quinta-feira, 31 de outubro de 2013

PESSOAS MELHORES.

Bons exemplos dados em casa, vão fazer de seus filhos, pessoas melhores.

CONFIE NO TEMPO DE DEUS.


A confiança requer que você coloque sua agenda nas mãos de Deus, crendo que o tempo
dele é perfeito para todas as coisas em sua vida. Sua natureza humana quer que as boas coisas aconteçam imediatamente, não mais tarde. Mas você aprende a crer e a esperar que as coisas aconteçam no tempo perfeito de Deus à medida que amadurece na vida cristã. Confiar em Deus freqüentemente significa não saber como Ele irá realizar algo e quando Ele o fará. Mas não
saber “como e quando” fortalece sua fé e lhe ensina lições de confiança. Lembre-se: a confiança não é herdada, é aprendida. O tempo desempenha um papel importante para aprender a confiar em Deus. À medida que você experimentar a fidelidade do Senhor, vez após vez, desistirá de
confiar em si mesmo e colocará sua vida nas mãos habilidosas de Deus. Esse é um lugar maravilhoso para estar!
(Joyce Meyer)

terça-feira, 29 de outubro de 2013

30 DE OUTUBRO.


DIA DO GENICOLOGISTA

29 DE OUTUBRO.

 A BIBLIOTECA NACIONAL DO BRASIL comemora hoje, seus 203 anos de fundação.
O compositor, jornalista, produtor cultura,... NELSON MOTTA comemora hoje 69 anos de vida.


Você sabe por que comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro? Por que foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO.

Seu acervo de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, moedas, medalhas, etc., ficava acomodado nas salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro.
A biblioteca foi transferida em 29 de outubro de 1810 e essa passou a ser a data oficial de sua fundação. 
O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de Tomás Antônio Gonzaga.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ENCICLOPÉDIA POPULAR CAMPANHENSE.

ENCICLOPÉDIA POPULAR CAMPANHENSE
Antônio Casadei
Iniciativa arrojada e pioneira do ilustre Bernardo Saturnino da Veiga de elaborar na Campanha a primeira enciclopédia de que se tem notícia no Brasil. Foi impressa essa importante obra na bem montada oficina tipográfica do grande e prestigioso jornal “Monitor Sul Mineiro”, orgulho da imprensa campanhense e mineira, fundado e dirigido pelo benemérito jornalista, professor e parlamentar, Bernardo Saturnino da Veiga, desde o seu aparecimento a 1º de janeiro de 1872.
 Vindo a lume, depois de longos e penosos esforços, no final do ano de 1879, foi o primeiro trabalho do gênero publicado no Brasil, graças à determinação patriótica do seu egrégio autor ajudado pelos seus cultos e inteligentes irmãos, para gaudio da Campanha e de Minas.
Folheando o único e alentado exemplar dessa monumental obra existente no bem organizado arquivo da Cúria Diocesana da Campanha, graças aos esforços do culto Chanceler do Bispado, Monsenhor José do Patrocínio Lefort, encontramos em seu prefácio a declaração do seu autor, informando “ser ela modesto fruto de despretensioso labor, por sentir a falta de uma publicação que tivesse conhecimentos úteis, esparsos em grande quantidade de volumes, na sua maioria em língua estrangeira, idealizar um compêndio que preenchesse essa lacuna para servir às cidades e, principalmente, aos estudantes”.
Como muito bem afirmou o nosso prezado e saudoso amigo Tomaz de Aquino Araújo, em seu artigo publicado na “Voz Diocesana” de 10 de fevereiro de 1979, ao ensejo do primeiro centenário da valiosa publicação: 
 “A obra é monumental. Com mais de 700 páginas bem retrata o laborioso esforço do ilustrado autor: resumos, excertos e noções de cronologia geral, história antiga, média e moderna, geografia geral do Brasil, astronomia, física e química, fisiologia, zoologia, mecânica, medicina, cirurgia, farmacologia e higiene, mineralogia, geometria, gramática, filosofia, teologia, retórica, moral, religião, filologia, matemática, álgebra e geometria, literatura geral e brasileira, legislação e administração, agronomia, indústria e comércio, economia, política, biografia, mitologia, desenho, pintura, escultura, gravura, arquitetura, música, arqueologia, ginástica, civilidade, artes e ofícios, navegação, descobertas, festas antigas, e modernas, instrução e ensino, variadas notícias sobre os mais variados assuntos”.

