Em sua exposição aqui na Campanha no final de 2009, tive o prazer de conhecer este grande artista José Alves de Carvalho (Zizinho). Uma pessoa muito simples, de muito taleto e de uma fé inabalável. Infelizmente, sua arte foi interrompida quando estava com 75 anos de idade por motivos de saúde e os projetos que tinha para Campanha, chegaram ao fim.
Feliz de quem pode conhecer a sua obra e principalmente conhece-lo. Eu fui um destes e mais, nos tornamos bons amigos, o que muito me honra.
Fiquei imensamente feliz em divulgar a sua obra majestosa, que precisa ser conhecida por todos, para que vejam do que o homem é capaz.
HISTÓRICO
QUEM É?
José Alves, como é conhecido, iniciou na
arte da escultura ainda criança. Nasceu em Cardislândia mudou-se para São
Gonçalo do Sapucaí depois Campanha, cidades situadas no Sul de Minas Gerais. Em
1958 mudou-se para São Paulo, onde frequentou a Fundação Álvares Penteado
quando ali eram mestres o Professor Caciporé Torres e o Professor Takeo. Foi
aluno de desenho do Professor Aldo Bonadei, mas José Alves herdou a paciência
mineira e sua visão para a escultura fez com que desenvolvesse uma técnica
própria direcionada para o estilo de seu trabalho e dimensões de suas obras.
UM GRANDE ENCONTRO
Há muitos anos, um escultor, meu tio
Humberto, lhe deu um grande estoque de pedras brutas, até então desconhecidas
por ele. O material apresenta colorações diversas como: vermelho, rosa,
amarelo, verde, branco... Uma só pedra pode apresentar de três a cinco cores.
Esta pedra trata-se da “Calcedônia”, conforme citada anteriormente.
Procedimentos variados de cortes,
desbastes, polimento e acabamento, às vezes são estudados e calculados pelo
escultor José Alves, em função da mancha
ou Pigmentação da própria pedra ainda em estado natural. Isso significa que
certas partes mais claras podem ser o rosto, enquanto outras poderão compor um
manto, por exemplo. A observação detalhada, torna-se então, a primeira aliada
para possibilitar as inúmeras fases de transformação do material “bruto” em uma
obra de arte.
Em 1987 a convite do Padre Godinho,
Diretor do Museu de Arte Sacra, na ocasião, foi realizada uma mostra denominada
“ DA NATIVIDADE À ASCENSÃO”, com repercussão na mídia, apesar de pequena
divulgação, por questões de recursos. Alguns meios de comunicação como a TV
Cultura, TV Bandeirantes e a Folha de São Paulo divulgaram a obra do artista e,
por conta disso a visitação foi bem numerosa.
Há dois anos, José Alves participou do
concursos “A Liberdade em Suas Mãos”, promovido pela DIRECTV, abrangendo todo o
território nacional. No referido concurso, ele foi um dos ganhadores no que se
refere à escultura.
José Alves dedica-se à escultura, como já
mencionado, há vários anos. Entretanto tem trabalhado na arte com mais afinco
nos últimos anos por ter mais tempo disponível neste momento.
A apresentação dos trabalho de José Alves
tem o objetivo de se fazer avaliada na certeza de se tratar de matéria
extremamente nobre.
Assim, permaneço à disposição para quaisquer esclarecimentos, aproveitando para registrar o convite a conhecer as obras de arte de JOSÉ ALVES DE CARVALHO e, fico no aguardo de sua resposta – o que muito me honraria.
Atenciosamente
Elvira d’Ávila
de Carvalho
Observem a espessura das lentes que ele usava para esculpir suas micro peças.
As flôres são de pedras mesmo.
O jornalista Padre Antônio Godinho, diretor do Museu de Arte Sacra foi quem organizou a sua primeira exposição.
A amiga Condessa Pia Matarazzo assinando o livro de presença em sua primeira exposição na cidade de São Paulo.
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