sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

LANÇAMENTO DO LIVRO, SEM OLHAR PARA TRÁS.

Lançamento do livro SEM OLHAR PARA TRÁS

Daniel Batista, o apresentador desta solenidade, é amigo de infância do autor da obra lançada. Antes de sua apresentação oficial, fez uma introdução, lembrando de fatos memoráveis da época deles adolescentes, enaltecendo o amigo Lucas que, já naquela época sobressaia com seus conhecimentos, que muito contribuiu na formação dos demais colegas.

Abertura oficial: 
O campanhense Paulo Lucas Pereira Nani lança, nesta oportunidade, mais um livro. Desta vez, um romance policial, intitulado Sem olhar para trás. Explica-nos que o projeto de um livro policial remonta a uma longa data, pois era um sonho seu escrever uma história policial quando tinha ainda quinze anos. É também uma homenagem à sua mãe Jandira, que sempre amou os livros, apesar de não ter frequentado nenhuma escola em toda a sua vida.
Esclarecemos também que uma parte dos recursos arrecadados com a venda dos livros será revertida em favor das obras da Catedral Santo Antônio.
O ineditismo da obra literária se justifica por ser um gênero policial e também porque se passa em grande parte no interior, palco onde raramente se vislumbra esse tipo de romance. A história começa em Belo Horizonte, entremeia-se numa pequena cidade e culmina na Capital de São Paulo.
Na contracapa do livro, destacam-se a sinopse do romance e uma biografia resumida do autor. Por esse resumo, elaborado por sua filha Rita Helena Gonçalves Nani, pode-se imaginar o interesse que certamente deverá suscitar em seus leitores.
Leio, a seguir, a biografia de Paulo Lucas:

“Paulo Lucas Pereira Nani nasceu em 1946 em Campanha, MG, onde reside atualmente. Formou-se em engenharia civil pela UFMG e trabalhou no DER-MG, onde se aposentou. Já publicou dois livros: Ginásio São João e outras crônicas e Campanha, minha velha urbe e outras crônicas.”

(passo a palavra para o autor e informo que em seguida haverá a sessão de autógrafos sendo servido simultaneamente um coquetel aos presentes)

