domingo, 19 de abril de 2015

19 DE ABRIL DE 2015.

Manuel Bandeira

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Manuel Bandeira Academia Brasileira de Letras
NacionalidadeEscritor
Data de nascimento19 de abril de 1886
Local de nascimentoRecifePernambuco
Data de morte13 de outubro de 1968 (82 anos)
Local de morteRio de JaneiroRio de Janeiro
OcupaçãoPoetacrítico literário e de arte,professor de literatura e tradutor
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife19 de abril de 1886 —Rio de Janeiro13 de outubro de 1968) foi um poetacrítico literário e de arte,professor de literatura e tradutor brasileiro.
Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 1922 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo NetoPaulo FreireGilberto FreyreClarice Lispector e Joaquim Nabuco, entre outros, representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e de sua esposa Francelina Ribeiro1 , era neto paterno de Antônio Herculano de Sousa Bandeira, advogado, professor da Faculdade de Direito do Recife e deputado geral na 12ª legislatura. Tendo dois tios reconhecidamente importantes, sendo um, João Carneiro de Sousa Bandeira, que foi advogado, professor de Direito e membro da Academia Brasileira de Letras e o outro, Antônio Herculano de Sousa Bandeira Filho, que era o irmão mais velho de seu pai e foi advogado, procurador da coroa, autor de expressiva obra jurídica e foi também Presidente das Províncias da Paraíba e de Mato Grosso.2Seu avô materno era Antônio José da Costa Ribeiro, advogado e político, deputado geral na 17ª legislatura. Costa Ribeiro era o avô citado em Invocação do Mal. Sua casa na rua da União é referida no poema como "a casa de meu avô".2
No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família, em função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou no Colégio Pedro II (Ginásio Nacional, como o chamaram os primeiros republicanos) foi aluno de Silva Ramos, de José Veríssimo e de João Ribeiro, e teve como condiscípulos Álvaro Ferdinando Sousa da SilveiraAntenor Nascentes, Castro Menezes, Lopes da Costa, Artur Moses.
Em 1904 terminou o curso de Humanidades e foi para São Paulo, onde iniciou o curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, que interrompeu por causa da tuberculose.2 Para se tratar buscou repouso em CampanhaTeresópolis ePetrópolis.1 Com a ajuda do pai que reuniu todas as economias da família foi para a Suíça, onde esteve no Sanatório de Clavadel, onde permaneceu de junho de 1913 a outubro de 1914, onde teve como colega de sanatório o poeta Paul Eluard.1Em virtude do início da Primeira Guerra Mundial, volta ao Brasil.3 Ao regressar, iniciou na literatura, publicando o livro "A Cinza das Horas", em 1917, numa edição de 200 exemplares, custeada por ele mesmo.3 Dois anos depois, publica seu segundo livro, "Carnaval".1
Em 1935, foi nomeado inspetor federal do ensino e em 1936, foi publicada a “Homenagem a Manuel Bandeira”, coletânea de estudos sobre sua obra, assinada por alguns dos maiores críticos da época, alcançando assim a consagração pública.4 De 1938 a 1943, foi professor de literatura no Colégio D. Pedro II, e em 1940, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Posteriormente, nomeado professor de Literaturas Hispano-Americanas na Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, cargo do qual se aposentou, em 1956.5
Na década de 1960, em sua fase concretista, comprou os direitos autorais dos poemas de Murilo Rubião que exaltavam Santa Catarina e os republicou sob seu nome. O caso, ainda que pouco conhecido, marca o advento da Corrida Catarinense, onde muitos poetas buscaram neste estado inspiração para suas obras. Do mais famoso dos poemas republicados por Manuel Bandeira, legou-se o parágrafo "Aproveito-me destes versos / A dar-lhe breve sugestão / Ante o custo de mil mangos / Aceitai a ocasião", que passa a ideia de que uma viagem a Santa Catarina é um programa irrecusável.
Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968, com hemorragia gástrica, aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no túmulo 15 do mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

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