sábado, 23 de maio de 2015

EEVB SAIU NA FRENTE.

Nesta semana, tivemos a grande oportunidade de receber no Escola Estadual Vital Brasil, o nosso conterrâneo e amigo da cidade o pedagogo e pesquisador da USP Giovanni Ferreira Eldasi, que tratou do atendimento de alunos com altas habilidades e superdotação nas escolas, segundo as políticas oficiais do Ministério da Educação.

Em sua apresentação, Giovanni, que teve atendimento na USP por ter superdotação,  nos mostrou tudo o que passou e por onde passou para chegar onde chegou. Houve muita dificuldade no caminho, porque a maioria dos professores não estão preparados para lidar com este tipo de aluno, apesar de ser política oficial do governo. Giovanni descreveu ainda como contribuiu com algumas leis nesta área, como a lei 15.919/2013 do Município de São Paulo, a Resolução SE Nº 81/2012, que trata do atendimento de superdotados em todo o Estado de São Paulo, e, por fim, a Lei Federal Nº 12.796/2013,  que o campanhense contribuiu junto ao Senado Federal a convite do Senador Cristovam Buarque.

Na presença de mais de cem professores, pais e alunos o Professor Giovanni nos falou das reais características de alunos de altas habilidades, também conhecidos como superdotados.

Foram muito esclarecedoras suas sábias e bem colocadas palavras a respeito deste assunto. Ele deixou bem claro que estes alunos nem sempre tiram 10 em tudo. Muitos são bons apenas em determinadas áreas, onde dominam bem, no mais, são tão limitados quanto qualquer outro. Também  mostrou que hoje não é o Q.I, o Quociente de Inteligência, o fator para a identificação da superdotação, mas o chamado “Modelo de Renzulli”.

Mostrou a nota técnica do Ministério de Educação que não só dispensa a existência de laudos clínicos de psicólogos, psiquiatras ou outros profissionais para o atendimento de superdotados, mas ainda, que tal exigência, segundo o MEC, muitas vezes é uma estratégia de criminosa discriminação e cerceamento de direitos realizada por educadores e escolas que não aceitam as altas habilidades. E mostrou como esses alunos são vítimas de ódios, humilhações e discriminação por parte de professores que ideologicamente não aceitam a sua identidade e condição.

No sistema educacional brasileiro, na maioria das vezes estes alunos permanecem excluídos de um real processo educativo pelo o que é planejado para a escola que não é inclusiva.
Depois de mais de duas horas de reunião, onde pudemos notar nos semblantes dos presentes, a atenção e o interesse no que estava sendo ministrado, chegamos ao final, com um café oferecido pela escola.

Certamente todos saíram mais enriquecidos com tantas informações importantes que, agora só precisam serem colocadas em prática o mais rápido possível. Que cada um agora tenha atitude e ajude a mudar a nossa educação e torna-la cada vez mais inclusiva a todos.


Por fim, é um ponto  muito positivo que a EEVB, nossa querida escola pública e estadual, tenha acolhido o tema e saído na frente na atenção aos talentos especiais da cidade.  Parabéns à direção e equipe pedagógica da escola! 

Um comentário:

  1. Elisa Vilhena SantÁna25 de maio de 2015 às 09:13

    Obrigada, José Milton. Assunto importantíssimo!

    ResponderExcluir

VENDO ECOSPORT 2.0 CÔR PRETA

 VENDE-SE Veículo ECOSPORT 2.0 ANO 2007 FORD   -  CÔR PRETA KM: 160.000 R$35.000,00 Contato: 9.8848.1380

Popular Posts