e ficar bem inspirada. Mas ter contato com a coragem de Atticus Finch, de O Sol é para Todos [escrito por Haper Lee] foi o que realmente ficou comigo por muitos e muitos anos. Ele sentia o medo e fazia as coisas mesmo assim.

Eu não lembro praticamente nada daquele livro de autoajuda. Mas eu nunca me esquecerei de como Atticus Finch permaneceu firme naquilo que acreditava, em oposição a toda uma comunidade sedenta por sangue. Biografias também podem ser bastante inspiradoras. Mas nós geralmente já conhecemos como nosso herói de carne e osso é — mesmo que ele seja uma pessoa como Gandhi, Steve Jobs ou Cristiano Ronaldo.

É muito mais difícil achar a ficção certa, ou seja, saber qual delas vai me ajudar a superar um relacionamento malsucedido ou qual me dará o empurrão necessário para largar o emprego em que estou preso por anos. A literatura — a melhor literatura — é sobre como navegamos nosso próprio caminho por meio dos obstáculos da vida. Seu território é a própria vida e a forma como lidamos com o dia a dia. Nós não podemos imaginar passar toda a existência sem romances e histórias que nos ajudem a situar quem somos. O que importa para nós é explorar os diferentes significados do que é ser humano.

Uma pergunta pessoal: qual livro foi o responsável pelo amor pela leitura que vocês possuem?

Susan Elderkin: Para mim foi O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa e as aventuras subsequentes que se passam em Nárnia na famosa série escrita por C.S. Lewis. Eu me lembro de, quando criança, ler escondida atrás da porta de meu quarto, porque torcia para que ninguém me encontrasse e me fizesse descer para o jantar.

Eu viajei para muitos universos por meio desse livro. Nárnia foi real e vívida para mim mais do que qualquer coisa que experimentei. As emoções que me fez sentir foram fortes. Anos depois, quando eu era estudante na Universidade de Cambridge — onde conheci Ella nas aulas de literatura inglesa —, havia um estacionamento onde fomos andar de bicicleta várias vezes. Eu sempre fui meio mística em relação àquele lugar. Esperava o momento de acender a minha lanterna na névoa e, no meio do caminho, encontrar sem querer o poste de Nárnia e o Mr. Tummus, o fauno que guia Lucy nas primeiras incursões pela nova terra.

Eu pensava que todo mundo imaginava a mesma coisa nesse lugar. Eu amo saber que a leitura é uma experiência compartilhada como esta. Pense como é para a geração que viveu com Harry Potter. Todos eles cresceram conhecendo as mesmas pessoas, passeando pela mesma escola, por meio dos meios livros. Eles dividiram uma cultura!

Ella Berthoud: Foi Os 101 Dálmatas, de Dodie Smith, que me encantou. Foi o primeiro livro que me lembro de ler. Eu fiquei presa naquela narrativa trágica do sequestro dos filhotes. As descrições vívidas do chá e da torrada e o fogo que fazem parte do livro ficaram comigo para sempre. Essa ainda é, até os dias de hoje, a minha leitura de conforto preferida.

Acesse: Leia livros e viva mais

A edição brasileira do livro Farmácia Literária inclui alguns dos mais importantes escritores da língua portuguesa, como Machado de Assis, João Guimarães Rosa, Eça de Queiróz e José Saramago. Qual a importância de adaptar para cada país?

Nosso livro já foi publicado em mais de 20 países e nós sabíamos desde o começo que seria absolutamente vital que cada edição abraçasse a literatura local. Precisávamos incluir os títulos que formaram e moldaram a psique da nação ao longo das gerações.

Leitores contemporâneos precisam ver o mundo que eles conhecem refletido em nosso livro, na linguagem que é a mais confortável possível. Então nós trabalhamos para que cada edição fosse mudada em 25 a 30% com novas sugestões de leituras e, em alguns casos, novas curas. Alguns novelistas que escrevem em português já faziam parte do Farmácia Literária original. José Saramago, que nós duas adoramos, e também Fernando Pessoa, cujo Livro do Desassossego é a solução para a insônia.

