É possível enxergar o Mundo Espiritual e o Futuro ? VIDÊNCIA E CLARIVIDÊNCIA !
VIDÊNCIA E CLARIVIDÊNCIA
Clarividência
PERALVA
- É a faculdade pela qual a pessoa vê espíritos com grande clareza = vidência clara;
- O médium vê (e ouve) através da mente, que funciona como um prisma, filtro, que reflete diversamente quadros e impressões idéias e sentimentos iguais na sua origem.
ARMOND
- Vidência ou Clarividência = visão hiperfísica.
RAMACHARAKA
- Clarividência = Visão Astral = permite ao homem receber vibrações luminosas astrais de longas distâncias;
- Todas as pessoas têm estas percepções, no entanto, nem todas as têm desenvolvidas de forma que possam usá-las conscientemente;
- Apresentam fugazes momentos de percepção astral, entendendo, ape- nas, que algo “penetra em sua mente”. Entre- tanto, descartam a im- pressão, como se fosse simplesmente uma ilu- são.
De olhos bem fechados!
PERALVA:
- A visão ocorre também de olhos fechados, e pode ser ainda mais nítida e mais definida;
- Não vemos nem ouvimos com olhos e ouvidos corporais;
- Sono: com a alma liberta, ao dormir, se pode ver (ouvir e sentir) sem a cooperação de órgãos físicos, confirmando que a vidência (e a audiência) independem dos órgãos visuais (e auditivos).
A “vista sem os olhos” , pela fronte, ouvido, estômago, ponta dos dedos, pés, joelhos, pela visão interior, através dos corpos opacos ou longas distâncias quilométricas [...] não é por aí que ela se opera; é o espírito que vê.
(FLAMMARION, 1939, p.164)
Conforme explica Allan Kardec, na dupla-vista se vê com os olhos fe-chados ou aber-tos, por isso, po-de-se concluir que também os cegos vêem espí-ritos.
(RAMATIS, 1961, p. 139)
[...] Se vê e se ouve por todo o perispírito.
(ARMOND, 1992)
Pontos de Vista
PERALVA
- Os médiuns presentes em local fechado, ou qualquer outro, podem ver (e ouvir) diferentemente quando de uma ocorrência
“supranormal”;
- Depende do estado mental de cada um;
- As percepções, pois, ocorrem em diferentes perspectivas;
- Comparado à claridade da lâmpada, o fenômeno psíquico pode ser único, mas poderá ser observado e interpretado de várias maneiras, conforme a filtragem mental de cada medianeiro.
O assistente Áulus, em resposta a Hilário, esclarece:
─ O círculo de percepção varia em cada um de nós.
Ele acrescenta como exemplo:
─ Uma lâmpada exibirá claridade lirial, em jacto contínuo, mas, decerto estará submetida à cor e ao potencial de cada um desses filtros, embora continue sendo sempre a mesma lâmpada a fulgurar em seu campo central de ação...
(Francisco Cândido Xavier. Nos domínios da mediunidade. Pelo espírito de André Luiz)
PERALVA
- Cada mente tem uma capacidade peculiar de percepção dos fenômenos, registrando-os, assim, de modo variado;
- Um médium pode observar aspectos despercebidos a outros;
- O médium esclarecido, consegue compreender que os fenômenos espíritas, por serem transcendentes, es-tão ainda longe de ser to-talmente compreendidos por nós.
Classificação
ARMOND
- Esta é uma mediuni- dade cujo fenômeno classifica-se como LUCIDEZ;
- Segundo Richet, é uma faculdade espontânea, independente dos sentidos físicos e de efeitos telepáticos;
- Através dela, os médiuns podem ver (ouvir e conhecer) além dos sentidos comuns e dos limites vibratórios da luz (e som) comumente percebidos no mundo físico.
Haverá um ponto ou um momento em que as vibra-ções dos dois mundos, cada uma na sua espécie, se equi-librarão, o mais alto do mundo físico fundindo-se ao mais baixo do mundo hiperfísico.
[...] O médium de lucidez é aquele que possui a capa-cidade (visão, audição ou intuição) levada a esse pon-to de equilíbrio, de sintonia, que o coloca entre os dois mundos, sendo-lhe ambos acessíveis.
