SOU BRASILEIRO!
SOU GOVERNANTE!
Como num ano
novo - em que, por mais festas e fogos que tenham colorido o céu na noite
passada, o primeiro dia do ano é apenas o dia que sucede ao anterior - hoje é -
também e apenas - o dia imediatamente após as nossas eleições nacionais. Tanto
no primeiro dia do ano como hoje, indiferente a cores, luzes, comemorações,
risos e lágrimas, a noite foi, como sempre, vencida e deu lugar a um novo
amanhecer. Simples assim, como alguns gostam de dizer, e eu também acho
bonitinho.
O sol que
haveria de chegar, chegou. Se fosse chuva a vir ao nosso encontro, de modo
idêntico, estaria aqui. O que haveria de ser, está sendo. A natureza fez suas
artes e se posta agora, aqui, como teria que ser.
Como disse
lindamente Gabriela Goulart, por que não tomarmos um café carioca acompanhado
de uma tapioca nordestina recheada de queijo Minas nesta manhã que está
inteirinha aqui ao nosso dispor? Antes e depois dessa delícia, meus amigos, é
mais um dia. Mas é um dia que tem um sentido um tanto diferenciado, pelo menos
em nossas esperanças. Do mesmo modo que o ano novo renova esperanças, hoje
também não deixa por menos. E, como em cada dia, não podemos entregar nas mãos
de ninguém a responsabilidade pela condução de nossos destinos. Foi eleita uma
líder para conduzir as políticas públicas? Mas ninguém pode se esquecer de
quantos grilhões (Um Congresso Nacional viciado e conservador) a prendem para
que não avance e promova transformações mais profundas. Sozinha, sem nosso apoio
vivo e consciente, a presidente pouco poderá fazer.
Então, mãos à
obra! É pra valer mesmo que não queremos mais corrupção? Pois, conversemos sobre
isso, vejamos o que há de corrupção em nosso cotidiano, reformulemos
comportamentos, estimulemos a nossa porção ética e deixemos de lado, morrerem à
mingua, viciadas maneiras que nos apequenam em nossa humanidade. E, mais:
estudemos a Reforma Política que queremos e que pode ser mais apropriada ao país
que queremos ter. Essa tarefa não é só para políticos, não! Sem nossa clareza e
entendimento, eles farão o que melhor lhes convier. E, sabemos bem, que seus
interesses nem sempre coincidem com os nossos.Vamos encontrar maneiras de não
haver mais essas doações milionárias às campanhas, que já deixam os eleitos,
desde a primeira hora de seus governos, comprometidos em reembolsar os
"investimentos" (investimentos, isso mesmo!) feitos pelos
sabichões.
Vamos
acompanhar a ação de quem elegemos com nosso voto. Há sites que disponibilizam
detalhes de suas atuações, dos votos que dão, das sessões que faltam, dos
projetos que propõem. O Transparência Brasil é um deles.
Esperanças
renovadas, sim! Mas, também, compromisso em participar da construção de um país
que há de ser de todos nós. Se não, sem nossa ação e interferência, nada
feito!
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