Pelo seu precioso conteúdo, como ficou visto, podemos avaliar a magna importância que representa essa magnífica obra para o povo de modo geral e, especialmente, para a mocidade estudantil que encontrou nesse portentoso repositório de conhecimentos o melhor e mais fácil meio para o aprimoramento do saber e da cultura.
 Por ocasião dos cem anos da publicação da Enciclopédia Popular Campanhense, cogitou-se junto à Empresa dos Correios e Telégrafos, através de sua Assessoria Filatélica, pelos ilustres e cultos campanhenses: Vereador Dr. Laércio Nogueira, representando a Câmara Municipal, Tomaz Aquino de Araújo, autor do esboço histórico da Enciclopédia e Dr. Vicente de Paulo Lentz Baldo, categorizado funcionário da ECT, encarregado do dossiê na área filatélica. “Apesar, infelizmente, da bem elaborada documentação enviada à Assessoria Filatélica da ECT, não foi aprovado o pedido em causa, sem qualquer justificativa, contrariando tudo, inclusive as regras da civilidade e da boa educação, grosseiramente”.
E assim termina o bravo e culto campanhense, Dr. Vicente Baldo, em seu justo e indignado desabafo, diante da injustificável atitude da Assessoria Filatélica:
 “Foi uma bela e patriótica festa a inauguração da Biblioteca campanhense, realizada na casa do seu fundador, Com. Bernardo Saturnino da Veiga, com a presença de grande número de pessoas gradas e autoridades, sob a presidência do Com. Francisco de Paula Ferreira Lopes, respeitável decano da sociedade campanhense, tendo discursado vários oradores, como os Drs. Evaristo Xavier da Veiga, Joaquim Leonel de Rezende Alvim, José Pedro Xavier da Veiga, o Vigário José Theófilo Moinhos de Vilhena, sobre o objeto da reunião e enaltecendo a figura invulgar do benemérito cidadão Bernardo Saturnino da Veiga e, por último o egrégio cidadão Te. Cel. Manoel Inácio Gomes Valladão, como digno Presidente da Câmara Municipal e em nome do município, manifestando gratidão ao fundador de uma instituição tão merecedora do favor geral e do aplauso público. De tudo lavrou-se uma ata escrita pelo secretário da reunião, o nosso prestimoso e inteligente patrício, Bernardo José Mariano e assinado pelas pessoas presentes ao ato”.
 “Nos intervalos dos discursos, executou escolhidas peças musicais a excelente Orquestra Sete de Setembro, subindo ao ar muitos foguetes, em sinal de legítimo e natural regozijo pela fundação da Biblioteca Popular da cidade. Para terminar a reunião, verdadeira festa de inteligência, foram servidos aos presentes doces, salgados, e bebidas diversas. Conta, presentemente, a Biblioteca da Campanha com cerca de 5 mil volumes, bem assim revistas literárias, relatórios,  memórias,   opúsculos diversos etc”.
Em sua portentosa obra em 4 volumes, “Campanha da Princesa”, o Ministro Alfredo Valladão declara que alcançou essa biblioteca “que era bem constituída servindo a diversos ramos da cultura nacional e estrangeira”.
Essas são pequenas amostras do muito que Bernardo Saturnino da Veiga realizou em sua terra natal, da qual nunca saiu, tendo-lhe devotado em toda a sua operosa vida suas maiores dedicações e o mais profundo e devotado amor.
Não há na Campanha um só melhoramento marcante, uma iniciativa patriótica, uma ideia útil e generosa que não contasse com a coadjuvação sincera, eficiente e decidida do impoluto emérito campanhense.
Foi jornalista, professor, Diretor da Escola Normal, Parlamentar em várias legislaturas, vereador, Presidente da Câmara, Agente Executivo, Diretor dos Correios e Telégrafos, Comandante da Guarda Nacional, fundador do “Monitor Sul Mineiro”, livreiro e historiador. Publicou importantes obras como os “Almanaques Sul Mineiros”, nos anos de 1874 e 1885, e uma biografia do Barão de Irapuã, o benemérito cidadão José Luiz Cardoso de Salles, campanhense dos mais eminentes. Foi agraciado pelo Imperador Dom Pedro II, ,pelos relevantes serviços prestados à Pátria, com a comenda da Ordem da Rosa, tendo sido eleito membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
 Por último assinalamos um grande gesto seu, que bem caracteriza a sua formação cristã e seu espírito de solidariedade humana.
 Trata-se de um expressivo documento que encontramos no Arquivo Nacional, referente ao oferecimento que fez da metade de seus vencimentos aos flagelados do sofrido estado do Ceará, em uma de suas secas mais cruéis, dos anos de 1877/78, través do seguinte ofício enviado ao Sr. Conselheiro, Ministro  e Secretário de Estado dos Negócios do Império, Francisco de Paula Negreiros Sayão Lobato, em data de 18 de fevereiro de 1875.
 “Bernardo Saturnino da Veiga, Agente dos Correios e Telégrafos da cidade da Campanha, Província de Minas Gerais, desejando auxiliar quanto permitem suas forças ao Governo Imperial, no empenho de socorrer às Províncias do Norte, especialmente a do Ceará, assoladas pela seca, vem oferecer a V.Excelência, a   contar de 1º de abril próximo, 50% dos meus vencimentos até completar a quantia de um conto de reis e pede a V.S. que se digne aceitar esta oferta, expedindo ordens para se fazer na respectiva repartição a dedução da metade dos seus vencimentos como Agente dos Correios e Telégrafos da cidade da Campanha, entrando com as quantias na Coletoria ou Tesouro de Ouro Preto.”
                     
