quarta-feira, 12 de agosto de 2015

COOPERAR? COMO?

COOPERAR? COMO?

O que nos motiva nas nossas ações?
Por que fazemos parte de um grupo que coopera para o mundo?
O que buscamos, com tudo isso, em troca?
O texto de hoje é uma historinha que nos convida à origem das nossas motivações.
“Senta que lá vem história!”



 COOPERAR? COMO?

O pai de Roberto é marceneiro. Além de trabalhar em uma fábrica de móveis, faz alguns serviços extras, em seus momentos de folga, para aumentar a renda familiar. Por isso, tem em casa as ferramentas de que precisa, além de manter um pequeno estoque de madeiras diversas.
“Seu” Jacinto – este é o nome do pai de Roberto – está muito feliz. Conseguiu um dinheiro a mais e vai poder construir, nos fundos da casa, um barracão de madeira: uma oficina, para trabalhar melhor. Para isso, já comprou as tábuas.
- Ei, garoto – falou o motorista. Esta é a casa do Jacinto? Temos uma encomenda para entregar.
Roberto foi chamar o pai. O motorista do caminhão falou:
- “Seu” Jacinto, aqui estão suas tábuas. Podemos descarregá-las aqui na frente da casa?
- Podem sim. Depois irei ajeitar um lugarzinho para elas lá no quintal.
Quando o caminhão foi embora, Jacinto chamou por Roberto, que estava lendo uma revistinha, recostado no sofá da sala.
- Ei, filho, pode me dar uma mãozinha aqui? Vamos ajeitar estas tábuas em pé, lá do lado da varandinha dos fundos.
Com voz de preguiçoso, e meio de má-vontade, Roberto respondeu:
- Ih, pai, logo agora que eu ia jogar bola com meus colegas...
- Se você me ajudar, num instante acabaremos o serviço! – falou o pai, tentando animá-lo.
Roberto se dirigiu para a pilha de tábuas e, pegando uma, deixou-a cair, exclamando:
 - São muito pesadas, pai, não vou conseguir...
- E se eu lhe desse R$ 0,50 por tábua que carregasse? Será que o dinheirinho o faria mais forte?
- Posso tentar – falou Roberto, já pensando no que iria comprar com o dinheiro ganho para ajudar o pai.
E, ligeirinho, carregou a primeira tábua. Quando ia pegar a segunda, o pai falou:
- Tome seus R$ 0,50, meu filho. Agora pode ir jogar bola com seus colegas. Eu estava querendo fazer uma experiência com você...
Roberto achou aquilo meio esquisito, mas foi procurar os colegas. Só que de sua cabeça não saia a imagem do pai, com a expressão de decepção e desaponto.
A brincadeira com os amigos ficou sem graça e, mais cedo que esperava, o menino estava de volta para casa. Ao se aproximar do portão, viu a pilha de tábuas. Certamente, o pai não pudera colocá-las para dentro, talvez por ter ido atender a algum serviço.
Uma força estranha, uma animação foi tomando conta de Roberto e, rapidinho, ele carregou para dentro as tábuas, colocando-as de pé, apoiadas na parede da área, nos fundos da casa. E ficou ali pelas proximidades, queria ver a expressão do pai quando chegasse e visse as tábuas colocadas no lugar.
Jacinto, chegando em casa e não vendo as tábuas, foi logo perguntando à esposa:
- Ei, Helena, que aconteceu com as tábuas que estavam aqui fora?
- Eu vi o Roberto mexendo com elas. Ele deve _tê-las colocado para dentro...
- E ele fez isto assim, a troco de nada? – espantou-se o pai.
- Não, papai – falou Roberto, se aproximando. Eu guardei as tábuas em troco de alguma coisa...
- ????????? – olharam para Roberto os pais, intrigados.
- Em troca de seu sorriso, pai, de sua alegria! Afinal, como membro desta família, eu posso e devo colaborar para sermos mais felizes sempre, não é mesmo?
Emocionado, Jacinto abraçou o filho, seguido pelo olhar de alegre aprovação da mamãe. E certamente, naquele instante, os três pensavam em quanta alegria pode trazer ao coração a prática da cooperação espontânea...

(história: AME-JF/MG - Respeite o conteúdo e a autoria)
Fonte: CACEF

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