Pensar um projeto de leitura e literatura é um projeto político
Brasil Literário - 29/06/2015
Conforme linha de ação proposta pelo Movimento por um Brasil literário para 2015, temos neste ano a intenção de levar debates e reflexões sobre ações efetivas por uma política pública de leitura de literatura e bibliotecas nos planos de governo e Planos Estaduais e Municipais de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas.
Assim, o convite para estar no Salão FNLIJ deste ano acolheu prontamente esta proposta temática, em "uma discussão interessante e que vai aquecer a vontade dos participantes em ir além neste assunto", afirmou Liane Muniz, secretária executiva do MBL. Assim, o Movimento por um Brasil literário marcou presença no Salão FNLIJ 2015, com a mesa "Literatura como Ação Política", que integrou a programação dos encontros paralelos do Salão no dia 13/06, contando com a participação de Cida Fernandez, do Movimento Brasil literário - MBL; Volnei Canônica , do Instituto C&A; e com a mediação de Reni Adriano, escritor.
"A leitura é um direito humano estruturante aos outros direitos. E não há melhor porta de entrada para a leitura senão pela literatura desde os primeiros anos. A literatura nos permite desenvolver a estética, para a vida", abriu Cida Fernandez, do Movimento por um Brasil literário e do Centro de Cultura Luis Freire, ressaltando o direito humano à leitura literária.
"Pensar um projeto de leitura e literatura é um projeto político, como dizia Bartolomeu Campos de Queirós. Professores, mediadores, bibliotecários, todos querem esse projeto. O que falta é cada um e todos entenderem seu papel nesta cadeia", afirmou Volnei Canonica, do Instituto C&A, na ocasião. E Cida Fernandez, do MBL, na sequência questionou: "Como entender esse movimento e ter um envolvimento 'à la Paulo Freire', verdadeiramente popular?"."Se a gente não se movimenta, a realidade será sempre outra", apontou Volnei. Foi nesse ritmo que o debate foi acontecendo.
Um dos pontos importantes do encontro aconteceu em torno da pergunta com a qual muitos presentes identificaram-se: se a leitura não é um ato solitário, por que tantos sentem-se solitários na luta pela garantia à leitura através das bibliotecas públicas, comunitárias, escolares? Segundo Volnei, é preciso mobilizar e reunir todas as pessoas e organizações engajadas nessa temática, para o debate e o fortalecimento mútuo. Ele citou como bons exemplos de construção de Planos de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas as iniciativas de Porto Alegre, Salvador, Rio de Janeiro, entre outras.
Nesse âmbito, reconheceu o trabalho que o Movimento por um Brasil literário vem fazendo no sentido de reunir diversos atores no debate em torno do direito à literatura. Ele citou também a coalizão "Eu Quero Minha Biblioteca", que o MBL integra, que atua pela universalização de bibliotecas em escolas.
Assim, o convite para estar no Salão FNLIJ deste ano acolheu prontamente esta proposta temática, em "uma discussão interessante e que vai aquecer a vontade dos participantes em ir além neste assunto", afirmou Liane Muniz, secretária executiva do MBL. Assim, o Movimento por um Brasil literário marcou presença no Salão FNLIJ 2015, com a mesa "Literatura como Ação Política", que integrou a programação dos encontros paralelos do Salão no dia 13/06, contando com a participação de Cida Fernandez, do Movimento Brasil literário - MBL; Volnei Canônica , do Instituto C&A; e com a mediação de Reni Adriano, escritor.
"A leitura é um direito humano estruturante aos outros direitos. E não há melhor porta de entrada para a leitura senão pela literatura desde os primeiros anos. A literatura nos permite desenvolver a estética, para a vida", abriu Cida Fernandez, do Movimento por um Brasil literário e do Centro de Cultura Luis Freire, ressaltando o direito humano à leitura literária.
"Pensar um projeto de leitura e literatura é um projeto político, como dizia Bartolomeu Campos de Queirós. Professores, mediadores, bibliotecários, todos querem esse projeto. O que falta é cada um e todos entenderem seu papel nesta cadeia", afirmou Volnei Canonica, do Instituto C&A, na ocasião. E Cida Fernandez, do MBL, na sequência questionou: "Como entender esse movimento e ter um envolvimento 'à la Paulo Freire', verdadeiramente popular?"."Se a gente não se movimenta, a realidade será sempre outra", apontou Volnei. Foi nesse ritmo que o debate foi acontecendo.
Um dos pontos importantes do encontro aconteceu em torno da pergunta com a qual muitos presentes identificaram-se: se a leitura não é um ato solitário, por que tantos sentem-se solitários na luta pela garantia à leitura através das bibliotecas públicas, comunitárias, escolares? Segundo Volnei, é preciso mobilizar e reunir todas as pessoas e organizações engajadas nessa temática, para o debate e o fortalecimento mútuo. Ele citou como bons exemplos de construção de Planos de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas as iniciativas de Porto Alegre, Salvador, Rio de Janeiro, entre outras.
Nesse âmbito, reconheceu o trabalho que o Movimento por um Brasil literário vem fazendo no sentido de reunir diversos atores no debate em torno do direito à literatura. Ele citou também a coalizão "Eu Quero Minha Biblioteca", que o MBL integra, que atua pela universalização de bibliotecas em escolas.
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