“Deus guarda V. Excelencia”
                   
Campanha, 8 de fevereiro de 1878.

 Bernardo Saturnino da Veiga.”

 



















SER CRIANÇA.





 
Ser criança é acreditar que tudo é possivel.
É ser inesquecívelmente feliz com muito pouco.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser.
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DIA NACIONAL DO LIVRO.

No dia 29 de outubro é comemorado o DIA NACIONAL DO LIVRO.
Você sabe por que comemoramos o Dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro? Por que foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO.
http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/texto.asp?id=557

O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de Tomás Antônio Gonzaga.
http://www.brasiliana.usp.br/node/628

Para saber mais sobre a BIBLIOTECA NACIONAL, acessem:
http://www.bn.br/portal/
E também o BLOG DA BIBLIOTECA NACIONAL:
http://blogdabn.wordpress.com/




As edições de "Marilia de Dirceo", de Tomás Antônio Gonzaga
Cristina Antunes
Tomás Antônio Gonzaga nasceu no Porto (Portugal) em 11 de agosto de 1744. Veio para o Brasil aos sete anos, órfão de mãe e acompanhado pelo pai, aqui permanecendo até ser enviado para estudar na Universidade de Coimbra, onde se formou em Direito aos 24 anos. Depois de ser juiz de fora em Beja por quatro anos, foi nomeado ouvidor de Vila Rica, Ouro Preto (Minas Gerais), onde encontrou poetas e escritores como Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto e Silva Alvarenga. Ali conheceu também Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, a Marilia, então com 18 anos, por quem ele, aos 38 anos, se apaixonou. Foi ela a musa inspiradora do seu poema de amor Marilia de Dirceo. Envolvido no processo da Inconfidência Mineira, Tomás Antônio Gonzaga foi enviado para o Rio de Janeiro, preso por três anos na Ilha das Cobras (onde compôs parte de seu poema) e, em 1791, degredado para Moçambique. Não mais voltou ao Brasil nem reencontrou sua musa, a qual permaneceu solteira até morrer aos 86 anos. O poema de amor à Maria Dorotéia, simples e sincero, reflete dois momentos da vida do autor: o primeiro de alegria, pleno de projetos e esperança, o outro de mágoa e tristezas, escrito na prisão.
A primeira edição da Marilia de Dirceo foi publicada em Lisboa, na Tipografia Nunesiana, em 1792. Nesta, que é considerada de fato a primeira impressão, os exemplares saíram com um erro de paginação: a p.20 está numerada erradamente como 2. No mesmo ano, foi feita uma segunda impressão com a paginação corrigida, cuja maioria dos exemplares saiu em papel mais encorpado que o da primeira tiragem. Esse fato, no entanto, não é um sinal de que as duas tiragens representem diferentes edições, uma vez que, naquela época, o papel era feito à mão e as folhas variavam de espessura dentro de um mesmo lote e até dentro de um mesmo livro. No acervo da biblioteca de José Mindlin existem exemplares de ambas as tiragens de 1792, com e sem o erro da página 20.
Em 1799, saiu em Lisboa, na mesma Tipografia Nunesiana, uma segunda edição contendo duas partes vendidas juntas. Na primeira parte encontram-se as mesmas 33 liras da 1ª edição; na segunda parte estão 32 liras publicadas pela primeira vez, ou seja, em primeira edição.
Em 1800, foi publicada uma Terceira Parte, na Oficina de Tomás Aquino Bulhões, em Lisboa, com diversos erros de impressão. Segundo Rubens Borba de Moraes, essa Terceira Parte é apócrifa, ou seja, existe dúvida sobre sua autoria ou é falsamente atribuída a T.A.G. (forma como o nome de Tomás Antônio Gonzaga aparece em todas as edições). Trata-se de uma edição rara.
Dessa data em diante, saíram várias edições da Marilia, algumas contendo as duas primeiras partes (por exemplo, a de 1802, da Oficina Nunesiana), outras apenas a Primeira Parte (como a de 1803, na Oficina de Antônio Rodrigues Galhardo), ou apenas a Segunda Parte (como a de 1804, da Tipografia Lacerdina).
Então, em 1810, dois anos depois da criação da Imprensa Régia, nossa primeira tipografia fundada em virtude da transferência da Corte portuguesa para o Brasil em 1808, foi publicada no Rio de Janeiro, pela mesma Impressão Régia, a primeira edição brasileira da Marilia de Dirceo, em três partes vendidas juntas, encadernadas ou em brochura. O texto da Primeira parte corresponde ao da edição portuguesa de 1792, o da Segunda Parte corresponde ao da edição de 1799, e o da Terceira Parte é o mesmo da edição de Bulhões, de 1800. Embora impressa com capricho e elegância, essa edição contém erros, principalmente no que diz respeito à numeração das liras, sendo o mais grave deles, segundo Gaudie Ley, citado por Rubens Borba de Moraes, “[...] os versos que deviam ser impressos na pág. 48, da 1ª parte, foram substituídos por uma repetição da pág. 46, faltando assim 4 estrophes: as duas últimas da lyra XII e as duas primeiras da lyra XIII”. [1]
Essa primeira edição brasileira é mais rara que a primeira edição portuguesa. Rubens Borba de Moraes nunca conseguiu um exemplar para a sua coleção. José Mindlin, de quem Rubens era amigo e interlocutor, dizia a ele que se encontrasse um exemplar dessa edição brasileira, jamais lhe contaria, sob pena de perder o amigo por um ataque cardíaco.
Histórias à parte, os vários exemplares da Marilia exigem um cuidadoso trabalho de catalogação, não só pelo fato de existirem as três partes em diversas edições, mas principalmente pelo fato de haver exemplares contendo uma, duas ou as três partes em edições diferentes encadernadas juntas por seus antigos proprietários. Assim sendo, cada um desses exemplares constitui um item único, ímpar pela combinação de partes e edições.
São inúmeras as edições dessa obra, de partes individuais ou combinadas: em Lisboa, 1811 (partes I e II), 1812 (parte III); na Bahia, por Silva Serva, 1812 (parte I) e 1813 (partes II e III); novamente em Lisboa, em 1817, 1819, 1823, 1824, 1825, 1827, 1828; em 1835 (Bahia); 1840 (Lisboa); e novamente no Brasil, em 1842 (Pernambuco) e no Rio de Janeiro, 1842, 1845, 1855, 1862, 1888, etc. A Marilia também ganhou traduções, entre outras, para o francês, publicada em Paris, 1825; para o italiano, publicada em Torino em 1844, para o latim, publicada no Rio de Janeiro em 1868 e 1887.
Notas:
[1] Moraes, Rubens Borba de. Bibliografia brasileira do período colonial. São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros, 1969, p.166.
* Cristina Antunes é curadora da Biblioteca Mindlin.

