Brasileiros são destaque em teste de matemática e leitura
Portal Inep - 31/07/2015
Estudantes brasileiros do ensino fundamental tiveram, em 2013, desempenho destacado em matemática e leitura, de acordo com o 3º Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), realizado pelo Laboratório Latino-Americano de Avaliação da Qualidade da Educação (Llece). Divulgado nesta quinta-feira, 30, em Santiago do Chile, o relatório mostra que o resultado médio dos brasileiros foi significativamente mais alto nas duas disciplinas do que a média dos estudantes dos países participantes. No Brasil, foram avaliados mais de seis mil alunos, em 302 escolas.
O Terce avaliou uma amostra representativa de alunos de 4º e do 7º anos de cada um dos países. Os estudantes do 4º ano fizeram testes de matemática e linguagem (leitura e escrita). Os do 7º ano, nas mesmas disciplinas e também em ciências.
Na avaliação da escrita, em comparação à média regional, o país seguiu o padrão, tanto no 4º quanto no 7º anos. Não houve diferença em termos de pontuação total. O rendimento médio do país foi maior no domínio de convenções de legibilidade (segmentação correta de palavras, ortografia e pontuação) e inferior à média regional no domínio discursivo (apropriação do gênero textual-discursivo carta e dos tipos textuais narrativa e argumentação). Em ciências, o Brasil acompanhou a média dos demais países. O documento confirma ainda os avanços e os desafios na superação da crise da aprendizagem que afeta, sobretudo, os mais vulneráveis nos países latino-americanos.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) participa das atividades do Llece de maneira efetiva. No Terce, esteve presente nas etapas de análise curricular, elaboração de itens, pré-teste e aplicação final e na capacitação de equipes para levar adiante o estudo.
Análise — Uma das contribuições do Terce que o distingue de outros estudos internacionais é a análise dos fatores associados aos resultados da aprendizagem. O objetivo é compreender sob quais circunstâncias ocorre a aprendizagem. Essa análise é realizada por meio de questionários dirigidos a diversos participantes dos sistemas educacionais das nações envolvidas. As respostas aos questionários fornecem informações importantes aos tomadores de decisões e ao público em geral, a fim de promover o desenvolvimento da educação e o bem-estar nos países da região.
O estudo é aprofundado em três variáveis gerais dos fatores associados: as características dos estudantes e de suas famílias; as características dos professores, as práticas pedagógicas e os recursos de sala de aula; e as características das escolas que se relacionam com a aprendizagem.
O relatório de fatores associados mostra que os resultados da aprendizagem se relacionam positivamente com o status socioeconômico das famílias; com o apoio dos pais ao estudante; com a promoção da leitura e com o atendimento prévio à educação pré-escolar.
Em relação à sala de aula, os fatores associados que incidem positivamente nos resultados de aprendizagem são o atendimento e a pontualidade dos professores; a disponibilidade de material didático; o ambiente escolar e as boas práticas de ensino. Ao mesmo tempo, a análise das escolas dos países participantes permite afirmar que, em geral, os sistemas educacionais são pouco inclusivos em termos socioeconômicos, que a violência tem um impacto negativo no desempenho e que os recursos das escolas e sua infraestrutura se associam positivamente à aprendizagem.
Debate — Terceira avaliação da aprendizagem realizada pelo Llece, o Terce faz parte das ações globais do Escritório Regional de Educação da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) para a América Latina e o Caribe. O objetivo da aferição é contribuir para a elaboração de políticas públicas e para o debate na sociedade, ao divulgar dados sobre a qualidade da educação sem exclusão, em favor da garantia do direito à educação.
Esta foi a segunda rodada de resultados do Terce, com dados sobre o processo de aprendizagem dos estudantes da região e os fatores associados a esse processo. Planejadas e desenvolvidas desde 2010, as atividades resultam do trabalho realizado em países da América Latina e do Caribe, dentre eles, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Republica Dominicana e Uruguai, além do Brasil. A primeira entrega de resultados ocorreu em dezembro de 2014.
Os estudos desenvolvidos pelo Llece surgiram a partir de acordo firmado por países da América Latina dispostos a melhorar a qualidade educacional por meio de sistemas nacionais de avaliação. Assim, foi realizado o 1º Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Perce), que abordou as áreas de linguagem, matemática e fatores associados, aplicado a estudantes da 3ª e da 4º séries (atualmente, 4º e 5º anos) do ensino fundamental. Outro exame foi o 2º Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Serce), que avaliou o desempenho dos estudantes do 4º e do 7º anos (3ª e 6ª séries) em matemática e linguagem (leitura e escrita).