Vidência Ambiente ou Local
Opera-se no ambiente onde o médium se encontra;
- Ele pode ver espíritos presentes, cores, luzes, formas; sinais, quadros e símbolos projetados mentalmente pelos instrutores invisíveis, ou qualquer espírito, no seu campo de visão;
- Também poderá ler palavras ou frases inteiras, também projetadas por espíritos comunicantes, caracterizando desenvolvimento do fenômeno, pois ocorre com maior nitidez;
- Os símbolos, letras e palavras, nem sempre claros ou apropriados, podem ser até inexpressivos, pois dependem da capacidade imaginativa, da inteligência ou do poder mental do espírito comunicante.
Clarividência Simples (Ramacharaka)
- Percepção pelo médium dos “raios luminosos astrais” (radiações emitidas por todas as formas de matéria em todas as direções) de um ponto próximo;
- Pode perceber o que ocorre num cômodo próximo, ou quando mais desenvolvido, ler o conteúdo de uma carta fechada;
-Pode ver através de objetos, paredes, corpo humano, sólidos em geral, como se estivesse tirando um “Raio X”;
-Pode-se ver o funcionamento dos órgãos e as cores áuricas.
Vidência do Espaço (Armond)
O médium vê cenas, quadros, sinais ou símbolos em locais longe de onde realiza o trabalho;
- Pode-se ver de duas formas:
- Pelo Tubo Astral:
- Leadbeater explica que funciona como se fosse um foco formado por um número de linhas paralelas de átomos astrais polarizadas para tal função; eles formam uma espécie de tubo pelo qual o médium olha; as imagens são de tamanho reduzido, porém nítidas.
- Ou por fio transmissor feito de matéria astral pelos instrutores invisíveis e que sendo uma linha de partículas fluídicas transmitem vibrações de extremo a extremo, por meio da qual a vidência se exerce.
Por Desdobramento:
- O médium desloca-se no astral com seu espírito exteriorizado do corpo físico; assim pode dirigir-se ao local da cena para observá-la; neste caso a visão é mais nítida e completa.
- Ocorre, ainda, de os instrutores espirituais mergulharem o médium em sono sonambúlico e o transportarem aos lugares desejados, quando ele ainda não tem a capacidade de desdobramento; neste caso, o médium pode narrar o que vê, mesmo em sono sonambúlico, ou a descreve quando regressa e desperta no corpo físico.
Vidência do Espaço (Ramacharaka)
Idem a “Vidência do Espaço” descrita por Armond;
- Compara o “Tubo Astral” com um telescópio que auxilia o médium a perceber cenas longínquas: de poucas milhas de distância a quaisquer partes da Terra, inclusive de outros planetas;
- Tubo Astral = Telégrafo Astral = Corrente Astral
- Bola de Cristal (ou objetos similares) = meio fácil para o médium criar o Tubo Astral, usando o cristal como ponto de partida;
- Tubo Astral = método mais comum comparado à projeção ou deslocamento no astral;
- Poucas pessoas tem conhecimento suficiente que as habilita às incursões astrais conscientes.
Vidência no Tempo
Num ângulo de tempo, ou seja, em “um momento”, entre dois ci- clos de tempo, o olhar do médium pode abranger o que já foi e o que ainda vai ser.
- Visão do passado = rememorativa;
- Visão do futuro = profética.
- [...]Segundo Marin, o futuro não está preparado mas sim realizado constantemente no Tempo (ARMOND, 1992).
- Neste caso, o médium pode estar desdobrado e deslocar-se onde estão os clichês astrais ou podem estes ser projetados por espíritos instrutores no ambiente onde o médium se localiza.
Vidência no tempo (Armond)
- O vidente vê cenas que represen- tam fatos a ocorrer ou ocorridos em outros tempos;
- Ele tem acesso aos registros da eternidade (akasicos) que se mostram a ele como uma fita cinematográfica; Slide 18Assim, tem a visão nítida de acontecimentos passados e futuros;
- Os fatos relacionados com a vida dos indivíduos ou das coletividades gravam-se indelevelmente em registros são etéreos e se arquivam em lugares ou repartições apropriadas do Espaço, sob a guarda de entidades responsáveis em certos casos, podem ser consultados ou revelados a Espíritos interessados na rememoração do passado (ARMOND, 1992).
