Livro aborda os costumes rurais
Rafaela Gonçalves - Jornal Cruzeiro
Não deixar o chinelo no avesso para a evitar a morte da mãe. Rezar para Santo Antônio para conseguir um casamento. Colocar uma ferradura na porta da casa para trazer sorte. São inúmeras as crendices e superstições espalhadas pelo Brasil. Para o jornalista Sérgio Coelho, todas essas histórias são folclóricas.
Apreciador dos costumes, dos hábitos e das culturas do país, principalmente do interior de São Paulo, o jornalista sorocabano escreveu o livro “Os Espantalhos”, que ganhou mensão honrosa no Nacional do Folclore. O trabalho fala sobre costumes caipiras.
Segundo o jornalista, o livro conta histórias sobre os tipos de defesa que o homem do campo usa para proteger a sua família, animais e sua cultura. “Ele (o homem) isolado no campo não tem a segurança de nada. E como ele depende de si mesmo, acaba recorrendo a elementos sobrenaturais e espirituais de sua crendice”, diz.
Entre os exemplos, Sérgio Coelho cita alguns tipos de crenças. “O homem do campo tem certeza que se rezar para São Bento, ele espanta a cobra que vai picá-lo. Se rezar para Santa Clara, ele consegue a chuva. E para Santa Bárbara, ele se protege dos raios. E, assim, para cada santo, ele tem uma defesa”, conta.
Outros rituais usados para tirar o “mau olhado” também são lembrados . “Para o vizinho que está rogando praga, jogando mau olhado, ele coloca ferradura. Ele acredita que tem força especial. Ou ele coloca uma caveira de boi na porteira, que é uma tradição africana que diz que quando acontece algo ruim, a pessoa consegue transferir para o boi”, conta. “Tem também o ritual do espantalho que é para espantar as pragas do campo. São vários rituais e tradicionais que ocorrem no campo e tudo isso é folclore”, afirma.
Apreciador dos costumes, dos hábitos e das culturas do país, principalmente do interior de São Paulo, o jornalista sorocabano escreveu o livro “Os Espantalhos”, que ganhou mensão honrosa no Nacional do Folclore. O trabalho fala sobre costumes caipiras.
Segundo o jornalista, o livro conta histórias sobre os tipos de defesa que o homem do campo usa para proteger a sua família, animais e sua cultura. “Ele (o homem) isolado no campo não tem a segurança de nada. E como ele depende de si mesmo, acaba recorrendo a elementos sobrenaturais e espirituais de sua crendice”, diz.
Entre os exemplos, Sérgio Coelho cita alguns tipos de crenças. “O homem do campo tem certeza que se rezar para São Bento, ele espanta a cobra que vai picá-lo. Se rezar para Santa Clara, ele consegue a chuva. E para Santa Bárbara, ele se protege dos raios. E, assim, para cada santo, ele tem uma defesa”, conta.
Outros rituais usados para tirar o “mau olhado” também são lembrados . “Para o vizinho que está rogando praga, jogando mau olhado, ele coloca ferradura. Ele acredita que tem força especial. Ou ele coloca uma caveira de boi na porteira, que é uma tradição africana que diz que quando acontece algo ruim, a pessoa consegue transferir para o boi”, conta. “Tem também o ritual do espantalho que é para espantar as pragas do campo. São vários rituais e tradicionais que ocorrem no campo e tudo isso é folclore”, afirma.
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