sábado, 17 de junho de 2017

E A VIDA CONTINUA...

E A VIDA CONTINUA…

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“Eu estava num hospital… Deparei-me com um filme retratando todos os momentos de minha vida. Perguntei-me: por que meus sobrinhos – que tinham o hábito de a tudo filmar – estavam me mostrando aquelas cenas? 
Só que – pensei de imediato – não poderiam ter gravado aqueles momentos. Uns retratavam minha infância; outros momentos íntimos; até mesmo, inexplicavelmente, quando ainda estava no útero materno. Adormeci e acordei num hospital diferente. Só aí me dei conta de que havia desencarnado…”

O internauta tem o direito de não acreditar em vida após a morte. É um direito, que respeitamos! Contudo, permita-nos narrar um caso ocorrido numa reunião de socorro e esclarecimento a espíritos desencarnados, cuja participação é restrita a espíritas militantes, com conhecimento de causa, obrigados a manter sigilo do ocorrido e profundo respeito à vida íntima dos comunicantes. Tanto é que o caso será narrado sem identificar nome e/ou dados que possam identificar a família do falecido.
Sabemos que cada indivíduo faz a sua “viagem” de forma peculiar. Apesar disto, em quase toda passagem, o espírito, geralmente, defronta-se com um fato admirável: o retrospecto detalhado de sua concluída existência. Revive as cenas e as emoções. Um filme sem corte, cujo desenvolvimento já não se pode mudar.

Os irmãos espirituais nos transmitem as suas experiências, a fim de que possamos valorizar e ponderar nossa conduta diária. Na codificação e obras espírita encontramos testemunhos similares. “Toda a minha existência se desdobrou na memória.”2 “Num relance, vi tudo que tinha realizado durante a vida e o que se espera para a hora do julgamento, com o bem e o mal praticados.”3

Após o relato em epígrafe, solicitou-me o amigo espiritual: “…diga a todos que a vida continua e que estamos sujeitos à lei de causa e efeito”. Por ser de interesse geral, aqui estou satisfazendo a sua vontade neste informativo.

Notei, por minha vez, que a preocupação maior do espírito amigo não era informar que a morte não existe, mas, sobretudo, que somos responsáveis pelos nossos atos e que sempre devemos fazer o melhor.

A vida continua…

De fato, é confortador saber que somos eternos. Agora, útil sobremaneira é a consciência da importância da nossa ação. Às vezes, o ser humano se esquece de que está sujeito à lei de ação e reação.

A retrospectiva geral de sua finda existência carnal proporciona ao espírito plena consciência da importância da conduta diária (ação). A memória revive cada ato do cotidiano vivido. Cada momento está gravado. A recordação, às vezes, é torturante, uma vez que o espírito chega à conclusão de que poderia ter sido mais paciente, atencioso, fiel, calmo, disciplinado, persistente; percebe, não raro, que perdeu grande oportunidade de agradecer, de elogiar; o dever não foi fielmente cumprido; não precisava ser exigente, incompreensivo.

E o nosso irmão suicida?

Que decepção ao saber que tudo poderia ter sido mudado sem a fuga indevida? Quando se informa que o alívio estava próximo, o ato de se matar, de não confiar na misericórdia Divina, queima a alma.

O recado é este: em cada obra, o zelo; num simples gesto, a manifestação de carinho; no olhar, a confissão de amor; a misericórdia estimulante perante o erro; no desespero, a religiosidade; em cada palavra, estímulo, gratidão, equilíbrio. Intenção e ação.

Em síntese, o cuidado incessante em plantar aquilo que dê bons frutos.

E, para isto, não devemos aguardar pelo último dia. Hoje é o momento. Amanhã poderá ser tarde, dando azo a lamentação.

Numa entrevista perante uma emissora de televisão, informou-nos o médico psiquiatra e escritor Roberto Shinyashiky4 que, após acompanhar vários pacientes terminais, pode constatar que a maioria das pessoas morre arrependida pela maneira como viveram. Esclarece-nos que vários agonizantes confessaram os motivos de arrependimento. E eles não são variados. Em resumo, noticia que os motivos de contrição, salvo raras exceções, são: a) não amaram; b) não curtiram os filhos, estimulando-lhes a potencialidade; e c) não perseguiram os sonhos.

Portanto, somos eternos. Esta verdade não deve ser causa à protelação, mas, sobretudo, incentivo à realização diária, visto que a felicidade futura é obra do “agora”. Agindo bem hoje, teremos a oportunidade de visualizar num futuro próximo uma história com final feliz, envolta de frutos divinos, num telão exclusivo: “…nossa consciência”.

Agradecemos ao irmão pela lição inesquecível.

[1] Um amigo espiritual, na reunião do dia 1º de Outubro de 1.999, na Casa Espírita Emmanuel.
2 O CÉU E O INFÉRNO, Cap. II, Espíritos Felizes, inciso I, item 7
3 O QUE É A MORTE, Carlos Imbassahy, Coleção científica edicel, nº 08, 3ª edi., Cap. “Além do véu”. Pág. 144.
4 ROBERTO SHINYASHIKY, Psiquiatra e consultor Organizacional. Presidente do Instituto GENTE, entrevista na Rede vida, no dia 22 de Setembro de 1.999.

Despertar Espiritual

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