Com livros e autoestima, Carlos transformou sua vida
Blog do Galeno Ribeirão - 04/02/2016
Carlos, que deixou a prisão no final de 2015 e vive em Ribeirão Preto, é uma lição de vida para qualquer um. Ele se aproximou dos livros quando ainda estava cumprindo pena na Penitenciária de Serra Azul, por envolvimento com drogas. Entrou para o Clube de Leitura Palavra Mágica em Presídios, da Fundação Palavra Mágica, e se encantou com o universo da leitura. Leu o livro Carrasco de Goleiros, biografia de Ronaldo Fenômeno, de autoria de Luiz Puntel, Luiz Carlos Ramos e Brás Henrique, e nunca mais parou, numa média de 20 a 30 obras a cada ano (a média nacional, segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Ibope, é de 4 exemplares por habitante/ano, incluídos os escolares).
Mais tarde, já na Penitenciária de Jardinópolis, Carlos se tornou mediador da leitura dentro do projeto Clube de Leitura Palavra Mágica e também monitor da Funap nos projetos de educação. Os livros instigaram Carlos e outros presos a repensarem a própria vida e construírem em seu imaginário outros caminhos longe do crime para quando saíssem dali. Não deu outra. Assim que deixou a prisão, Carlos comprou uma moto em sociedade com a mãe e passou a trabalhar como mototaxi. Prevenido e controlado, ele já paga três parcelas a cada mês e trabalha até em finais de semana.
Vai regularmente à igreja e faz planos para o futuro. Seu maior sonho é retomar a faculdade, que teve que abandonar quando foi transferido de Serra Azul para Jardinópolis, já que esta última unidade não tinha convênio. No meio do ano, voltará a cursar Pedagogia e promete que não vai parar por aí.
Mais tarde, já na Penitenciária de Jardinópolis, Carlos se tornou mediador da leitura dentro do projeto Clube de Leitura Palavra Mágica e também monitor da Funap nos projetos de educação. Os livros instigaram Carlos e outros presos a repensarem a própria vida e construírem em seu imaginário outros caminhos longe do crime para quando saíssem dali. Não deu outra. Assim que deixou a prisão, Carlos comprou uma moto em sociedade com a mãe e passou a trabalhar como mototaxi. Prevenido e controlado, ele já paga três parcelas a cada mês e trabalha até em finais de semana.
Vai regularmente à igreja e faz planos para o futuro. Seu maior sonho é retomar a faculdade, que teve que abandonar quando foi transferido de Serra Azul para Jardinópolis, já que esta última unidade não tinha convênio. No meio do ano, voltará a cursar Pedagogia e promete que não vai parar por aí.
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