Lançamento do livro SEM OLHAR PARA TRÁS
Daniel Batista, o apresentador desta solenidade, é amigo de infância do autor da obra lançada. Antes de sua apresentação oficial, fez uma introdução, lembrando de fatos memoráveis da época deles adolescentes, enaltecendo o amigo Lucas que, já naquela época sobressaia com seus conhecimentos, que muito contribuiu na formação dos demais colegas.
O campanhense Paulo Lucas Pereira
Nani lança, nesta oportunidade, mais um livro. Desta vez, um romance policial,
intitulado Sem olhar para trás.
Explica-nos que o projeto de um livro policial remonta a uma longa data, pois
era um sonho seu escrever uma história policial quando tinha ainda quinze anos.
É também uma homenagem à sua mãe Jandira, que sempre amou os livros, apesar de
não ter frequentado nenhuma escola em toda a sua vida.
Esclarecemos também que uma parte
dos recursos arrecadados com a venda dos livros será revertida em favor das
obras da Catedral Santo Antônio.
O ineditismo da obra literária se
justifica por ser um gênero policial e também porque se passa em grande parte
no interior, palco onde raramente se vislumbra esse tipo de romance. A história começa
em Belo Horizonte ,
entremeia-se numa pequena cidade e culmina na Capital de São Paulo.
Na contracapa do livro,
destacam-se a sinopse do romance e uma biografia resumida do autor. Por esse
resumo, elaborado por sua filha Rita Helena Gonçalves Nani, pode-se imaginar o
interesse que certamente deverá suscitar em seus leitores.
Leio, a seguir, a biografia de
Paulo Lucas:
“Paulo Lucas Pereira Nani nasceu
em 1946 em Campanha, MG, onde reside atualmente. Formou-se em engenharia civil
pela UFMG e trabalhou no DER-MG, onde se aposentou. Já publicou dois livros: Ginásio São João e outras crônicas e Campanha, minha velha urbe e outras
crônicas.”
(passo a palavra para o autor
e informo que em seguida haverá a sessão de autógrafos sendo servido
simultaneamente um coquetel aos presentes)
Meus amigos e
amigas,
Com emoção e
coração comovido, agradeço a presença de cada um de vocês que aqui veio para
prestigiar o lançamento do livro Sem
olhar para trás.
Aproveito a
oportunidade para agradecer a colaboração de Daniel Batista, meu velho
companheiro de juventude, e o apoio do maestro e professor de música Marcelo
Cesarino acompanhado de um de seus alunos. Julgo mais que oportuno meu
reconhecimento aos amigos Leonardo Lima e Gérson Serrano Ribeiro por suas
avaliações já divulgadas a respeito de meu livro, avaliações estas que muito me
honram partidas que são de dois conhecedores e amantes da arte literária. Minha
gratidão também a meu irmão professor Nani que se dignou, mais uma vez, a corrigir
meus erros e pecados vernaculares com a paciência e competência de um verdadeiro
apóstolo e mestre das Letras.
Fico também
muito agradecido pela presença dos amigos de longa data. Sua amizade se
aprimora e se torna mais fecunda com o passar dos anos: Mário Lúcio Brito, que
veio de Curitiba e Aloísio de Araújo Prince, de BH.
Registro
também a presença da poetisa Terezinha Maria Henriques Paiva e sua irmã Maria
Luiza. Muito obrigado por suas presenças.
É também
motivo de muita alegria a presença dos meus irmãos Nani, Vicente, Maria Lúcia e
Márcia.
Um
agradecimento especial à Regina, minha companheira de todas as horas, que
sempre me incentiva em minhas constantes aventuras literárias, como é o caso
deste livro, e não mediu esforços para organizar esse encontro festivo que ora
se realiza.
Dirijo-me
também de maneira especial aos meus filhos Fernando e Rita, meus incentivadores
de primeira hora, e que tiveram um papel muito importante no fechamento desta
obra, pois avaliaram todo o seu teor com suas observações atinentes e
surpreendentemente amadurecidas e perspicazes. Sou um pai, hoje não apenas
orgulhoso, mas também obediente, pois corri rapidamente para acertar os pontos
detectados por eles.