Disponível em: http://www.brasiliana.usp.br/node/628

EDUCAI AS CRIANÇAS...








Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.
Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um.
A melhor maneira de tornar as crianças boas, é torná-las felizes.

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28 DE OUTUBRO.

O compositor carioca NELSON CAVAQUINHO, completaria hoje 103 anos de vida.

O anjo das pernas tortas Manoel Francisco dos Santos que, tantas alegrias deu ao mundo do futebol, MANÉ GARRINHA completaria hoje 80 anos de vida.

Um dos gênios do mundo virtual, o americano BILL GATES, completa hoje 58 anos de vida.

MENSAGEM DO MÊS DA CRIANÇA.




Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro.
A real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

DEBATE LIVRO-OBJETO E NÃO LIVRO.

Brasiliana debate livro-objeto e o não-livro na arte contemporânea

USP Notícias - 21/10/13

Pela primeira vez no Brasil, o “livro-objeto ou o não-livro” foi foco de um seminário internacional. O evento, produzido pela Estate Produções,foi apresentado na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP de 16 a 19 de outubro. Artistas, editores, escritores e pesquisadores da França, Espanha, Brasil e Portugal apresentaram a importância do tema, que vem se destacando na arte contemporânea.

“A discussão sobre o livro-objeto chegou ao Brasil, via pop art, na década de 1960”, explica Sérgio Lima, professor, escritor e idealizador dos Seminários Livro-Objeto e o Não-Livro. “Mas o pioneiro no país foi o artista Flávio de Carvalho, um dos pioneiros da geração modernista, que trouxe esse conceito em 1930.”

Lima observa que o evento abre um debate necessário para a cultura brasileira. “O conceito do livro-objeto é uma presença inequívoca nas artes. Este evento está abrindo uma discussão com várias testemunhas de áreas distintas.” O professor lembra que, no Brasil, é comum o livro do artista, porém, o livro-objeto ainda precisa ser estudado, mesmo porque tem sido referência para o trabalho de artistas do mundo inteiro.

