Pais de crianças com deficiências lançam livro
O Povo - 01/06/2015
Coitadinho é um diminutivo que não cabe para aqueles que desde o nascimento lutam para viver. Afinal, sem ligar se estão ou não dentro dos padrões médicos ditos “normais”, as crianças só querem brincar, descobrir, sorrir. Os pais delas acham mais adequado chamar seus filhos de “guerreirinhos” e, como quem celebra, contam a história dos seus pequenos “com diagnóstico” em Sorrindo para a vida. O livro reúne relatos de onze famílias fortalezenses e já está à venda em prol de instituição carente ainda não definida.
Na última semana, a pedido do O POVO, cinco dessas famílias se reuniram na clínica Therapias, local onde o projeto nasceu em volta do carinho da fisioterapeuta “mais feliz do mundo”, Elizabeth Gurgel, a tia Lila. Ela assina a organização do livro com o pai de uma das crianças, Suderio Magalhães, que teve a ideia da publicação após ver o desespero de uma mãe que não sabia lidar com deficiência.
Paralisia cerebral, Síndrome de Down e autismo não são protagonistas da festa que é a reunião dessas famílias. “Meu filho me ensinou a viver”, resume o pai do Suderinho. Ele conta que durante a montagem da obra chorou lendo cada um dos textos. “Mas o livro traz emoção, não tristeza”, garante.
A cantora da turma é Anna Sophia, 7, que adora a música A Paz, do Roupa Nova. A mãe dela, Caliny Pinheiro, é só orgulho: “Ela consegue fazer de tudo da forma dela, seja educação física ou dança”. Se cair, não tem problema, Sophia já sabe: “Do chão não passa”.
A menina ouviu um “coisa fofa” de Pedro, 3, que chegou todo sorridente, de gel no cabelo. “Ele é bem sociável, acolhedor. Pedro é o nosso grande amor”, diz Maria do Carmo, mãe do garoto. Ela aprendeu com ele que não importa o “tempo que demorar e, sim, a conquista”.
Junto com os outros, Levi se diverte. “Com ele não tem tempo ruim, tem horas que a gente está estressado, mas quando olha, ele está feliz da vida”, diz Daniel Soares, que conta não se incomodar com a palavra “deficiência”, mas prefere dizer que ele só tem “um probleminha”. “É que é tão pequeno diante da nossa felicidade”.
“As conquistas do meu filho são tão grandes que ele ensina que coisas tão pequenas não valem nada. O que vale é o sorriso”, assegura Jô Peixoto, mãe de Laércio Filho. Ela explica que algumas pessoas se afastaram da família por “não olharem bem” para a criança. “Mas a gente não critica e, sim, procurar agir com delicadeza e normalidade”.
O pai do garoto, Laércio, destaca a importância do livro e dos grupos de pais: “Trocar informações e experiências vai fortalecendo a gente para encarar tudo de forma positiva, como tem que ser”.
Na última semana, a pedido do O POVO, cinco dessas famílias se reuniram na clínica Therapias, local onde o projeto nasceu em volta do carinho da fisioterapeuta “mais feliz do mundo”, Elizabeth Gurgel, a tia Lila. Ela assina a organização do livro com o pai de uma das crianças, Suderio Magalhães, que teve a ideia da publicação após ver o desespero de uma mãe que não sabia lidar com deficiência.
Paralisia cerebral, Síndrome de Down e autismo não são protagonistas da festa que é a reunião dessas famílias. “Meu filho me ensinou a viver”, resume o pai do Suderinho. Ele conta que durante a montagem da obra chorou lendo cada um dos textos. “Mas o livro traz emoção, não tristeza”, garante.
A cantora da turma é Anna Sophia, 7, que adora a música A Paz, do Roupa Nova. A mãe dela, Caliny Pinheiro, é só orgulho: “Ela consegue fazer de tudo da forma dela, seja educação física ou dança”. Se cair, não tem problema, Sophia já sabe: “Do chão não passa”.
A menina ouviu um “coisa fofa” de Pedro, 3, que chegou todo sorridente, de gel no cabelo. “Ele é bem sociável, acolhedor. Pedro é o nosso grande amor”, diz Maria do Carmo, mãe do garoto. Ela aprendeu com ele que não importa o “tempo que demorar e, sim, a conquista”.
Junto com os outros, Levi se diverte. “Com ele não tem tempo ruim, tem horas que a gente está estressado, mas quando olha, ele está feliz da vida”, diz Daniel Soares, que conta não se incomodar com a palavra “deficiência”, mas prefere dizer que ele só tem “um probleminha”. “É que é tão pequeno diante da nossa felicidade”.
“As conquistas do meu filho são tão grandes que ele ensina que coisas tão pequenas não valem nada. O que vale é o sorriso”, assegura Jô Peixoto, mãe de Laércio Filho. Ela explica que algumas pessoas se afastaram da família por “não olharem bem” para a criança. “Mas a gente não critica e, sim, procurar agir com delicadeza e normalidade”.
O pai do garoto, Laércio, destaca a importância do livro e dos grupos de pais: “Trocar informações e experiências vai fortalecendo a gente para encarar tudo de forma positiva, como tem que ser”.
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