Clarividência do Passado
O médium vê algo muito distante no passado, que APARENTEMENTE pereceu;
- No entanto, os registros akasicos, que estão num plano muito mais elevado que o astral, são refletidos no astral
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como se fossem nuvens refletidas num lago;
- O observador, então, vê a duplicação, mesmo sem poder ter acesso a origem;
- Assim como o lago apresenta oscilações que perturbam a perfeição da imagem, o mesmo ocorre com a luz astral;
- [...] Somente as inteligências mais adiantadas têm livre acesso a esses registros – ou, melhor, o poder de os ver (RAMACHARAKA, 1947, p. 91).
Clarividência do Futuro
- [...] Na luz astral, se encontram débeis e imperfeitos reflexos das operações da grande lei de causa e efeito, ou antes, as sombras impressas com antecipação à chegada dos sucessos
(RAMACHARAKA, 1947, p. 92);
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- Alguns têm a capacidade mediúnica de ver as coisas que as sombras e reflexos causam de um ponto de vista muito aproximado, outros, no entanto, em função de um menor grau de desenvolvimento psíquico, apenas vêem os pobres reflexos, falseados e incertos, causados pelo “encrespamento” da superfície da luz astral (idem).
Vidência e Evangelização
- Vidência = Dupla-Vista = Vista-Dupla
- Vidência Indireta Mental ou Astralina Direta: dependem da maior ou menor sensibilidade psíquica da criatura;
- A graduação moral do ser é que interfere na segurança, exatidão e proveito;
- Verificar a índole e a moral do médium, pois ele se liga aos espíritos de mesma estirpe espiritual;
- Médium de Vidência Intuitiva: moral superior e propósitos superiores.
- Visão Astralina Avaçada ou Vista-Dupla Direta: a companhia de espíritos malfeitores procuram-se ligar aos videntes excepcionais, mas de moral duvidosa com a intenção de afastá-los o mais cedo possível dos ambientes moralizados, neutralizando sua vidência esclarecedora.
O médium, pois, intuitivo ou de vista-dupla direta, antes de se preocupar com o êxito e o poder descritivo de sua faculdade, deve primeiramente evangelizar-se, a fim de assegurar o teor verídico e o sentido benfeitor daquilo que “vê” ou “sente” no limiar do mundo invisível dos espíritos desencarnados (RAMATIS, 1961, p. 131).
Vidência Ideoplástica
- É comum ocorrer diferença entre a verdadeira configuração perispiritual dos desencarnados e as pinturas mediúnicas;
- As ondas e radiações do astral superior são configuradas num plano da 4ª dimensão, por isso nem sempre se ajustam com exatidão às formas 3D da visão carnal;
- A captação do médium, é menor do que a emissão do plano superior, ocorrendo desa-juste, pelo aceleramento e fuga vibratória do plano astral;
- Três dificuldades características dos médiuns videntes ou desenhistas:
- O médium apenas sente a vibração do desencarnado e confunde com a imagem que “vê” mentalmente no momento que desenha;
- O médium capta na cortina astral a imagem projetada por um encarnado que pensa em alguma entidade querida por si naquele momento;
O médium não possui habilidade, apresentando deficiência técnica ao desenhar, que junta-se a uma faculdade incipiente e incapaz de pressentir com proficiência o modelo desencarnado
(RAMATIS, 1947, p. 133).
... Há em nós um ser mental que pensa, quer, e leva sua ação além da periferia dos sentidos orgânicos, as observações, não menos certas, da vista sem olhos irão oferecer-nos o mesmo testemunho, independentemen-te dos precedentes, mas confir-mando-os e completando-os.
(FLAMMARION, 1939, p. 163)
Referências
- ARMOND, Edgar. Mediunidade. São Paulo: Aliança, 1992.
- FLAMMARION, Camille. A morte e seus mistérios: Antes da Morte. Volume 1. Rio de Janeiro: Federação espírita Brasileira, 1939.
- http://forum.outerspace.terra.com.br/showthread.php?t=163259
- MAES, Hercílio. Mediunismo. Pelo espírito de Ramatis. São Paulo: Livraria Freitas e Bastos, 1961.
- PASTORINO, C. Torres. Técnica da mediunidade. Rio de Janeiro, 1969 (não publicado).
- PERALVA, Martins. Estudando a mediunidade. Rio de Janeiro: Federação espírita Brasileira, 1987.
