Há 170 anos, nascia na cidade da Campanha MG, JOSÉ PEDRO XAVIER DA VEIGA.
O precursor nos estudos sobre jornalismo em Minas
Seu avô, Francisco Luís Saturnino da Veiga, veio de Portugal em 1784, com 13 anos, e foi morar no Rio de Janeiro. Lá, ainda moço, lecionou Latim, Aritmética e Gramática. Mas em pouco tempo mudou de ofício, tornando-se livreiro, o que contribuiu muito para que seus descendentes ganhassem amor pelos livros.
Entre os filhos de Saturnino da Veiga estavam figuras brilhantes. Evaristo, grande jornalista e político, eleito três vezes deputado pelas Minas Gerais. Bernardo, por duas vezes exerceu a presidência da província das Minas, e foi representante na Câmara dos Deputados do Império entre 1843 e 1844, e deputado provincial. Lourenço, o pai de José Pedro Xavier da Veiga, criou jornais e foi defensor da fundação de uma nova província no sul das Minas.
Os parentes de José Pedro Xavier da Veiga criaram diversas publicações, na cidade de Campanha, nas Minas Gerais: Opinião Campanhense (1832 a 1837), Nova Província(defendendo a criação da província no Sul das Minas, 1854 e 1855), O Sul de Minas (1859 1863),O Monitor Sul Mineiro e almanaques (1872 a 1898). Mas o maior destaque foi Evaristo da Veiga, com a Aurora Fluminense, no Rio de Janeiro, uma referência do jornalismo brasileiro no século 19.
Jornalista aos 12
No dia 13 de abril de 1846, nasceu José Pedro Xavier da Veiga, em Campanha, nas Minas Gerais. Edilane Maria de Almeida Carneiro e Marta Eloísa Melgaço Neves descrevem bem a história dele na introdução da obra prima de Xavier da Veiga, Efemérides mineiras, reeditada em 1998, pela Fundação João Pinheiro.
Até os 10 anos, ele não freqüentou a escola, por ter saúde muito frágil. Mas seu pai o alfabetizou, e o convívio com a família culta, que participava muito da vida política, o incentivou a tornar-se intelectual e militante.
Aos 11 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, trabalhando por cinco anos na livraria de seu tio João Pedro. Com 12 anos, apesar da pouca idade, participou da fundação da Sociedade de Ensaios Literários, e na revista da entidade publicaria seus primeiros textos. Na primeira edição da revista, em 1863, ele trazia o artigo ‘Estrela do Sul (Província de Minas)’, defendendo a bandeira de sua família, ou seja, a criação de uma nova província no sul das Minas.
Um artigo publicado no oficial Minas Gerais, em 10 de agosto de 1900, considera que nesse momento surge o grande jornalista:
‘Pode-se dizer que Xavier da Veiga iniciou sua vida de imprensa aos 12 anos, pois foi justamente nessa quadra, em que as crianças apreciam mais os folguedos e a convivência com seus amigos, que ele, recolhido ao seu quarto, sozinho, lançava no papel as premissas de seu fulgurante talento.’
Em 1867, Xavier da Veiga foi para São Paulo cursar a Faculdade de Direito. Lá teve a oportunidade de conviver com pessoas que influenciariam a história das Minas e do Brasil, como Silviano Brandão, Afonso Pena, Feliciano Pena e Crispim Jacques Bias Fortes. No entanto, por problemas pulmonares, teve que retornar a Campanha antes de terminar o curso.
