Primavera Literária Brasileira leva autores convidados a universidades
Bolívar Torres - O Globo - 04/03/2017
RIO — A quarta edição do Printemps Littéraire Brésilien (Primavera Literária Brasileira) começa no dia 21 de março e vai até 5 de abril. Idealizado pelo professor Leonardo Tonus, da Paris-Sorbonne — Paris IV, o evento difere da maioria das feiras e festas literárias: os 34 autores convidados participarão de atividades dentro de quatro universidades europeias, além de liceus. O tour europeu envolve instituições da França, da Bélgica, de Portugal e da Espanha. Na França, ainda haverá a oportunidade de participar do Salão do Livro de Paris, que começa no próximo dia 24.
— Não é uma feira literária, temos uma preocupação pedagógica de trazer os autores para dentro da universidade — explica Tonus, que coordena o departamento de estudos lusófonos da Sorbonne, onde o evento foi criado. — A ideia é que eles tenham essa ligação direta com os estudantes. Tanto que os estudantes se tornam monitores: cuidam dos autores, preparam as mesas e atuam, muitos deles, como moderadores.
Entre os convidados estão escritores de diferentes partes do país, como Carlos Henrique Schroeder, Henrique Rodrigues, Luisa Geisler, Rodrigo Ciríaco, entre outros. Vencedores do último Prêmio Sesc de Literatura, Franklin Carvalho e Mário Rodrigues viajarão com apoio da instituição, outros com apoio de universidades e editoras, mas alguns dos convidados bancarão sua própria ida, como a autora de “Cravos” (Record), Julia Wähmann.
— O encontro com estudantes pareceu uma boa chance de ter uma outra visão da literatura brasileira contemporânea, um olhar mais fresco, talvez menos viciado ou condicionado como o nosso — acredita Julia, que irá participar de eventos apenas em Paris e Lisboa.
Autor de contos publicados em antologias na França, Rodrigo Ciríaco tem participado de eventos no exterior desde 2011, mas, dessa vez, viajará pela primeira vez por conta própria. Além dos encontros com universitários da programação oficial, aproveitará para divulgar seu livro em escolas, centros culturais e livrarias. Em Barcelona e Lisboa, irá organizar um sarau.
— Eu tento aproveitar o máximo para divulgar. A organização já tem alguns bons contatos e lugares. Eu aciono alguns amigos, tento outros locais — explica Ciríaco. — Achei importante investir na viagem pela programação no geral, pela possibilidade de manter portas abertas e expandir para outras. Tem uma galera que conhece meu trabalho, consigo acionar estes contatos, ir em lugares bacanas. De certo modo, viajar também valoriza o nome por aqui.
— Não é uma feira literária, temos uma preocupação pedagógica de trazer os autores para dentro da universidade — explica Tonus, que coordena o departamento de estudos lusófonos da Sorbonne, onde o evento foi criado. — A ideia é que eles tenham essa ligação direta com os estudantes. Tanto que os estudantes se tornam monitores: cuidam dos autores, preparam as mesas e atuam, muitos deles, como moderadores.
Entre os convidados estão escritores de diferentes partes do país, como Carlos Henrique Schroeder, Henrique Rodrigues, Luisa Geisler, Rodrigo Ciríaco, entre outros. Vencedores do último Prêmio Sesc de Literatura, Franklin Carvalho e Mário Rodrigues viajarão com apoio da instituição, outros com apoio de universidades e editoras, mas alguns dos convidados bancarão sua própria ida, como a autora de “Cravos” (Record), Julia Wähmann.
— O encontro com estudantes pareceu uma boa chance de ter uma outra visão da literatura brasileira contemporânea, um olhar mais fresco, talvez menos viciado ou condicionado como o nosso — acredita Julia, que irá participar de eventos apenas em Paris e Lisboa.
Autor de contos publicados em antologias na França, Rodrigo Ciríaco tem participado de eventos no exterior desde 2011, mas, dessa vez, viajará pela primeira vez por conta própria. Além dos encontros com universitários da programação oficial, aproveitará para divulgar seu livro em escolas, centros culturais e livrarias. Em Barcelona e Lisboa, irá organizar um sarau.
— Eu tento aproveitar o máximo para divulgar. A organização já tem alguns bons contatos e lugares. Eu aciono alguns amigos, tento outros locais — explica Ciríaco. — Achei importante investir na viagem pela programação no geral, pela possibilidade de manter portas abertas e expandir para outras. Tem uma galera que conhece meu trabalho, consigo acionar estes contatos, ir em lugares bacanas. De certo modo, viajar também valoriza o nome por aqui.
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