Como já dito
pelo apresentador Daniel Batista, trata-se de um romance policial, um antigo
sonho acalentado por mim quando tinha quinze anos aproximadamente. É também uma
homenagem filial ao dedicar a obra a minha mãe Jandira, uma devota admiradora de
livros, autodidata que abraçou a leitura para compensar a ausência de
oportunidade de freqüentar uma banca escolar em toda a sua vida.
O romance que
ora coloco à disposição dos amigos e amigas tem por pano de fundo o cenário
interiorano que bem pode se encaixar na vida de uma pequena cidade de Minas,
Campanha aí incluída. Por esse artifício, fiquei à vontade em mostrar um painel
mais crítico de uma sociedade coesa, fraterna, em que as relações sociais são
eivadas de crenças e comportamentos que não são percebidos em uma cidade
grande. Alerto, dessa forma, que personagens e lugares pertencem ao terreno da
ficção, muito embora possam até se parecer com pessoas e lugares conhecidos de
nossa convivência cotidiana. Não deixa, portanto, de ser um tributo proposital
prestado ao modus vivendi do interior, que freqüentemente difere daquele
praticado nas grandes cidades.
Devo confessar
a vocês o sentimento de certo alívio, ou melhor, de dever cumprido perante mim
mesmo, ao terminar esta obra que foi feita em três anos, com um lapso de quase
seis meses em função de problemas de saúde. A impulsão para a finalização da
obra se deveu a uma cobrança que, de maneira estranha e bizarra, os personagens
criados na imaginação passaram a fazer pressionando a moldagem de seus destinos
nas páginas do livro. Essa foi a experiência inusitada que eu não havia ainda
vivenciado. O exercício de escrever nos liga de maneira umbilical a uma relação
muito forte com os personagens e, de certo modo, até passam a fazer parte de
nossa vida. Mas é uma experiência notável, que ora nos exaure, ora nos fascina,
também nos inquieta porque o escritor nem sempre consegue vislumbrar durante a
obra o papel final de cada um dos personagens.
Como foi dito
também pelo nosso apresentador Daniel Batista, uma parte dos recursos
arrecadados será revertida para as obras de nossa Catedral. Esse templo
magnífico, orgulho dos campanhenses, foi para mim, em minha longínqua época de
menino, um prédio colossal cujas torres encimadas para o céu recrudesciam a
devoção pura, singela e inquestionável. Hoje continua o ícone maior da cidade
da Campanha, motivo de orgulho, veneração e de uma curiosidade atávica em vê-lo
finalmente aberto aos fiéis, com jeitinho de novo, pronto para vencer mais
outra centena de anos.
Finalmente,
encerro estas palavras convidando-os a adentrar este romance conhecendo seus
personagens que foram concebidos para, quem sabe, induzi-los ao prazer da
leitura e, principalmente, motivá-los à reflexão, razão de ser de uma obra
literária responsável e que marque seu papel na história.
Muito
obrigado.
Paulo Lucas
Pereira Nani
Campanha, 10
de janeiro de 2015.
O amigo Mário Lúcio Brito que veio de Curitiba especialmente para está noite de autógrafos.
O casal Regina e Lucas ao lado do banner de apresentação do livro.
Um bom público prestigiou o lançamento de SEM OLHAR PARA TRÁS de Lucas Nani.
O autor com seu filho Fernando Lucas.
Aloísio de Araújo Princi um amigo muito querido desde os tempos de faculdade e Regina esposa de Lucas.
O músico Marcelo Dourado homenageou o autor, nos brindando com uma apresentação maravilhosa.
A fila de autógrafos foi longa, mas valeu a pena. Enquanto isso muitas prosas foram colocadas em dia.
A poetisa Terezinha Maria Henriques Paiva, prestou a sua homenagem ao autor lendo uma de suas obras.
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