Editora realiza a Semana dos 85 anos de Ziraldo
Daniele Pechi - Plataforma Pró-Livro - 23/10/2017
Uma data emblemática como essa não poderia passar em branco, não é mesmo? Há 85 anos nascia Ziraldo. Em quase quarenta décadas, o autor já lançou mais de 200 obras, entre literatura, livros de pano e de atividades. Somados, representam mais de 6 milhões de exemplares. Dentre os destaques, além de O Menino Maluquinho (com mais de 3,5 milhões de exemplares vendidos e 116 edições), estão Uma Professora Muito Maluquinha; Menina Nina; O Menino da Lua; Nino, o Menino de Saturno; o juvenil Vito Grandam. Seu lançamento mais recente é o livro Meninas, de 2016, que aborda a fase mágica da infância das garotas e é uma resposta à provocação de uma pequena leitora, em uma seção se autógrafos em Vitória-ES, que perguntou ao escritor por que ele só falava de meninas em seus livros.
Um dos autores brasileiros que ganharam o mundo, Ziraldo tem em torno de 50 títulos traduzidos para mais de 10 idiomas, como inglês, francês, alemão, espanhol, catalão, sueco, norueguês, japonês, chinês e hebraico. Uma trajetória invejável que faz se multiplicar as comemorações de seus 85 anos de idade.
Biografia do autor
E não faltam histórias. Formado bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Minas Gerais, de Belo Horizonte, Ziraldo Alves Pinto enveredou desde cedo por atividades que exploravam a criatividade, talento revelado já na infância através de seus desenhos. Nascido na cidade mineira de Caratinga, em outubro de 1932, o primogênito de sete irmãos, que foi batizado com a junção dos nomes dos pais, a costureira Zizinha Alves Pinto e o guarda-livros Geraldo Alves Moreira Pinto, sempre teve o incentivo da família para explorar seu talento. Tanto que, com apenas 6 anos, publicou seu primeiro desenho no jornal A Folha de Minas.
Leitor de escritores como Viriato Correia e Clemente Luz e apaixonado pelos quadrinhos de Hal Foster, Alex Raymond, V. T. Hamlin e R. B. Fuller, com 16 anos transferiu-se para o Rio de Janeiro-RJ, onde cursou o científico, levando na bagagem sua produção de caricaturas, histórias em quadrinhos, cartazes políticos, ilustrações, contos e poesias. Enquanto procurava trabalho, publicou desenhos em revistas como Coração, Sesinho, Vida Infantil e Vida Juvenil e O malho. Dois anos depois, voltou para Minas Gerais, prestou serviço militar e ingressou na faculdade de Direito.
Já formado, em 1957 passou a publicar regularmente na revista A Cigana e, no ano seguinte, mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar na revista O Cruzeiro Internacional. Nos anos 1960, criou uma turma para o personagem Saci-Pererê, que já aparecia na revista O Cruzeiro, e acabou virando desenhista de histórias em quadrinhos com o lançamento da revista Pererê, da qual faziam parte o Saci e toda a turma. Uma coisa foi levando à outra e, em 1969, publicou o primeiro livro destinado ao público infantil, Flicts, que aborda a história de uma cor que não encontra seu lugar no mundo.
Nessa época, sua obra como desenhista e cartunista já havia conquistado reconhecimento internacional. Inclusive com premiações, como o Oscar Internacional de Humor, arrematado no 32.º Salão Internacional de Caricaturas, em Bruxelas, e foi o primeiro latino americano a ser convidado a fazer um cartaz para o Unicef.
Foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, ao lado de Jaguar, Claudius e Sérgio Cabral, entre outros, que foi publicado de 1969 a 1991. Como sempre expressou suas posições políticas, durante a Ditadura Militar no país, foi preso diversas vezes.
Um dos autores brasileiros que ganharam o mundo, Ziraldo tem em torno de 50 títulos traduzidos para mais de 10 idiomas, como inglês, francês, alemão, espanhol, catalão, sueco, norueguês, japonês, chinês e hebraico. Uma trajetória invejável que faz se multiplicar as comemorações de seus 85 anos de idade.
Biografia do autor
E não faltam histórias. Formado bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Minas Gerais, de Belo Horizonte, Ziraldo Alves Pinto enveredou desde cedo por atividades que exploravam a criatividade, talento revelado já na infância através de seus desenhos. Nascido na cidade mineira de Caratinga, em outubro de 1932, o primogênito de sete irmãos, que foi batizado com a junção dos nomes dos pais, a costureira Zizinha Alves Pinto e o guarda-livros Geraldo Alves Moreira Pinto, sempre teve o incentivo da família para explorar seu talento. Tanto que, com apenas 6 anos, publicou seu primeiro desenho no jornal A Folha de Minas.
Leitor de escritores como Viriato Correia e Clemente Luz e apaixonado pelos quadrinhos de Hal Foster, Alex Raymond, V. T. Hamlin e R. B. Fuller, com 16 anos transferiu-se para o Rio de Janeiro-RJ, onde cursou o científico, levando na bagagem sua produção de caricaturas, histórias em quadrinhos, cartazes políticos, ilustrações, contos e poesias. Enquanto procurava trabalho, publicou desenhos em revistas como Coração, Sesinho, Vida Infantil e Vida Juvenil e O malho. Dois anos depois, voltou para Minas Gerais, prestou serviço militar e ingressou na faculdade de Direito.
Já formado, em 1957 passou a publicar regularmente na revista A Cigana e, no ano seguinte, mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar na revista O Cruzeiro Internacional. Nos anos 1960, criou uma turma para o personagem Saci-Pererê, que já aparecia na revista O Cruzeiro, e acabou virando desenhista de histórias em quadrinhos com o lançamento da revista Pererê, da qual faziam parte o Saci e toda a turma. Uma coisa foi levando à outra e, em 1969, publicou o primeiro livro destinado ao público infantil, Flicts, que aborda a história de uma cor que não encontra seu lugar no mundo.
Nessa época, sua obra como desenhista e cartunista já havia conquistado reconhecimento internacional. Inclusive com premiações, como o Oscar Internacional de Humor, arrematado no 32.º Salão Internacional de Caricaturas, em Bruxelas, e foi o primeiro latino americano a ser convidado a fazer um cartaz para o Unicef.
Foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, ao lado de Jaguar, Claudius e Sérgio Cabral, entre outros, que foi publicado de 1969 a 1991. Como sempre expressou suas posições políticas, durante a Ditadura Militar no país, foi preso diversas vezes.
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