O evento conta com o apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP e da Editora da USP (Edusp). “Esse debate está acontecendo em um momento difícil na Universidade, porém mostra que sem vanguarda e sem criatividade não há cultura”, considera a pró-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda. “E o mais importante é que acontece junto ao acervo precioso de Guita e José Mindlin, que foi formado graças à paixão pelos livros. Estou encantada com o trabalho do artista António Gonçalves, que mostra as infinitas possibilidades do livro que se desdobram na criatividade do livro- objeto.”

Maria Arminda se declara uma apaixonada pelos livros. “Gosto de folhear as páginas. Eu não consigo ler em tablets.” A boa leitora de Gustave Flaubert lembrou Madame Bovary e comparou o livro-objeto com a poética do escritor, que dizia que, para atravessar o fardo da existência, só mesmo com a orgia perpétua dos livros.

Debate internacional

Foto: Cecília Bastos/Jornal da USP

O artista português António Gonçalves abriu a programação falando de sua obra e da concepção do livro-objeto em vários países. Apresentou o projeto Registros, que começou em 2008. “Eu passei a desenhar diariamente a imagem principal da primeira página do jornal do lugar onde eu me encontrasse, mostrando a força da imagem.” A conversão das imagens para os desenhos feitos com pincel e tinta-da-china criou testemunhos visuais do tempo do mundo e do artista, que, depois, foram apresentados em exposições e reunidos no livro-objeto que o artista foi passando de mão em mão para os presentes no debate. Em sua obra, Gonçalves transpõe a poética das palavras para a dimensão do objeto e da imagem. “O livro é sempre uma fonte de inspiração para o não-livro”, justifica o artista.

Na abertura, o professor e escritor espanhol Perfecto Cuadrado Fernández, professor de Filologia Portuguesa e Galega na Universidade das Ilhas Baleares, destacou o trânsito do Surrealismo entre Espanha e Portugal. A programação prossegue com a participação do artista português Miguel de Carvalho, do francês Guy Ducornet, do espanhol Juan Bautista e dos brasileiros Luise Weiss e Rubens Matuck. E ainda com a participação dos professores, editores e escritores Juan Carlos Valera, Juan Batista Cáceres Rodrigues e Elaine Ramos.

O presidente da Edusp, Plínio Martins Filho, também participou do seminário. “Creio que é muito importante conhecer as infinitas possibilidades criativas que o livro oferece”, observa. “Como bem diz o escritor e filósofo Umberto Eco, quanto mais lê, mais você fabula.”

O EXEMPLO COMEÇA CEDO.

Desde cedo, conte histórias para seus filhos. Não há exemplo melhor.

SINAL DE ALERTA.

ALERTA DE DORA KRAMER SOBRE ARNALDO JABOR

   Comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo:


  'A decisão do  TSE, sob a presidência de LEVANDOWISKI,
determinou a
retirada do comentário  de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do
presidente 'Lula' ,   feriu o preceito constitucional da liberdade de
imprensa.
'Não deixem de  ler e reler o
texto abaixo e passem adiante':

A VERDADE ESTÁ NA  CARA, MAS NÃO SE IMPÕE.
(ARNALDO JABOR)

O que foi que nos  aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis,  ou  melhor,
'explicáveis' até demais.
Quase toda a verdade já foi  descoberta, quase todos os crimes
provados, quase todas as mentiras  percebidas.

Tudo já aconteceu e quase nada acontece. Parte dos culpados  estão
catalogados, fichados, processados e condenados e quase nada  rola.

A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe, tais são  as
manobras de procrastinação, movidas por um sem número de agentes  da
quadrilha
. Isto é uma situação inédita na História   brasileira!!!!!!!
Nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no  entanto, tão
inútil, impotente e desfigurada!!!!!!!!
Os fatos reais  mostram que, com a eleição de Lula, uma quadrilha se
enfiou no governo, de  cabo a rabo da
máquina pública e desviou bilhões de dinheiro público para  encher as
contas bancárias dos quadrilheiros e dominar o Estado  Brasileiro,
tendo em vista se perpetuarem no poder, pelo menos, por 70  anos,
como
fizeram os outros comunas, com extinta UNIÃO  SOVIÉTICA!!!!
Grande parte dos culpados, já são conhecidos, quase tudo  está
decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os  tapes,
as provas irrefutáveis, mas os governos psicopatas de Lula e  Dilma
negam e ignoram tudo!!!!!
Questionado ou flagrado, o psicopata  CHEFE, não se responsabiliza por
suas ações.

