Roubo
maior que o mensalão
O
“Super” Joaquim Barbosa tem tudo para causar ao PT um estrago muito maior que a
“permanente herança maldita” da condenação dos mensaleiros (exceto Lula da
Silva, que foi poupado milagrosamente). Basta que hoje o Supremo Tribunal
Federal acate um mandado de segurança proposto ontem pelo senador Álvaro Dias
(PSDB-PR), exigindo que sejam divulgados todos os detalhes dos empréstimos
secretos do BNDES a Cuba, Angola e outros países.
Se
for escancarada a caixa preta dos empréstimos do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico Socialista aos cubanos e africanos, que usa grandes
empreiteiras transnacionais brasileiras como intermediárias, pode ser revelada
uma das maiores fontes de desvio de dinheiro público – muito maior e mais
escandalosa que o Mensalão da Ação Penal 470.
Pior
ainda, nos negócios, deve aparecer o dedo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva – que intermediou as benesses ao regime de Cuba, da Venezuela e de vários
países da África, principalmente Angola e Moçambique. A Odebrecht é a empresa
que aparece em quase todos esses “empreendimentos”.
O
pedido do senador tucano é uma ação direta contra a Presidenta Dilma Rousseff, o
ministro Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e o presidente do
BNDES, Luciano Coutinho. Álvaro Dias fez seu pedido ao STF com base na Lei nº
12.527, de 2011, (Lei de Acesso à
Informação
que, conforme preceitua seu art. 1º, tem a finalidade de “garantir o acesso a
informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art.
37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal”. Por tal lógica, Barbosa só
não aceita o pedido se não quiser. Ele o senador tiveram uma reunião fechada
ontem.
O
senador tucano prega que o “segredo” sobre tais empréstimos representa um “ato
atentatório à moralidade e transparência pública”: “É uma afronta à
Constituição, que exige transparências nos atos públicos. O governo brasileiro
está escondendo da nação essas informações. Isso compromete, inclusive, o meu
papel de senador da oposição, a quem cumpre fiscalizar o poder público”. Barbosa
vai passar o caso hoje a um relator. Dependendo de quem for “sorteado”, o
governo pode ou não ser poupado.
Álvaro
Dias pediu ao STF que faça valer o direito do acesso parlamentar às informações
do governo. Por isso, solicitou “o pleno acesso
aos
documentos e informações”. Caso o pedido anterior não seja deferido, o senador
ainda requereu a concessão de ordem para que os impetrados (Dilma, Mauro Borges
e Luciano Coutinho) forneçam as informações requeridas, com base no direito
avençado, ainda que sob a proteção do sigilo legal. Em resumo, o senador armou
uma cama de gato para a petralhada.
Como
de costume, o maçom Álvaro Dias detonou o governo ontem, no plenário do Senado:
“Não se pode admitir que o governo faça empréstimos vultosos sem que aqueles que
pagam impostos saibam de informações como o valor dos empréstimos, o prazo de
carência para o seu resgate, taxas de juros. Não vejo outro assunto que revolte
tanto a população como saber que o governo empresta dinheiro dos brasileiros
para a construção de um porto em Cuba, para o metrô de Caracas, para a
construção de uma hidrelétrica na Venezuela, entre outras tantas obras em países
controlados por ditadores".
Na
petição ao STF, Álvaro Dias é bem objetivo nos argumentos contra o governo:
“Está clara a obscuridade que o Poder Executivo, representado na figura de sua
Presidente, lança sobre os princípios constitucionais da Administração Pública”.
O senador também frisa que o artigo 49 da Constituição Federal deixa bem claro
que “é da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver
definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem
encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;”. O parlamentar
ressalta que não se tem notícia da chancela congressista com relação a tais
acordos internacionais “secretos”.
Se o
STF, por conveniência política, não acatar os cristalinos argumentos
constitucionais do senador Álvaro Dias, é melhor fechar o Judiciário e entregar
a chave, definitivamente, aos petralhas, para que completem a corrupta revolução
capimunista no Brasil (por eles já entregue ao Governo Indireto da Oligarquia
Financeira Transnacional.
Truque
das Doações
Lobistas
de Brasília já descobriram como funciona a mágica das doações obtidas pelos
condenados no mensalão para pagar suas multas milionárias com a
Justiça.
Os
mensaleiros estão depositando, a conta gotas, o próprio dinheiro deles, ou de
empresas para as quais prestam serviços, em uma evidente operação de lavagem de
dinheiro – como suspeitou o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal,
que pediu uma investigação detalhada ao Ministério Público Federal.
Todos
os réus têm dinheiro para pagar as multas, mas, para a opinião pública e
publicada, preferem posar de coitadinhos, vítimas do Judiciário, para também
obter a solidariedade política de militantes fanáticos que também fazem
espontâneas doações.
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