A diferença entre o menor e o maior salário no Brasil é de 1.714 vezes
Relatório
do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta
que mais alto salário no país vale 1.714 vezes o mais baixo. A notícia é
da Agência
Brasil,
18-10-2007.
A diferença entre o menor e o maior salário no Brasil é de 1.714 vezes, aponta o relatório Hierarquia e Desigualdade Salarial na Administração Pública Brasileira, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo tem como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao analisar os números, o presidente do Ipea, Márcio Pochmann,qualificou como "injustificável" essa desigualdade, uma vez que a diferença máxima verificada nos países em desenvolvimento é de 20 vezes, segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Na iniciativa privada, o maior salário verificado pelo estudo foi de R$ 120 mil, de um dirigente na Região Sudeste, onde também foi localizado o menor, de R$ 70 mensais, recebido por um trabalhador do setor de serviços.
No funcionalismo público, a diferença é de 187 vezes, com o maior salário em R$ 28 mil e o menor, de R$ 175. Para fazer o cruzamento, o Ipea enquadrou salários em dois segmentos: o "interno" engloba empregados com idade entre 25 e 59 anos, com 12 anos de escolaridade e mais de cinco anos de casa; e o "externo" envolve funcionários com oito anos de escolaridade, menos de cinco anos de casa e faixa etária também entre 25 e 59 anos.
Como os dados da Pnad consideram a remuneração bruta declarada pelos entrevistados, Pochmann não soube precisar se estão incluídas as comissões e gratificações, o que poderia elevar ainda mais os maiores salários.
A diferença entre o menor e o maior salário no Brasil é de 1.714 vezes, aponta o relatório Hierarquia e Desigualdade Salarial na Administração Pública Brasileira, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo tem como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao analisar os números, o presidente do Ipea, Márcio Pochmann,qualificou como "injustificável" essa desigualdade, uma vez que a diferença máxima verificada nos países em desenvolvimento é de 20 vezes, segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Na iniciativa privada, o maior salário verificado pelo estudo foi de R$ 120 mil, de um dirigente na Região Sudeste, onde também foi localizado o menor, de R$ 70 mensais, recebido por um trabalhador do setor de serviços.
No funcionalismo público, a diferença é de 187 vezes, com o maior salário em R$ 28 mil e o menor, de R$ 175. Para fazer o cruzamento, o Ipea enquadrou salários em dois segmentos: o "interno" engloba empregados com idade entre 25 e 59 anos, com 12 anos de escolaridade e mais de cinco anos de casa; e o "externo" envolve funcionários com oito anos de escolaridade, menos de cinco anos de casa e faixa etária também entre 25 e 59 anos.
Como os dados da Pnad consideram a remuneração bruta declarada pelos entrevistados, Pochmann não soube precisar se estão incluídas as comissões e gratificações, o que poderia elevar ainda mais os maiores salários.
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