Novo aplicativo de leitura rápida em smartphones
Observatório da Imprensa - 02/03/2016
A empresa Google acaba de lançar um novo aplicativo que tornará mais rápido o dowload de textos mais longos para leitura em smartphones. O aplicativo se chama Accelerated Mobile Pages (AMP) e é na verdade uma versão modificada da linguagem HTML, usada em todos as páginas publicadas na Web. Os interessados no uso do AMP devem fazer a adaptação de páginas já publicadas ou editar material inédito já no novo sistema. As páginas em AMP serão visíveis num carrossel quando o usuário fizer uma busca no Google.
A grande maioria dos usuários de smartphones mudam de página quando ela demora mais de três segundos para baixar no aparelho. Ao reduzir quase pela metade este tempo, o AMP pretende criar um nicho na Web para as chamadas páginas rápidas, que obviamente produzirão mais visualizações de anúncios associados aos conteúdos publicados.
Apesar das vantagens, o novo aplicativo Google provocou controvérsias porque muitos consideram que ele reforçará a tendência a compartimentar a internet, criando espaços cativos para sistemas específicos, contrariando o princípio da neutralidade da rede, ou seja, a inexistência de áreas privilegiadas em matéria de velocidade de acesso.
Reproduzimos a seguir três parágrafos da reportagem do jornal The Guardian sobre o AMP:
“…As part of the programme, Google is also offering to store versions of the pages on its own servers around the world, and will show Amp articles in a carousel at the top of search results.
All this is designed to speed up access to news for readers, but it is also aimed at helping the people who produce the news, such as the Guardian, the Daily Mail or the New York Times, to make money from a readership that has rapidly moved first from print to computer screen and now on to their smartphones.
The company is working with more than 160 news publishers across Europe (including the Guardian) as well as news organisations in US, Brazil, Japan, Indonesia and Mexico”.
A grande maioria dos usuários de smartphones mudam de página quando ela demora mais de três segundos para baixar no aparelho. Ao reduzir quase pela metade este tempo, o AMP pretende criar um nicho na Web para as chamadas páginas rápidas, que obviamente produzirão mais visualizações de anúncios associados aos conteúdos publicados.
Apesar das vantagens, o novo aplicativo Google provocou controvérsias porque muitos consideram que ele reforçará a tendência a compartimentar a internet, criando espaços cativos para sistemas específicos, contrariando o princípio da neutralidade da rede, ou seja, a inexistência de áreas privilegiadas em matéria de velocidade de acesso.
Reproduzimos a seguir três parágrafos da reportagem do jornal The Guardian sobre o AMP:
“…As part of the programme, Google is also offering to store versions of the pages on its own servers around the world, and will show Amp articles in a carousel at the top of search results.
All this is designed to speed up access to news for readers, but it is also aimed at helping the people who produce the news, such as the Guardian, the Daily Mail or the New York Times, to make money from a readership that has rapidly moved first from print to computer screen and now on to their smartphones.
The company is working with more than 160 news publishers across Europe (including the Guardian) as well as news organisations in US, Brazil, Japan, Indonesia and Mexico”.
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