- RAMACHARAKA, Yogi. Catorze lições de filosofia Yogui. Coleção Yogi. São Paulo: O Pesamento, 1947.
PERALVA
- É a faculdade pela qual a pessoa vê espíritos com grande clareza = vidência clara;
- O médium vê (e ouve) através da mente, que funciona como um prisma, filtro, que reflete diversamente quadros e impressões idéias e sentimentos iguais na sua origem.
ARMOND
- Vidência ou Clarividência = visão hiperfísica.
RAMACHARAKA
- Clarividência = Visão Astral = permite ao homem receber vibrações luminosas astrais de longas distâncias;
- Todas as pessoas têm estas percepções, no entanto, nem todas as têm desenvolvidas de forma que possam usá-las conscientemente;
- Apresentam fugazes momentos de percepção astral, entendendo, ape- nas, que algo “penetra em sua mente”. Entre- tanto, descartam a im- pressão, como se fosse simplesmente uma ilu- são.
De olhos bem fechados!
PERALVA:
- A visão ocorre também de olhos fechados, e pode ser ainda mais nítida e mais definida;
- Não vemos nem ouvimos com olhos e ouvidos corporais;
- Sono: com a alma liberta, ao dormir, se pode ver (ouvir e sentir) sem a cooperação de órgãos físicos, confirmando que a vidência (e a audiência) independem dos órgãos visuais (e auditivos).
A “vista sem os olhos” , pela fronte, ouvido, estômago, ponta dos dedos, pés, joelhos, pela visão interior, através dos corpos opacos ou longas distâncias quilométricas [...] não é por aí que ela se opera; é o espírito que vê.
(FLAMMARION, 1939, p.164)
Conforme explica Allan Kardec, na dupla-vista se vê com os olhos fe-chados ou aber-tos, por isso, po-de-se concluir que também os cegos vêem espí-ritos.
(RAMATIS, 1961, p. 139)
[...] Se vê e se ouve por todo o perispírito.
(ARMOND, 1992)
Pontos de Vista
PERALVA
- Os médiuns presentes em local fechado, ou qualquer outro, podem ver (e ouvir) diferentemente quando de uma ocorrência
“supranormal”;
- Depende do estado mental de cada um;
- As percepções, pois, ocorrem em diferentes perspectivas;
- Comparado à claridade da lâmpada, o fenômeno psíquico pode ser único, mas poderá ser observado e interpretado de várias maneiras, conforme a filtragem mental de cada medianeiro.
O assistente Áulus, em resposta a Hilário, esclarece:
─ O círculo de percepção varia em cada um de nós.
Ele acrescenta como exemplo:
─ Uma lâmpada exibirá claridade lirial, em jacto contínuo, mas, decerto estará submetida à cor e ao potencial de cada um desses filtros, embora continue sendo sempre a mesma lâmpada a fulgurar em seu campo central de ação...
(Francisco Cândido Xavier. Nos domínios da mediunidade. Pelo espírito de André Luiz)
PERALVA
- Cada mente tem uma capacidade peculiar de percepção dos fenômenos, registrando-os, assim, de modo variado;
- Um médium pode observar aspectos despercebidos a outros;
- O médium esclarecido, consegue compreender que os fenômenos espíritas, por serem transcendentes, es-tão ainda longe de ser to-talmente compreendidos por nós.
Classificação
ARMOND
- Esta é uma mediuni- dade cujo fenômeno classifica-se como LUCIDEZ;
- Segundo Richet, é uma faculdade espontânea, independente dos sentidos físicos e de efeitos telepáticos;
- Através dela, os médiuns podem ver (ouvir e conhecer) além dos sentidos comuns e dos limites vibratórios da luz (e som) comumente percebidos no mundo físico.
Haverá um ponto ou um momento em que as vibra-ções dos dois mundos, cada uma na sua espécie, se equi-librarão, o mais alto do mundo físico fundindo-se ao mais baixo do mundo hiperfísico.
[...] O médium de lucidez é aquele que possui a capa-cidade (visão, audição ou intuição) levada a esse pon-to de equilíbrio, de sintonia, que o coloca entre os dois mundos, sendo-lhe ambos acessíveis.