Sempre se acha inocente ou  vítima do mundo, do qual tem de se vingar.
O outro não existe para ele e  não sente nem remorso, nem vergonha do
que fez!!!!!
Mente,  compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir
o poder.
  Estes governos são psicopatas!!! Seus membros riem da
verdade, viram-lhe as  costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade
se
encolhe, humilhada,  num canto. E o pior, é que a dupla Lula-Dilma,
amparada em sua imagem de  'povo', consegue transformar a Razão em
vilã, as provas, em acusações   'falsas', a condição de Cúmplices e
Comandantes, em 'vítimas'!!!!!
E a  população ignorante e alienada, engole tudo.. Como é possível  isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca a maioria dos crimes,  na
Fortaleza da lentidão e da impunidade, a exceção do STF, que, só  daqui
a seis meses, na melhor das hipóteses, serão concluídos os  julgamentos
iniciais da trupe, diz o STF.
Parte dos delitos são  esquecidos, empacotados, prescrevem, com a ajuda
sempre presente, dos  TÓFFOLIS e dos LEVANDOWISKIS.
  (Some-se à estes dois:          Barroso, Teori Zawaski e Rosa Weber.)                                                       
A Lei protege os crimes e regulamenta a  própria desmoralização.
Jornalistas e formadores de opinião sentem-se  inúteis, pois a
indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o  que
escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da
mentira  desses últimos dois governos.
Sei que este, é um artigo óbvio, repetitivo,  inútil, mas tinha de ser escrito...

Está havendo uma desmoralização do  pensamento.  Deprimo-me:
Denunciar para quê, se indignar com quê?  Fazer o quê?'
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a  nossa língua.
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os  raciocínios.
A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV,  rádio,
tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada  negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação
de que as  idéias não correspondem mais aos fatos!!!!!
Pior: que os fatos não são nada  - só valem as versões, as manipulações.Nos últimos anos, tivemos um grande  momento de verdade, louca,
operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o  Roberto Jefferson
abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de  nossa
política.
Depois, surgiram dois grandes documentos históricos: o  relatório da
CPI dos Correios e a Denúncia do Procurador-geral da  república,
enquadrando os 39 quadrilheiros do escândalo do MENSALÃO. Faltou  o
CHEFÃO.
São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto,  chegam a ter um sabor quase de 'gafe'.
Lulo-Petistas clamam: 'Como é que o  Procurador Geral, nomeado pelo
Lula, tem o desplante de ser tão claro! Como  que o Osmar Serraglio
pode ser tão explícito e, como o Delcídio Amaral não  mentiu em nome do
PT ? Como pode ser tão fiel à letra da Constituição, o  infiel Joaquim
Barbosa ? Como ousaram ser tão honestos?'
Sempre que a  verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de  exibicionista'. Quando
apareceu aquela grana toda, no Maranhão, a família  Sarney reagiu
ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não  teve a
delicadeza de avisar que a polícia estava
chegando....
Mas  agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
Assim  como o stalinismo
apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus  crimes, o governo
de Lula, foi criando uma língua nova, uma neo-língua  empobrecedora da
ciência política. Uma língua esquemática, dualista,  maniqueísta, nos
preparando  para o futuro político simplista, que  está se consolidando
no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será  transformada em uma massa de
palavras de ordem , de preconceitos  ideológicos movidos a dualismos e
oposições, como tendem a fazer o  Populismo e o Simplismo.

BIOGRAFIAS. SIM OU NÃO?

Escritores estrangeiros falam sobre autorização para biografias no Brasil

G1 - 23/10/13

Escritores de sete países comentaram, a pedido do G1, a necessidade de autorização para publicar biografias no Brasil. Biógrafos da Argentina, Rússia, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Sérvia criticaram a exigência de aval de biografados. Em vigor desde 2003 no Código Civil, a lei é questionada por escritores brasileiros. A possibilidade de revisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) fez músicos do grupo Procure Saber reagirem, provocando polêmica em torno do assunto.

O Procure Saber – integrado por Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Djavan, entre outros artistas, e presidido pela ex-mulher de Caetano Paula Lavigne – defende o direito à privacidade e destaca as dificuldades em conseguir reparar através de ações judiciais os danos posteriores à publicação. Djavan defendeu ainda a divisão de ganhos com a publicação entre escritores e biografados.
Os biógrafos, no entanto, avaliam que a necessidade de autorização é censura prévia e fere a liberdade de expressão. Dizem ainda que não é possível categorizar os biografados e que a necessidade de autorização defendida pelos artistas impediria a publicação de obras sobre personagens históricos sem interferências.
Os escritores estrangeiros que falaram ao G1 se mostraram espantados e contrários às regras atuais do Brasil. A jornalista, ativista e escritora Masha Gessen, que escreveu a biografia "Putin - A face oculta do novo Czar", diz que "se as pessoas não forem autorizadas a escreverem sobre ditadores sem a permissão deles, o mundo seria mais pobre e ainda mais perigoso do que já é".
A canadense Isabel Vincent, que teve um livro sobre a empresária Lily Safra proibido no Brasil, disse que as regras no país são "Orwellianas", em citação ao autor de "1984", ficção de terror sobre a vigilância do governo.
A australiana Carolyn Burke, que fez biografia de Édith Piaf, elogiada pelo "respeito" com as tragédias da cantora, ponderou: "Ao mesmo tempo em que prezo pela necessidade da privacidade (sou favorável a não “contar tudo” nem ser sensacionalista com a vida de pessoas), sinto que precisamos estabelecer uma segurança para o balanço entre honestidade e respeito".
Veja a opinião de biógrafos de Putin, Lily Safra, Paul McCartney, Lionel Messi, Bansky e Novak Djokovic sobre a questão das biografias no Brasil:

