Projeto ensina crianças a cuidarem da 'saúde' dos livros em Garça
G1 - 25/05/2014
O mau estado em que os livros doados chegam à Biblioteca Municipal de Garça (SP) levou as funcionárias a tentarem minimizar os estragos ensinando as crianças a como cuidar dos exemplares.
Ao invés de simplesmente consertá-los, elas criaram um verdadeiro espaço hospitalar para recuperá-los e mostrar aos estudantes o quanto é importante cuidar dos livros.
As crianças das escolas públicas são convidadas a ter contato com os exemplares que chegam diariamente à biblioteca, muitos em mau estado de conservação, onde veem o processo de recuperação dos livros. O estudante Gabriel de Freitas Ramos, de 6 anos, já aprendeu como os livros chegam destruídos à biblioteca. "Ele estava despenado, sem folha e outro teve que ir para o lixo. Ele ficou assim porque não cuidaram dele, 'machucaram' ele, jogaram no chão e pisaram em cima dele."
Um pequeno hospital, com maca, lençóis e travesseiro foi improvisado para 'acudir' os livros e quando ele chega atrai a atenção da criançada.
As funcionárias encenam como se fosse uma pessoa machucada precisando de socorro, que é imediato. O livro todo 'machucado' vai direto para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que uma caixa vermelha com cola, tesoura e barbante.
Depois que recebe alguns cuidados, o quadro clínico evolui e o risco vai diminuindo até o livro chegar à caixa branca e ter alta do hospital.
O teatro foi a forma que as funcionárias encontraram para chamar a atenção e o Luís Rodrigo Marilso, de 8 anos, já entendeu. "Porque algumas pessoas, quando estão lendo, não tem muito cuidado com ele. Pegam o livro e rasgam, deixa folha com orelha. Às vezes sujam com alguma coisa molhada." E ele e seus colegas saíram com a lição aprendida. "Não pode machucar o livro porque a gente tá lendo e quando ele fica muito machucado não dá mais pra gente ler."
A ação já mostrou bons resultados na cidade. "Diminuiu consideravelmente o número de livros consertados principalmente na biblioteca infantil. É um projeto de sustentabilidade e também uma proposta de cidadania para que possamos ensinar para nossas crianças a cuidar do bem público, por menor que ele seja. Como um livro", afirma a diretora de Cultura, Rosanne Voss.
Ao invés de simplesmente consertá-los, elas criaram um verdadeiro espaço hospitalar para recuperá-los e mostrar aos estudantes o quanto é importante cuidar dos livros.
As crianças das escolas públicas são convidadas a ter contato com os exemplares que chegam diariamente à biblioteca, muitos em mau estado de conservação, onde veem o processo de recuperação dos livros. O estudante Gabriel de Freitas Ramos, de 6 anos, já aprendeu como os livros chegam destruídos à biblioteca. "Ele estava despenado, sem folha e outro teve que ir para o lixo. Ele ficou assim porque não cuidaram dele, 'machucaram' ele, jogaram no chão e pisaram em cima dele."
Um pequeno hospital, com maca, lençóis e travesseiro foi improvisado para 'acudir' os livros e quando ele chega atrai a atenção da criançada.
As funcionárias encenam como se fosse uma pessoa machucada precisando de socorro, que é imediato. O livro todo 'machucado' vai direto para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), que uma caixa vermelha com cola, tesoura e barbante.
Depois que recebe alguns cuidados, o quadro clínico evolui e o risco vai diminuindo até o livro chegar à caixa branca e ter alta do hospital.
O teatro foi a forma que as funcionárias encontraram para chamar a atenção e o Luís Rodrigo Marilso, de 8 anos, já entendeu. "Porque algumas pessoas, quando estão lendo, não tem muito cuidado com ele. Pegam o livro e rasgam, deixa folha com orelha. Às vezes sujam com alguma coisa molhada." E ele e seus colegas saíram com a lição aprendida. "Não pode machucar o livro porque a gente tá lendo e quando ele fica muito machucado não dá mais pra gente ler."
A ação já mostrou bons resultados na cidade. "Diminuiu consideravelmente o número de livros consertados principalmente na biblioteca infantil. É um projeto de sustentabilidade e também uma proposta de cidadania para que possamos ensinar para nossas crianças a cuidar do bem público, por menor que ele seja. Como um livro", afirma a diretora de Cultura, Rosanne Voss.
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