Proponha-se uma MUDANÇA ! É hora de MUDAR...
Dizem que a vida é feita de ciclos, todos com
início e fim. Deveríamos nos tornar melhores seres humanos a cada ciclo vivido,
mas muitas vezes isto não acontece, pois não nos parece simples.
Mudar é tornar situações, pensamentos, modos de
olhar, agir, viver diferentes.
Muitos deixam de traçar novas metas, sonhar novos
planos, realizar novos sonhos, pois têm medo de mudar. São receosos em seguir em
frente ou mesmo fazer diferente, deixar uma situação cômoda para buscar novos
desafios no campo profissional, pessoal, social, ambiental.
Mudar exige cortes, mas a compensação destes
cortes vale a pena, visto que, estas mudanças serão tomadas para uma vida mais
consciente. Isto não significa desvalorizar o que foi vivido ou esquecer valores
adquiridos em outros momentos.
Amadurecer questões inacabadas dentro de nós,
acertar arestas, arrancar mágoas é como arrancar um cigarro de um viciado há
vários anos: difícil, porém estaremos arrancando o mal pela raiz. A cicatriz
permanece, mas ainda assim é uma cicatriz, não uma ferida aberta. Tentar, ao
máximo , deletar antigos pensamentos que trazem dor e preservar aqueles que são
exemplos de bondade.
O primeiro passo para mudar é saber que não se
muda alguém. Muda-se a si mesmo.
A parábola a seguir adaptada do livro “O Vendedor
de Sonhos – O Chamado” – Augusto Cury, mostra-nos que, as vezes, precisamos
apenas seguir a nossa essência para conseguir seguir em frente.
Duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele
ambiente protegido foram transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam
prestes a sair e voarem livremente, vieram as ponderações.
Uma borboleta, sentindo-se frágil, pensou consigo:
“A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser comida por um pássaro. Mesmo se
um predador não me atacar, poderei sofrer com tempestades. Um raio poderá me
atingir. As chuvas poderão colar minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além
disto, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem irá me
socorrer?”
Os riscos de fato eram muitos, e a pequena
borboleta tinha suas razões. Amedrontada resolveu não partir. Ficou no seu
protegido casulo, mas como não tinha mais como sobreviver, morreu desnutrida,
desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo mundo que tecera.
A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha
medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam mais que um dia
fora do casulo, mas amou a liberdade mais do que os acidentes que viriam. E
assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Não para enfrentá-los, porém
preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava sua
essência.
Chico Xavier - "Um Homem chamado Amor"
COMUNIDADE ESPÍRITA IRMÃO JOSÉ
EU AMO VER OS AMIGOS SORRINDO
por Miriam Gaeski
Chico Xavier - "Um Homem chamado Amor"
COMUNIDADE ESPÍRITA IRMÃO JOSÉ
EU AMO VER OS AMIGOS SORRINDO
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