quinta-feira, 2 de julho de 2015

POLÊMICA SOBRE LIVRO INFANTIL.

Editora do Brasil contesta polêmica sobre livro infantil

Divulgação
A Editora do Brasil vem a público manifestar sua posição frente à polêmica gerada na Câmara dos Vereadores do município paulista de Guarulhos, segundo matéria veiculada no jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, em 2 de junho de 2015.

Segundo a matéria, há um impasse entre os vereadores em relação aos livros adotados pela prefeitura para distribuição aos alunos do ensino fundamental da cidade. Dentre os livros citados, Menina Não Entra, da escritora Telma Guimarães, publicado pela Editora do Brasil, é considerado como influenciador da orientação sexual das crianças. 

A Editora do Brasil esclarece que não há qualquer conotação dessa natureza na obra. “O que direciona a escolha de seu catálogo é a educação baseada em valores, como a tolerância e o respeito à diversidade”, afirma a diretora editorial, Cibele Mendes Curto Santos. 

O livro Menina Não Entra conta a história de um grupo de amigos que resolve formar um time de futebol e, para tanto, convida vizinhos e parentes. Mesmo assim falta um jogador. Começa o dilema: quem poderia ser o jogador? Surge a ideia de convidar uma menina, o que causa discórdia no grupo. Mesmo assim, Fernanda passa a fazer parte do time e mostra seu talento, evidenciando que o preconceito não leva a vitória alguma, dentro ou fora de campo. “Brinquedo e brincadeira não tem gênero!”, explica a autora Telma Guimarães, premiada pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como Melhor Autora em Literatura Infantil. 

“Minha opinião é que nem leram o livro, o que é uma pena! Esperava que vereadores eleitos que representam a população fossem leitores mais atentos. Esses, pelo menos, não são”, explica a autora. “Abordei um tema que me incomoda: o preconceito. O que é considerado “normal”?
Meninos no futebol, meninas brincando de casinha? Se essa discussão traz à baila cidadãos ainda preconceituosos, a literatura infantil está aí para ajudar a mudar isso.”

Para a doutora em Educação e especialista em sexualidade e relações de gênero, Jane Felipe de Souza, a publicação da Editora do Brasil vem ao encontro de um princípio básico de uma sociedade democrática e pluralista, pois “é um direito da criança ser esclarecida sobre qualquer assunto e a escola deve orientar seus alunos utilizando ferramentas, como os livros didáticos, que tragam essa questão para o mundo da criança”, afirma.

Mais informações: 
http://www.pluricom.com.br/clientes/editora-do-brasil-1/2015/06/nota-oficial-da-editora-do-brasil/view

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