quarta-feira, 12 de setembro de 2012

UMA PERGUNTA QUE SÓ O PT RESPONDE.



Eis aqui a pergunta mais desafiadora que ouvi nos últimos tempos...

O rei do Futebol é negro...

O político mais poderoso do mundo é negro...

E o líder da oposição (Partido Republicano) também é negro.

A mulher mais rica e influente na mídia é negra.

O melhor jogador de golfe de todos os tempos é negro.

As melhores jogadoras de tênis do mundo também são negras.

O ator mais popular do mundo é negro.

O piloto de corrida mais veloz do mundo é negro.

O mais inteligente astrofísico na face da terra é negro.
O ex-presidente da ONU é negro.

O mais próspero cirurgião cerebral do mundo é negro.

O homem mais rápido do mundo é negro.

....POR QUE NO BRASIL
ELES  PRECISAM DE COTAS?

Ângela Franco

18 comentários:

  1. Ola Angela,
    Vou tentar responder sua pergunta desafiadora.
    Há um pouco mais de um século (muito recente), os negros estavam saindo da escravidão. E junto com a abolição veio o incentivo a imigração. Os negros deixaram de ter proprietário, mas também não foram vistos como pertencentes a uma nação, foram marginalizados, e o seu trabalho – agora emprego – passou a ser do branco imigrante (italianos, japoneses etc). Não teve política pública para incluí-los 100 anos atrás. Pelo contrario, teve para exclui-los.

    Hoje, temos “cotas” – das piores políticas públicas, mas é uma.

    E essa não está vinculada a capacidade do negro, seja cognitiva, física, social, artística, moral etc. A cota é uma tentativa (das piores) de rever e sanar a exclusão social – que não é particularmente culpa de ninguém, mas é de responsabilidade de todos.

    Ah! A pobreza também é consequência da exclusão social. Enfim a capacidade cognitiva, moral, emocional, social, artística etc pode ser favorecida ou enfraquecida pela cultura que a pessoa está inserida, mas nada tem a ver com raça e condição social. Se o Brasil tivesse favorecido o crescimento de todos, teríamos “vencedores” de todas as raças em todas as áreas. Mas o Brasil nunca viu a Política como recurso de igualdade, e é por isso que aqui tem cotas.
    Carla Lam

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  2. Muito interessante esse questionamento!
    Abraço fraterno,
    André

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  3. Por que foram prejudicados por séculos e o estado não oferece as garantias devidas a sua população?
    Denis Plaper

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  4. Prezadas/os
    Porque no as injustiças sociais são muito grandes. O nosso pais tem uma dívida histórica com os negros. É só estudar um pouquinho a história afrodescendente que a gente responde como educador rapidamente. A maioria dos pobre são negros. esses, dos quais voces se referem, são exceções. Infelizmente a regra é bem diferente. As cotas são questões de justiça. são políticas compensatórias, que esperamos, sejam transitórias até que as correções sejam efetivadas.
    Laura

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  5. Políticas públicas em todas as áreas para todos! Marcelo

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  6. Talvez a resposta pudesse ser bem curta se levarmos em consideração que em nosso pais a abolição tinha intimamente a proposta de criar novos consumidores e mão de obra barata. Por tanto será que houve de fato uma emancipação social deste grupo, de modo que pudéssemos ficar orgulhosos de nossa sociedade?
    Ou a humildade ainda incomoda muita gente. Do povo trabalhador que não teve as mesmas possibilidades que uma população branca ou mestiça de baixa estima que quer a todo preço ser Européia, ou ainda por terem sido excluídos do processo "civilizatório" tecnológico.
    Juvencio


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  7. A resposta simples:
    No dia em que negros que ocupam lugar de destaque no mundo deixarem de ser motivo deste tipo de lista de "personalidades excepcionais" , as cotas não serão mais necessárias.
    E uma educação melhor PARA TODOS é necessária se educadores se prestam a reproduzir emails randômicos que circulam na internet sem pesquisar os fatos por si mesmos. Eric Cantor e Mitch MCconnel são, respectivamente, os líderes do Partido Republicano no Senado Norte-Americano. Ambos são brancos.
    Tiger Woods não se auto-entitula negro e sim Cablinasian, dado que seus pais são descendentes de brancos, negros, asiáticos e nativos americanos.
    Lewis Hamilton foi o PRIMEIRO e por muito tempo único piloto de fórmula 1 negro, o que suscitou toda uma discussão, em 2007, sobre o caráter exclusionário do esporte.
    Eu poderia citar mais dados sobre os outros "notáveis" listados, inclusive sobre todos aqueles que tiveram chances graças ao sistema de cotas implementado nos EUA, onde morei e estudei por 8 anos, mas o fato é que não vem ao caso.
    Vem ao caso sermos críticos e investigativos e não reprodutores de emails cheios de meias-verdades , chavões e análises rasas.
    Simoen Lima

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  8. O racismo é uma doutrina e doutrina-se principalmente por repetição de posturas e atitudes negativas.
    As atitudes racistas e preconceituosas são ações que simplificam as relações que queremos manter com o próximo. É mais fácil inferiorizar, estereotipar e simplificar para as relações de dominação e exploração. Conviver com diferenças é conflitante.
    O negro enquanto negro continua desvalorizado. Um trabalho de resgate da auto-estima de negros e mudanças de atitudes de negros e brancos depende de vários fatores. A educação seria uma porta para estas mudanças. Será que o sistema está pronto para isso? As escolas estão sendo gerenciadas e administradas nos moldes de uma empresa. Na TV indústria, a Xuxa é loiríssima não por acaso. Desde cedo ouvimos ou vemos referências negativas às pessoas negras. Há uma expectativa positiva muito grande com relação ao branco, ele é valorizado e identificado com o belo. Belo e feio são conceitos que se constroem. O ouro é valioso por que se resolveu que é ótimo, lindo, valorizado. Reconsiderar e avaliar a rede de ensino público. Qual a educação se quer para as gerações futuras? José Antônio J. Mendes. Poeta

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  9. As cotas são políticas compensatórias, portanto podem ser transitórias, na medida em que corrigem as injustiças. É bom esclarecer que as cotas, não significa que que os negros vão entrar na Universidades com notas abaixo do exigidos para os demais. Eles terão que obter as mesmas notas que os demais, porem existe pra eles um percentual, que está muito longe de ser chamada justiça social para todos/as. Angela.