‘Perseguições revoltantes’
De 1870 a 1878, foi escrivão dos Órfãos, em Lavras, onde estabeleceu um cartório e passou a militar no Partido Conservador. Ele seria uma das lideranças conservadoras da província (depois estado), elegendo-se em vários pleitos como deputado estadual e uma vez senador, e se destacaria defendendo questões nobres como a educação pública e a abolição da escravatura. Em seu principal livro, Efemérides Mineiras, refere-se à Lei Áurea:
‘(…) lei grandiosa e santa, complemento indispensável das de 28 de setembro (a de 1871, lei Rio Branco, e a 1885), foi a redenção abençoada para cerca de 230.000 infelizes em Minas Gerais e para quase 800.000 no Brasil.’ (Xavier da Veiga, 1897)
Xavier da Veiga dedicou boa parte de sua carreira política à defesa da educação pública. Em 1872, quando ainda era escrivão em Lavras, fundou a Sociedade Propagadora da Instrução. ‘Pautando-se sempre pela defesa da instrução pública e ampliando seu enfoque para além das propostas de ensino primário, propôs em anos posteriores a criação de cadeiras noturnas e de escolas de ensino profissional e agrícola.’ (Introdução de Carneiro e Neves, in Veiga, 1998, p. 23). Sua última luta política foi contra a mudança da capital das Minas, de Ouro Preto. Quando foi administrar o Arquivo Público Mineiro, largou a vida política.
Em 1878, Xavier da Veiga mudou-se para Ouro Preto e comprou, com Pedro Maria da Silva Brandão, uma tipografia. No ano seguinte os sócios lançavam o jornal A Província de Minas, que se apresentava como órgão do Partido Conservador. No primeiro número a publicação explicava que tinha como objetivo defender os conservadores de ‘injustiças cruéis’ e ‘perseguições revoltantes’. O jornal circulou até novembro de 1889, quando ocorreu a proclamação da República.
Mineiro importante
A partir de 27 de novembro de 1889, Xavier da Veiga passou a publicar o jornal A Ordem, ‘inaugurando um novo propósito: demonstrar a necessidade de que o novo regime republicano fosse aceito pacificamente em Minas Gerais’ (Introdução de Carneiro e Neves, in Veiga, 1998, p. 20). A publicação circulou até 31 de dezembro de 1892.
Xavier da Veiga era um apaixonado monarquista, mas foi defensor da Republica depois que esta foi instituída. Pode parecer um paradoxo, mas ele justificava sua atitude dizendo preferir a República do que ver a ordem ameaçada. ‘(…) acabo de declarar franca e lealmente que a monarquia, não obstante os grandes serviços que dela recebeu o Brasil, é um fato do passado, que a sua restauração seria uma calamidade pública’ (Veiga apud Lima, 1911, p.60)
Uma grande contribuição de Xavier da Veiga foi criação da Revista do Arquivo Público Mineiro, em 1896. Um ano antes ele havia abandonado sua cadeira de senador para fundar o Arquivo Publico Mineiro. O órgão seguia os princípios do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), e tinha como objetivo reunir fontes primárias importantes para a história e geografia das Minas Gerais.
No decreto de criação do Arquivo Público Mineiro estava prevista a criação de uma revista, o que foi feito por Xavier da Veiga. O primeiro número, de 1896, organizado em quatro fascículos, publicou muitas fontes primárias. E, na revista, saíram ensaios de grande importância para a historiografia mineira. O próprio Xavier da Veiga escreveu importantes textos, como ‘A imprensa em Minas Gerais (1807-1897)’, que inaugurou os estudos jornalísticos no estado, e ‘Minas Gerais e Rio de Janeiro (Questão de Limites)’, que ajudou na negociação sobre a fronteira entre os dois estados. Ele trabalhou no APM até morrer e foi responsável pelos cinco primeiros números da revista, que depois ficaria a cargo do também importante jornalista, político e historiador Augusto de Lima.
Era norma para todos que entravam na Academia Mineira de Letras fazerem a biografia de algum mineiro importante. Augusto de Lima escolheu Xavier da Veiga, por quem demonstrou grande admiração.
‘Proeza extraordinária’
A monografia de Xavier da Veiga, publicada na Revista do Arquivo Publico, nº 3, de 1898, com o título ‘A imprensa em Minas Gerais (1807-1897)’, faz nascer os estudos sobre jornalismo no estado. Com 80 páginas, o texto faz um relato do primeiro século da imprensa nas Minas, e traz um inventário com as publicações que surgiram nestes 100 anos.
