Bibliotecas infantis: primeiro contato com a literatura
Pesquisas do mundo todo mostram que crianças que têm contato com a literatura desde cedo aprendem mais, pronunciam melhor as palavras e se comunicam melhor de maneira geral. No DF, existe apenas uma biblioteca pública voltada para os pequenos. Localizada na quadra 104/304 Sul, o espaço existe há 48 anos e atende a mais de 200 crianças por semana, com idade entre 5 e 10 anos.
Raquel Martins Ribeiro - Jornal de Brasília - 09/03/2016
Mesmo com o alto número de crianças beneficiadas, a diretora Iracema Daltoe revela que a biblioteca sobrevive com a contribuição voluntária dos pais dos alunos, além de doações de livros que recebem da comunidade. “O governo custeia apenas as contas básicas, como água, luz, telefone e o salário dos professores. Além do prédio, que é cedido pela Secretaria de Estado de Cultura”.
Segundo Iracema, mais de 12 mil livros foram emprestados somente em 2015. “Temos um acervo excelente, que atrai muito as crianças. É importante ver que o prazer da leitura não tem se perdido com o aumento da tecnologia”, considera.
Outros espaços
De acordo com a subsecretária de Políticas do Livro e da Leitura Graça Pimentel, todas as 28 bibliotecas do DF contam com espaços destinados à literatura infantil. “São sessões lúdicas que têm atendido bem nossas crianças. Ano passado, nós conseguimos inaugurar duas novas bibliotecas, uma em Vicente Pires e outra na Estrutural. Este ano, visamos a reforma e a revitalização de outros espaços”, informa.
Mas será que isso é suficiente para atender a comunidade? De acordo com Priscila Pimentel, gestora pública e bibliotecária na Biblioteca Pública de Brasília (312/313 Sul), não. Segundo ela, o espaço sobrevive de doações. “Vivemos uma situação de desamparo. Os funcionários fazem vaquinha para custear gastos básicos de almoxarifado e que não precisam de licitação”, ressalta.
O olhar da população brasiliense
O analista de sistemas Leandro Targeno, de 34 anos, morador de São Sebastião, é frequentador assíduo da Biblioteca Pública de Brasília. “Estudo para concursos públicos e fico aqui enquanto aguardo meus filhos saírem da escola”, conta. Ele faz questão de levar os filhos para estimular a leitura nos pequenos, mas sente falta de uma estrutura melhor. “Só existem duas tomadas e os telhados da área externa estão com goteiras”.
Estudante de economia e morador da Asa Norte, Matheus Costa, de 19 anos, elogia o acervo. “Encontro aqui o que não acho em nenhum outro local. Assim como fui incentivado pelos meus pais, acho importante incentivar as crianças a ler. O governo pode, e deve, oferecer essa oportunidade (aos pequenos)”, finaliza.
Pensando em estimular a leitura e torná-la prazerosa a todas as idades, a Secretaria de Cultura do DF promove, a partir do dia 28 de março, o Circuito de Feiras do Livro do Distrito Federal. O evento itinerante irá passar por cidades como Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Taguatinga e Varjão. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail circuitodefeirasdf@gmail.com ou pelo telefone (61) 8192-0333.
Segundo Iracema, mais de 12 mil livros foram emprestados somente em 2015. “Temos um acervo excelente, que atrai muito as crianças. É importante ver que o prazer da leitura não tem se perdido com o aumento da tecnologia”, considera.
Outros espaços
De acordo com a subsecretária de Políticas do Livro e da Leitura Graça Pimentel, todas as 28 bibliotecas do DF contam com espaços destinados à literatura infantil. “São sessões lúdicas que têm atendido bem nossas crianças. Ano passado, nós conseguimos inaugurar duas novas bibliotecas, uma em Vicente Pires e outra na Estrutural. Este ano, visamos a reforma e a revitalização de outros espaços”, informa.
Mas será que isso é suficiente para atender a comunidade? De acordo com Priscila Pimentel, gestora pública e bibliotecária na Biblioteca Pública de Brasília (312/313 Sul), não. Segundo ela, o espaço sobrevive de doações. “Vivemos uma situação de desamparo. Os funcionários fazem vaquinha para custear gastos básicos de almoxarifado e que não precisam de licitação”, ressalta.
O olhar da população brasiliense
O analista de sistemas Leandro Targeno, de 34 anos, morador de São Sebastião, é frequentador assíduo da Biblioteca Pública de Brasília. “Estudo para concursos públicos e fico aqui enquanto aguardo meus filhos saírem da escola”, conta. Ele faz questão de levar os filhos para estimular a leitura nos pequenos, mas sente falta de uma estrutura melhor. “Só existem duas tomadas e os telhados da área externa estão com goteiras”.
Estudante de economia e morador da Asa Norte, Matheus Costa, de 19 anos, elogia o acervo. “Encontro aqui o que não acho em nenhum outro local. Assim como fui incentivado pelos meus pais, acho importante incentivar as crianças a ler. O governo pode, e deve, oferecer essa oportunidade (aos pequenos)”, finaliza.
Pensando em estimular a leitura e torná-la prazerosa a todas as idades, a Secretaria de Cultura do DF promove, a partir do dia 28 de março, o Circuito de Feiras do Livro do Distrito Federal. O evento itinerante irá passar por cidades como Brazlândia, Ceilândia, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Taguatinga e Varjão. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail circuitodefeirasdf@gmail.com ou pelo telefone (61) 8192-0333.
Nenhum comentário:
Postar um comentário