A primeira coisa é aceitar a vida como ela é. Aceitando-a, o desejo desaparece. Aceitando a vida como ela é a tensão desaparece, o descontentamento desaparece; aceitando-a como ela é, a pessoa começa a sentir-se muito alegre – sem nenhum motivo aparente!
Quando a alegria tem um motivo, esta não vai durar muito tempo. Quando alegria é sem razão, ela vai estar aí para sempre.
Isso aconteceu na vida de uma mulher Zen muito conhecida. O nome dela era Rengetsu.
Ela estava numa peregrinação e chegou numa vila ao pôr do sol e pediu abrigo para a noite, mas os vilarejos fecharam suas portas e não permitiram que essa mulher ficasse na cidade. Eles a mandaram embora.
Era uma noite fria, e Rengetsu, já velha, estava sem abrigo e faminta. Teve que improvisar um abrigo debaixo de uma cerejeira nos campos. Estava realmente bem frio, e ela não conseguiu dormir bem. E era também perigoso – animais selvagens e tudo mais. A meia-noite ela acordou – devido ao frio intenso - e viu, no céu noturno, as flores abertas da cerejeira sorrindo para a lua enevoada. Tomada pela beleza, ela levantou-se e curvou-se na direção da vila, em sinal de agradecimento, com essas palavras:
“Através de sua bondade ao recusar-me abrigo descobri-me sob as flores na noite desta lua enevoada.”
Ela se sente agradecida. Cheia de gratidão, agradece aquelas pessoas que lhe recusaram abrigo. Do contrário estaria dormindo sob um teto comum e teria perdido essa bênção – a cerejeira florida, esse sussurro com a lua enevoada, e o silêncio da noite, esse profundo silêncio da noite. Não está zangada, ela aceita o que aconteceu. Não só aceita-o, o recebe com boas vindas, ela sente-se grata. A pessoa torna-se um buda quando aceita tudo que a vida traz, com gratidão.
A partir do momento em que uma pessoa é capaz de ser grata tanto pelo sofrimento quanto pelo prazer, sem qualquer distinção, sem nenhuma escolha, apenas sendo grata por aquilo que lhe é dado... Porque se foi dado por Deus, deve haver uma razão para isso. Podemos gostar ou podemos não gostar, mas isso deve ser necessário para o nosso crescimento.
Inverno e verão são ambos necessários para o crescimento. Uma vez que essa ideia se fundamenta no coração, então cada momento de vida é um momento de gratidão. Deixe que isso se torne sua meditação e sua oração: Agradeça a Deus por cada momento: pelos risos, pelas lágrimas, por tudo. Assim você verá surgir um silêncio em seu coração que você não conhecia antes. Isso é o êxtase! Osho
Quando a alegria tem um motivo, esta não vai durar muito tempo. Quando alegria é sem razão, ela vai estar aí para sempre.
Isso aconteceu na vida de uma mulher Zen muito conhecida. O nome dela era Rengetsu.
Ela estava numa peregrinação e chegou numa vila ao pôr do sol e pediu abrigo para a noite, mas os vilarejos fecharam suas portas e não permitiram que essa mulher ficasse na cidade. Eles a mandaram embora.
Era uma noite fria, e Rengetsu, já velha, estava sem abrigo e faminta. Teve que improvisar um abrigo debaixo de uma cerejeira nos campos. Estava realmente bem frio, e ela não conseguiu dormir bem. E era também perigoso – animais selvagens e tudo mais. A meia-noite ela acordou – devido ao frio intenso - e viu, no céu noturno, as flores abertas da cerejeira sorrindo para a lua enevoada. Tomada pela beleza, ela levantou-se e curvou-se na direção da vila, em sinal de agradecimento, com essas palavras:
“Através de sua bondade ao recusar-me abrigo descobri-me sob as flores na noite desta lua enevoada.”
Ela se sente agradecida. Cheia de gratidão, agradece aquelas pessoas que lhe recusaram abrigo. Do contrário estaria dormindo sob um teto comum e teria perdido essa bênção – a cerejeira florida, esse sussurro com a lua enevoada, e o silêncio da noite, esse profundo silêncio da noite. Não está zangada, ela aceita o que aconteceu. Não só aceita-o, o recebe com boas vindas, ela sente-se grata. A pessoa torna-se um buda quando aceita tudo que a vida traz, com gratidão.
A partir do momento em que uma pessoa é capaz de ser grata tanto pelo sofrimento quanto pelo prazer, sem qualquer distinção, sem nenhuma escolha, apenas sendo grata por aquilo que lhe é dado... Porque se foi dado por Deus, deve haver uma razão para isso. Podemos gostar ou podemos não gostar, mas isso deve ser necessário para o nosso crescimento.
Inverno e verão são ambos necessários para o crescimento. Uma vez que essa ideia se fundamenta no coração, então cada momento de vida é um momento de gratidão. Deixe que isso se torne sua meditação e sua oração: Agradeça a Deus por cada momento: pelos risos, pelas lágrimas, por tudo. Assim você verá surgir um silêncio em seu coração que você não conhecia antes. Isso é o êxtase! Osho
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