Masha Gessen

Gessen é autora de "Putin - A face oculta do novo Czar", sobre o governante russo. Já escreveu sobre direitos humanos na Rússia para "New York Times" e "The Guardian".
"Essa é uma ótima questão. [Se fosse sujeita a essas regras] eu não poderia publicar ao menos dois dos meus livros – sobre o Putin e sobre o matemático Grigori Perelman. Na verdade, acho que seriam quatro, mas não posso te dizer as outras duas [sites norte-americanos dizem que Masha está escrevendo sobre o Pussy Riot e os irmãos Tsarnaev, suspeitos de ataques em Boston].
Esse é o ponto sobre o jornalismo: os sujeitos das matérias não necessariamente gostam delas. Eu acho que é isso que o define das relações públicas, e isso tem que ser protegido, absolutamente. Na Rússia, você não precisa ter permissão [do biografado para fazer o livro]. Meu livro sobre Putin não foi publicado na Rússia, mas não foi exatamente pela falta de cooperação dele – embora você possa ver dessa maneira [ela citou ao jornal britânico "The Telegraph' a dificuldade de conseguir uma editora russa pelo temor de retaliação política].
É difícil avaliar a importância do meu próprio trabalho, mas acho que se as pessoas não forem autorizadas a escreverem sobre ditadores sem a permissão deles, o mundo seria mais pobre e ainda mais perigoso do que já é".

Isabel Vincent

Vincent é autora do livro "Gilded Lily", publicado nos EUA, sobre a empresária brasileira Lily Safra. Ao contrário dos outros autores que comentam nesta matéria, ela já conhecia a questão. Ela tem interesse nas regras brasileiras, pois a venda do livro no Brasil foi proibida a pedido da família de Lily.
"Não há liberdade de expressão no Brasil. Sinto muito por dizer isso. Então, em outras palavras, você só pode fazer o tipo de jornalismo que beneficie os sujeitos e os mostre no melhor ângulo possível? Onde a verdade aparece? Isso soa muito Orwelliano para mim [em referência a George Orwell, autor de '1984', ficção de terror sobre vigilância, que inspirou o reality show 'Big Brother'].
Como ex-editora chefe no Brasil, que cobriu o país quando Fernando Collor de Mello sofreu impeachment, graças a reportagens diligentes e audaciosas de jornalistas brasileiros, eu fico muito espantada.
Sou grande fã de Caetano Veloso e Gilberto Gil, mas acho os argumentos deles repreensíveis. Não acredito que eles foram oponentes do governo militar no Brasil, e estão limitando a liberdade de expressão agora. É incrível. Alguns amigos dizem que no Brasil o sistema legal não funciona bem, então há poucos recursos para quem quer processar um autor. Desculpe, não compro essa. Vivo no país onde a Primeira Emenda garante liberdade de imprensa. Tive vários problemas, mas neste sentido, é o melhor país do mundo [a canadense vive nos EUA]."

Carolyn Burke

Burke é autora de "Piaf - Uma vida", sobre a cantora Édith Piaf. O livro foi elogiado pelo "New York Times" por tratar da "vida de pesadelos" da cantora com "inteligência e respeito".
"Não conheço bem o contexto, mas ao mesmo tempo temo que uma lei dessa possa prejudicar a liberdade e a expressão cultural e social de verdades. Quando escrevo a história de vida de alguém, sou cuidadosa ao colocar em múltiplos contextos, e não posso imaginar como seria ter que conseguir a autorização da pessoa. Sempre tento explicar cuidadosamente para os herdeiros e a família como vou fazer a pesquisa e escrever, e geralmente eles não têm objeções. Uma lei dessas, me parece, ameaçaria a liberdade de expressão. Ao mesmo tempo em que prezo pela necessidade da privacidade (sou favorável a não “contar tudo” ou ser sensacionalista com a vida de pessoas), sinto que precisamos estabelecer uma segurança para um balaço de honestidade e respeito para a vida de outras pessoas”.