Claro, nenhum desrespeito pelo Pessoa. Nós amamos seu ritmo compassado, quase soporífico. A coisa mais maravilhosa sobre esse livro é que não há problema se você dormir no meio de uma sentença ou se você se esquecer onde parou na noite anterior. É um texto que perdoa e ama de um jeito que te coloca numa espécie de transe. E não é tão excitante. Logo, é uma ótima coisa para passar os olhos se você não consegue pregá-los.

Eu li Farmácia Literária inteiro e uma das coisas que mais me chamou a atenção foi o estilo leve e humorístico. Vocês acham que essa forma de escrever ajuda a cativar os leitores?

O livro está cheio de piadas, provavelmente por causa de nossa amizade. Como toda boa amizade, ela está baseada num senso de humor compartilhado. Nós amamos falar sobre literatura e sempre rimos muito juntas — o livro apenas reflete isso. Em alguns trechos, só escrevemos para fazer a outra gargalhar.

Nós acreditamos que o bom humor é importante a toda boa escrita. Os melhores novelistas usavam o humor, mesmo que suas histórias fossem sobre algo triste, sério ou terrível. O humor pode e deve coexistir com a escuridão.

2018 - ANO DE GRANDES DESAFIOS.

2018 – Ano de grandes desafios

Em 2018 estaremos vivendo uma fase mais psíquica e intuitiva do que a habitual, sendo importante que cada um confie em suas impressões e percepções. O planeta estará potencializando frequências de alto grau tanto a nível positivo quanto negativo dependendo da frequência individual de cada um.

Nada vai parecer claro em 2018. Será necessário ter paciência para que não se tome decisões precipitadas. O novo ano não estará favorável a tomada de decisões em nenhum aspecto correndo-se o risco de cometer erros. Doenças estranhas e de difícil diagnóstico poderão se manifestar a nível coletivo em decorrência da frequência dual em que o planeta estará exposto. Perigos de guerra e de violência declarada envolvendo grupos poderão se estender por um longo período. A natureza poderá se revelar estranhamente ameaçadora com fenômenos inesperados e de grande comoção envolvendo na grande maioria das vezes ocorrências a nível coletivo.

2018 será um ano essencialmente espiritual onde as pessoas estarão psiquicamente mais abertas do que o habitual. Será um período onde receberemos muitas informações a nível intuitivo sendo importante mantermos o equilíbrio e o discernimento quanto ao que nos será informado. Também será um ótimo momento para acessar os grandes livros espirituais do mundo para aqueles que se mostrarem receptivos. Período favorável as manifestações de medo, fobias, ansiedades, e tudo que possa ceder as sombras. Será o momento de acessar estas crenças mentais e perceber que elas estão em nossas mentes. Será o ano em teremos a oportunidade em meio a grandes desafios de liberar os nossos demônios interiores. Ninguém pode chegar a fonte sem passar pelas águas turvas da inconsciência. É necessário estravar e liberar tudo o que ainda nos prende ao autoengano do que julgamos ser.

Precisaremos adentrar o mundo das sombras e das noites – embora este lugar possa ser ameaçador através dele poderemos encontrar o nosso caminho de volta com clareza de propósito. 2018 trará á luz os temas não resolvidos internamente e que oprimem a consciência. São temas com que não lidamos de modo livre e gratificante, ou seja, que “nos deixam no escuro”, desorientados e sem saber para onde ir. Tudo o que estamos alimentando ao longo de muitas vidas gerando karma negativo e que intimamente nos sentimos intimidados e incapacitados para lidar com estas sombras internas. É o que se chama de a Noite Escura da Alma.

2018 guiará você ao desconhecido para que você possa permitir o incomum em sua vida. Será o momento para que cada um encontre o seu próprio caminho. Assim sendo é recomendável que confie apenas em si mesmo. Pode ser assustador e enervante, já que não podemos mais nos apoiar. Procure dentro a força e coragem que você precisa para esta jornada, já que outros pouco poderão ajudá-lo com isso. De qualquer maneira estaremos recebendo a iluminação do nosso mundo interior, no fundo do nosso subconsciente, onde as verdadeiras sombras residem. Será um momento em que mensagens importantes e orientação estarão sendo desvendadas e contidas em nossos sonhos e sábio será prestarmos atenção a elas.