Vidência Ambiente ou Local
Opera-se no ambiente onde o médium se encontra;
- Ele pode ver espíritos presentes, cores, luzes, formas; sinais, quadros e símbolos projetados mentalmente pelos instrutores invisíveis, ou qualquer espírito, no seu campo de visão;
- Também poderá ler palavras ou frases inteiras, também projetadas por espíritos comunicantes, caracterizando desenvolvimento do fenômeno, pois ocorre com maior nitidez;
- Os símbolos, letras e palavras, nem sempre claros ou apropriados, podem ser até inexpressivos, pois dependem da capacidade imaginativa, da inteligência ou do poder mental do espírito comunicante.
Clarividência Simples (Ramacharaka)
- Percepção pelo médium dos “raios luminosos astrais” (radiações emitidas por todas as formas de matéria em todas as direções) de um ponto próximo;
- Pode perceber o que ocorre num cômodo próximo, ou quando mais desenvolvido, ler o conteúdo de uma carta fechada;
-Pode ver através de objetos, paredes, corpo humano, sólidos em geral, como se estivesse tirando um “Raio X”;
-Pode-se ver o funcionamento dos órgãos e as cores áuricas.
Vidência do Espaço (Armond)
O médium vê cenas, quadros, sinais ou símbolos em locais longe de onde realiza o trabalho;
- Pode-se ver de duas formas:
- Pelo Tubo Astral:
- Leadbeater explica que funciona como se fosse um foco formado por um número de linhas paralelas de átomos astrais polarizadas para tal função; eles formam uma espécie de tubo pelo qual o médium olha; as imagens são de tamanho reduzido, porém nítidas.
- Ou por fio transmissor feito de matéria astral pelos instrutores invisíveis e que sendo uma linha de partículas fluídicas transmitem vibrações de extremo a extremo, por meio da qual a vidência se exerce.
Por Desdobramento:
- O médium desloca-se no astral com seu espírito exteriorizado do corpo físico; assim pode dirigir-se ao local da cena para observá-la; neste caso a visão é mais nítida e completa.
- Ocorre, ainda, de os instrutores espirituais mergulharem o médium em sono sonambúlico e o transportarem aos lugares desejados, quando ele ainda não tem a capacidade de desdobramento; neste caso, o médium pode narrar o que vê, mesmo em sono sonambúlico, ou a descreve quando regressa e desperta no corpo físico.
Vidência do Espaço (Ramacharaka)
Idem a “Vidência do Espaço” descrita por Armond;
- Compara o “Tubo Astral” com um telescópio que auxilia o médium a perceber cenas longínquas: de poucas milhas de distância a quaisquer partes da Terra, inclusive de outros planetas;
- Tubo Astral = Telégrafo Astral = Corrente Astral
- Bola de Cristal (ou objetos similares) = meio fácil para o médium criar o Tubo Astral, usando o cristal como ponto de partida;
- Tubo Astral = método mais comum comparado à projeção ou deslocamento no astral;
- Poucas pessoas tem conhecimento suficiente que as habilita às incursões astrais conscientes.
Vidência no Tempo
Num ângulo de tempo, ou seja, em “um momento”, entre dois ci- clos de tempo, o olhar do médium pode abranger o que já foi e o que ainda vai ser.
- Visão do passado = rememorativa;
- Visão do futuro = profética.
- [...]Segundo Marin, o futuro não está preparado mas sim realizado constantemente no Tempo (ARMOND, 1992).
- Neste caso, o médium pode estar desdobrado e deslocar-se onde estão os clichês astrais ou podem estes ser projetados por espíritos instrutores no ambiente onde o médium se localiza.
Vidência no tempo (Armond)
- O vidente vê cenas que represen- tam fatos a ocorrer ou ocorridos em outros tempos;
- Ele tem acesso aos registros da eternidade (akasicos) que se mostram a ele como uma fita cinematográfica; Slide 18Assim, tem a visão nítida de acontecimentos passados e futuros;
- Os fatos relacionados com a vida dos indivíduos ou das coletividades gravam-se indelevelmente em registros são etéreos e se arquivam em lugares ou repartições apropriadas do Espaço, sob a guarda de entidades responsáveis em certos casos, podem ser consultados ou revelados a Espíritos interessados na rememoração do passado (ARMOND, 1992).