Leonardo Faccio

Faccio é autor de "A Biografia de Lionel Messi", sobre o jogador de futebol da Argentina.
"Quando o jornalismo deixa de ser independente, se tranforma em publicidade. Sem liberdade de expressão, quem escreve uma biografia acaba fazendo uma beatificação. Deixar nas mãos de um entrevistado o relato de sua própria história é uma aberração e uma traição ao leitor: ninguém é capaz de dizer a sua vida com equanimidade.
Minha obrigação é ganhar a confiança dos entrevistados, sem nunca desistir da minha independência. Messi e sua família, por exemplo, confiaram em meu julgamento e por isso facilitaram o acesso às suas vidas, e fiquei grato. Trata-se de criar uma relação de confiança.
A honestidade deve fluir a partir de ambos os lados. Logo, os entrevistados podem não estar totalmente de acordo com o resultado final. Ninguém acha fácil aceitar um retrato de si mesmo. No meu livro há partes - nem sei quais - de que Messi não gostou. A rejeição é um risco que corremos. Em qualquer caso, o jornalista só deve ser honesto e ter informações suficientes para apoiar cada uma das suas afirmações. Essa é a nossa responsabilidade."

Peter Carlin

Peter Ames Carlin é autor de "Paul McCartney - Uma vida" e outras biografias como de Bruce Springsteen e Brian Wilson.
"A Primeira Emenda da Constituição dos EUA dá a escritores liberdade quase ilimitada, desde que eles não saiam espalhando mentiras com intenção prejudicial. Assim, eu fui criado para ver a liberdade de expressão como um direito humano fundamental.
Isso vale em dobro quando a escrita é acerca de uma figura pública. Os políticos e os líderes do governo sabem que estão sacrificando elementos da sua privacidade quando trabalham no setor público. Mas qualquer pessoa cujo trabalho a torne uma celebridade - por exemplo, atores, músicos, estrelas do esporte e etc - também deve esperar maior escrutínio da mídia. E com isso, um nível muito maior quando se trata de provar que um livro ou artigo sobe para o nível de difamação, o que é uma ofensa criminal. O sistema de justiça aceita que quem pisa voluntariamente no centro das atenções deve também saber sacrificou certa quantidade de privacidade, tornando-se uma figura pública.
Nenhuma das biografias que escrevi tiveram aprovação explícita dos seus biografados. Tanto Bruce Springsteen quanto Brian Wilson cooperaram com o meu trabalho, mas nem Springsteen nem o seus empresários aprovaram nada, nem participaram até o primeiro ano e meio do meu trabalho.
Eu acho que o direito de escrever sobre alguém sem sua permissão explícita tem uma função crucial em uma sociedade livre. Isso não permite a um escritor ser irresponsável ou mesquinho, mas mantém figuras públicas (e em particular os políticos) longe de distorcer a verdade sobre si mesmos e suas façanhas. Livros autorizados acabam se tornando "chapa branca" - higienizados para a proteção da figura pública - que podem distorcer a história, o presente e o futuro. Contanto que um escritor tenha um padrão de honestidade e decência, pessoas honestas não devem ter medo de serem assuntos para eles."

Will Ellsworth-Jones

Ellsworth-Jones é autor de "Banksy - Por trás das paredes". O livro não teve autorização nem entrevista de Banksy - que esconde sua identidade - mas buscou pessoas próximas ao artista e outras fontes.
"Eu acho que há questões fáceis e difíceis no equilíbrio de liberdade de expressão e privacidade. Essa é uma das fáceis: [a regra brasileira] parece que uma lei ultrajante. Eu certamente não poderia ter escrito o meu livro sobre Banksy, porque ele não teria me dado permissão. As pessoas estão corretamente protegidas pelas leis de difamação, mas a lei brasileira como foi descrita é um enorme golpe à liberdade de expressão.
Perguntei à assistente de relações públicas de Banksy por uma entrevista e ela disse que não levaria o assunto adiante a menos que eu mostrasse o manuscrito do livro. Eu não estava preparado para fazer isso, então não houve entrevista. Mas sob o direito brasileiro, em seguida, Banksy poderia ter parado o livro. Isso é revoltante (e eu acho que Banksy pensaria assim também)."

Blaza Popovic

Blaza é autor de "A Biografia de Novak Djokovic", sobre o tenista da Sérvia. A biografia foi feita por encomenda da editora brasileira Évora.
"Qualquer um pode escrever uma biografia sobre quem quer que seja, autorizada ou não. Se não há falsas declarações ou dano às reputações das pessoas, não há base para qualquer tipo de ação legal contra o autor ou seu agente literário. O único problema é no caso de marcas, que podem usar nomes de pessoas e suas imagens para uso comercial delas."

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