Tudo o que está contido na mente subconsciente tentará despertá-lo de seu devaneio em 2018. Precisará enfrentar seus medos e ameaças para seguir em frente. Nossa imaginação pode ficar selvagem e poderemos acreditar em todos os tipos de ameaças e males que espreitam em todos os cantos. Mentiras, engano, comportamento subjugado, intriga e suspeita podem estar por perto. Tudo o que pensa ser você deverá passar por profundas transformações até que possa seguir novos desafios em um novo caminho.

Habilidades psíquicas e mediunidades se manifestarão em grande escala. Ano de grandes desafios que se mostram necessários a nossa evolução e progresso espiritual. Para aprendermos a viver no mundo antes se faz necessário adentramos nas águas inconscientes do nosso ser e nos desprendermos de tudo o que nos impede de ver a luz. Por mais assustador que seja esse caminho é importante que o aceitamos para as lições que precisaremos aprender. O grande desafio será vencermos as manipulações do medo que nos mantém atrelados a esta terceira dimensão. Podemos nos sentir solitários ou desertos no nosso caminho, mas nada de valor nunca vem facilmente.

2018 nos dará a escolha de usar todas as percepções que estarão ao nosso dispor de forma criativa ou deixar que as mesmas abusem do nosso centro intuitivo criando terror e medo em nós. O nosso medo será testado em alta escala. Muitos escolherão ficar em um mundo de sonhos, fantasia e ilusão. Consequentemente problemas mentais poderão ser detectados em maior proporção.

Antes de podermos apreciar o que o mundo exterior terá a nos oferecer em 2019, devemos primeiro chegar a um acordo com o nosso mundo interior, acalmar nossos medos instintivos e encontrar a paz interior. Do outro lado da montanha, no final do caminho, o novo despertar espera a nossa chegada.

Em 2018 você poderá se sentir muito isolado enquanto se afasta de uma vida para outra. Você deve seguir com cuidado. Controle suas emoções e percepções. Você pode se sentir perdido e assustado com tudo o que se espera de você. Será o momento de enfrentar seus medos. Memórias profundas relativas não apenas desta vida enraizadas em sua consciência, problemas enterrados ou repressões podem surgir deixando você se sentindo vulnerável e confuso. Isso poderá ter um efeito desestabilizador em você até chegar ao fundo de tudo o que precisa alcançar.

Em nível de relacionamentos pessoais 2018 pode trazer enganos ou comportamento sutil, então cuidado com os assuntos e encontros secretos. Olhe atrás da aparência externa porque muito do que você pensa ser não será o que parecem ser. Mentiras e enganos podem cercar.

Ano onde tudo o que envolve situações obscuras, secretas e ilegais virão á tona. As falsas máscaras vão cair e cada um se mostrará quem realmente é.

2018 também destacará situações relacionadas à mãe e tudo o que envolve carmicamente com relação a ela e ao seu nascimento. Memórias de outras vidas serão evidenciadas.

Por outro lado em 2018 poderemos recorrer e acessar portais com as forças cósmicas que nos servirão de inspiração e para obtermos ajuda na obtenção da iluminação e até mesmo da consciência cósmica. Esta conexão será um sinal do Universo que estaremos tendo um despertar espiritual se abrindo para o potencial divino que vive dentro de cada um de nós.

As nossas habilidades intuitivas pronunciadas e que estarão em evidencia em 2018 podem orientar a nossa mente original, inventiva e criativa. Alguns poderão se evidenciar líderes de alguma forma, se souberem usar essas vibrações mais altas com sabedoria. O verdadeiro domínio será o serviço prestado e desinteressado com o objetivo de ajudar a humanidade. Talentos visionários estarão em evidencia proporcionando grandes almas a se esmerarem na ajuda de outros.

Em última escala 2018 nos proporcionará vibrações de novos começos. Se soubermos aproveitar as vibrações positivas deste novo ciclo estaremos sendo apoiados pelo Universo para agir e fazer mudanças em nossas vidas.
O desafio em 2018 será ter força, determinação e visão para operar nos aspectos construtivos e não destrutivos da vibração que estará incidindo sobre o planeta neste ciclo. O grande risco será para quem não tiver objetivos específicos a cumprir. Quem não estiver vinculado a um projeto específico, provavelmente irá experimentar ansiedade e medo. As frequências disponíveis em 2018 serão de grande potencial e extremamente poderosas capazes de grandes realizações, mas também podem ser extremamente auto-sabotativas quando não forem usadas corretamente.

