92% dos universitários preferem o livro impresso ao digital, diz pesquisa.
Caio Delcolli - HuffPost Brasil - 15/02/2016
Se você é um leitor voraz, com certeza deve conhecer o prazer sem igual que é segurar um livro de papel em suas mãos e se deixar levar pela história impressa nele.
Você não está sozinho nisso. Uma recente pesquisa da American University, em Washington DC, Estados Unidos, mostra que mesmo hoje, com a possibilidade de leitura em várias plataformas digitais, como smartphones e tablets, e a forte presença dessa tecnologia na vida dos jovens, o livro de papel segue firme e forte entre os estudantes universitários, no que se refere a preferência.
Naomi Baron, professora de linguística da universidade, descobriu que 92% dos universitários preferem os livros impressos aos digitais para leituras sérias.
A pesquisa é parte do novo livro de Baron, Words Onscreen: the Fate of Reading in a Digital World ("palavras na tela: o destino da leitura no mundo digital", em português). Ela e sua equipe entrevistaram 300 estudantes de países como EUA, Japão, Alemanha e Eslováquia.
Segundo a professora, a atividade da leitura no papel tem componentes singulares, como o "físico, tátil e cinestético". (Cinestesia é o sentido que nos diz quando partes do corpo se movem.)
"Nos dados eslovacos, quando eu perguntei o que 'você' mais gosta nas cópias impressas, um em cada dez falaram sobre o cheiro dos livros", disse Baron, em entrevista à New Republic.
Outra característica apontada pelos estudantes foi a sensação de realização ao concluir um livro e vê-lo na estante.
Mas por que a geração digital ainda prefere o livro de papel?
"Há dois grandes problemas", disse a professora, na mesma entrevista. "O primeiro é que eles dizem se distrair [facilmente], se afastar para outras coisas. O segundo tem a ver com o cansaço nos olhos, dores de cabeça e desconforto físico."
"Um argumento que os estudantes deram a favor da mídia eletrônica é a preservação do meio ambiente. Mas essa é uma coisa difícil de se medir bem. Se você lê 400 livros no tempo de vida útil do seu kindle, ele foi eficiente à energia? Provavelmente", explicou.
"Mas há a questão de energia e reciclagem. Onde esses dispositivos são reciclados? Quem faz a reciclagem? Que tipo de equipamento de proteção eles têm? E sobre toda madeira que usamos para [fazer] o papel – nós sempre tivemos maneiras criativas de usar lascas de madeira ou outras coisas para fazer papel."
O digital, entretanto, não foram jogados para escanteio. As novas plataformas são as preferidas para leituras de forte aspecto visual ou notícias.
Você não está sozinho nisso. Uma recente pesquisa da American University, em Washington DC, Estados Unidos, mostra que mesmo hoje, com a possibilidade de leitura em várias plataformas digitais, como smartphones e tablets, e a forte presença dessa tecnologia na vida dos jovens, o livro de papel segue firme e forte entre os estudantes universitários, no que se refere a preferência.
Naomi Baron, professora de linguística da universidade, descobriu que 92% dos universitários preferem os livros impressos aos digitais para leituras sérias.
A pesquisa é parte do novo livro de Baron, Words Onscreen: the Fate of Reading in a Digital World ("palavras na tela: o destino da leitura no mundo digital", em português). Ela e sua equipe entrevistaram 300 estudantes de países como EUA, Japão, Alemanha e Eslováquia.
Segundo a professora, a atividade da leitura no papel tem componentes singulares, como o "físico, tátil e cinestético". (Cinestesia é o sentido que nos diz quando partes do corpo se movem.)
"Nos dados eslovacos, quando eu perguntei o que 'você' mais gosta nas cópias impressas, um em cada dez falaram sobre o cheiro dos livros", disse Baron, em entrevista à New Republic.
Outra característica apontada pelos estudantes foi a sensação de realização ao concluir um livro e vê-lo na estante.
Mas por que a geração digital ainda prefere o livro de papel?
"Há dois grandes problemas", disse a professora, na mesma entrevista. "O primeiro é que eles dizem se distrair [facilmente], se afastar para outras coisas. O segundo tem a ver com o cansaço nos olhos, dores de cabeça e desconforto físico."
"Um argumento que os estudantes deram a favor da mídia eletrônica é a preservação do meio ambiente. Mas essa é uma coisa difícil de se medir bem. Se você lê 400 livros no tempo de vida útil do seu kindle, ele foi eficiente à energia? Provavelmente", explicou.
"Mas há a questão de energia e reciclagem. Onde esses dispositivos são reciclados? Quem faz a reciclagem? Que tipo de equipamento de proteção eles têm? E sobre toda madeira que usamos para [fazer] o papel – nós sempre tivemos maneiras criativas de usar lascas de madeira ou outras coisas para fazer papel."
O digital, entretanto, não foram jogados para escanteio. As novas plataformas são as preferidas para leituras de forte aspecto visual ou notícias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário