Nelson Mandela morre aos 95 anos na África do Sul
AFP
O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela morreu nesta quinta-feira em sua casa em Johanesburgo, anunciou o atual mandatário do país, Jacob Zuma, em pronunciamento.
Mandela, de 95 anos, deixou o hospital em setembro após passar 87 dias internado para tratar uma infecção recorrente nos pulmões, um legado das quase três décadas que passou na prisão sob o Apartheid.
Mandela estava com a saúde debilitada e foi internado ao menos cinco vezes em pouco mais de dois anos. A última internação ocorreu no dia 8 de junho deste ano, após o ex-presidente ter uma recaída devido a uma infecção pulmonar.
Em abril, ele chegou a ficar 10 dias hospitalizado por causa de uma pneumonia. Mandela já havia sido hospitalizado por infecção pulmonar em dezembro de 2012; antes, em fevereiro do mesmo ano, foi internado por dores abdominais e, em 2011, por problemas respiratórios.
Reverenciado líder da luta contra o racismo e o apartheid em seu país, Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul e ganhou o Nobel da Paz em 1993. Ele continuava sendo visto como um herói por milhões de sul-africanos e admiradores ao redor do mundo.
Mandela passou 27 anos em prisões do apartheid após, como integrante do Congresso Nacional Africano e posteriormente da Liga Jovem, encorajar a confrontação das leis impostas contra os negros e ser visto pelo governo da África do Sul como terrorista.
Em abril, ele chegou a ficar 10 dias hospitalizado por causa de uma pneumonia. Mandela já havia sido hospitalizado por infecção pulmonar em dezembro de 2012; antes, em fevereiro do mesmo ano, foi internado por dores abdominais e, em 2011, por problemas respiratórios.
Reverenciado líder da luta contra o racismo e o apartheid em seu país, Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul e ganhou o Nobel da Paz em 1993. Ele continuava sendo visto como um herói por milhões de sul-africanos e admiradores ao redor do mundo.
Mandela passou 27 anos em prisões do apartheid após, como integrante do Congresso Nacional Africano e posteriormente da Liga Jovem, encorajar a confrontação das leis impostas contra os negros e ser visto pelo governo da África do Sul como terrorista.
Acredita-se que o ex-líder tenha começado a ter problemas no pulmão quando trabalhava em uma pedreira na prisão. Ele contraiu tuberculose na década de 1980, quando estava detido em Robben Island.
Na cadeia, Mandela virou símbolo das campanhas antiapartheid em vários países. Foi libertado apenas em 1990 e alcançou, quatro anos depois, uma histórica eleição como presidente, tornando-se o primeiro líder negro do país e marcando o fim do regime de segregação racial.
Mandela usou seu prestígio para buscar a conciliação entre brancos e negros, e, ao contrário de muitos outros governantes africanos, deixou a presidência em 1999, após cumprir um só mandato.
Em 2004, aos 85 anos, anunciou oficialmente sua retirada da vida pública. Na ocasião, disse: "Estou confiante de que ninguém aqui irá me acusar de egoísmo se eu pedir um tempo para passar com a minha família e meus amigos -- e também comigo mesmo. Meu lema agora é: Não me chame, eu te chamarei".
Sua saúde frágil o impediu de fazer novas aparições públicas, mas Mandela continuava recebendo visitantes ilustres do país e do exterior. Ele fez uma rápida participação na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul. Em abril de 2013, a emissora estatal do país mostrou Mandela, magro e com uma expressão frágil, durante visita do presidente sul-africano, Jacob Zuma.
O líder foi casado três vezes, sendo o último casamento realizado em seu aniversário de 80 anos. Ele tinha cinco filhos, mas dois deles morreram -- um vítima da Aids e outro, de um acidente de carro.
Mandela usou seu prestígio para buscar a conciliação entre brancos e negros, e, ao contrário de muitos outros governantes africanos, deixou a presidência em 1999, após cumprir um só mandato.
Em 2004, aos 85 anos, anunciou oficialmente sua retirada da vida pública. Na ocasião, disse: "Estou confiante de que ninguém aqui irá me acusar de egoísmo se eu pedir um tempo para passar com a minha família e meus amigos -- e também comigo mesmo. Meu lema agora é: Não me chame, eu te chamarei".
Sua saúde frágil o impediu de fazer novas aparições públicas, mas Mandela continuava recebendo visitantes ilustres do país e do exterior. Ele fez uma rápida participação na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul. Em abril de 2013, a emissora estatal do país mostrou Mandela, magro e com uma expressão frágil, durante visita do presidente sul-africano, Jacob Zuma.
O líder foi casado três vezes, sendo o último casamento realizado em seu aniversário de 80 anos. Ele tinha cinco filhos, mas dois deles morreram -- um vítima da Aids e outro, de um acidente de carro.
* Com informações da agência Reuters
Um cidadão de uma idoneidade moral, de uma espiritualidade, de uma visão, de uma simplicidade, jamais vista em nossos políticos. Será que, não vai aparecer ninguém para aprender os seus ensinamentos?
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