O estudo, até hoje, é utilizado por historiadores e pesquisadores do jornalismo. Ninguém conseguiu superar Xavier da Veiga, sua monografia continua a principal referência sobre a história da imprensa mineira. Surgiram registros e análises de fatos isolados, de jornalistas ou da história do jornalismo em cidades das Minas; mas faltam publicações que tenham um olhar ‘macro’ sobre a memória da imprensa no estado.
Xavier da Veiga começa fazendo um rápido histórico, que passa pelo invento de Gutenberg; a oficina de Antônio Isidoro da Fonseca, no Rio de Janeiro, fechada em 1747; e os primeiros jornais brasileiros. No entanto, gasta apenas cinco páginas para essa introdução, e entra no que lhe interessava, a memória da imprensa nas Minas.
Ele descreve com detalhes a primeira impressão feita nas Minas, em 1807, pelo padre José Joaquim Viegas de Menezes. O poeta e cronista Diogo Pereira Vasconcelos escreveu um canto panegírico (um poema) homenageando o governador da capitania, Pedro Maria Xavier de Atayde. Apesar das atividades gráficas serem proibidas na colônia, o governador quis ver o texto impresso, e procurou o padre Viegas, o único que poderia atender a seu desejo.
Depois de três meses de trabalho, o padre imprimiu um poema, utilizando uma técnica chamada calcografia, que consiste no uso de chapas fixas de bronze. Esse é um dos grandes momentos da imprensa brasileira. Ele é descrito por Sodré (1999) como ‘proeza extraordinária para a colônia’ (p. 34).
Um erro repetido
Na monografia também é feita rápida biografia do herói da imprensa mineira, o padre Viegas. Ele, além da impressão calcográfica de 1807, foi responsável pela primeira tipografia construída no país (trabalho iniciado em 1820). A monografia descreve bem isso.
O português Manoel José Barbosa Pimenta e Sal, residente em Vila Rica (que mais tarde viraria Ouro Preto), costumava folhear o ‘Diccionario de Sciencias e Artes’, em francês [provavelmente o Dictionnaire des Sciences, des Arts et de Métiers (1751-1777), de Diderot], dando atenção ao trecho que descrevia uma tipografia. Um acaso feliz aproximou o português do padre Viegas, que traduziu a parte referente à tipografia, e explicou como ela funcionava. Depois, os dois resolveram juntos fundir os tipos e construir um prelo. Nessa tipografia seriam impressos muitos jornais. Ela, certamente, foi decisiva no nascimento e na evolução do jornalismo nas Minas.
A monografia ignora um fato importante da biografia do padre Viegas. Foi ele também o diretor do primeiro jornal do Estado, o Compilador Mineiro.
Para falar do padre, é fácil identificar (embora não citado na monografia) que ele utilizou como principal fonte um trabalho biográfico publicado no Correio Official de Minas, de 10 a 13 de janeiro de 1859. Esse texto, apesar de bem anterior ao de Xavier da Veiga, não pode ser classificado como um estudo sobre a imprensa: é uma biografia, escrita no estilo do jornalismo da época, rebuscada e com tom apologista, mas bem redigida.
No entanto, Xavier da Veiga comete um erro, que muitos anos depois seria repetido por Nelson Werneck Sodré, em História da imprensa no Brasil. Ele diz que o primeiro jornal das Minas foi a Abelha do Itaculumy, criado em 1824. No entanto, a primazia é do Compilador Mineiro, fundado um ano antes.