Em 2018 deveremos estar preparados para o enigma contínuo que rodeará as nossas vidas e o mistério inexplícito que condicionará as nossas escolhas e que raramente o reconheceremos.

Lembrem-se de quem vocês são.

Maiana lena, consciência unificada na missão de servir a luz!

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

FOLIA DE REIS.

No mês de janeiro temos a tradicional festa de Reis, quando os reis magos são reverenciados pelas companhias pelos quatros cantos da cidade e na zona rural. Uma festa tradicional, que precisa ser repassada e orientada para os mais jovens, sobre o seu significado.
Aqui nesta foto vemos a companhia de Reis de São Cristóvam na casa da família Paiva.

O QUE A NEUROCIÊNCIA DIZ SOBRE ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS.

O que a neurociência tem a dizer sobre Alice no País das Maravilhas

Os segredos da mente humana são um dos tópicos mais interessantes da ciência, inclusive na ficção: o perfil dos personagens de Alice no País das Maravilhas também já renderam vários estudos sobre transtornos neurológicos e psicológicos.

A candidata ao doutorado em neurociência clínica na King’s College de Londres, Holly Barker, propôs mais dois diagnósticos que ela pensa serem evidentes nas histórias de Lewis Carroll, autor dos clássicos de Alice. Confira:

Despersonalização
Em texto publicada na Neuroscience News, Barker identifica que, “em diversos pontos da história, Alice questiona sua própria identidade e se sente de alguma forma ‘diferente’ de quando ela despertou”.

De acordo com a pesquisadora, isso pode caracterizar o transtorno de despersonalização, um distúrbio que faz com que a pessoa sinta que não pertence ao próprio corpo, pense que não está vivendo aquele exato momento e apresente uma falta de memórias e pensamentos.

Esse transtorno pode estar relacionado ao abuso ou trauma infantil, agindo como um mecanismo de defesa para que a pessoa se desconecte de evento adversos.

Prosopagnosia
Outro transtorno diagnosticado por Barker é a prosopagnosia do personagem Humpty-Dumpty. A doença, que pode ser tanto hereditária quanto causada por traumas, impede que a pessoa reconheça rostos.

Diagnósticos anteriores
Alguns pesquisadores não só tentaram diagnosticar as doenças retratadas nas histórias de Carroll, como também nomearam uma síndrome com o nome do clássico.

Em 1955, o psiquiatra britânico John Todd caracterizou a Síndrome de Alice no País das Maravilhas, identificada quando o tamanho do próprio corpo e o tamanho dos objetos ao seu redor são percebidos de forma errada. Além disso, quem sofre dessa condição também pode ter enxaquecas, algo que o próprio Lewis Carroll dizia sofrer.

Há também alguns sinais de que o autor teria se inspirado em diagnósticos e transtornos comuns a trabalhadores do século 19, em plena Revolução Industrial. O tio de Carroll, por exemplo, fazia parte da Lunacy Commission, uma comissão que supervisionava instituições que tratavam transtornos mentais, e teria sido uma fonte de informações para o escritor.

PROJETO "NO LUGAR DA LEITURA,A BIBLIOTECA" PROMOVE CURSO EM SETEMBRO.

Projeto 'No lugar da leitura, a biblioteca' promove curso em setembro


Em setembro, o projeto “No lugar da leitura, a biblioteca” promove um curso dirigido a profissionais que atuam em bibliotecas, na área de formação de leitores. Dividido em dois módulos, o curso abordará as possibilidades de democratizar esses espaços, considerando as práticas de leitura inclusiva.

O primeiro módulo será realizado em 15 e 16 de setembro e será ministrado pelo professor Luiz Percival Leme Britto, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A etapa integrará o Festival Literário Internacional de Belo Horizonte (FLI-BH) e apresentará temas como acesso ao conhecimento, à cultura escrita eà leitura como valor simbólico, econômico e social.

