segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

CAMPANHA TERÁ SUA MEMÓRIA DIGITALIZADA.

Giovanni Eldasi, Ronald Ferreira, Fernanda Brandão, Leonardo Lima, Lucas Nani e José Milton participando da 1ª reunião da Memória da cidade da Campanha, digitalizada.

Acervo Digital reunirá a Memória da Cidade da Campanha

Em reunião realizada no último dia 2 de janeiro na Fênix Studio Digital foi formalizado o projeto “Memória da Campanha”, que será um acervo digital aberto ao público pela internet com o objetivo de salvaguardar, reunir e difundir a memória e história da cidade da Campanha.

O acervo estará disponível em um portal de internet específico e terá como componentes, entre outras iniciativas, o  “Dicionário de Ruas da Campanha”, um banco de dados onde os visitantes poderão buscar e encontrar as informações históricas dos personagens que dão os nomes das ruas da cidade que é a mais antiga do Sul de Minas.

O portal comportará ainda o “Museu Campanhense da Pessoa”, um acervo com relatos de histórias pessoais de figuras e personagens da cidade, incluindo, além de pessoas notórias, a gente do povo que ao longo das décadas fizeram a história particular da Campanha. O Museu Campanhense da Pessoa iniciará seu acervo através de uma compilação de relatos biográficos de cerca de quinhentos moradores de várias épocas da cidade - um trabalho realizado pelo pesquisador Leonardo Lima, que nos últimos anos se dispôs a registrar os causos, as histórias e estórias de campanhenses.

O Memória da Campanha contará ainda com um acervo fotográfico que reunirá fotos antigas da cidade e permitirá  que os visitantes colaborem com a postagem de fotos pessoais e familiares que estejam guardadas e tenham valor histórico. O arquivo fotográfico contará com a supervisão do fotógrafo José Milton Junqueira Ferreira Lopes.

Espera-se também que o portal seja um espaço para a agregação de acervos históricos campanhenses que precisam ser digitalizados, tais como jornais antigos, almanaques e revistas, registros civis e religiosos.

Os pesquisadores Ronald Ferreira, Paulo Lucas Nani, Luan Marinho e Fernanda Brandão Arcuri supervisionarão os aspectos históricos dos acervos e contribuirão com os resultados de seus trabalhos e escritos sobre a memória da Campanha. O acervo contará com as coleções: Carnaval Campanhense, Olimpíadas Campanhense, Semana Santa, Corporação Musical Maestro Walter Sales, Coral Campanhense, Banda Marcial Irmão Paulo, Futebol Campanhense, Lions Club, Grupo Bem Viver,  entre outros.

Após a reunião, o projeto passou a contar com um Conselho Gestor formado por:

José Milton Junqueira Ferreira Lopes
Giovanni Ferreira Eldasi
Ronald Ferreira
Paulo Lucas Pereira Nani
Fernanda Brandão Arcuri
Luan Marinho

O projeto é uma realização da Vérsila Educacional, organização acadêmica fundada e dirigida pelo campanhense Giovanni Ferreira Eldasi, que também é pesquisador da Universidade de São Paulo (USP). A Vérsila é líder brasileira no segmento de acervos digitais abertos e mantém projetos na área para entidades como a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o jornal “O Estado de S. Paulo” (Estadão), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estácio de Sá e várias outras instituições acadêmicas brasileiras.

A previsão é que o acervo seja aberto ao público em julho de 2015.


Um comentário:

  1. Creio que a digitalização da nossa memória dará visibilidade da história da Campanha, porque é um trabalho sem precedentes no estado, coisa que nem as mais famigeradas cidades históricas de Minas viram. Dicionário de ruas, Museu Virtual Campanhense da Pessoa e mais os arquivos que virão agregar já seremos, mais uma vez, vanguarda no Estado.

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