Inventário da imprensa
Ao citar os primeiros jornais da província, Abelha do Itaculumy (1824), o Compilador Mineiro(de 1823, que a monografia diz ser de 1824, e sobre o qual o autor mostra ter muitas dúvidas a respeito do local da impressão e de quem o dirigia), ganha destaque o Universal. É fácil entender a ênfase dada ao Universal, o primeiro jornal com expressão na província. Foi criado pelo polêmico político Bernardo Vasconcelos, que o dirigiu até 1833. Depois o jornal mudou radicalmente de posição política, e, em 1842, tomou uma das decisões mais ousadas da história de nossa imprensa. Seu diretor, José Pedro Dias de Carvalho, derreteu os tipos do jornal para fabricar balas para a revolução liberal que estourava na província.
Em seguida, vêm a descrição das primeiras localidades mineiras com jornais. Como ele mostra, os jornais começaram em Ouro Preto, em 1823. A segunda localidade foi São João Del Rei, que em 20 de novembro de 1827 ganhou o Astro de Minas, considerado ‘brilhante’ por Xavier da Veiga. Depois, o Arraial do Tijuco (hoje cidade de Diamantina) ganhou o Echo do Serro, em 1828.
Em 1830, três localidades passaram a ter jornais: Mariana (Estrella Mariannense), Serro (Sentinela do Serro, de Teófilo Otoni, seguindo a linha editorial da Sentinela da Liberdade, de Cipriano Barata) e Pouso Alegre (Pregoeiro Constitucional). Outros locais que ganharam publicação: Itambé do Serro (7º lugar), Campanha (8º lugar), Sabará (9º lugar) e Caeté (10º lugar).
A parte mais importante do trabalho de Xavier da Veiga vem depois, o inventário da imprensa nos seus primeiros 100 anos. Em 34 páginas, ele lista as centenas de publicações criadas nas Minas, no período, em 87 localidades.
A grande obra
Pelo inventário, é clara a grande importância de Ouro Preto neste primeiro século de jornalismo. São listados 163 periódicos na cidade. Outros municípios com bom número de publicações: São João Del Rei (41), Diamantina (45), Campanha (33), Juiz de Fora (55) e Uberaba (57). Belo Horizonte, recém-inaugurada (em 12 de dezembro de 1897), já tinha cinco periódicos listados por Xavier da Veiga.
O inventário mostra que nas Minas algumas regiões povoadas tardiamente estavam tendo uma imprensa muito forte, refletindo as grandes mudanças na região. Com a decadência da exploração do ouro e diamantes, gradativamente, localidades que cresceram com a mineração (Ouro Preto, São João Del Rei, Sabará, Mariana, Diamantina etc.) foram perdendo importância, e outras ganharam grande impulso (principalmente na Zona da Mata e no Sul das Minas).
No fim da monografia, Xavier da Veiga faz um relato da imprensa nas Minas em 1897. Segundo ele, dos 123 municípios que o estado tinha na época, 69 tinham periódicos. Ouro Preto continuava com posição de destaque – seis publicações, duas delas de grande importância: o jornal oficial Minas Gerais e a Revista do Arquivo Público Mineiro. O Minas Gerais se destaca por ser a única publicação importante, do século 19, que sobrevive até os dias de hoje. Belo Horizonte, que acabava de ser inaugurada (com o nome de Cidade de Minas), contava com quatro publicações: A Capital, O Bello Horizonte (o primeiro jornal da cidade), Tiradentes e O Bohemio.
A extensa Efemérides mineiras é a grande obra de Xavier da Veiga. Ele gastou quase 18 anos de trabalho árduo para produzi-la. Em 1897, lançou-a pela Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, em quatro volumes. A Fundação João Pinheiro lançou em 1998 uma reedição da obra, com dois volumes, que juntos têm 1.115 páginas. No livro, Xavier da Veiga faz uma cronologia detalhada da história mineira, mas um pouco confusa pela forma com que o autor organiza as informações.
As Efemeridades foram financiadas pelo governo de Minas Gerais. Já nos termos da lei de criação do Arquivo Público Mineiro, estava prevista a produção de ‘efemérides sociais e políticas’. O APM seguia a linha do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, que promoveu a publicação de edições históricas.
