Livro “Um drible, dois dribles, três dribles” homenageia a Copa para a nova geração
Revista Crescer - 13/06/2014
A banda Pequeno Cidadão, um projeto dos músicos Edgard Scandurra, Taciana Barros e Antonio Pinto, acaba de lançar o livro “Um drible, dois dribles, três dribles”. Terceiro volume da série - o segundo é “Manual do Pequeno Cidadão Skatista” e o primeiro apresentava o personagem principal, Pequeno Cidadão, que parte do seu Planeta X e aprende que escolher o que fazer da vida é o “grande X da questão” -, a novidade é uma homenagem ao futebol, esporte que marca presença ainda mais importante no país em 2014.
Este é o primeiro infantil de Marcelo Rubens Paiva, inspirado pela canção “Futezinho na escola”, que está no primeiro CD da banda e é uma composição de Daniel, filho de Taciana e Edgar Scandurra.
O livro conta a história do menino Joaquim por meio do futebol, num momento em que grandes transformações acontecem na sua vida, como a mudança de escola. Assim como o anterior, detalhes técnicos são apresentados de maneira saborosa, com um manual do pequeno torcedor, mais do que bem-vindo em época de Copa.
“Ler (criar o hábito da leitura), ouvir música (tocar um instrumento ou cantar no banheiro) e praticar esportes são fundamentais na infância. A gente acredita muito nos benefícios do esporte na vida de uma criança e no desenvolvimento de um adulto saudável. Esta é a mensagem que queremos passar com o livro”, diz Taciana para a CRESCER.
Conversamos também com o artista gráfico, videomaker e ilustrador mineiro Jimmy Leroy, que já trabalhou para as emissoras de TV MTV e Nickelodeon, é fã de futebol e responsável pela arte de todas as capas e livros da coleção. A série é indicada para crianças a partir de 7 anos.
CRESCER: Você é fã de futebol?
Jimmy Leroy: Me apaixonei ainda criança pelo esporte bretão, nasci em Belo Horizonte, e nos anos 60 o Cruzeiro tinha um time fabuloso com grandes craques: Tostão, Raul, Piazza, Dirceu Lopes... Além disso o Brasil foi tricampeão do mundo no México, o que influenciou muito a minha geração. Sempre gostei de jogar, comentar e assistir.
C.: Como você descreveria a capa?
J.L.: A capa é a cara do livro. Vou seguir a linha das capas que já criei para o Pequeno Cidadão, sempre com uma cena de ação do personagem, visão subjetiva de uma criança, um ângulo que mostra pernas e pés driblando sobre fundo com cor chapada bem forte. Assim descrevo a estética e o estilo que estou usando.
C.: Conte um pouquinho sobre o processo de criação das ilustrações deste livro.
J.L.: Venho pesquisando o universo do futebol e assistindo muitos jogos enquanto desenho... Meu processo é bastante simples, pesquiso fotos e vídeos de situações, dribles, jogadas e materiais históricos, sempre usando muito a minha memória. Quando criança, morei em um bairro com dois campos de futebol. Nos fins de semana, jogava e assistia várias partidas. Geralmente começo a desenhar fazendo um rascunho da cena a lápis, rabiscando as posições dos braços e pernas sem desmanchar nada. Em seguida, com uma nova folha, redesenho a cena copiando meu próprio traço sobre uma mesa de luz, com uma canetinha hidrográfica preta. Terminada a base, transfiro para o computador, faço pequenas correções e coloco a cor. Começo muitos desenhos ao mesmo tempo e vou continuando os que estão melhores. Os mais difíceis, que não querem ficar bons, sou obrigado a redesenhar até eu gostar. No entanto, o meu traço já tem um caráter meio estranho, meio natural, um pouco errado, assim acabo deixando certas imperfeições.
C.: O que você mais gosta sobre este novo projeto?
J.L.: Adorei a parceria com o Marcelo, que eu já era fã. Li “Feliz ano velho” na adolescência e me marcou muito. Amei o texto do livro, muito informal e amigo, como uma criança gosta de ler. Vai ser um livro gostoso para a criança que está iniciando no tema, e que gosta de ler e praticar esportes.
C.: O que você mais gosta sobre o Pequeno Cidadão? Como surgiu a parceria de vocês?
J.L.: Conhecia a Taciana há muito tempo. Trabalhei junto com ela em momentos diferentes, com o Edgar e o Antonio também. Tinha o Arnaldo (Antunes) no início. São todos amigos. Me chamaram e eu levei algumas ideias. Gostaram de um desenho que mostrava as pernas de um garoto de tênis cano alto com um cachorrinho do lado. Tudo fluiu a partir dai e fui desenvolvendo uma linguagem. O que eu mais gosto do Pequeno Cidadão é a tranquilidade com que tratam temas infantis complexos. Além de ser divertido, rock n’roll’, colorido... Tem bagunça de criança, muita verdade e naturalidade.
