06/11/2015 – Centenário do pai
do artesanato campanhense.
PAULO WILLY SKAU
Um homem trabalhador, correto,
comunicativo e empreendedor.
Ficha Biográfica:
Nome
completo: Paulo Willy Skau
Natural
de São Paulo - SP
Nascimento:
06/11/1915
Pais:
descendente de pai dinamarquês e mãe alemã.
Do
primeiro casamento teve dois filhos: Paulo Roberto e Vanda.
Casou-se
depois com: Phinéias Vilhena Skau
Filhos:
Paula Regina
Falecimento:
23/04/1981
Função:
Artesão e comerciante.
Paulo
Skau foi carpinteiro,
entalhador e artesão em argila e gesso. Junto com sua esposa, veio para
Campanha em 1961 e aqui instalou o primeiro artesanato da cidade, denominado
Cerâmica Santa Paula, localizado na rua Saturnino de Oliveira.
A informação que temos, é que Paulo
sempre foi artesão tendo iniciado seus trabalhos em São Paulo, com Argila, Terra cota e depois Gesso.
Descendentes de pai dinamarquês e mãe
alemã, era natural de São Paulo, capital. Quando veio para Campanha , no início
dos anos 60, Paulo sabia o que queria. Já conhecia a nossa cidade, graças a
companheira de muitos anos, Phynéas de Assis Vilhena, com quem veio a se
casar e ela se tornou Phynéas Vilhena Skau. Tendo tido uma filha Paula.
Em 1961, se instalaram num velho
casarão alugado do senhor Afonso Xavier, localizado a Rua Saturnino de Oliveira.
Nascia ali a Cerâmica Santa Paula. Foram seus primeiros funcionários, Tarcísio
Elias, Maria das Graças Batista, Daniel Baptista Rodrigues, as irmãs Dorotéia,
Evanízia e Margarida, Wilma Castro, Bina, Ana Maria Batista e Fatinha.
Em 31 de julho de 1967 teve seu
trabalho reconhecido pela comunidade quando recebeu, da Câmara Municipal, o
Título de Cidadão Campanhense, honraria proposta pelos então vereadores: Milton
Henrique do Couto, Francisco Laboutiere Gama, João Fonseca, Andrielle Andreatta
e Dr. Nelson Dias Ayres. Mais tarde, seu nome ainda se tornaria nome de rua em
nossa cidade, sendo localizada no Bairro São Francisco.
Paulo tinha satisfação em ensinar a
sua arte aos seus funcionários e por esta razão, formou e instruiu novos
artesãos, que eram tidos como parceiros e não concorrentes. Ele sabia que, não
tinha como ensinar um trabalho a alguém e impedir que amanhã eles se tornassem concorrentes. Logo, ele já preparava os novos funcionários para que aprendessem a
trabalhar com qualidade e lealdade, estimulando-os para que prosperassem em suas artes.
É considerando o introdutor do
artesanato em madeira na cidade, o que aconteceu a partir de 1970, tendo sido
seus primeiros funcionários em madeira, os jovens Biazzi, Sodem, Paraná, Aia, Paulinho
Alves, Gonzaga, Mineirão e Paraíso. Em 1973 começou a trabalhar com , o seu futuro genro Raimundo e logo depois a filha Paula. Especialista em folheação em peças de
madeira, consoles, consoletes, abajur de vários estilos, quadros antigos e toda
uma grande variedade de trabalhos artísticos, incluindo belos trabalhos de arte
religiosa, foi graças a arte de Paulo Skau que aqui e em Cambuquira se instalaram,
posteriormente, vários artesanatos de seus antigos funcionários. Como Biazzi,
Sodem, Fatinha, Aia, Paraná, Bilhar Dois Irmãos , Skau e em Cambuquira,
"Paraíso" e "Mineirão. E muitos outros sugiram saindo dos
artesanatos dos funcionários mais antigos. Hoje o artesanato da Campanha
representa cerca de 35% da economia da cidade.
Paulo Skau participou ativamente das
atividades sociais da cidade, sendo integrante ativo do Lions Clube na década de
70. Ele aos lado de sua domadora (termo usado para as esposas dos leões) Phynéas foram
os grandes embaixadores da Campanha pelo Brasil afora, não perdendo convenção
alguma, fosse ela regional ou nacional.
Foi um dos fundadores do MDB (hoje,
PMDB) local. Legenda pela qual apoiou sua esposa Phynéas ao cargo de vereadora,
eleita por dois mandatos.
Presidiu também a Escola de Samba
Deixa Falar de 1974 a 1976.
Em 23 de abril de 1981 ele nos deixou
para sempre. E deixou também uma grande saudade em todos que tiveram o
privilégio de conhecê-lo. Os artesãos campanhenses perderam seu grande líder, a referência, o
pioneiro. O Lions Clube perdeu aquele companheiro de todas as horas. O carnaval
da Campanha perdeu um grande incentivador e folião. E a nossa comunidade perdeu
um cidadão idealizador.
Rigorosamente todos os seus
ex-funcionários que entrevistei, só tiveram palavras de elogio e
principalmente, agradecimento, por terem tido o amigo Paulo Willy Skau em sua
vidas.
Biografia: Roberto Jefferson de Oliveira e José Milton Junqueira
Ferreira Lopes
O sempre tranquilo Paulo Skau que, acabou virando nome de rua merecidamente.
Paulo e sua inseparável companheira Phynéas em seus momentos de alegria.
As primeira funcionárias do artesanato de gesso Santa Paula.
Raimundo e Paula, genro e filha bem ao centro do compose acima, continuam a grande obra deixada por Paulo Skau. E também os seus primeiros funcionários, Daniel Baptista, Wilma Castro, Bina, Fatinha, Paulinho, Biazzi, Erasmo, Luiz Paraná, Sodem e Ana Maria.
Paulo num churrasco ao lado de Álvaro Agostinho Lemos, nas convenções do Lions em Poços de Caldas, Camboriú, Lambari, Barbacena, presenteando co CL.João Fernando Sobral, Presidente Internacional do Lions, o casal com os amigos Nite e Vitor num baile de Debutantes que o Lions organizava. Paulo com os amigos em sua nova loja.
Nos bailes ou nos carnavais com seus inseparáveis amigos João Teodoro, Vitor Brito,David Viana, Ernane Brito, Belmiro Tavares, Vicente Lima Magno Maia e as respectivas esposas. A relação dele com os funcionários ia muito além, ao ponto de entrar com uma das funcionárias (Dorotéia) na igreja, no dia de seu casamento.
E SUA ESPOSA Phynéas ENCONTRA-SE ABANDONADA PELA FILHA E PELOS FALSOS AMIGOS NO ASILO DE CAMPANHA
ResponderExcluirDiscordo de você João. Eu mesmo sou testemunha de que, ela recebe a possível atenção da filha bem como de outras pessoas como é o meu caso e de minha mãe que quase toda semana a visita.
ExcluirJosemilton ela ainda e viva?
ExcluirEla ainda e viva?
ExcluirCERTAMENTE NAO SERA APROVADO
ResponderExcluirEstá muito pessimista, João.
ExcluirJosemilton ela ainda e viva? Sabes informar?
ResponderExcluirNão, faleceu já há alguns anos.
Excluir