Lima conta que uma vez alguém procurou Xavier da Veiga querendo informações para escrever sua biografia. A reação de Xavier da Veiga foi entregar os volumes das Efemérides mineiras. ‘(…) como quem disse: Eis-me nesse monumento pátrio.’ (Lima, 1991, p. 39).
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Jornalista, mestre e professor
Há 99 anos nascia JARBAS BELA KARMAN. um brasileiro exemplar.
Procurei junto aos mais idosos da cidade, saber algo a respeito da família do Dr. Jarbas Bela Karman que é nosso conterrâneo. Pude apurar muito pouco. O que se sabe é que, pertenceu a uma família de refugiados da Europa no início do século XX e quando passavam por Campanha, sua mãe começou a sentir as dores do parto. Por aqui ficaram durante alguns meses.
Algum tempo depois, a família voltou para a Europa, deixando aqui o filho mais velho que era engenheiro. Já adolescente, Jarbas foi convidado pelo irmão para voltar para o Brasil para ajuda-los em suas atividades. Jarbas, menino de visão, estudioso, acabou fazendo engenharia, titulou-se mestre em arquitetura hospitalar.
Jarbas Bela Karman
(Campanha, MG - 13 de abril de 1917 - São Paulo, SP - 2 de junho de 2008).
Foi engenheiro civil (Poli - USP, 1941), arquiteto (Poli - USP, 1947), professor e administrador hospitalar. Titulou-se mestre em Arquitetura Hospitalar pela Universidade de Yale (EUA, 1952) e participou do curso sobre infecção hospitalar ministrado pelo Prof. Carl Walter, em Kitchener (Ontário), Canadá, em 1952.
Fundou o IPH - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e de Pesquisas Hospitalares[1] em 1954, mantenedor da primeira Faculdade de Administração Hospitalar da América Latina (autorizada pelo MEC em 1973), da qual foi diretor e titular da cadeira de Arquitetura Hospitalar. Editou a revista Hospital de Hoje e escreveu as obras Planejamento de Hospitais[2], Iniciação à Arquitetura Hospitalar e Manutenção Hospitalar Preditiva[3], Manual de Segurança Hospitalar[4], Manutenção e Segurança Hospitalar Preditivas[5], bem como numerosos artigos sobre instituições de saúde. Suas pesquisas no campo hospitalar são referência em publicações nacionais e internacionais, tendo ministrado inúmeros cursos e palestras dentro e fora do Brasil.
Projetou e reformulou centenas de instituições de saúde, como o Hospital Albert Einstein (São Paulo, 1958), o Hospital São Domingos (Uberaba, MG, 1960), o Hospital de Aeronáutica do Galeão (Rio de Janeiro, 1967), o Hospital Atibaia (Atibaia, SP, 1968), o Instituto Nacional del Cancer y Quemados (Capiata, Paraguai, 1984), o Hospital Geral de Canelones (Canelones, Uruguai, 1986), o Hospital Cardiominas (Belo Horizonte, 1988), o Hospital Santa Cruz (Lisboa, Portugal, 1991), o Hospital São Judas Tadeu - Fundação Pio XII (Barretos, SP, 1993), o Hospital das Clínicas de Luanda (Luanda, Angola, 2005) e o Hospital Geral de Palmas (Palmas, TO, 2006), entre muitos outros.
Notas:
2. Publicação realizada pela Comissão de Planejamento de Hospitais - departamento de São Paulo do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), constituída por: Arq. Amador Cintra do Prado, Arq. Jarbas B. Karman, Arq. Rino Levi, 1954.
3. Publicação técnica editada pelo IPH, São Paulo, 1972.
4. KARMAN, Jarbas. Manual de Manutenção Hospitalar. São Paulo: Pini, 1994 (ISBN: 85-7266-039-9).
5. KARMAN, Jarbas. Manutenção e Segurança Hospitalar Preditivas. São Paulo: Estação Liberdade, IPH: 2011 (ISBN: 978-85-7448-189-0).
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