Determina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas. |
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a
seguinte Lei:
Art. 1o As instituições de
ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com a flexão de
gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o
grau obtido.
Art. 2o As pessoas já diplomadas poderão
requerer das instituições referidas no art. 1o a reemissão gratuita dos diplomas,
com a devida correção, segundo regulamento do respectivo sistema de
ensino.
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de
sua publicação.
Brasília, 3 de abril de 2012; 191o da Independência e
124o da
República.
DILMA
ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
Eleonora Menicucci de Oliveira
Aloizio Mercadante
Eleonora Menicucci de Oliveira
A lei acima é um absurdo pois a palavra presidente significa ENTE QUE
PRESIDE. Não existe na nossa língua ENTA pois ENTE não tem sexo, é um ser
genérico.
A palavra ENTE nos remete a conjugação do verbo mais importante da nossa
língua, o verbo SER. Com efeito, quando dizemos "Eu sou" isso significa ENTE.
Sou o que? Sou um ENTE, um ser genérico, não cabe referência a sexo neste
caso.
E a lei é ainda mais absurda pois permite e incentiva que se crie
denominações impossíveis na língua portuguesa, como por exemplo: "motoristo",
"dentisto", "viajanta", etc.
A Dilma, o Mercadante e essa tal Eleonora devem ter cabulado as aulas de
português no ensino básico.
Na língua não existe ENTA mas existe ANTA... É só uma questão de colocar a
letra A na posição correta. Ela então poderia ser chamada de "PRESIDANTA" ou
seja: a ANTA que preside, isto estaria correto do ponto de vista gramatical e,
acho, do ponto de vista real também...
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