sexta-feira, 22 de junho de 2018

PAULINO ARAÚJO ESTARIA COMPLETANDO 127 ANOS DE NASCIMENTO


Biografia de PAULINO DE ARAÚJO FERREIRA LOPES
22.06.1891 – 11.12.1971

PAULINO DE ARAÚJO FERREIRA LOPES - Fotógrafo. Natural da Campanha-MG. Filho do Capitão Eulálio da Veiga Ferreira Lopes e de Clara de Araújo Ferreira Lopes, estudou no Colégio São Luiz, dirigido por Jesuítas em Itu, Estado de São Paulo.

No início do século XX, Paulino aprendeu a arte da fotografia com o francês Etienne Farnier. Presume-se que seus primeiros trabalhos profissionais ocorreram a partir de 1907, sendo desconhecido o início exato de suas atividades como fotógrafo. Paulino, quando jovem, atuou também em cidades da região.

Em 1912, casou-se com Guiomar Gomes de Mello, natural de Passos/MG. O casal teve sete filhos: Lourdes, José Augusto, Celina, Célia, Hercília, Terezinha e Paulo. O ateliê fotográfico – Foto Araújo – sempre funcionou anexo à residência possibilitando o convívio diário com a prática da fotografia, o que levou os filhos a atuarem como auxiliares do pai, possuindo funções distintas (José Augusto – fotógrafo e retocador; Célia – impressão de fotos por contato, em geral 3x4 e filmes de amadores; Celina – ampliação e colorização de fotos; Terezinha – atendimento de clientes e retoque de chapas e negativos; Paulo – fotógrafo, revelação de “slides” e filmes e ampliações em grande formato).

Paulino teve suas fotografias publicadas em diversos jornais campanhenses e na revista “Alvorada” (agosto/1928 a dezembro/1930), dirigida pelo Dr. Borges Neto.

Reconhecido na arte de fotografar, suas imagens eram trabalhadas levando em conta o manejo de luzes e sombras, a escolha do horário ideal para o registro fotográfico e o cuidado com o retoque nos portraits.

Paralelamente ao seu trabalho profissional em fotografia, Paulino atuou como Juiz de Paz por alguns anos e foi tesoureiro da Santa Casa de Misericórdia da Campanha durante a presidência do Dr. Serafim Maria Paiva de Vilhena.

Sempre foi um homem muito tranquilo, bom papo, bom ouvinte, e o que ouvia, morria ali. Tanto que conseguiu ser amigo dos militantes da União Democrática Nacional (UDN) e do Partido Social Democrata (PSD), sem problema algum. Sua casa era uma sala de visitas. Quase todas as noites ele recebia amigos. E era aquele papo gostoso das 19h até por volta das 22h, terminando, é claro, com um delicioso café com os quitutes da Dona Guiomar. Paulino era caseiro, avesso a festas, mas também muito liberal, já que sua esposa era festeira e não perdia um baile, sempre acompanhada de suas filhas.

Atualmente o seu acervo fotográfico integra o Centro de Memória Cultural do Sul de Minas ligado à Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG – Campus Campanha), servindo de base para pesquisas acadêmicas.

No ano de 2012 seu nome foi inserido no Dicionário Histórico-Biográfico dos fotógrafos e da fotografia no Brasil, organizado pelo Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense, com foco na consolidação de informações sobre a fotografia no Brasil do século XX.

“A fotografia em Campanha: Paulino Araújo entre retratos e vistas constituindo memórias (1907 – 1970)” foi o tema da dissertação de mestrado de Raquel de Fátima dos Reis, defendida na Universidade Federal Fluminense sob orientação da Profª. Drª. Ana Maria Mauad, no ano de 2013.

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