Em 28 e 29 de setembro, o segundo módulo, ministrado pela coordenadora geral da ONG Mais Diferenças, Carla Mauch, reunirá conceitos para se pensar uma biblioteca para todos, por meio da promoção da acessibilidade e de novos formatos de livros e da utilização do espaço tanto para a leitura quanto para a formação de leitores.

A iniciativa tem coordenadoria geral da diretora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais, Cleide Fernandes (CRB-6/2334), e é realizada com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, da Fundação Municipal de Cultura.
Serviço
Curso: “No lugar da leitura, a biblioteca”.
Horário: Módulo 1 – 15 e 16 de setembro, de 8h30 às 13h30
Módulo 2 – 28 e 29 de setembro, de 13h30 às 18h30
Local: Biblioteca Infantil e Juvenil de Belo Horizonte –Centro de Referência da Juventude (Praça da Estação, s/nº)
Inscrições: https://nolugardaleitura.blogspot.com.br, até 8 de setembro – vagas limitadas.
Informações: nolugardaleitura@gmail.com

PERGUNTA DO LIVRO DOS ESPÍRITOS.

Perguntas do Livro dos Espíritos:

A Alma Após A Morte
149. Em que se transforma a alma no instante da morte?

— Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos que ela havia deixado temporariamente.

150. A alma conserva a sua individualidade após a morte?

— Sim, não a perde jamais. O que seria ela se não a conservasse?

150 – a) Como a alma constata a sua individualidade, se não tem mais o corpo material?

— Tem um fluido que lhe é próprio, que tira da atmosfera do seu planeta e que representa a aparência da sua última encarnação: seu períspirito.

150 – b) A alma não leva nada deste mundo?

— Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou de amargor, segundo o emprego que tenha dado à vida. Quanto mais pura para ela for, mais compreenderá a futilidade daquilo que deixou na Terra.

Fonte: Livro dos Espíritos/ Allan kardec

sábado, 27 de janeiro de 2018

CAMPANHA E SUAS ESQUISITICES - LEONARDO LIMA

OUTRA DO SEU JULINHO LEFOL:


Morava ele em uma casa situada na Rua Silva Lemes, esquina com a Dr. Cesarino. Essa casa, ainda existe e naquela época possuía um enorme terreno todo ele tomado por um parreiral.

Júlio vendia uvas os amigos e meu pai era um deles. Muitas vezes fui com papai comprar as frutinhas gostosas no "seu" Júlio. Era metódico, pois pesava as uvas em uma balança que possuía. Balança antiga, de dois pratos de metal em que o peso ficava num dos pratos e as uvas em outro. Não digo mais nada pois todos devem se lembrar da balança. Pois bem, certo dia papai me levou até lá para comprar a deliciosa fruta. Para a nossa surpresa ele se negou a vendê-las, pois a balança havia se estragado. Meu pai, então, ponderou que as vendesse sem o concurso da balança, calculando o peso com as mãos. 

_ Não, não, Geraldo! Cometeríamos uma grande injustiça, pois um de nós levaria prejuízo! Isso não será correto! Como vou, depois de minha morte, passear no paraíso com o profeta Joel pensando na injustiça que cometi? Não, não! 


E de lá voltamos sem nada trazer. Fiquei muito tempo pensando seriamente no profeta Joel... E nas esquisitices do Sô Julinho...!

Fonte: Memória Campanhense
Texto Leonardo Lima

FUNÇÃO DO ANJO GUARDIÃO

FUNÇÃO DO ANJO GUARDIÃO

Há Espíritos que se liguem particularmente a um indivíduo para protegê-lo?
Há o irmão espiritual, o que chamais o bom Espírito ou o bom gênio. (questão 489)

