Obra sobre negros será lançada em feira de Venâncio Aires (RS)
A obra 'Processos de (in)visibilidade do sujeito negro: O jornal de Venâncio
Aires/RS em questão', da editora EDUNISC, será lançada no município na Feira do
Livro, em setembro. A autora é a professora na área de Ciências Humanas,
graduada em História, mestre e doutoranda Viviane Weschenfelder (foto).
Carolina Schmidt - Folha do Mate - 09/08/2015
A obra 'Processos de (in) visibilidade do sujeito negro: O jornal de Venâncio Aires/RS em questão' da editora EDUNISC será lançada no município na Feira do Livro no dia 11 de setembro. Na semana passada, houve o lançamento no Simpósio Nacional de História (ANPUH) em Florianópolis.
Haverá ainda eventos em Santa Cruz do Sul e Porto Alegre. A autora é a a professora na área de Ciências Humanas, graduada em História, mestre e doutoranda Viviane Weschenfelder. Ela atua ainda em demais pesquisas e ensino na temática das relações étnico-raciais, negritude, práticas pedagógicas e culturais, história da educação e formação de professores.
O livro é resultado da pesquisa realizada durante o curso de mestrado em Educação (2010-2012), que teve como objetivo entender como se constitui o sujeito negro em Venâncio Aires, a partir da análise das relações de poder e dos discursos que são colocados em circulação pelo jornal Folha do Mate.
De acordo com Viviane, o estudo permitiu mostrar os espaços em que o negro é visibilizado e invisibilizado e ainda discutir diversos temas que englobam a negritude brasileira, como o carnaval, a religiosidade e o futebol. Além dessa discussão, a obra problematiza a história oficial de Venâncio Aires e propõe condições para pensar e produzir outras histórias possíveis.
'O que o livro apresenta é uma outra história do município, colocando o negro não como 'alguém que já estava aí', mas como personagem central, já que a contribuição dos afro-descendentes para o município é imensa e historicamente desconsiderada', afirma Viviane.
Segundo a escritora, a pesquisa em Venâncio não se deu apenas porque é o município de naturalidade dela, mas pelo fato do grupo de pesquisa da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) ter curiosidade de entender o que Venâncio Aires tinha de diferente com relação a outros municípios da região em relação ao negro.
Viviane explica que o material de dissertação foi editado para um livro por meio de indicação. 'Foi um processo trabalhoso, lento em alguns momentos, que demanda rever o que foi escrito, cortar coisas que se tornam desnecessárias, tornar a leitura atraente para os leitores que vão além do espaço acadêmico. Mas foi uma experiência riquíssima, que trouxe aprendizado para as próximas publicações.' Ela também tem planos de escrever outros livros, de forma individual ou com parcerias. 'Com a experiência, somam-se estudos, pesquisas e parcerias e a publicação de livros é um dos resultados do trabalho.'
Haverá ainda eventos em Santa Cruz do Sul e Porto Alegre. A autora é a a professora na área de Ciências Humanas, graduada em História, mestre e doutoranda Viviane Weschenfelder. Ela atua ainda em demais pesquisas e ensino na temática das relações étnico-raciais, negritude, práticas pedagógicas e culturais, história da educação e formação de professores.
O livro é resultado da pesquisa realizada durante o curso de mestrado em Educação (2010-2012), que teve como objetivo entender como se constitui o sujeito negro em Venâncio Aires, a partir da análise das relações de poder e dos discursos que são colocados em circulação pelo jornal Folha do Mate.
De acordo com Viviane, o estudo permitiu mostrar os espaços em que o negro é visibilizado e invisibilizado e ainda discutir diversos temas que englobam a negritude brasileira, como o carnaval, a religiosidade e o futebol. Além dessa discussão, a obra problematiza a história oficial de Venâncio Aires e propõe condições para pensar e produzir outras histórias possíveis.
'O que o livro apresenta é uma outra história do município, colocando o negro não como 'alguém que já estava aí', mas como personagem central, já que a contribuição dos afro-descendentes para o município é imensa e historicamente desconsiderada', afirma Viviane.
Segundo a escritora, a pesquisa em Venâncio não se deu apenas porque é o município de naturalidade dela, mas pelo fato do grupo de pesquisa da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) ter curiosidade de entender o que Venâncio Aires tinha de diferente com relação a outros municípios da região em relação ao negro.
Viviane explica que o material de dissertação foi editado para um livro por meio de indicação. 'Foi um processo trabalhoso, lento em alguns momentos, que demanda rever o que foi escrito, cortar coisas que se tornam desnecessárias, tornar a leitura atraente para os leitores que vão além do espaço acadêmico. Mas foi uma experiência riquíssima, que trouxe aprendizado para as próximas publicações.' Ela também tem planos de escrever outros livros, de forma individual ou com parcerias. 'Com a experiência, somam-se estudos, pesquisas e parcerias e a publicação de livros é um dos resultados do trabalho.'
Nenhum comentário:
Postar um comentário