PROPÓSITO DE DEUS NAS MORTES COLETIVAS - DIVALDO FRANCO.
DIVALDO FRANCO - PROPÓSITO DE DEUS NAS MORTES COLETIVAS
Periodicamente a humanidade é surpreendida com acontecimentos que causam a
morte de muitas pessoas, algumas decorrem de eventos da natureza como tsunamis,
terremotos ou desabamento de terra, outras já decorrem da ação do homem, como o
acidente de avião.
Qual o propósito da divindade nessas mortes coletivas?
Divaldo Franco: O egrégio codificador da Doutrina Espírita Allan
Kardec, em O Livro dos Espíritos, na sua terceira parte, a Lei de destruição,
faz uma análise dessas tragédias coletivas e interroga aos benfeitores da
humanidade o que pretende a divindade com essas desencarnações coletivas. E,
para surpresa de Allan Kardec e nossa, os benfeitores disseram que era para
fazer a sociedade progredir. O comentário é vasto, e nessa mesma questão, o
codificador pergunta se não teria a divindade outros recursos para promover o
progresso dessas pessoas. Os espíritos informaram que sim, e isso acontece
através de fenômenos naturais, como epidemias, insucessos de vária ordem,
fenômenos sísmicos e outros. Então, Allan Kardec volve à questão, indagando que,
se num caso desses, muitos inocentes não seriam vítimas dos infelizes
acontecimentos. Os benfeitores espirituais assinalam que não, porque dentro do
código das soberanas leis, somente nos acontece aquilo de que temos necessidade
para evoluir. A Lei de causa e efeito estabelece os parâmetros não somente dos
resgates coletivos, como também das técnicas que induzem os indivíduos a esses
resgates calamitosos.
Observamos, por exemplo, que nos acidentes aéreos, pessoas chegam num
momento e resolvem mudar a viagem, desenvolvendo um esforço tremendo, enquanto
outros lutam para poder ser incluídos naquele voo e, como resultado, padecem
essas consequências que estão dentro da sua programação evolutiva.
É sempre providencial, portanto, que se mantenha a confiança em Deus,
quando acontece algo lamentável e doloroso, especialmente os familiares, que
ficam embrulhados nos mantos sombrios da saudade, e talvez também para alguns
desencarnados, porque, surpreendidos de maneira inesperada, experimentam grande
choque ao despertar no além, considerando que todas essas ocorrências estão
dentro dos códigos da Soberana Justiça.
Texto extraído do livro Divaldo Franco Responde – Vol. 1.
Saiba mais em: http://intelitera.com.br/
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