terça-feira, 11 de dezembro de 2012

É POSSÍVEL TERMOS UMA EDUCAÇÃO ASSIM?

O QUE A EDUCAÇÃO NA FINLÂNDIA TEM DE TÃO DIFERENTE PARA SER TÃO BOA?

Há anos a Finlândia se destaca em vários testes de avaliação de seu sistema educacional. Quando não aparece em 1º lugar, vem logo em seguida. Sempre um destaque mundial, quanto ao nível de aprendizado de seus alunos, sua capacidade de leitura e interpretação de textos, seu desempenho em ciências e matemática. 

Enquanto a educação parece ser um bicho de sete cabeças em quase todo o resto do planeta, na Finlândia, desde a reforma no sistema promovida 40 anos atrás, o sucesso é indiscutível e surpreendente. 

Mas o que é tão diferente em como as coisas têm funcionado nas escolas de lá, afinal?

Vejamos:

1) Acreditem ou não, na Finlândia as crianças não têm que começar a estudar antes dos 7 anos de idade — a precocidade de entrada na escola não é visto como uma condição indispensável à efetiva aprendizagem. (Fonte: NY Times.)

2) Comparado com outros sistemas educacionais de outras partes do mundo, os estudantes finlandeses quase não fazem provas nem lições de casa até a metade da adolescência. (Fonte: NY Times.)

3) Durante os primeiros 6 anos de educação, as crianças simplesmente não são avaliadas por meio de provas. (Fonte: NY Times.)

4) Há apenas um teste padronizado obrigatório na Finlândia, feito quando os alunos têm 16 anos. (Fonte: Smithsonian.com)

5) Todas as crianças, espertas ou não, são ensinadas juntas, nas mesmas salas de aula. (Fonte: Smithsonian.com) 

6) A Finlândia gasta cerca de 30% menos com cada aluno do que é gasto, p. ex., nos EUA, que não tem exatamente a melhor educação do planeta, como se sabe. (Fonte: Smithsonian.com)

7) 30% das crianças recebem ajuda extra na escola nos primeiros nove anos de sua formação básica. (Fonte: Smithsonian.com)

8) 66% dos alunos do ensino básico vão para a faculdade — a taxa mais alta de toda a Europa. (Fonte: Smithsonian.com)

9) A diferença medida entre os alunos mais fortes e os mais fracos é a menor do mundo. (Fonte: Smithsonian.com)

10) As aulas de ciências são limitadas ao máximo de 16 alunos por classe, de modo que todos possam realizar experimentos em toda aula. (Fonte: The New Republic.)

11) 93% dos finlandeses terminam o ensino médio — uma taxa 17,5% mais elevada do que a dos EUA, p. ex. (Fonte: Smithsonian.com)

12) 43% dos que concluem o ensino médio vão para as “Escolas Vocacionais” — cursos de preparação técnica para carreiras específicas. (Fonte: Smithsonian.com)

13) Alunos do ensino fundamental têm 75 minutos de intervalo entre aulas por dia, contra uma média de 27 minutos nos EUA e ainda menos no Brasil. (Fonte: The New Republic.)

14) Os professores passam apenas 4 horas por dia em sala de aula e tiram 2 horas por semana para atividades de “desenvolvimento profissional”. (Fonte: NY Times.)

15) O número de professores por alunos na Finlândia é muito maior do que em outros países como os EUA e o Brasil — os alunos finlandeses somam 600 mil, para se ter uma ideia, e o número total de professores no país é o mesmo que há na cidade de Nova York, onde os alunos somam 1,1 milhão. (Fonte: NY Times.)

16) O sistema escolar finlandês é 100% custeado pelo Estado. (Fonte: Smithsonian.com)

17) Todos os professores da Finlândia, em especial os do ensino primário, devem ter no mínimo mestrado — e a qualificação dos professores é totalmente paga pelo Estado. (Fonte: NY Times.)

18) O currículo nacional da Finlândia não é taxativo e inflexível: são apenas diretrizes amplas do que deve ser ensinado. (Fonte: Smithsonian.com)

19) Os professores, em especial do ensino básico, são selecionados dentre os 10% melhores universitários diplomados. (Fonte: Smithsonian.com)

20) A média de salário anual inicial para um professor na Finlândia, em 2008, era cerca de R$ 66.990 (pouco mais de R$ 5.580 por mês) — em comparação, nos EUA, o mesmo salário médio anual em início de carreira era de R$ 83.160 (R$ 6.930 por mês), mais ou menos. (Fonte: NY Times.)

21) Porém, após 15 anos de experiência, os professores finlandeses já estão ganhando 102% do que ganham diplomados em outras áreas mais ambicionadas em praticamente todo o planeta — nos EUA, após o mesmo período, os professores costumam ganhar apenas 62% do que ganham outros profissionais formados. (Fonte: The New Republic.)

22) Os professores têm o mesmo status social de médicos e advogados — o que sinaliza uma evolução cultural significativa e um ingrediente relevante nessa fórmula do sucesso. (Fonte: Smithsonian.com) 

23) Embora muitos críticos destaquem que não se pode comparar a Finlândia com países como os EUA ou o Brasil, p. ex., por causa das grandes diferenças culturais e demográficas, o fato é que a Finlândia supera (e muito) mesmo os países escandinavos vizinhos, com traços culturais, econômicos e demográficos tão semelhantes aos seus — a Noruega, p. ex., têm um sistema educacional semelhante ao modelo americano e apresenta um desempenho na avaliação de seus estudantes tão problemático quanto o dos EUA. (Fonte: Smithsonian.com)

Um comentário:

  1. Com um outro prefeito, um bom secretário de educação, sim! É na cidade, é no município que tudo acontece, ou de bom, ou de ruim! Robson Campanha

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