Para que colhamos plenamente os benefícios do contato com os amigos espirituais não podemos esquecer um detalhe: É PRECISO QUE FAÇAMOS A NOSSA PARTE. 
Um homem desempregado buscou serviço em inúmeras empresas, ao longo de vários dias. Esforço inútil. Nada dava certo. Angustiado ante as privações que entravam em seu lar, orou contrito, implorou a Deus lhe enviasse um anjo de guarda para ajudá-lo. Pouco depois, como de costume, dirigiu-se à agência de empregos. De passagem por uma banca de jornais, veio-lhe o impulso de ler os anúncios classificados. Comprou o jornal. Havia uma oferta que não estava bem de acordo com sua qualificação profissional. Não obstante, resolveu tentar. Conversou com o entrevistador que relutava em aceitá-lo. No entanto, obedecendo um impulso, deu-lhe a chance. Deu certo. Ele firmou-se na empresa, desenvolveu novas aptidões, resolveu seu problema, constatando que foi a partir da oração que tudo aconteceu, ela criou condições (sintonia) para que um Espírito amigo o ajudasse. No entanto, pouco poderia ser feito se o seu protetor espiritual não contasse com sua iniciativa, já que não seria possível trazer o emprego até ele.
Os Espíritos jamais deixarão de nos ajudar, desde que, ligados a eles pela oração, pelos bons pensamentos, pelas boas atitudes, disponhamo-nos a fazer nossa parte. Isto está bem claro na máxima enfatizada por Kardec, em "O Evangelho Segundo o Espiritismo":
"AJUDA-TE QUE O CÉU TE AJUDARÁ".
Se dirijo um automóvel de forma imprudente, meu mentor não irá no pára-choque fazendo malabarismos para proteger-me. 
E o funcionário relapso, que chega atrasado, que não cumpre suas obrigações, que não se dedica ao trabalho? Irá seu protetor sugerir condescendência ao patrão para que não o demita, se é o que merece?
Na atualidade há quem eleja o roubo por profissão. Isto em todos os níveis, do estelionato ao assalto à mão armada. Uma atividade, digamos, de "alta periculosidade". E que poderá o guia espiritual fazer por esses transviados pupilos senão inspirar o polícia para que os prenda, evitando que se comprometam mais acentuadamente?
Muitos pedem para Deus "retirar" uma pessoa do vício. Mas, Deus, não "retirará" ninguém que não queira sair. Ele, através dos anjos guardiães, a fortalecerá, a inspirará (em vigília ou durante o sono) e, inspirará aqueles que convivem ou não com aquela pessoa para que a ajude. Mas não a retirará de algo que escolheu por vontade própria entrar. Quando não se mostra disposto a ouvir, os guardiães respeitam seu livre-arbítrio e afastam-se. A faixa de vibração do viciado é baixa. Geralmente escutam sugestões de Espíritos com a mesma afinidade, estejam encarnados ou desencarnados. Dificultando assim, a ajuda do Céu. 

Poderá dar-se que o Espírito protetor abandone o seu protegido, por se lhe mostrar este rebelde aos conselhos?
Afasta-se, quando vê que seus conselhos são inúteis e que mais forte é, no seu protegido, a decisão de submeter-se à influência dos Espíritos inferiores. Mas não o abandona completamente e sempre se faz ouvir. É então o homem quem tapa os ouvidos. O protetor volta desde que este o chame . . . (questão 495)

Determina o bom senso que o pai, após alertar inutilmente o filho quanto aos seus enganos, deixe-o seguir pelos caminhos tortuosos que escolheu, afim de que aprenda com seus próprios erros. Algo semelhante ocorre com nossos mentores espirituais quando nos comprometemos com vícios e desatinos, fazendo ouvidos moucos à sua inspiração. Então nossa vida complica-se, porquanto é graças à ajuda espiritual que, em múltiplas circunstâncias, problemas são resolvidos, dores são amenizadas, males são superados, influências nocivas são neutralizadas. Confortador, maravilhoso saber que "lá em cima" há amigos generosos dispostos a nos acompanhar e proteger. Devemos buscá-los sempre, em oração, aprendendo a ouvir, na intimidade do coração, sua orientação preciosa. Consideremos, entretanto, que eles não são babás a satisfazer nossos caprichos ou prestigiar nossos desatinos. Quando isso acontece, a melhor ajuda que podem dar é não dar ajuda nenhuma. 

Richard Simonetti

O ANJO DE GUARDA ESTÁ SEMPRE AO LADO DE SEU PROTEGIDO? 
Richard Simonetti: Não o imaginemos como um pajem a nos acompanhar nas 24 horas do dia, como se fôssemos criancinhas. Essencialmente ele é o mentor que, pelos condutos da inspiração, busca nos orientar nos momentos mais importantes, estimulando-nos ao bem.

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