terça-feira, 18 de dezembro de 2018

ORAÇÃO E VIGILÂNCIA.

Oração e vigilância

Muitas são as formas pelas quais o homem pode se pôr em oração. 

Pode repetir as palavras ensinadas por Jesus aos apóstolos, na última ceia, por meio do Pai Nosso. 

Pode, ainda, dialogar com o Criador, por meio de palavras singelas e sinceras, agradecendo as dádivas que recebe e pedindo pelo amparo de que necessita. 

Há, no entanto, outra forma de oração. 

Há a prece-ação, por meio da qual o ser, ativamente, liga-se a Deus. 

Ora o trabalhador que curva o corpo no arado e sulca o seio da terra. 

Ora a professora que, tomando as mãos do pequenino, o conduz através da experiência do alfabeto. 

Ora o jovem que renuncia aos prazeres fáceis do mundo oferecendo suas horas ao ministério da enfermagem. 

Ora o homem que empreende a luta honesta para a aquisição do pão que lhe honra a estabilidade doméstica. 

Ora a mãe que ampara e aleita o pequenino ser gerado. 

Ora a criança que ingenuamente brinda a vida, correndo e rindo, por entre as flores do jardim. 

Quem, buscando a fonte generosa, distribui água refrescante, ora, porque matar a sede do aflito é também orar. 

No entanto, o Sublime Galileu foi incisivo em sua orientação de que é necessário orar e vigiar. 

E quão pouco vigilantes temos sido ao longo dos séculos. 

Quantas vezes sucumbimos à ira, aos desejos inferiores, abandonando o caminho do bem. 

Em inúmeras oportunidades de crescimento e soerguimento moral, deixamo-nos arrastar pela correnteza da vida, deixando para trás a porta estreita que nos levaria à felicidade verdadeira. 

Deve-se vigiar constantemente para não resvalar outra vez nos desfiladeiros da desdita e das sombras. 

Quando a boca, na disputa verbalista, for tentada ao revide, silenciemos e vigiemos humildemente. 

Calar uma ofensa é prova inequívoca de que não se deixou levar pela agressão indevida. 

A mão que deixa de apontar na via pública um antigo opositor, vigia, porque não acusar é exercer a vigilância em si mesmo. 

A alma que pretendia saltar perigosa sobre o agressor e, ao invés disso, despedaça a cólera aninhada no coração, vigia, porque perdoar o crime é colocar-se em vigília. 

Jesus orienta-nos para que não nos deixemos contaminar pelo veneno do mundo. 

Pense nisso! 

A oração é o meio mais eficiente de nos colocar em ligação com o Pai Criador. 

A vigilância é a mais eficiente forma da qual dispomos para não sucumbir fragilmente diante das dificuldades e das tentações da vida. 

Aquele que ora se aproxima de Deus, e quando vigia permite-se estar em sintonia com a divindade. 

Em dias turbulentos como os nossos, orar é pacificar a mente e o coração. 

Vigiar é não permitir que as bênçãos divinas sejam desperdiçadas ao primeiro sopro da adversidade. 

Quando o ser está vigilante não se deixa levar pelos rompantes que desestabilizam os corações mais frágeis e ignorantes. 

Quem ora e vigia encontra-se imune às influências dos adversários do bem, porque tem mais condições de enfrentar as provas da vida e sair vitorioso. 

"Orai e vigiai", aconselhou-nos Jesus. 

Eis aí um sábio e valoroso conselho de quem conhece nossas dificuldades mais íntimas e ama-nos profundamente. 

Pensemos nisso!

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 31 do livro Enfoques Espíritas, de Divaldo Pereira Franco, do Espírito Vianna de Carvalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

VENDO ECOSPORT 2.0 CÔR PRETA

 VENDE-SE Veículo ECOSPORT 2.0 ANO 2007 FORD   -  CÔR PRETA KM: 160.000 R$35.000,00 Contato: 9.8848.1380

Popular Posts