terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

MINEIROS ILUSTRES: ONEIDA ALVARENGA.

BIOGRAFIA

Oneida Alvarenga

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Oneyda Paoliello de Alvarenga, mais conhecida por Oneyda Alvarenga (Varginha6 de dezembro de 1911 — 
Era filha de Orpheu Rodrigues de Alvarenga e de Maria Paoliello de Alvarenga. Foi, por sua mãe, sobrinha neta de 
Cesário Cecílio de Assis Coimbra e prima em 1º grau do, também, poeta, Domingos Paoliello.
Especializou-se em crítica musical sendo uma grande referência na documentação da origem e do folclore da
música Brasileira.
Diplomou-se em Piano pelo Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, em 1934, instituição na qual um de 
seus criadores e catedráticos, o poeta Wenceslau de Queiroz, apos a sua morte, foi sucedido por seu ex-aluno de 
estética, Mário de Andrade - o grande mentor de Oneyda. É interessante relatar que as famílias Queiroz e Paoliello
viriam a entrelaçar-se, em 1944, com o casamento do sobrinho de Wenceslau, Flavio de Queiroz Filho e a prima, 
em primeiro grau, de Oneyda, Viggianina Paoliello.
Foi aluna e colaboradora próxima de Mário de Andrade em suas investigações sobre a música popular em sua 
perspectiva antropológica contemporânea.
Oneida tinha enfoque etnográfico com visão romântica da cultura popular e uma perspectiva generosa da sua 
autenticidade na construção de formas estéticas.
Manoel Bandeira, em 1934, tornou público os versos de Oneyda e em 1938 ela publicou a seleção de poemas, 
"A Menina Boba".
Frequentou, ainda em 1934, as aulas sobre etnografia e folclore ministradas pelo casal Dinah Claude 
Em 1935, a convite de Mario de Andrade, tornou-se diretora da Discoteca Pública de São Paulo e foi uma das
fundadoras, da hoje extinta Sociedade de Etnografia e Folclore, por ele criada.
Foi membro do Conselho Nacional do Folclore - do Ministério da Educação e Cultura; membro, desde a sua 
fundação, do Comitê Executivo da Association Internationale de Bibliothèques de Paris, como representante da 
América Latina e membro correspondente da International Music Council de Londres.
Em 1945 foi laureada com o Prêmio Fabio Prado, pelo seu livro Música Popular Brasileira e recebeu em 1958, a 
Medalha Sylvio Romero por relevantes serviços prestados ao folclore brasileiro.
Realizou palestras em congressos Internacionais sobre a música brasileira, além de artigos e ensaios publicados 
na imprensa especializada.
Foi responsável pela organização e publicação dos trabalhos de Mário de Andrade após a sua morte.
A Prefeitura Municipal de São Paulo, homenageando Oneyda, deu o seu nome a uma das ruas da capital paulista 
e a Discoteca do Centro Cultural São Paulo, a "Discoteca Oneyda Alvarenga".

Obras[editar | editar código-fonte]

  • Cateretês do sul de Minas Gerais publicado em 1937
  • Comentários e alguns contos e danças do Brasil publicado em 1941
  • A influência negra na música brasileira publicado em 1946
  • Música popular brasileira publicado em 1945
  • Mário de Andrade, um pouco

Poesias publicadas[editar | editar código-fonte]

  • Menina boba

Referências[editar | editar código-fonte]

  • Dicionário prático ilustrado Lello de 1964 de José Lello e Edgar Lello editado por LELLO & IRMÃOS, pág. 1376.
  • A crítica literária no Brasil Por Wilson Martins Publicado em 1983 pela F. Alves com 1176 páginas citada na 
  • página 789.
  • O tempo e o modo de Leonardo Arroyo publicado em 1963 pelo Conselho Estadual de Cultura, Comissão de 
  • Literatura com 170 páginas, citada na página 120.
  • História da música brasileira de Renato Almeida publicado em 1942 com 529 páginas citada na página 162.
  • Dicionário de folcloristas brasileiros de Mário Souto Maior publicado em 2000 com 252 páginas citada na página
  • 184.
  • Momentos de Música Brasileira de Léa Vinocur Freitag, edição de 2012, paginas 103 a 112.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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