Ela NÃO era DEPRESSIVA, era apenas um caso de INFLUÊNCIA ESPIRITUAL !
Veja um caso curioso de alguém que passou por essa situação.
A Manuela apareceu um dia na associação espírita a pedir
auxílio. Sentia-se esquisita, muito deprimida e com vontade de chorar. O pior é
que por vezes sentia impulsos de muita solidão e mesmo até de se
suicidar.
Mãe de 3 filhos, sentia a preocupação que tal situação
acarretava. Já recorrera à ajuda de várias pessoas, uns bem intencionados outros
menos bem intencionados. Ouvira falar da associação espírita e decidiu lá ir. Já
tinha consultado vários psiquiatras, já se tinha encharcado em comprimidos, sem
que conseguisse sair daquele estado de alma angustiante. Já estivera inclusive
internada num hospital psiquiátrico, sem que, contudo, a situação tivesse
melhoras substanciais.
Num determinado dia, a crise agravou-se. E de tal modo, que já
tinha tudo preparado para ser internada de novo no hospital psiquiatra. Manuela
já tinha combinado com o marido e todos objetivavam as suas melhoras, já que,
viver assim, era tarefa impossível.
Quando a Manuela foi à associação, pedir ajuda, revelou muitos
sintomas de mediunidade. A mediunidade é uma característica que permite ao ser
humano captar a existência do mundo espiritual. Assim, há médiuns que vêem os
espíritos, outros que os ouvem, outros ainda através dos quais os espíritos
falam e outros ainda através dos quais os espíritos escrevem. Existem outros
tipos de mediunidade. Os cientistas chama à mediunidade “percepção
extrasensorial”.
A Doutrina Espírita é um precioso auxiliar da medicina
tradicional, sendo necessário que esta se dispa dos preconceitos para melhor
poder servir a humanidade.
Tendo os elementos espíritas dessa associação se apercebido que
a Manuela tinha essa faculdade, foi-lhe explicado que essas sensações muito
parecidas com as sensações de depressão, derivavam de uma faculdade que ela não
compreendia nem dominava. Assim seria necessário começar a estudar o Espiritismo
e educar essa faculdade para que deixasse de ser motivo de preocupação para
passar a ser motivo de bem-estar e alegria.
A Manuela telefonou-nos a dizer que não poderia continuar o seu
estudo do Espiritismo onde se tinha integrado pois no dia seguinte iria ser
internada. Foi-lhe dito que não o fizesse pois estaria a perder tempo. A família
foi contactada e esclarecida da sua real situação, tendo-se realizado uma
reunião espírita em favor da Manuela.
Nessa reunião, manifestaram-se várias pessoas já falecidas que
transportavam na alma essas sensações de depressão e tristeza e que a Manuela
captava telepaticamente tendo em conta o tipo de mediunidade que possui.
Resolvido o problema, a Manuela acordou no dia seguinte completamente diferente,
já sem essas sensações e já não foi internada.
A “depressão” desaparecera como que por encanto. Continuou a
levar uma vida normal e a sua situação evoluiu muito favoravelmente. Se a
Manuela não tivesse contactado com uma associação espírita, hoje seria mais uma
entre muitos a penar por hospitais psiquiátricos à procura de soluções para um
problema que não é orgânico mas sim de origem espiritual. É claro que ela não
padecia de depressão (doença bem estudada pela medicina) mas sim de uma
influência espiritual cujos sintomas eram muito similares.
Seria interessante que os médicos se começassem a interessar
pelo estudo do Espiritismo, para assim melhor poderem servir a comunidade onde
estão inseridos. É que a medicina, tal como está estruturada, encarrega-se de
analisar o homem apenas na sua componente material, carnal, descurando o ser
espiritual onde subsistem todas essas energias desequilibradas que são vertidas
no corpo somático sob a forma de doenças. Felizmente já temos em Portugal muitos
médicos espíritas e alguns psiquiatras e psicólogos que conhecem o Espiritismo.
Esses médicos terão pois mais condições de auxiliarem as pessoas que aparecem
com sintomas de “percepção extrasensorial”.
Um assunto interessante a deixar à consideração dos médicos que
lêem este artigo. Já agora permitam-me uma sugestão. Leiam um livro notável de
filosofia espírita: "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec e meditem
sobre o assunto.
Nota – Caso passado na Associação Cultural Espírita, em
Caldas da Rainha, tendo os nomes sido trocados para garantir a privacidade das
pessoas em causa.
Autor: José Lucas
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