C.: Qual sua memória mais antiga de um desenho que você fez? Você lembra qual foi o primeiro?
J.L.: Me lembro quando tinha uns 4/5 anos e desenhei um personagem de lata de cera, que tinha escovas nos pés. Os meus pais mostrando este desenho para os meus tios e avós, foi minha maior glória na infância.
Este é o primeiro infantil de Marcelo Rubens Paiva, inspirado pela canção “Futezinho na escola”, que está no primeiro CD da banda e é uma composição de Daniel, filho de Taciana e Edgar Scandurra.
O livro conta a história do menino Joaquim por meio do futebol, num momento em que grandes transformações acontecem na sua vida, como a mudança de escola. Assim como o anterior, detalhes técnicos são apresentados de maneira saborosa, com um manual do pequeno torcedor, mais do que bem-vindo em época de Copa.
“Ler (criar o hábito da leitura), ouvir música (tocar um instrumento ou cantar no banheiro) e praticar esportes são fundamentais na infância. A gente acredita muito nos benefícios do esporte na vida de uma criança e no desenvolvimento de um adulto saudável. Esta é a mensagem que queremos passar com o livro”, diz Taciana para a CRESCER.
Conversamos também com o artista gráfico, videomaker e ilustrador mineiro Jimmy Leroy, que já trabalhou para as emissoras de TV MTV e Nickelodeon, é fã de futebol e responsável pela arte de todas as capas e livros da coleção. A série é indicada para crianças a partir de 7 anos.
CRESCER: Você é fã de futebol?
Jimmy Leroy: Me apaixonei ainda criança pelo esporte bretão, nasci em Belo Horizonte, e nos anos 60 o Cruzeiro tinha um time fabuloso com grandes craques: Tostão, Raul, Piazza, Dirceu Lopes... Além disso o Brasil foi tricampeão do mundo no México, o que influenciou muito a minha geração. Sempre gostei de jogar, comentar e assistir.
C.: Como você descreveria a capa?
J.L.: A capa é a cara do livro. Vou seguir a linha das capas que já criei para o Pequeno Cidadão, sempre com uma cena de ação do personagem, visão subjetiva de uma criança, um ângulo que mostra pernas e pés driblando sobre fundo com cor chapada bem forte. Assim descrevo a estética e o estilo que estou usando.
C.: Conte um pouquinho sobre o processo de criação das ilustrações deste livro.
J.L.: Venho pesquisando o universo do futebol e assistindo muitos jogos enquanto desenho... Meu processo é bastante simples, pesquiso fotos e vídeos de situações, dribles, jogadas e materiais históricos, sempre usando muito a minha memória. Quando criança, morei em um bairro com dois campos de futebol. Nos fins de semana, jogava e assistia várias partidas. Geralmente começo a desenhar fazendo um rascunho da cena a lápis, rabiscando as posições dos braços e pernas sem desmanchar nada. Em seguida, com uma nova folha, redesenho a cena copiando meu próprio traço sobre uma mesa de luz, com uma canetinha hidrográfica preta. Terminada a base, transfiro para o computador, faço pequenas correções e coloco a cor. Começo muitos desenhos ao mesmo tempo e vou continuando os que estão melhores. Os mais difíceis, que não querem ficar bons, sou obrigado a redesenhar até eu gostar. No entanto, o meu traço já tem um caráter meio estranho, meio natural, um pouco errado, assim acabo deixando certas imperfeições.
C.: O que você mais gosta sobre este novo projeto?
J.L.: Adorei a parceria com o Marcelo, que eu já era fã. Li “Feliz ano velho” na adolescência e me marcou muito. Amei o texto do livro, muito informal e amigo, como uma criança gosta de ler. Vai ser um livro gostoso para a criança que está iniciando no tema, e que gosta de ler e praticar esportes.
C.: O que você mais gosta sobre o Pequeno Cidadão? Como surgiu a parceria de vocês?
J.L.: Conhecia a Taciana há muito tempo. Trabalhei junto com ela em momentos diferentes, com o Edgar e o Antonio também. Tinha o Arnaldo (Antunes) no início. São todos amigos. Me chamaram e eu levei algumas ideias. Gostaram de um desenho que mostrava as pernas de um garoto de tênis cano alto com um cachorrinho do lado. Tudo fluiu a partir dai e fui desenvolvendo uma linguagem. O que eu mais gosto do Pequeno Cidadão é a tranquilidade com que tratam temas infantis complexos. Além de ser divertido, rock n’roll’, colorido... Tem bagunça de criança, muita verdade e naturalidade.
C.: Qual sua memória mais antiga de um desenho que você fez? Você lembra qual foi o primeiro?
J.L.: Me lembro quando tinha uns 4/5 anos e desenhei um personagem de lata de cera, que tinha escovas nos pés. Os meus pais mostrando este desenho para os meus tios e avós, foi minha maior glória na infância.
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