Que
vegetais e frutas são aliados para ajudar a manter o corpo saudável, todo mundo
já sabe. O poder das plantas no tratamento e prevenção de doenças, porém,
ainda não é plenamente conhecido e é objeto de estudos no mundo todo. Os
produtos e medicamentos fitoterápicos estão sendo regulamentados pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, desde o mês
passado.
Desde
então, estão sendo enquadrados como medicamentos fitoterápicos os que passaram
por
testes
clínicos para avaliação de sua segurança e eficácia. Já os produtos tradicionais
fitoterápicos
serão
autorizados por meio da demonstração do uso seguro por um período de 30
anos.
— A
diferença entre eles é que o produto fitoterápico é usado para tratar problemas
de baixa
gravidade
e os medicamentos precisam de receita. Isso mostra a força que os
fitoterápicos
realmente
têm no tratamento de doenças — explica a farmacêutica Cláudia
Souza,
da Rede de
Farmácias de Manipulação Officilab.
As normas
foram divulgadas depois de uma consulta pública feita para a lista de
registros
de medicamentos
e estabelecer uma legislação para os produtos tradicionais, que
hoje
conta
com elementos como alho, gengibre e guaraná. Segundo a publicação, os
medicamentos
que ainda
não possuem comprovação de segurança deverão ter sua eficácia comprovada
por
estudos
para que possam permanecer com esse título.
Um exemplo
de alteração deve ocorrer com os chás que são chamados de fitoterápicos
como
forma de
divulgar seus benefícios para o organismo. Com a nova regra, este nome deverá
ser
usado para
produtos que tiverem orientação terapêutica com concentração
suficiente
para
provocar um tipo de tratamento.
Veja a
lista das principais plantas medicinais e conheça suas atuações no tratamento de
doenças
digestão
difícil, náuseas, saciedade precoce, empachamento, desconforto ou dor de
estômago
úlceras
gástricas e duodenais
controle
de altas de colesterol e hipertensão arterial
equimoses,
hematomas e contusões
cicatrizante,
anti-inflamatório
estados
depressivos leves e moderados
desconforto
e dores de cólicas e gases abdominais e de estômago
anti-séptico
e expectorante
desconforto
e dores de cólicas e gases abdominais
dores
articulares moderadas e dor lombar
náuseas
causadas por movimento e pós-cirúrgicas
prurido e
ardor associado a hemorroidas
fragilidade
e alteração da permeabilidade capilar, insuficiência venosa
periférica
bronquite
crônica e faringite
dores,
febre e inflamações
sintomas
da menopausa e climatério
Fonte: Espaço
Ecológico no Ar -
12/08/14.
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