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  10. Boa resposta Ângela. Laura Laureano.

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  11. Escolas em tempo integral, professores competentes, diretores capazes, secretários de educação arrojados e igualmente competentes e capazes! O Brasil precisa disso! Paulo Maciel BH

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  12. Então eu sou o reles da sociedade, por isso eu preciso de piedade, não é? Luiz Carlos Fontes Romualdo.

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  13. Ângela,
    Eu também, como você, já pensei que as cotas funcionavam como uma espécie de rótulo negativista. No entanto, ao me inteirar
    um pouco mais sobre africanidades em geral, e sobretudo depois de ver um interessante e polêmico documentário que indico a
    todos chamado "Olhos Azuis", mudei completamente de ponto de vista. O que acontece é que muitos argumentos sutilmente
    racistas são socialmente aceitos e validados por meio da naturalização.
    No documentário é possível nos colocarmos no lugar de uma pessoa afrodescendente e vermos o quanto elas são marginalizadas.
    Principalmente aqui no Brasil onde o racismo é perverso, pois é sutil e minimizado de muitas formas. O povo negro precisa construir
    o seu lugar dentro dessa sociedade extremamente racista que é o nosso país. Mas no exterior eles também são muito marginalizados. Para ilustrar segue um breve mas impactante vídeo feito com crianças no qual fica estampado o quanto os negros
    são educados para serem e se verem como inferiores.
    Abraços libertários,
    Renata

    http://www.youtube.com/watch?v=L5Qn3OJk_Z4

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  14. Todos precisam ser tratados igualmente, ter direitos às políticas públicas da mesma forma. Penso é que as grandes fortunas, os milionários, as pessoas de acordo com a renda é que devam ser taxadas de forma desigual, de forma proporcional ao que recebem, ao que possuem. Precisamos que negros, brancos, pobres todos tenham acesso à educação, à cultura, à saúde. Coloquei educação e cultura na frente porque acredito que com essas duas coisas conseguimos tudo na vida. Quem estuda, quem tem acesso à cultura, e não é preguiçoso também vai longe! Todos precisamos de oportunidades! todos precisamos de políticas públicas, de projetos! Samuel

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  15. EDUCAÇÃO! ACESSO Á EDUCAÇÃO É TUDO DE QUE PRECISAMOS! Carlos Soares Campanha

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  16. O famoso e polêmico documentario " Olhos Azuis" ( citado neste forum sobre as cotas para afrodecendentes)

    http://www.youtube.com/watch?v=Tnrh7KRMiU8

    De quando foi feito, até hoje, sim, muita coisa mudou. Não sei dizer o quanto. Mas Jane era brilhante nesses Workshops que dava. Domínio fantástico, de técnica e conhecimento do assunto. Leva as pessoas a pensarem
    sem auto engano.
    Era a causa que transformara sua vida e a de sua família.

    Em 28 de Agosto de 1963, Martin Luther King disse sua frase mais emblemática: "I Have a Dream..." e a onda do seu sonho nunca deixará de reverberar na mente das pessoas que, assim como ele, compartilham este ideal de igualdade de direitos, inalienáveis a todos os humanos, pelo simples fato de o serem.

    No documentário intitulado "Olhos Azuis", a professora estadunidense Jane Elliott tenta propagar a podridão que é possuir preconceito assim tentando realizar a transformação do sonho de Martin Luther King, em realidade.
    Jane abala a estrutura de nosso psicológico ao colocar pessoas de um grupo controlado, para sentirem na pele o que as minorias sentem todos os dias de suas vidas, produto desse meio social que dilacera as minorias e as põem como inferiores . As implicações são fantásticas... Assistí-lo é evoluir quanto ao pensamento social.
    Suely

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  17. I HAVE A DREAM! TRADUZINDO: EU TENHO UM SONHO! EU TENHO UM SONHO QUE CAMPANHA INVISTA EM EDUCAÇÃO E EM CULTURA! Paula Alves Campanha

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  18. Bom dia a todos!
    Chegamos ao documentário "Blue Eyed" (Olhos Azuis) graças ao estopim feito pela "pergunta mais desafiadora dos últimos tempos".
    A pergunta não é a mais desafiadora dos últimos tempos, é sim uma espécie de recorrência dos últimos 124 anos, com o fim da escravidão institucionalizada e a inauguração da discriminação racial contra afrodescendentes no Brasil.
    A recorrência desse tipo de questão mostra o quanto estamos impregnados de uma cultura racista, ancorada no autoritarismo e no elitismo do tipo "fazendário" (na pior acepção deste termo).
    Quanto ao fantástico documentário com a Professora Jane Elliott, além de um retrato do racismo de lá, ele serve de inspiração para leituras do racismo de cá, e de uma proposta: quem ousou fazer a experiência em sala de aula?
    Racismo só se entende quando se sofre (ainda que seja numa experiência de algumas horas num dia). Do contrário, continuaremos teorizando ideologicamente o massacre racista praticado em nossas ações cotidianas (dentro e fora da sala de aula).
    Abraços a todos!
    Sebastião

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