segunda-feira, 6 de novembro de 2017

JOSÉ ALVES MIRA, O CAMPANHENSE QUE FUNDOU DOIS CÓRREGOS-SP.

JOSÉ ALVES MIRA - 
FUNDADOR DA CIDADE DE DOIS CÓRREGOS - SP

José Alves Mira nasceu em 1808, natural de Campanha, em Minas Gerais, de onde 
saiu com seu seu pequeno comboio de Ouro Fino em direção ao centro-oeste de 
São Paulo em busca de novas terras.
Junto com ele, veio seu irmão Luiz Mira e seu filho mais velho, João Alves de Mira 
e Mello. Traziam mantimentos, principalmente, sal e toucinho, além das ferramentas
 e as armas para proteção pessoal. Um aspecto curioso desses comboios é que 
 havia burros com dois enormes jacás presos em seus lombos, aonde vinham às 
crianças e os idosos.
José Alves Mira chegou ao distrito de Brotas por volta de 1846. Nessa época os 
comboios já contavam com trilhas batidas para caminhar. Os mapas indicavam o 
planalto ocidental paulista em grande parte, como "zona desconhecida", quando 
sequer Bauru existia. Desse modo, José Alves Mira sabia que aqui teria terras 
 disponíveis e certamente chegou informado sobre as condições da região. 
 Passando pelo povoado de Brotas, seguiu até atingir as terras da Queixada, 
um dos bairros do futuro município de Dois Córregos, instalando-se nas imediações.
As condições de vida da região e a fundação da capela de "Dois Córregos"
Sendo os primeiros habitantes de nossa região provenientes do Sul de minas, 
podemos afirmar que os costumes mineiros prevaleciam. Desse modo, a criação 
de gado, gênero suíno e a fabricação de queijo eram atividades indispensáveis,
 sem contar a plantação de arroz, feijão, café, fumo, milho e algodão.
As mulheres, desde meninas, tinham de aprender a manejar o tear, não 
apenas na preparação do enxoval, mas para vestir os membros da família. 
Colhia-se o algodão para que a roupa fosse feita, a coloração era dada a partir 
da tinta anil vinda dos distantes centros de comércio, das sementes vermelhas do 
urucum à disposição, além do branco natural, quase sempre alvejado com a 
 utilização do anil em contato com a água. Mas se a circunstância exigisse a 
cor preta do luto, o próprio carvão vegetal solucionaria o problema.
A chegada de novos comboios (mineiros em busca das terras periféricas) e o 
conseqüente aumento da população tornou necessário a construção de 
uma capela, principalmente porque a capela de Brotas ficava muito distante, 
tendo nada menos que o rio Jacaré - Pepira e a serra de Brotas como obstáculo. 
Conforme depoimentos, José Alves Mira soltou um carro de boi carregado de 
 madeiras, na descida da estrada do Prata, acima da margem direita do rio do 
Quinca, com a condição de construir a capela no local onde o carro de boi parasse. 
O carro de boi parou atrás do local onde hoje se ergue a Igreja Matriz do 
Divino Espírito Santo. E em 4 de Fevereiro de 1856 foi inaugurada a capela, feita
 de barro e coberta de sapé. Foram, depois, esquadrados os quarteirões para 
o início da povoação urbana.

Em 1856 José Alves Mira e Mariano Lopes, proprietários da Fazenda 
Rio do Peixe, resolveram doar vinte alqueires de terra da mencionada 
fazenda sob a invocação de Divino Espírito Santo, onde se constituiria no 
local a cidade de Dois Córregos. Fonte: doiscorregos.sp.gov.br

Um comentário:

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