Meus amigos e amigas,

Com emoção e coração comovido, agradeço a presença de cada um de vocês que aqui veio para prestigiar o lançamento do livro Sem olhar para trás.
Aproveito a oportunidade para agradecer a colaboração de Daniel Batista, meu velho companheiro de juventude, e o apoio do maestro e professor de música Marcelo Cesarino acompanhado de um de seus alunos. Julgo mais que oportuno meu reconhecimento aos amigos Leonardo Lima e Gérson Serrano Ribeiro por suas avaliações já divulgadas a respeito de meu livro, avaliações estas que muito me honram partidas que são de dois conhecedores e amantes da arte literária. Minha gratidão também a meu irmão professor Nani que se dignou, mais uma vez, a corrigir meus erros e pecados vernaculares com a paciência e competência de um verdadeiro apóstolo e mestre das Letras.
Fico também muito agradecido pela presença dos amigos de longa data. Sua amizade se aprimora e se torna mais fecunda com o passar dos anos: Mário Lúcio Brito, que veio de Curitiba e Aloísio de Araújo Prince, de BH.
Registro também a presença da poetisa Terezinha Maria Henriques Paiva e sua irmã Maria Luiza. Muito obrigado por suas presenças.
É também motivo de muita alegria a presença dos meus irmãos Nani, Vicente, Maria Lúcia e Márcia.  
Um agradecimento especial à Regina, minha companheira de todas as horas, que sempre me incentiva em minhas constantes aventuras literárias, como é o caso deste livro, e não mediu esforços para organizar esse encontro festivo que ora se realiza.
Dirijo-me também de maneira especial aos meus filhos Fernando e Rita, meus incentivadores de primeira hora, e que tiveram um papel muito importante no fechamento desta obra, pois avaliaram todo o seu teor com suas observações atinentes e surpreendentemente amadurecidas e perspicazes. Sou um pai, hoje não apenas orgulhoso, mas também obediente, pois corri rapidamente para acertar os pontos detectados por eles. 
Como já dito pelo apresentador Daniel Batista, trata-se de um romance policial, um antigo sonho acalentado por mim quando tinha quinze anos aproximadamente. É também uma homenagem filial ao dedicar a obra a minha mãe Jandira, uma devota admiradora de livros, autodidata que abraçou a leitura para compensar a ausência de oportunidade de freqüentar uma banca escolar em toda a sua vida.
O romance que ora coloco à disposição dos amigos e amigas tem por pano de fundo o cenário interiorano que bem pode se encaixar na vida de uma pequena cidade de Minas, Campanha aí incluída. Por esse artifício, fiquei à vontade em mostrar um painel mais crítico de uma sociedade coesa, fraterna, em que as relações sociais são eivadas de crenças e comportamentos que não são percebidos em uma cidade grande. Alerto, dessa forma, que personagens e lugares pertencem ao terreno da ficção, muito embora possam até se parecer com pessoas e lugares conhecidos de nossa convivência cotidiana. Não deixa, portanto, de ser um tributo proposital prestado ao modus vivendi do interior, que freqüentemente difere daquele praticado nas grandes cidades.
Devo confessar a vocês o sentimento de certo alívio, ou melhor, de dever cumprido perante mim mesmo, ao terminar esta obra que foi feita em três anos, com um lapso de quase seis meses em função de problemas de saúde. A impulsão para a finalização da obra se deveu a uma cobrança que, de maneira estranha e bizarra, os personagens criados na imaginação passaram a fazer pressionando a moldagem de seus destinos nas páginas do livro. Essa foi a experiência inusitada que eu não havia ainda vivenciado. O exercício de escrever nos liga de maneira umbilical a uma relação muito forte com os personagens e, de certo modo, até passam a fazer parte de nossa vida. Mas é uma experiência notável, que ora nos exaure, ora nos fascina, também nos inquieta porque o escritor nem sempre consegue vislumbrar durante a obra o papel final de cada um dos personagens.
Como foi dito também pelo nosso apresentador Daniel Batista, uma parte dos recursos arrecadados será revertida para as obras de nossa Catedral. Esse templo magnífico, orgulho dos campanhenses, foi para mim, em minha longínqua época de menino, um prédio colossal cujas torres encimadas para o céu recrudesciam a devoção pura, singela e inquestionável. Hoje continua o ícone maior da cidade da Campanha, motivo de orgulho, veneração e de uma curiosidade atávica em vê-lo finalmente aberto aos fiéis, com jeitinho de novo, pronto para vencer mais outra centena de anos.
Finalmente, encerro estas palavras convidando-os a adentrar este romance conhecendo seus personagens que foram concebidos para, quem sabe, induzi-los ao prazer da leitura e, principalmente, motivá-los à reflexão, razão de ser de uma obra literária responsável e que marque seu papel na história.

Muito obrigado.

Paulo Lucas Pereira Nani

Campanha, 10 de janeiro de 2015.

 O amigo Mário Lúcio Brito que veio de Curitiba especialmente para está noite de autógrafos.
  O casal Regina e Lucas ao lado do banner de apresentação do livro.

 Um bom público prestigiou o lançamento de SEM OLHAR PARA TRÁS de Lucas Nani.
 O autor com seu filho Fernando Lucas.
 Aloísio de Araújo Princi um amigo muito querido desde os tempos de faculdade e Regina esposa de Lucas.
 O músico Marcelo Dourado homenageou o autor, nos brindando com uma apresentação maravilhosa.
 A fila de autógrafos foi longa, mas valeu a pena. Enquanto isso muitas prosas foram colocadas em dia.
A poetisa Terezinha Maria Henriques Paiva, prestou a sua homenagem ao autor lendo uma de suas obras.


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