Mais informações sobre os estudos regionais comparativos estão acessíveis na página do Inep na internet e também nos escritórios da Unesco em Santiago do Chile, pelo e-mail c.jerez@unesco.org e pelos telefones (+56-2) 2472-4607 e (+56) 99289-0175; e no Brasil, pelos telefones (61) 2106-3536, 9966-3287 e 2106-3538, e pelos e-mails a.guimaraes@unesco.org e d.weber@unesco.org.
O Terce avaliou uma amostra representativa de alunos de 4º e do 7º anos de cada um dos países. Os estudantes do 4º ano fizeram testes de matemática e linguagem (leitura e escrita). Os do 7º ano, nas mesmas disciplinas e também em ciências.
Na avaliação da escrita, em comparação à média regional, o país seguiu o padrão, tanto no 4º quanto no 7º anos. Não houve diferença em termos de pontuação total. O rendimento médio do país foi maior no domínio de convenções de legibilidade (segmentação correta de palavras, ortografia e pontuação) e inferior à média regional no domínio discursivo (apropriação do gênero textual-discursivo carta e dos tipos textuais narrativa e argumentação). Em ciências, o Brasil acompanhou a média dos demais países. O documento confirma ainda os avanços e os desafios na superação da crise da aprendizagem que afeta, sobretudo, os mais vulneráveis nos países latino-americanos.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) participa das atividades do Llece de maneira efetiva. No Terce, esteve presente nas etapas de análise curricular, elaboração de itens, pré-teste e aplicação final e na capacitação de equipes para levar adiante o estudo.
Análise — Uma das contribuições do Terce que o distingue de outros estudos internacionais é a análise dos fatores associados aos resultados da aprendizagem. O objetivo é compreender sob quais circunstâncias ocorre a aprendizagem. Essa análise é realizada por meio de questionários dirigidos a diversos participantes dos sistemas educacionais das nações envolvidas. As respostas aos questionários fornecem informações importantes aos tomadores de decisões e ao público em geral, a fim de promover o desenvolvimento da educação e o bem-estar nos países da região.
O estudo é aprofundado em três variáveis gerais dos fatores associados: as características dos estudantes e de suas famílias; as características dos professores, as práticas pedagógicas e os recursos de sala de aula; e as características das escolas que se relacionam com a aprendizagem.
O relatório de fatores associados mostra que os resultados da aprendizagem se relacionam positivamente com o status socioeconômico das famílias; com o apoio dos pais ao estudante; com a promoção da leitura e com o atendimento prévio à educação pré-escolar.
Em relação à sala de aula, os fatores associados que incidem positivamente nos resultados de aprendizagem são o atendimento e a pontualidade dos professores; a disponibilidade de material didático; o ambiente escolar e as boas práticas de ensino. Ao mesmo tempo, a análise das escolas dos países participantes permite afirmar que, em geral, os sistemas educacionais são pouco inclusivos em termos socioeconômicos, que a violência tem um impacto negativo no desempenho e que os recursos das escolas e sua infraestrutura se associam positivamente à aprendizagem.
Debate — Terceira avaliação da aprendizagem realizada pelo Llece, o Terce faz parte das ações globais do Escritório Regional de Educação da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) para a América Latina e o Caribe. O objetivo da aferição é contribuir para a elaboração de políticas públicas e para o debate na sociedade, ao divulgar dados sobre a qualidade da educação sem exclusão, em favor da garantia do direito à educação.
Esta foi a segunda rodada de resultados do Terce, com dados sobre o processo de aprendizagem dos estudantes da região e os fatores associados a esse processo. Planejadas e desenvolvidas desde 2010, as atividades resultam do trabalho realizado em países da América Latina e do Caribe, dentre eles, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Republica Dominicana e Uruguai, além do Brasil. A primeira entrega de resultados ocorreu em dezembro de 2014.
Os estudos desenvolvidos pelo Llece surgiram a partir de acordo firmado por países da América Latina dispostos a melhorar a qualidade educacional por meio de sistemas nacionais de avaliação. Assim, foi realizado o 1º Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Perce), que abordou as áreas de linguagem, matemática e fatores associados, aplicado a estudantes da 3ª e da 4º séries (atualmente, 4º e 5º anos) do ensino fundamental. Outro exame foi o 2º Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Serce), que avaliou o desempenho dos estudantes do 4º e do 7º anos (3ª e 6ª séries) em matemática e linguagem (leitura e escrita).
Mais informações sobre os estudos regionais comparativos estão acessíveis na página do Inep na internet e também nos escritórios da Unesco em Santiago do Chile, pelo e-mail c.jerez@unesco.org e pelos telefones (+56-2) 2472-4607 e (+56) 99289-0175; e no Brasil, pelos telefones (61) 2106-3536, 9966-3287 e 2106-3538, e pelos e-mails a.guimaraes@unesco.org e d.weber@unesco.org.
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