Clarividência do Passado
O médium vê algo muito distante no passado, que APARENTEMENTE pereceu;
- No entanto, os registros akasicos, que estão num plano muito mais elevado que o astral, são refletidos no astral
Slide 19
como se fossem nuvens refletidas num lago;
- O observador, então, vê a duplicação, mesmo sem poder ter acesso a origem;
- Assim como o lago apresenta oscilações que perturbam a perfeição da imagem, o mesmo ocorre com a luz astral;
- [...] Somente as inteligências mais adiantadas têm livre acesso a esses registros – ou, melhor, o poder de os ver (RAMACHARAKA, 1947, p. 91).
Clarividência do Futuro
- [...] Na luz astral, se encontram débeis e imperfeitos reflexos das operações da grande lei de causa e efeito, ou antes, as sombras impressas com antecipação à chegada dos sucessos
(RAMACHARAKA, 1947, p. 92);
Slide 20
- Alguns têm a capacidade mediúnica de ver as coisas que as sombras e reflexos causam de um ponto de vista muito aproximado, outros, no entanto, em função de um menor grau de desenvolvimento psíquico, apenas vêem os pobres reflexos, falseados e incertos, causados pelo “encrespamento” da superfície da luz astral (idem).
Vidência e Evangelização
- Vidência = Dupla-Vista = Vista-Dupla
- Vidência Indireta Mental ou Astralina Direta: dependem da maior ou menor sensibilidade psíquica da criatura;
- A graduação moral do ser é que interfere na segurança, exatidão e proveito;
- Verificar a índole e a moral do médium, pois ele se liga aos espíritos de mesma estirpe espiritual;
- Médium de Vidência Intuitiva: moral superior e propósitos superiores.
- Visão Astralina Avaçada ou Vista-Dupla Direta: a companhia de espíritos malfeitores procuram-se ligar aos videntes excepcionais, mas de moral duvidosa com a intenção de afastá-los o mais cedo possível dos ambientes moralizados, neutralizando sua vidência esclarecedora.
O médium, pois, intuitivo ou de vista-dupla direta, antes de se preocupar com o êxito e o poder descritivo de sua faculdade, deve primeiramente evangelizar-se, a fim de assegurar o teor verídico e o sentido benfeitor daquilo que “vê” ou “sente” no limiar do mundo invisível dos espíritos desencarnados (RAMATIS, 1961, p. 131).
Vidência Ideoplástica
- É comum ocorrer diferença entre a verdadeira configuração perispiritual dos desencarnados e as pinturas mediúnicas;
- As ondas e radiações do astral superior são configuradas num plano da 4ª dimensão, por isso nem sempre se ajustam com exatidão às formas 3D da visão carnal;
- A captação do médium, é menor do que a emissão do plano superior, ocorrendo desa-juste, pelo aceleramento e fuga vibratória do plano astral;
- Três dificuldades características dos médiuns videntes ou desenhistas:
- O médium apenas sente a vibração do desencarnado e confunde com a imagem que “vê” mentalmente no momento que desenha;
- O médium capta na cortina astral a imagem projetada por um encarnado que pensa em alguma entidade querida por si naquele momento;
O médium não possui habilidade, apresentando deficiência técnica ao desenhar, que junta-se a uma faculdade incipiente e incapaz de pressentir com proficiência o modelo desencarnado
(RAMATIS, 1947, p. 133).
... Há em nós um ser mental que pensa, quer, e leva sua ação além da periferia dos sentidos orgânicos, as observações, não menos certas, da vista sem olhos irão oferecer-nos o mesmo testemunho, independentemen-te dos precedentes, mas confir-mando-os e completando-os.
(FLAMMARION, 1939, p. 163)
Referências
- ARMOND, Edgar. Mediunidade. São Paulo: Aliança, 1992.
- FLAMMARION, Camille. A morte e seus mistérios: Antes da Morte. Volume 1. Rio de Janeiro: Federação espírita Brasileira, 1939.
- http://forum.outerspace.terra.com.br/showthread.php?t=163259
- MAES, Hercílio. Mediunismo. Pelo espírito de Ramatis. São Paulo: Livraria Freitas e Bastos, 1961.
- PASTORINO, C. Torres. Técnica da mediunidade. Rio de Janeiro, 1969 (não publicado).
- PERALVA, Martins. Estudando a mediunidade. Rio de Janeiro: Federação espírita Brasileira, 1987.
- RAMACHARAKA, Yogi. Catorze lições de filosofia Yogui. Coleção Yogi. São Paulo: O Pesamento, 1947.
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